Mentora Russa escrita por Helem Hoster


Capítulo 42
Uma conversa com Frankie


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Alguns leitores me perguntaram se iriam contar sobre a ligação de Steve com a família Carter. Bom, quei está minha resposta. Eu espero que gostem amores.bjs



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O resto do dia foi divertido, Steve levou Lena, Dani e Frankie pra andar de trenó no parque. Claro que Clint foi junto, afinal, estava ali pra cuidar de Lena, mesmo ela estando com o Capitão América, ele não iria correr o risco de falhar de novo. Afinal, da última vez, ele também achou que ela estaria segura com o Homem Aranha. Mas, Clint mantinha certa distância.

Frankie e Dani sentaram no trenó, e Steve e Lena os empurraram colina a baixo. Os dois desceram gritando e rindo. Depois chegou a vez de Lena descer com Dani.

– Clint, vem também! – Dani chamou.

– Ah! Não, obrigado, eu prefiro ficar aqui no meu cantinho, é mais seguro. – Clint recusou de braços cruzados encostado numa árvore.

– Deixa de ser fresco, vem logo! – Lena insistiu.

– Não. – ele falou.

– Por favor. – Dani fez beicinho.

– Não. – Clint falou decidido. Dani continuou com uma carinha comovente. – Não! – Clint tentou se manter firme.

...

– Tá, 1... – Steve contou pronto pra empurrar o trenó em que estavam Lena, Dani e Clint. – 2...

– Eu te odeio. – Clint falou pra Lena que sorriu.

– 3! – Steve gritou empurrando. Eles desceram a colina. Pra Lena e Dani a sensação era incrível, mas Clint gritava mais que os dois juntos, e não era porque estava se divertindo.

Frankie e Steve riam do topo da colina.

– Ele nunca andou de trenó? – Frankie perguntou para Steve.

– Não sei. – Steve deu de ombros.

– Boa ideia nos trazer pra andar de trenó. – Frankie comentou.

– Valeu. Meu pai sempre levava eu e meu amigo Buck pra andar de trenó quando éramos crianças.- Steve contou. - Parecia apropriado já que...

– O que? – Frankie perguntou ao notar a falha de Steve.

– Nada. Nada de mais. – Steve falou. Não sabia se Lena contara a ela.

Lena, Dani e Clint se aproximaram puxando o trenó. Clint estava tremendo.

– Não ando mais nesse troço. – Clint falou voltando pro seu cantinho na arvore. Lena e Dani riram. Frankie olhou no relógio.

– Hey. Olha a hora. Está quase na hora do jantar. Melhor nós voltarmos. – Frankie falou.

– Ela tem razão. – Clint concordou de imediato.

– Seus sem graça. – Lena chingou pegando Dani no colo.

– Não fale assim. Eles estão certos. Tá ficando tarde. – Steve falou pegando o trenó.

Voltaram pra casa bem na hora do jantar. Depois do jantar, Steve foi pra sua casa, e cada um foi pro seu quarto (exceto Clint que foi dormir na sala).

– Então, como conheceram o Capitão América? – Frankie perguntou enquanto Lena arrumava uma cama no chão já que cedera a sua pra sua irmã. Lena a olhou surpresa. – Qual é? Achou mesmo que eu não iria reconhece-lo depois de uma infância inteira ouvindo histórias dele e colecionando figurinhas? Eu não nasci ontem querida. E ele não sabe esconder as coisas.

Lena deu um pequeno sorriso.

– Fala aí, como ele se tornou amigo da família?

– Ah! Não te contaram? Ele é nosso bisavô. – Lena falou em tom inocente.

– O QUÊ?????? – Frankie berrou.

– Grita mais alto. O pessoal da Croácia ainda não te ouviu. – Lena comentou.

– Por que não me avisou?? Skype é pra isso! Pra você ligar pra sua irmã contando essas pequenas novidades como : vovô pescou um lambari de 5kg, Dani aprendeu a amarrar o cadarço, o Capitão América é nosso bisavô, vovó comprou um cachorrinho... essas pequenas coisinhas que a gente conta pra irmã que tá fazendo faculdade NO OUTRO LADO DO MUNDO!!!

– Lamento, mas eu tive uns problemas aqui. Não tive tempo de falar com você. – Lena falou.

– Ah! É. Tem essa ainda dos morenos do baile. Pode contando o que aconteceu. Quero saber, me atualize por favor. – Frankie falou. Lena bufou sentando-se na cadeira de sua escrivaninha.

– Não estou no clima hoje mana.

– Tô nem aí se você está ou não no clima, temperatura, relevo, planície, planalto... tô pouco me lixando! Começa a falar. – Frankie ordenou.

