Mirros escrita por Thaís Romes


Capítulo 26
Thea Queen.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Bom espero que curtam o capítulo!



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Era um dia normal de trabalho na QC. Oliver, Palmer e alguns membros do conselho passaram na manhã e parte considerável da tarde em reunião. Os dois tentavam convencer os membros votantes a apoiar um projeto antropológico que diminuiria o índice de pessoas desabrigadas nos Glaides e conseqüentemente os pequenos furtos da região. O projeto era brilhante e para minha total surpresa o primeiro rascunho foi totalmente elaborado por Oliver, para quem se formou na “faculdade de matar aula” como dizia Isabel Rochev ele surpreendeu a todos por sua competência e dinamismo. –Incluindo eu.

Mas como nenhum dia em minha vida foi tranqüilo desde que Oliver entrou em meu carro sangrando, esse não seria diferente. Diggle me ligou pedindo para que eu fosse imediatamente a Verdan, segundo ele Thea havia voltado ao trabalho e tudo corria bem, mas não tão bem para Roy. Fui à sala de reuniões pedindo um minuto para Oliver, ele se levantou prontamente para me atender.

–Aconteceu alguma coisa? –Perguntou em voz baixa me conduzindo para fora da sala com sua mão em meu cotovelo.

–Não exatamente. –Respondi. –Dig pediu para que eu fosse à boate imediatamente, Thea já está lá e parece que aconteceu algo relacionado com o Roy. –Oliver parecia apreensivo. –Não sei direito o que é.

–Não confio nessa nova versão da minha irmã para te deixar no mesmo lugar que ela. –Seu olhar era frio assim como seu tom de voz.

–Oliver ela é sua irmã! –O repreendi. –Passou por muitas coisas, e precisa de você com ela, não contra ela. –Ele apenas respirou fundo me olhando com o semblante indecifrável. – E eu sei me cuidar!

–Eu sei que sabe. –Disse com o pequeno sorriso condescendente, não era o que eu queria, mas já era um começo. –Só toma cuidado e tente não ficar completamente sozinha com ela. –Pediu com seus olhos azuis intensos sobre meu rosto. –Prometo que vou em seguida assim que essa reunião acabar. –Ele acariciou minha mão gentilmente com um sorriso, sorri em resposta o soprando um beijo antes de sair sentindo seu olhar em minhas costas.

[...]

Entrei na boate pela porta da frente já que lá estava o problema. Mas para minha surpresa tudo o que encontrei eram Diggle e Roy sentados em um ponto afastado da Boate vendo Thea conversar animadamente com um rapaz no balcão do bar. Não que eu esteja menosprezando a dor de cotovelo alheia, afinal eu devo ter batido alguns recordes relacionados a esse quesito nos últimos dois anos, mas eu não via nada urgente por ali.

–O que houve? –Perguntei assim que estava próxima aos dois. –Quem é esse cara?

–O nome dele é Chase. –Roy respondeu lançando um olhar furioso para o garoto louro com cara de namorado da Barbie. –É o mais novo DJ da boate. –Olhei para Diggle pedindo auxilio, mas tudo o que ele fez foi revirar os olhos parecendo cansado com a situação. –Ela está fazendo entrevistas à manhã toda para preencher e reestruturar o quadro de funcionários da Verdan, palavras dela. –Disse indignado. –E eu sou o próximo. –Acrescentou desanimado.

–Como? Mas você trabalha na boate há muito tempo, ajudou Diggle com tudo durante os últimos meses ela não pode fazer isso. Ou pode? –Olhei para Diggle confusa.

–Pode. –Disse Diggle simplesmente.

–Vou falar com ela! –Comecei a andar decidida em direção a Thea sendo parado por Roy me segurando pelo braço. –O que? –Questionei brava por ele estar interrompendo meus vinte segundos de coragem.

–Você não vai ficar sozinha com ela. –Disse protetor quase me fazendo sorrir. Diggle concordou deixando claro que o assunto estava encerrado.

