Mental escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 2
A verdade sobre a noite do baile.


Notas iniciais do capítulo

Espero não ter demorado! Mas fiquei sem internet por um tempo. Acho que a coisa vai ficar mais interessante e, se está achando chato, não se preocupe, vai melhorar!



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N. Zoe.

“Zoe, isso foi infantil, mas foi divertido!” eu penso.

Sim! Eu vejo graça em provocar algumas pessoas, e a Nat está na lista VIP! Só quem sabe dos meus poderes são meu pai e minha irmã. Por ser imortal, eles se preocupam com como vou me esconder. Bom... mas quem falou em me esconder? Eu sempre soube sobre a Hidra, já que vejo o futuro, e já sabia que aquilo tudo iria acontecer, mas, por uma razão que depois eu explico, eu iria ter uma razão para não me esconder.

Isso ocorreu um pouco depois dos Vingadores e eu fiquei imaginando se aquilo era estranho para a humanidade, imagine como reagiriam à mim? Já sou mais forte que os X-Mans com todos os poderes mentais e regeneração! Meu medo não era mais me esconder, mas eu não queria ser só mais uma, e eu tinha esse potencial. Aquela escola não é o meu lugar, acredite.

Acho que desviei do assunto, me desculpe! Nick precisou ir (algumas vezes o chamo assim, por não ser meu pai biológico) e eu fui para o meu quarto e coloquei uma música que eu gosto, nem lembro qual. Coloquei o pen drive na caixinha de som e deitei na cama, cantando a música junto. Quando a música acabou, entrou a do baile de 16 anos da minha irmã. Ela tem hoje 22 anos e todos acham que eu tenho 27, menos meu pai e minha irmã, então já muda para 45.

Bom, eu tenho raiva daquela noite. Eu e Clint estávamos juntos já fazia um tempo e aquela noite era importante para minha irmã. Seus longos cabelos loiros dançavam junto a ela. Hoje eles são curtos e ela é mais durona. Meu pai me puxou para fora da multidão e disse:

– Eu estou muito orgulhoso dela.

– Sim, e eu também. - eu disse sorrindo.

– Ela vai ser uma boa agente...

– Sabe que duvido do seu amor paterno sempre que fala assim dela. - respondi mais séria.

– Eu sei, mas eu imagino que você também seria...

– Pai, não. Não e você sabe porquê. - foi quando começou a discussão. Eu podia ler a mente dele e, eu discordava de tudo o que eu sabia que ele ia dizer.

– Zoe...

– Mentir e matar não é algo que pretendo fazer na minha vida!

– Zoe! Achei que você...

– Eu quero salvar vidas com esse dom, mas não dessa forma!_ eu o interrompi, sabendo o que ele diria.

– Zoe Michell! Ouça o que vou falar!

– PARE DE ME PRECIONAR! - eu gritei o jogando contra a parede... com a mente.

Primeiro, percebi que perdi o controle, depois vi que o Barton tinha visto isso. Eu tentava explicar o que estava acontecendo, mas só ouvi ele perguntar “O que você é?”. Essa pergunta faz qualquer um se sentir um monstro, principalmente se seu cabelo branco, curto e repicado está flutuando e seus pés, involuntariamente, não tocam mais o chão.

– Clint, sou eu! Zoe!

– Como fez aquilo?! - ele estava apavorado.

– Eu posso explicar!

Quando eu disse isso, já havia muitas pessoas ao meu redor. Tentaram atirar em mim e foi quando perdi o controle de vez. Tomar oito tiros nas costas não é legal, mesmo se os furos se regenerarem e seu organismo colocar as balar para fora pelo mesmo lugar que ela entrou.

Quando percebi, o salão estava destruído, minha irmã chorando (destruí a noite dela, coitada), meu pai tentava me acalmar e Clint estava no chão sangrando. Acho que o atingi com alguma coisa.

Mais calma e com medo do que poderia acontecer, eu, já que também tenho esse poder, os hipnotizei para que pensassem que foi uma tentativa de assassinato ao diretor da S.H.I.E.L.D. que acabou fracassada, então só meu pai e minha irmã sabem e achei seguro manter a mentira sobre o baile. Mas não foi pelo baile que eu e Clint terminamos. Até porque ele não sabia! Eu vi que ele conheceria outra, então inventei uma desculpa e terminei com ele. Sim, eu vi Clint com aquela ruivona.

Já com raiva e quase surtando com aquela droga de música que estava tocando naquela droga de noite e eu estava ouvindo naquele momento, arremessei a caixinha de som com pen drive e tudo na parede. Isso chamou a atenção do meu pai, que foi uniformizado (já que ele iria sair logo) até meu quarto e perguntou:

– Algum problema?

– Nada. Só uma lembrança.

Nick se sentou ao meu lado, acariciou meu cabelo (que sempre foi do mesmo jeito) e disse:

– Isso já foi a muitos anos.

– Eu sei, mas ainda tenho medo. - olhei no único olho que ele tem e prossegui - E se eu perder o controle de novo?

– Isso não vai acontecer, está ouvindo? Não vai.

Ele saiu e eu fiquei lá tentando ter uma boa lembrança: achei poucas, mas é melhor que nada. Os momento que marcaram minha vida foram, em geral, ruins.


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Notas finais do capítulo

Eu acho que esse Nick Fury ficou meio molenga, mas ok, né! É filha dele! É só isso por hoje! Acompanhe a história que eu estarei publicando com frequência! Vai melhorar, eu prometo!