- Acho melhor eu begar mais leve gom o vinho. Já tô vendo dois copos no valcão. - ele comentou enrolado por estar bêbado.
— É porque TEM dois copos no balcão. Só que um é meu. - Natasha explicou.
— Ajo melhor eu ir dosmir, Nat. Já torrei uns miolos com ese vinho. E a resaca de amanhã vai zer brava. - ele falou se levantando meio cambaleante.
— Quer ajuda pra chegar no quarto? - ela perguntou olhando para seu copo.
— Não brezisa. Eu ainda tenho meu orgulho, já que a minha dignidade eu perdi cinco tazas de vinho atrás. - ele comentou encarando a escada que a seus olhos, parecia se mexer.
— Boa noite então.- Natasha falou.
— Boa noite, Nat. - ele respondeu. Então começou a subir. Um degrau de cada vez.
Vários segundos depois, Natasha ouve um barulho como o de um saco de pancadas rolando por uma escada. O que foi mais ou menos o que aconteceu.
Ela se levantou e se aproximou dele que estava de bruços no chão. Ele gemeu de dor.
— Eu não gaí! - ele declarou tentando se levantar, mas as forças de seus braços falharam e ele voltou pro chão.- Foi esa escada quem me derrubou.
— Não. - Natasha negou o juntando do chão. - Foi a garrafa de vinho que você tomou. - ela deu ar de riso.
— Vozê acha engrazado? - ele perguntou enrolado. - Ah! Claro. "O Vardon esdá vêbado. Vamos rir dele enguando ele gai da esgada." - ele falou tonto.
— "Vamos"? Como assim "Vamos"? - Natasha perguntou passando o braço dele por cima de seus ombros.
— É.Vozê, e a ruivinha linda do zeu lado. - ele falou acenando pra algo ao lado de Natasha. Ela riu baixo.
— Tá, deixa ela em paz e presta a atenção nas escadas. - ela falou com ar divertido.
— Tá bom. - ele concordou olhando pros degraus.

Todo mundo já se imaginou sendo sugado para dentro de um livro, mas e se isso acontecesse de verdade? Que consequências isso poderia causar? Como isso bagunçaria a história? Como consertar?
Essas e outras questões as irmãs Alba e Megan vão tentar resolver, enquanto descobrem que, no fim, sempe foram destinadas para isso. Nem toda lenda começa grandiosa, algumas lendas começam por acidente mesmo.

- Agente Carter. Como vai? Reagiu bem ao soro, não é? - um homem alto falou,estava trajado de roupas reais, e tinha em sua cabeça, um elmo de outro com dois grandes chifres saindo da frente do elmo. Helena teria rido, se não estivesse amarrada.
- Como...? - ela gaguejou.
- AH! Eu sei de tudo. - ele disse em tom suave e ameaçador. - Sua morte, a do seu irmão. Seu passado. Escapou com vida, não foi? Bom, talvez não tenha tanta sorte agora. - ele sorriu. Helena serrou os dentes.
- Como sabe disso? - perguntou com raiva.
- Um amigo querido seu, me contou tudo. Não é mesmo, agente Barton? - ele falou, um homem surgiu das sombras, com seu arco em punho.
- Clint! Clint, me ajude a sair daqui! - ela suplicou tentando se mexer.
- Não adianta pedir. Ele só obedece a mim. E fique grata. ele é a última pessoa que você verá. Berton, sabe o que fazer. - ele fala sumindo nas sombras com seu sorriso sombrio.
- Com prazer. Fique calma, Helena. Será rápido, mas vai doer. - ele falou preparando a flecha no arco.
- Clint, o que há com seus olhos? O que está fazendo? - ela perguntou desesperada.
- O que eu devia ter feito, há algum tempo. - ele falou mirando.
- Clint! Por favor! Clint! - ela gritou, e ele disparou.

Lena estava sufocada. Por mais que tentasse, não conseguia se soltar. Lançou um olhar de súplica para Natasha que apertava sua garganta cada vez mais forte. Barton gritava e atirava flechas perto do rosto das duas. Mas Natasha o ignorava, Lena viu que seu olhar era frio e cheio de determinação. Helena já havia parado de respirar quando constatou que Natasha não iria soltá-la, e temeu que este fosse seu fim. Mas ela nuca achou que seria deste jeito. Não pelas mãos dela.