–Não vou estar sozinha. Vocês dois estão aqui, só me deixem tentar, não sou nenhuma boneca de porcelana. –Roy suspirou se dando por vencido e Diggle colocou sua mão nas costas e eu sabia que estava com ela na arma pronto para agir ao menor sinal de perigo. Um tanto quanto exagerado a meu ver.

–Ok. –Diggle falou. –Mas ligue o comunicador, só por segurança. –Coloquei o comunicador em minha orelha e o cobri com meus cabelos revirando os olhos para os dois.

Retomei minha caminhada não tão corajosa quanto à primeira vez. Aproximei-me de seu campo de visão e fiz um gesto a chamando sem interromper sua conversa com o tal Chase.

–Oi. –Disse educadamente se levantando e andando em minha direção.

–Oi Thea! –Cumprimentei tentando parecer simpática e confiável. –Posso conversar com você por um instante? –Ela se voltou para Chase o agradecendo e confirmando sua vaga, então nos sentamos onde antes ela estava com ele.

–Pode falar. –Ela parecia à vontade.

–Thea eu sei que está reestruturando a boate e acho ótimo, não quero me envolver em seu trabalho, só que Roy precisa desse emprego.

–E ele terá se for capacitado. –Interrompeu.

–Você não entendeu. Esse é o álibi dele, é a forma de justificar como passa suas noites quando está combatendo o crime com Oliver. –Abri o jogo.

–Por que está me contando isso? –Ela parecia confusa.

–Não vou mentir para você Thea, não espere algo assim vindo de mim. –Ela deu o pequeno sorriso.

–Obrigada por não mentir. –Ela disse parecendo realmente agradecida. –Diga a Roy que o emprego é dele, e que ele pode sair quando for necessário. O que ele tem feito é importante para a cidade.

–Obrigada por compreender. –Disse já me levantando e seguindo a direção oposta onde os dois me esperavam.

–Ei! Felicity! –Chamou.

–Sim? –Thea se aproximou novamente.

–Eu quero pedir desculpas pelo incidente com a Alice. Não deveria ter chegado tão longe, mas Merlin me disse muitas coisas e eu estava confusa.

–Tudo bem. –Respondi sincera. –Thea, Oliver é seu irmão e ele só escondeu a verdade de você por não querer te mudar, assim como ele mudou.

–Ele é visto como um herói para a cidade. –Argumentou, mas eu podia ver certo orgulho em seus olhos.

–Agora. –Acrescentei. –Antes disso ele foi caçado e difamado por toda Starlling City. Ser o Arqueiro não é apenas salvar donzelas, ele se arrisca todos os dias para proteger pessoas que ele não conhece, mas a única forma que encontrou de proteger a família que ele ama foi omitindo a verdade sobre sua identidade secreta. -Disse a olhando nos olhos. - Ele foi torturado por cinco anos Thea, e fez inúmeros inimigos tentando voltar para sua vida, a ultima coisa que ele queria era a irmã caçula sendo usada como uma forma de atingi-lo. –Toque seu ombro. –Obrigada por deixar Roy trabalhar aqui. –Conclui me virando e saindo de perto dela.

–O emprego é seu. –Disse a Roy que me olhava parecendo um tanto chocado assim como Diggle. –Agora vamos para a caverna ver o que eu consigo descobrir sobre Palmer hoje.

OLIVER

Assim que cheguei à caverna pedi para que me colocassem a par de todo o incidente com a Thea. Roy e Diggle se alternaram contando a história já que Felicity estava ocupada com a pesquisa sobre Palmer fazendo diversos telefonemas para pessoas que a deviam favores. Dizer que fiquei impressionado com a coragem dela é um eufemismo. Só que Felicity me deu a deixa que precisava, era hora de falar com minha irmã pessoalmente.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que não teve muito do casal nesse capítulo, mas prometo uma overdose de Olicity no próximo, neste eu realmente precisava desenvolver a trama. Sem contar que a Felicity divou colocando um pouco de juízo na cabeça da Thea.
Não esqueçam de comentar, Bjs



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