Teous! escrita por Mariez, Mariesz


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, povinho! Eu sei que não postei QUATRO capítulos, mas eu posso explicar: meu PC estava bugando e tive que levar para consertar. Depois, quando ele voltou na segunda-feira, eu comecei a escrever, mas ficou muito cansativo e eu parei para o dia seguinte, mas os dois dias seguintes eu passei longe de casa. Não postei pelo celular porque preferi uma história sem atualizar do que um capítulo mal-revisado!



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Não lembro se saí andando ou correndo, mas saí de lá o mais rápido que pude.

Podem se beijar, podem se engolir, se amar, se casar. Quem disse que eu me importo?

Podem ter quatro filhos, um chamado R, outro Y, outro A e outro N, eu não me importo.

Mas eu tenho certeza que ela fez isso só porque eu estava passando. Ou, vai ver eles se amam, mesmo. Mas eu falei pro Ryan que ela é idiota? Ele deve ter percebido.

Quando bateu o sinal pra próxima aula, apenas segui Melody e Sammy de longe.

Aula de Proteção Pessoal. A expectativa era imensa, mas não tanto quanto para Desaparecimento e Invisibilidade, que, para os alunos do módulo 1, já era considerada “a matéria do ano”.

Entramos no castelo e subimos as escadas enormes até o corredor, onde uma fila já se formava na porta da sala onde estava escrito “PP – Teórico”.

Um homem, provavelmente o professor, abriu a porta. Naquele momento, toda a expectativa para aquela matéria foi quebrada. Aquele professor estava mais para “Artes das Trevas” do que “Proteção Pessoal”. Me lembrava um tipo de filho de um relacionamento entre Batman e Snape.

A sala era escura e fria, e sentávamos em duplas.

Como uma grande e inteligente aluna, sentei na frente, perto do professor. Assim é mais fácil de puxar o saco. Não quero perder pontos nessa matéria.

A maioria dos alunos sentou no fundo, perto da porta. Sammy e Melody, Vinícius e um garoto que eu conhecia de vista-talvez se chamasse Leandro, talvez Leonardo, talvez João, não sei- e a dupla que mais chamou a atenção: Ryan e Mahti.

Quem se importa?

Ninguém se sentou comigo na frente.

–Um ponto positivo pela coragem da senhorita Larissa em sentar na frente. Não pensem que sentar na frente como ela agora irá lhes gerar qualquer tipo de adição em suas notas, o ponto foi único.

Apontou para a lousa, onde apareceram as palavras “Regras da Aula”.

–Não preciso dizer sobre o que será a aula hoje, a não ser que algum de vocês seja analfabeto. Caso algum de vocês seja, levante a mão. - Ele olhou em volta. Nenhum engraçadinho quis levantar a mão para o professor BatSnape- Ótimo! Agora podemos prosseguir. Em minha aula não serão permitidas conversas paralelas em nenhum momento. Qualquer voz de qualquer aluno irritante e petulante que não tenha sido convidado a falar será silenciada com um feitiço, para que isso não ocorra novamente- Ele não moveu um músculo, mas aposto que sorriu por dentro pela cara de espanto dos alunos- Qualquer feitiço lançado durante essa aula será localizado. O dono correrá o risco de ser expulso. Como me mostraram, não são analfabetos, a aula aqui é teórica. Suas gracinhas podem ficar reservadas para a aula prática. Se precisarem ir ao banheiro, ou beber água, o problema não é meu. O próximo professor ficará muito feliz em permiti-los sair de sala. Perguntas desnecessárias serão escritas nos braços do aluno infeliz com um feitiço de uma semana. Alguma pergunta?- Olhei em volta e ninguém levantou a mão. Depois dessa última regra, ninguém se atreveria. Ao passar os olhos pela mesa de Ryan, percebi que ele olhava para mim. Ele usou o nosso antigo sinal para saber quando precisávamos nos falar, piscando. Balancei a cabeça negativamente e olhei para o professor.

Depois de bater o sinal, a maioria dos alunos saiu correndo da sala, e eu recolhi minhas coisas de vagar. Percebi que Ryan fez o mesmo. Ele não vai conseguir o que ele quer dessa vez.

–Larissa...- Ele me chamou quando passei rapidamente por onde ele estava, mas eu fingi que não escutei.

Peguei a conversa de Melody e Sammy andando, mas elas falavam do professor SnaTman.

–Eu achei ele legal – comentei, presenciando uma expressão de espanto nelas- me lembra algo entre Batman e Snape, mas é legal.

Estamos indo em direção ás estufas, o que indica que a aula é de Ervas Bruxas. Incrível como parece que essas duas decoraram o horário em algumas horas. O pior é que a minha expectativa pra essa aula é zero, já ouvi mal da professora.

Professora? Isso parece mais um ponto rosa na estufa.

–Bom dia, queridos! Eu sou a sua querida professora Gina de Ervas Bruxas! Alguma pergunta antes das regras?

Eu levantei a mão.

–Por que a sua roupa é toda rosa? Está queimando os meus olhos.

Ela sorriu e ignorou a minha pergunta. Acho que essa tia é meio louca.

As regras são sempre as mesmas nessa escola? Me distraí com algumas plantas do local e a aula passou realmente rápido. Sammy me acordou do meu hipnotismo ( ou sei lá o que) por uma planta carnívora gigante para irmos almoçar.

“Agora eu quero ver!” Pensei “Quero ver se o Ryan vai querer sentar com a gente!”

E não sentou. Ele quer falar comigo sobre o que eu vi no corredor e continuar sentando na mesa da Mahti? Incrível.

Meu prato se transformou em um copo de suco. Eu não quero comer nada? Acho que não, pois mesmo me esforçando para aparecer alguma coisa legal como a almoço da menina da mesa do lado, o meu copo de suco continuava ali, intacto. Resolvi toma-lo com pressa e sair um pouco pelos jardins da escola nos trinta minutos que me restavam.

Ryan não ousou chegar perto de sair do Refeitório. O pior é que mesmo com a fome que eu estava, meu almoço não quis passar de um copo de suco. Sentei num banco que ficava na beira do lago da escola e joguei umas pedrinhas na água.

Escutei uma voz conhecida, seguida de outra, seguida de risadas. Olhei para trás: Melody estava conversando com Vinícius, e eu fiquei me perguntando desde quando eles dois se conhecem. Primeiro dia de aula e já temos dois casais. O povo é rápido, por aqui.

Quando fui me levantar, achei um bolinho. Um bolinho num pote de plástico transparente. Um bolinho com cobertura de chocolate, brilhante. Um bolinho bem tentador.

Não posso comer um bolinho que achei por aí, isso é estranho de mais. Deixei o querido bolinho para trás e continuei minha caminhada até o castelo, a procura de Sammy. Quando entrei no Refeitório, percebi que a ruiva almoçava pipoca.

Que normal.

Bateu o sinal para a aula de... Não faço nem ideia.

Saí para o Grande Círculo, não sem antes trombar em alguém.


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