Mentora Russa escrita por Helem Hoster
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem dos desafios, bjs♥ boa leitura.
Depois de devidamente vendados, Ward e Lena foram guiados por Coulson e Simmons, cada um em uma pista.
– Não se preocupe. Vai se sair bem. – Coulson encorajou Lena segurando-lhe os ombros e a colocando em posição na pista. – Só tente ficar longe de Ward, porque se ele achar que você é uma holografia, bom, você viu como ele atira bem. – Coulson falou.
– O que? – Lena indagou.
– Boa sorte. – Coulson falou não respondendo.
– Coulson, como assim...? – ela tentou indagar, mas Phil já estava longe mexendo no computador.
– Não se preocupe. Eles não vão machucar muito. – ela ouviu a voz de Ward na pista ao lado. Sabia que ele estava perto, apesar de um não enxergar o outro.
– Prontos? – Coulson perguntou. Lena e Ward prepararam suas armas. – Já! – Coulson gritou e os dois começaram a correr. Lena fez questão de aguçar seus sentidos. Sentiu uma leve vibração no chão, como se a estivessem perseguindo. Com a arma em punho, virou-se de costas ainda correndo e atirou. Ouviu o som a holografia se desmontando. Ao virar-se e novo, percebeu que uma corria no sentido contrário ao seu encontro. A passos leves e rápidos, conseguiu localizar, e atirou, novamente ouviu o som dos cubos de borracha.
– Ela é boa nisso. – Fitz comentou.
– Eu disse. Ela é mais forte do que imaginávamos. É uma espiã quase perfeita. – Coulson falou sem tirar os olhos dos dois indivíduos que corriam vendados.
– E o que a tornaria a espiã perfeita? – Simmons perguntou.
– Morte. – Coulson respondeu. – Um espião, um agente de campo perfeito tem que matar. E ela é incapaz disso. – ele espreitou os olhos de braços cruzados.
Lena ia atirando conforme seus sentidos lhe iam alertando. E cada vez eu atirava, ouvia o som das holografias se desfazendo.
“É, o soro serve de alguma coisa, afinal.” Ela pensou. Ela ouviu o som como de um alarme.
– Fim da simulação. – ouviram Coulson declarar. Lena tirou a venda e sentou-se no chão um pouco ofegante. Fitz se aproximou com uma garrafinha de água e deu a ela.
– Se saiu bem. O computador tá fazendo a contagem dos alvos. – Fitz comentou. Lena gemeu concordando e tomou um gole d’água.
– Que bom que não te acertei. – Ward falou se aproximando com uma latinha de energético. – Fury odiaria se eu matasse a garota preferida dele.
– Estou longe de ser a preferida do Fury. – ela deu ar de riso.
– Sério? Eu acho que não muito. Me lembro que uma vez por telefone você chamou ele de “aeroporto de mosquito caolho” e ele riu. Se fosse outro, qualquer um, ele teria dado uma bronca daquelas, e dado uma punição. – Coulson retrucou. Lena deu ar de riso.
– Ele sabia que estava me irritando, e sabia que corria esse risco ao me contratar. – Lena argumentou. Coulson deu um sorriso, e o computador apitou.
– Tá pronto. – ele declarou se afastando e indo até o PC ver os resultados. – Ward, de 50 holografias, você acertou 45. – Coulson declarou. Ward sorriu orgulhoso. Lena abraçou o joelho. – Carter, de 50 você acertou... 49? Mas eu jurava que tinham sido todas!
– Relaxa, Phil. Pelo menos eu saí viva dessa. Teve uma hora que eu achei que Ward atiraria em mim. – Lena tentou descontrair. Ward estava possesso de raiva.
– Sorte de principiante. – ele declarou se afastando. Fitz riu e estendeu a mão pra Lena que segurou e ele a puxou a ajudando a levantar.
– E agora? – Lena perguntou apoiando as mãos na cintura.
– OK. Peguei leve com você até agora. – Ward falou. Lena deu ar de riso. – Vamos ver como você se sai num combate corpo a corpo comigo. – ele falou sombrio.
– OK, garotão. Vamos ver. – ela sorriu sem demonstrar um pingo de medo. Na verdade, estava torcendo pra que ele dissesse isso. Os dois caminharam até a área de combate. Os outros os seguiram. Coulson ia com certo sorriso no rosto.
– Que sorriso é esse, Coulson? – Simmons perguntou.
– Ela vai limpar o chão com a cara dele. – ele respondeu abrindo um grande e assustador sorriso.
– Helena fazer isso com Ward? Duvido. – Fitz retrucou.
– Não esqueça Fitz, de que ela tem o soro. Está muito mais forte que ele. – Simmons lembrou.
– É, mas Ward faz isso a muito mais tempo que ela. Ele tem mais experiência, e conhece mais golpes. Pode imobilizar ela fácil. – Fitz retrucou.
