Mentora Russa escrita por Helem Hoster


Capítulo 44
Terremoto.


Notas iniciais do capítulo

Sei que esse capítulo é pequeno, mas, se eu o deixar maior, vou acabar estragando, então, aqui está. Espero que gostem. Deixem seus comentários. Acreditem, eu vou precisar da opinião de vocês.



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– Então, a arma de grande porte tem um alcance maior, e torna a mira mais fácil. E na minha opinião, é até melhor porque ela não vai ricochetear com tanta força quanto as armas de pequeno porte. – Ward falou a ensinado como segurar uma arma de grande porte.

– É, mas são mais pesadas. – Lena comentou.

– Por isso que geralmente são usadas pra vigia, e geralmente quem usa ela a apoia em parapeitos de janelas ou prédios. Mas, sou suspeito em dizer isso. – Ward explicou. Sitwell entrou na sala.

– Agente Ward, houve um terremoto em LA, Fury quer que você lidere um grupo de agentes pra cuidar das operações. – Sitwell falou. Lena gelou ao ouvir a notícia.

– Vítimas? – Ward perguntou como se fosse a única coisa que lhe importasse.

– Um casal de idosos da rua 5 e uma mulher da rua 15. – Sitwell respondeu.

– Casal de idosos da rua 5? – Lena repetiu. – Numeração da casa...

– 64. – Sitwell franziu o cenho confuso. Lena ficou estática.

– Ah não. – ela gemeu. – Ben... – ela sussurrou e saiu da sala, Ward ficou confuso mas não questionou, a aula já teria acabado de qualquer jeito. Ela correu até o elevador torcendo pra que conseguisse achar Ben, o elevador abriu e lá estava ele, com o rosto vermelho e os olhos molhados, soluçando. Assim que a viu saiu do elevador, ela o abraçou.

– Eles... eles eram tudo o que eu tinha, Lena. – ele soluçou. Lena não falou nada. Apenas corria seus dedos nos cabelos negros do amigo. Aquela era pior coisa que poderia ter acontecido a Ben. Ele já não conhecera seus pais, agora seus avós morreram. – Eu... eu tô sozinho. – ele soluçou.

– Não está não. Você nunca esteve. – Lena retrucou em tom doce. O elevador abriu novamente e nele estava Hill que tinha o semblante preocupado. Lena lhe fez um sinal pra se aproximar.

– Ben, venha. Eu preciso falar com você. – Hill segurou seus ombros. Lena o soltou e Ben se deixou guiar pela agente e mentora. Lena entrou no elevador e desceu até o térreo onde Clint esperava por ela conversando com Coulson. Ela estava desolada. Não sabia se suas amigas ainda estavam em LA quando o terremoto aconteceu, não sabia se sua casa estava inteira, ou que providência Fury iria tomar quanto a Ben.

Ela se aproximou dos dois que pararam ao vê-la. Ela fitava o nada. Coulson passou por ela a cumprimentando num aceno. Ela e Clint se encararam. Não tinha nada a ser dito. Ele compreendia o que ela poderia estar sentindo, e a abraçou.

– Podemos ir pra casa? – ela pediu.

– Tá bem. – ele a abraçou forte e a soltou.

A viagem foi em silêncio sepulcral. Nenhum dos dois tinha coragem de dizer nada. Clint sentia compaixão pela sua protegida, e Lena se sentia infeliz. Isso foi como uma coronhada em sua cabeça. Estava completamente desnorteada.

Ao chegarem em casa, todos assistiam filme na sala e comiam biscoito. Mas se assustaram ao verem o estado dos recém chegados.

– O quê aconteceu? – Safira perguntou.

– Cadê o Dani? – Lena perguntou em tom sério.

– Steve o levou pra patinar no lago congelado. – Frankie respondeu.

– Ótimo. – Lena flou sombria. Tirou do filme e colocou no jornal, que passava a notícia de LA, e foi pro seu quarto. Antes de fechar a porta, ainda pode ouvir sua mãe exclamar: Meu Deus!

Sentou-se encolhida num canto do quarto, e ficou lá, pensando em como estaria Ben agora. E o que que Hill queria falar com ele logo numa hora dessas?

Tentou ligar pra suas amigas, mas ninguém atendia, dava que estava fora de área. Lena começou a se desesperar.

– Ward? – ela ligou pelo celular.

– Carter? Algum problema?

– Você... chegou em LA?

– É, eu tô organizando as operações. – ele respondeu.

– Pode me dizer quantas vítimas foram? Teve mais alguma fatalidade?

– Por enquanto só os que Sitwell falou.

– Algum desaparecido?

– Não por enquanto. – ele respondeu.

– Pode me manter informada?

– Tá.

– Obrigada. Se cuide. – Lena falou.

– Você também. Tchau. – ele desligou. Lena suspirou um pouco mais aliviada. Lena de repente sentiu um arrepio. Veio-lhe a mente, as lembranças do sonho que tivera. O tremor e o desmoronamento, pessoas gritando e correndo desesperadas. O que acontecera afinal? Ela podia prever o futuro também?

– Não! Isso seria loucura de mais. - ela se riu.


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Notas finais do capítulo

Awww! Que tristesa. Os avós do Ben morreram. Que triste. E agora? Espro que... é, não dá pra esperar que gostem, até porque não é essa a intenção, mas, deixem seus comentários, tá? Eu vou precisar pra escrever o próximo. bjs



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