Mental escrita por Menthal Vellasco
N: Ninguém.
Naquela tarde, o céu ficou escuro e logo iria chover. Uma moça que trabalhava lá viu uma garota de 10 anos lá fora e desacordada no chão. Assustada, ela vai até ela e a leva para dentro. Quando ela acorda, a moça pergunta:
– Oi, garotinha! Como se chama?
– Za... Zo... Zoe.
– Zoe o que?
– Michell. Onde estou?
– Em um orfanato. Onde estão seus pais?
– Mortos.
– Nossa! - diz a moça chocada - Eu lamento!
– Não se preocupa! Já faz muito tempo.
– Tem irmão ou alguém que cuide de você?
– Não. Não tenho ninguém que cuide de mim.
– Então acho que esse á seu novo lar. - disse a moça com um agradável sorriso e estendendo a mão à garota deitada em uma cama em um quarto pequeno, mas belo e confortável - Sou Celine.
– Zoe, mas eu já disse isso. - elas dividem uma risada.
– Seja muito bem-vinda.
Algumas horas depois, Zoe andava pelo corredor e viu uma menina de sete anos chorando muito alto. Ela abre a porta e vê a garotinha loira totalmente arrasada. Quando ela se aproxima, a menininha repara e pergunta:
– Quem é você?
– Zoe, e você?
– Annie.
– É um prazer conhece-la! - diz Zoe tentando animá-la.
– Não é tão prazeroso para mim. O que houve com o seu cabelo?
– Eu nasci assim. - Zoe só viu tristeza em seu olhar. Tentando consolá-la, ela perguntou: - O que aconteceu?
– Minha mãe morreu!
– E onde está seu pai?
– Também quero saber! Mas eu nem sei quem ele é.
– E você deve estar muito triste.
– O que você acha?!
Com a oportunidade, Zoe olha em seus olhos e pergunta: - Eu posso ajudar?
– Como você vai me ajudar?!
De repente, as pupilas de Zoe ficam tão grandes que cobrem toda a ires. Em seu olhar não havia mais castanho algum. Zoe apenas diz:
“Me ouça com atenção: seu nome não é Annie Queel, sua mãe não foi assassinada e você sequer a conheceu. Seu nome é Cléo Michell, seus pais morreram quando você era uma bebê e você veio parar aqui comigo, sua irmã, Zoe Michell. Ouviu bem? Você é minha irmã mais nova.”.
Quando Annie se deu conta, já não lembrava mais quem era. Aquela era Cléo Michell. As duas passaram três anos lá como se estivessem à 10. Qualquer um que reparasse que Zoe não ficou lá por tanto tempo, Zoe fazia o mesmo com eles o que fez com Annie... Cléo... Ora, que seja! A garotinha daquela tarde!
Então, houve uma noite em que algo deu errado. Zoe teve uma visão: o orfanato seria atacado. Ela mostrou a visão à mesma moça que a adotou. É claro que ela descobriu o seu segredo. A garota de 13 anos olhou em seus olho e surgiu a sena de um ataque ao orfanato em sua cabeça! Ela, juntamente aos outros adultos que lá trabalhavam, evacuou o orfanato. Todos estavam a salvo, exceto Zoe e Cléo. Zoe nunca sairia sem sua irmã, e ela havia sumido. Quando Zoe encontrou Cléo, já era tarde, o mercenário já estava lá.
Zoe olhou nos olhos de Cléo e disse, a hipnotizando: - Durma. Durma e só acorde quando eu mandar.
No mesmo instante, Cléo caiu inconsciente e Zoe atraiu o mercenário até lá, com sua telepatia, entrando em sua mente. Quando ele olhou a garota, riu e perguntou:
– O que a pirralha faz aqui?
– Eu vou impedir você. - disse Zoe seria.
– Você não passa de uma garotinha.
Zoe leu a mente dele, o que foi complicado, já que o homem era esquizofrênico. Mas ela consegue dizer: - Eu sei quem você é e o que faz aqui.
– Então diga!
– Wade Wilson. Você é um mercenário. Foi pago para destruir o orfanato, matar as crianças e, em troca, vai receber metade de todo o ouro encontrado.
– Como sabe... É mutante?
Zoe dá um sorriso que apenas confirma.
– Pois bem... Vamos acabar com isso de uma vez?
A luta foi, supostamente, até a morte. Quando Zoe o prendeu com sua telecinese na parede e atravessou várias colunas de metal, ela foi até a irmã e a acordou. Quando ela acordou, Zoe percebeu a presença de três agente da S.H.I.E.L.D. (Superintendência Humanista de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissolução).
Zoe e Cléo foram levadas até o diretor, que as adotou, com a influência mental de Zoe.
N: Prof. Xavier.
Em nada daquilo eu pude acreditar. Olhei nos olhos dela, ela ainda chorava, e perguntei:
– Quem mais sabe da verdade, Zandaia?
– Ninguém. Agora, só você.
– Eu intendo sua razão de guardar segredo.
– Esconda. Confio em você, sem manipulação.
– Quer que eu guarde segredo?
Ela abaixou a cabeça em sinal de sim. Eu sabia porque ela não queria tocar no assunto. Era difícil lembrar que você tinha uma família e eles se foram. Então, eu apenas disse:
– Eu te entendo, minha jovem. Não vou insistir.
– Agradeço.
Então eu sai. Logo encontrei Tempestade e Profetiza. Paôla perguntou:
– O que aconteceu lá?
– Acho que ela precisa de uma ajuda que eu não posso dar. Paôla, não quer falar com ela?
– Estou indo.
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