– Não contaria com isso Fitz. Sabe quem foi mentora dela antes do Ward? – Coulson falou. Fitz negou com a cabeça. – A agente Romanoff.
– A Viúva Negra? – ele ficou boquiaberto. Coulson confirmou. – Ward tá ferrado.
Lena e Grant se posicionaram no ringue ficando um de frente pro outro.
– Certo. Preparados? – Coulson perguntou. Certamente que seria o juiz. – 1...
– Ainda da tempo de se render. – Ward falou pra Lena.
– É? Fique a vontade. – Lena respondeu tranquila.
– 2...
– Quantos mais vão ter que se machucar pra você aprender? – Ward perguntou.
– Apenas, um. – Lena respondeu firme se preparando pra luta.
–1! Lutem! – Coulson declarou. Ward avançou em Lena que na última hora desviou o fazendo acertar o nada, e chutou-lhe a lateral do quadril o fazendo cair. Na queda ele lhe deu uma rasteira a fazendo perder o equilíbrio e se estabacar no chão. Ele se levantou num pulo e avançou novamente, Lena pegou impulso com o corpo no chão e o empurrou com um chute no peito o fazendo recuar alguns passo. Se levantou. Ela avançou com um soco que ele desviou facilmente e segurou-lhe o pulso a puxando. Ele a imprensou contra seu corpo segurando seus braços com um braço, e o outro em seu pescoço a sufocando. Num simples movimento, ele podia facilmente quebrar o pescoço dela e acabar com tudo.
– Desista enquanto pode. – Ward falou.
– Não vou facilitar as coisas pra você, garoto! – Lena retrucou. Natasha não a ensinara como se livrar se estivesse numa situação dessas.
– Sua mentora não te ensinou muita coisa. – ele zombou. Lena lembrou-se de ter visto Clint se livrar de uma situação dessas no dia da emboscada.
– Não. – ela firmou os pés no chão e se inclinou pra frente o passando sob seu corpo e o jogando no chão. – Mas passei uma temporada com o Gavião Arqueiro morando na minha casa. – ele respondeu e deu uns passos pra trás. Ward se levantou um pouco atordoado. Ela correu e pulou entrelaçando suas pernas em volta do pescoço dele girando o corpo e o fazendo ir ao chão. Ela o manteve preso o sufocando.
– Aposto que isso ela te ensinou. – ele falou sufocado. Lena apertava cada vez mais.
– Não. Mas eu peguei a manha. – Lena respondeu. Ward por mais que tentasse não conseguia se soltar. Lena, num giro de quadril, podia quebrar-lhe o pescoço com facilidade. E desejou isso. Mas, algo dentro dela a impedia. O sufocava cada vez mais, ele já estava vermelho.
“Você não é assim.” Ela ouviu como se fosse sua consciência.
– Helena. Já chega. Solte-o! – ela ouviu Coulson berrar. Lembrou-se de quando Natasha a sufocara. Lembrou-se de como Clint tentou defende-la. Quase podia sentir as mãos de Natasha em seu pescoço, e podia ouvir a voz de Clint implorando pra que a soltasse.
Ela podia matar Ward ali mesmo. Seria até melhor. Ele não passava de um traidor. Ela sabia disso. Estava em um claro conflito interno. Serrou os dentes com raiva.
“- Se quiser ficar com a gente, vai ter que machucar algumas pessoas.” Ela lembrou-se das palavras de Clint. Ward já estava roxo quase inconsciente.
– Droga! – ela berrou com raiva o soltando. Tinha raiva de ser incapaz de matar até mesmo um traidor perigoso que a mataria sem dó ou remorso. Ward tossiu e respirou com dificuldade. Lena socou o chão com raiva, e ficou surpresa ao vê-lo rachar. Se levantou e foi até os outros.
– Achei que iria mata-lo. – Coulson comentou.
– Eu também. – Lena falou limpando o suor do rosto. – Mas, eu não sou assim. Vai contra meus princípios.
– Eu disse. Uma espiã quase perfeita. – Coulson repetiu.
– Não sou espiã. Não me chame assim. – Lena falou séria.
– E por que você não é? – ele perguntou.
– Porque uma espiã teria matado ele. – Lena respondeu se afastando. Se apoiou na mesa e tomou um gole d’água da garrafa que ela tinha deixado ali. Coulson falou algo pelo comunicador, enquanto Fitz e Simmons anotavam o resultado. Phil se aproximou.
– Nós vamos pousar em 15 minutos. – Phil informou. Lena sentiu um arrepio de ansiedade e medo. – Pronta pra voltar pra casa?
– Você está? – ela deu um sorriso de canto de boca.
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Aê galera! Ela chegou! Pensei que ela fosse mesmo matar ele. Pegou leve uma vírgula,né?
(Lena: eu disse que não prometia nada.). Espero que tenham gostado. Deixem seus omentários, que de fantasminha aqui, só a Lena, falou?bjs♥