Lena suspirou. Não havia como escapar. Então, não poupou detalhes, começou a contar tudo o que acontecera desde o primeiro capítulo. É, elas ficaram boa parte da noite conversando. De início Frankie não deu muita fé, mas quando Lena lhe mostrou o seu distintivo, e a arma que havia ganho, seus olhos tomaram um brilho de orgulho. Quando chegou na parte da invasão, mostrou sua cicatriz, contou que Clint foi designado pra protege-la depois disso. Por isso que ele estava morando ali com eles por enquanto. Contou sobre quando foi pra LA e Frankie riu na parte em que ela e Coulson trocavam figurinhas. Mas riu mais ainda quando Lena contou do ataque alérgico de Natasha até a compra do vestido. Mas ficou séria quando Lena contou sobre ter hospedado Natasha no quarto da irmã.

– Eu só não te estrangulo porque seria desacato a autoridade. – Frankie cruzou os braços.

– Agente meu bem. Console-se. – Lena beijou o ombro orgulhosa. Frankie tacou-lhe o travesseiro e Lena riu tentando se defender, mas perdeu o equilíbrio e gritou ao cair da cadeira em que estava sentada. Clint entrou no quarto com a arma em punho apontando pra Frankie que ergueu as mãos. Lena riu.

– Viu? Eu disse que ele é meu Guarda- Costas. – Lena falou se levantando.

– “Guarda-Costas” é o meu punho na sua cara! Se me assustar de novo, eu poupo trabalho pra KGB e eu mesmo mato você! – ele falou irritado abaixando a arma.

– Aí o Fury te mata. – ela se sentou na cama.

– Pode valer à pena. – ele retrucou. – Boa noite madames. E vê se vão dormir. Você tem treino amanhã! – Clint falou e fechou a porta.

– Que gentil. – Frankie ironizou.

– É o meu garoto. – Lena falou orgulhosa sentando-se na cama. – Ou seria isso o que Natasha diria.

– Tá. E quando vou poder conhecer essa russa?

– Não essa semana com certeza. – Lena riu.

– Tá, e o que aconteceu depois? – Frankie perguntou a incentivando a terminar de contar a história.

Lena contou sobre o caso da maquiagem, até o baile, e depois, a bronca do Fury.

– Mas, você não fez nada de mais. – Frankie questionou.

– Eu citei o diretor de uma agência secreta na frente de pessoas leigas. Arrisquei nossas identidades. Imagine se tivesse um espião de uma agência inimiga infiltrado no baile? As coisas poderiam ter terminado de um jeito muito pior. – Lena explicou. Frankie concordou compreendendo. E ela contou como Ward passou a ser seu mentor, e que Natasha agora está em missão.

Ao Lena terminar a história, Frankie comentou:

– Parece que esteve vivendo suas próprias aventuras.

– É mais difícil do que você pensa. Viver isso sozinha. Tendo que manter segredo absoluto.

– Se é tão ruim, por que continua lá? – Frankie questionou. Não que quisesse que sua irmã desistisse, mas, queria saber qual seria a resposta dela.

– Porque... seria desistir. E a vovó Peggy, deu duro pra fundar essa agência. Steve se sacrificou pra fazer do mundo um lugar melhor. E a vovó e o vovô foram os melhores agentes que a SHIELD já teve. O mínimo que eu posso fazer é tentar ser como eles. Desistir, seria negar meu próprio sangue. Desistir, seria desonra-los. Seria jogar fora, tudo o que eles fizeram e passaram, pra dar ás pessoas um mundo descente e mais seguro.

– E pra isso você tem que se sacrificar? Tem que sacrificar a chance de ter uma vida? De ser feliz? – Frankie perguntou.

– Se necessário, sim. E eu terei uma vida. Essa vai ser minha vida. E serei feliz fazendo algo que eu gosto. Ajudando as pessoas. – Lena falou firmemente.

– Você é uma garota de caráter, srta Carter. Fiel aos seus princípios. Continue assim. – Frankie falou em tom firme e orgulhoso.

– Valeu, Frankie. Pra mim, significa muito ouvir isso de você. – Lena agradeceu. Frankie sorriu.

– OK. Chega de histórias por hoje. Já tá tarde, e até onde eu sei, você tem treinamento amanhã. – Frankie tocou na ponta do nariz de Lena com o indicador. Esta sorriu e deitou se cobrindo. Frankie apagou a luz.

– Boa noite, Frankie. – Lena falou.

– Boa noite, pequena.

...

Lena dormia, quando ouviu a porta do seu quarto se abrindo e fechando. Algo se enfiou debaixo do seu cobertor. Ela abriu um dos olhos e viu uma cabeleira dourada em seu travesseiro.

– Dani. – ela gemeu. – Teve pesadelo?

– Uhum. – ele concordou.

– Tudo bem. – ela gemeu fechando o olhos e o abraçou voltando a dormir.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado. Deixem seus comentários opiniões e idéias. Eu amo ler seus comentários. bjs até o próximo.



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