Family Camp - interativa. escrita por Chars


Capítulo 3
The perfect family.


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas!! Como prometido, hoje é segunda e eu estou aqui :D ebaaaaaa! Espero que consiga continuar regrada desse jeito. Pra quem lê a minha outra fic, Just Princess, ainda essa semana eu posto. Vou começar o capítulo hoje, assim que eu terminar de escrever na minha outra fic, Hanna, pra quem lê ela, finalmente vou voltar a atualizar. Tive várias ideias e estou super empolgada com ela. Bom, é isso mesmo. Eu espero que gostem desse capítulo, os primeiros capítulos vão ser assim meio sem muita "ação", porque vou apresentar as famílias e tudo mais. Mas o cronograma do acampamento com todas as atividades já tá pronto, e cheio de festas e brincadeiras que vão render boas risadas. Bom, é isso, chega de spoiler. Beijos e espero que gostem do capítulo.



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– Dulce, tem um garoto aqui querendo falar com você. – falou Ags.

– Como assim um garoto? – questionou Guto.

– Nunca ouviu falar? Com cabelos curtos, olhos claros, moreno, alto, forte. Sabe, um garoto, não assim como você, um bonito. – zombou Ags.

– Sei o que é um garoto pestinha, por isso mesmo que não quero eles aqui. – resmungou Guto.

– Brad só está aqui pra fazer o trabalho da escola, não precisa se preocupar. – argumentou Dulce.

– Ah, sério? Pois eu acho que preciso sim me preocupar, afinal, do jeito que a Ags descreveu ele parece mais um jogador de futebol.

– Guto, para de ser maluco e respira. – Dulce falou, enquanto descia as escadas para ir até a porta. – Olá, Brad. – cumprimentou, recebendo um sorriso como resposta.

Os dois foram indo até a sala de estudos da casa, e logo se sentaram para começar o trabalho.

– Não pude deixar de ouvir sua conversa com seu irmão, ele parece ser meio super protetor.

– E é, como ele é o único filho homem, ele acha que pode sair por ai nos defendendo de tudo e todos, na maior parte dos garotos. – brincou a morena.

– Não acho que você precise de proteção, parece saber se defender muito bem sozinha.

– Também acho isso, não que me preocupe com precisar me proteger, não acho que corra nenhum perigo. Ou você é algum tipo de maníaco estuprador?

– Não, não sou. – respondeu o garoto, e logo os dois caíram na gargalhada.

Mais algumas horas se passaram e logo o trabalho já estava pronto.

– Está com fome? Posso preparar um lanche. – perguntou a garota.

– Na verdade, pensei em irmos comer algo, fora de casa.

– Oh, quer dizer... um encontro?

– Se quiser chamar assim. – falou o garoto, todo sorridente.

– Brad, você é um amor, foi super gentil comigo, mas não vejo você assim, não que você não seja bonito ou encantador, você é. É o cara certo, só não pra mim. Já pensou em uma líder de torcida?

– Líder de torcida? – perguntou o garoto, indignado.

– É, como a ... Cindy, talvez.

– Cindy só não é mais burra por falta de espaço. Dulce, eu não quero uma garota maravilhosa e pela qual todos os caras fiquem babando, eu quero uma garota doce e que fique do meu lado, que me apoie e que não vá me apedrejar se eu fizer algumas escolhas erradas.

– Não sou essa garota. – respondeu, diretamente. – Não quero um relacionamento, você quer alguém que queira isso, e eu não quero.

– Não vou insistir, sei que você é a certa, mas não adianta insistir em algo que tem poucas chances de acontecer. – Brad falou, levantou-se e saiu.

Dulce ficou ali, sentada sem entender quase nada do que acontecera ali minutos antes.

– Dul. - alguém a chamou e ela logo olhou para trás. – Não pude deixar de ouvir algumas partes dessa conversa, o que exatamente foi isso? – perguntou Julia, sua irmã mais velha.

– Nem eu sei direito, não achei que Brad me visse desse jeito, nem sequer achei que alguém pudesse me ver desse jeito.

– E porque não? Você é linda, e um doce.

– Garotos não gostam disso, garotos querem garotas lindas e gostosas para exibir para os amigos, eu não sou assim.

– Não foi bem isso que ele disse que queria. Alguns garotos são diferentes.

– Brad não é. O conheço desde a quarta série e sei que ele não quer isso, sei que só o que ele quer é brincar com meus sentimentos para logo em seguida pisar em mim.

– Não acho que seja assim, mas provavelmente você o conhece melhor do que eu.

– Obrigada por tudo, Ju.

– Pode sempre contar comigo.

As duas saíram da sala de estudos, e foram direto para a cozinha. Estavam todos por ali, procurando algo para comer.

– Papai chegou? – perguntou Ags.

– Qual deles? – perguntou Julia, brincando e todos riram.

Todos os filhos aceitavam muito bem o fato de terem dois pais e de serem adotados ou filhos de só um dos dois. Julia sabia que tinha sido adotada, nunca teve curiosidade de saber quem eram seus pais. Já Dulce era filha legitima de Jonathan, fruto de uma barriga de aluguel. Ao contrario da irmã mais velha, ela sempre teve curiosidade de descobrir quem fora sua mãe, e saber mais sobre seu passado. Mas teve coragem de perguntar mais sobre isso a seus pais, com medo de suas reações. Guto, por outro lado sempre teve muito orgulho de ter sido adotado por homossexuais, sabe tudo sobre sua história de vida e não vê necessidade alguma em querer mais do que já tem. Quando a Agatha, a pequena dos Miller, não sabe muito sobre seu passado e nem quer saber, gosta de sua família e não vê motivo algum para querer alguma outra.

Todos eles são muito bem resolvidos e podem ser citados como a família perfeita.

– Quem está com fome? – perguntou Allan, um dos pais da família.

– Todos nós, eu acho. – brincou Guto.

– Espero que sim, trouxemos comida. – comentou Jonathan.

Todos começaram a falar alto, rir e disputar a comida, como uma boa família feliz.

O estranho dos Miller’s, era que eles pareciam ser bons demais pra ser verdade, apesar de todos ali serem bem diferentes, era como se eles se ligassem e a conexão fosse ótima.

– O que vamos fazer nessas férias? – perguntou Ags.

– Eu vou ir pra uma viagem com o pessoal da escola. – respondeu Guto.

– Vou ficar em casa, e fazer todos os trabalhos que preciso entregar depois das férias. – respondeu Dulce, cheia de convicção.

– Quero ir pra um acampamento de férias, que nem aquele do operação cupido. – falou a pequena Ags, fazendo todos na cozinha rirem.

– Temos uma proposta pra vocês. – falou Allan.

– Proposta? – perguntou Julia. – Que tipo de proposta?

– O que vocês acham de ir para um acampamento de férias? Todos nós. – completou Jonathan.

– Fala sério. Ia ser incrível. – comentou Agatha. – Imagina só quanta coisa eu ia poder aprontar lá, quantas pegadinhas. – sussurrou a pequena.

– Não acho uma boa ideia não, afinal de contas, eu já tenho planos. – comentou Guto.

– E quem foi que disse que nossos pais iam deixar você ir? – perguntou Agatha, tentando fazer com que seus pais não desistissem da ideia do acampamento.

– Nós iríamos deixar ele ir sim. Mas nós voltamos antes dessa tal viagem começar. – comentou Allan.

– Se é assim, eu topo. – falou Guto. – conhecer novas gatinhas é comigo mesmo.

– Pois eu não quero ir. – falou Dulce.

– Porque não ? – perguntou Julia.

– Não acho que a gente vá se divertir. – respondeu a morena.

– A gente ou você? – comentou Guto, fazendo Dulce o olhar com raiva.

– Não vou dar uma de louca e contrariar vocês, se querem ir, por mim tanto faz. – falou a garota.

– Então todos concordam? – perguntou Jonathan. E todos assentiram em resposta.

– Que bom, porque vamos no final de semana. – falou Allan.

E todas as garotas começaram a correr.

– Porque elas estão correndo?- perguntou Guto.

– Querem saber o que vão levar. – respondeu Jonathan.

Guto fez cara de quem não entendeu nada, enquanto Jonathan e Allan começaram a rir.


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