Eu não quero amar Sirius Black!! escrita por Kayla Black Lupin


Capítulo 39
Fuga


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, como eu disse irei mudar algumas coisas, as mudanças irão acontecer agora, vários trechos peguei da história original, que aconteceu no livro mas não passou no filme. Espero que gostem



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ONZE ANOS DEPOIS

Dumbledore tinha me proibido de tentar chegar perto de Harry, aqueles trouxas dos tios dele, tinham me expulsado da ultima vez que fui na casa deles, então eu ficava apenas observando-o de longe. “Dumbledore sabe que você fica no telhado da casa vizinha a dos Dursley?”, Victor perguntou-me sentando ao meu lado no telhado, “Não não sabe, eu sou madrinha dele, ele tinha que ficar comigo e não com eles.”, falei apontando para casa em nossa frente, “Nossa ele é gordo.”, Vic disse segurando o riso, “Esse é o primo dele, Harry é o magricelo de óculos. Eles só o maltratam”, falei com a cabeça baixa. “Mas daqui a uns dias ele irá para Hogwarts, a vida dele vai melhorar.”, Victor sorriu, ele tinha razão, Hogwarts iria melhorar a vida do Harry.

DOIS ANOS DEPOIS

Acordei aquela manhã e me arrastei para a cozinha, “Você já leu o jornal Belle?”, Victor me perguntou assim que entrei na cozinha, “Você sabe que o mundo bruxo não me interessa Victor.”, falei me sentando a mesa, “Nem mesmo essa manchete?” ele me mostrava um exemplar do Profeta Diario, e na primeira pagina um homem de rosto encovado, e cabelos longos e embaraçados piscou devagarinho para mim, “Sirius fugiu.”, falei pulando da cadeira e pegando o jornal, Victor apenas ficou me olhando curioso, larguei o jornal na mesa e sai correndo, “Aonde você vai Belle?”, ele me perguntou da porta da cozinha, “Encontrar ele é claro.”, falei sorrindo e indo para fora de casa.

Eu estava de uma casa observando Harry, vi quando uma mulher saindo voando como um balão, e depois vi Harry saindo de casa com o seu malão, eu o segui, Harry estava em um rua escura e silenciosa, puxando o malão pesado, a gaiola de Edwiges debaixo do braço. Harry já estava bem distante quando se largou em cima de um muro baixo na Rua Magnólia, fiquei observando de longe. Do outro lado da rua um barulho o assustou, ele empunhou sua varinha e do meio dos arbustos um enorme cão preto apareceu, Harry apontou sua varinha para o cão, e então ouviu-se um estampido ensurdecedor e Harry ergueu as mãos para proteger os olhos da luz repentina e ofuscante...
Com um grito, ele rolou para cima da calçada bem em tempo. Um segundo depois, dois faróis altos e dois gigantescos pneus pararam cantando exatamente no lugar em que Harry estivera caído. Ele entrou no Nôitibus, que logo sumiu, e eu segui para onde o cão estava.

Segui os rastros do cão, até que o encontrei, “É muito óbvio que você iria ver ele.”, falei sorrindo para o cão, ele se assustou, e assim que percebeu quem eu era o enorme cão se transformou em um homem, ele não era o mesmo de antes, ele parecia uns 20 anos mais velho, seus cabelos tinham crescido, a barba estava por fazer, seu corpo magrelo havia ganhado mais tatuagens, “Anabelle.”, ele falou, e sua voz demonstrava cansaço, corri para ele e o abracei forte, “Eu disse que voltaria.”, sussurrou no meu ouvido, eu apenas sorri, “Porque você fugiu Sirius?”, perguntei curiosa, ele apenas me entregou um pedaço de jornal amassado e mostrou-me uma foto, eu reconheci a pessoa na foto, “Ele está vivo, e vou matá-lo.”, Sirius falou, “Nós vamos matá-lo.”, o corrigi.

DIAS DEPOIS

Era bom estar em Hogwarts reviver lembranças, eu estava sentada na beirada do parapeito em frente a sala de DCAT, fiquei sentada ali com os olhos fechados, quando ouvi a porta se abrindo e os alunos saindo da sala, “Ela está dormindo, vamos dar um susto nela?”, “Malfoy não mexe com quem está quieto.”, reconheci a voz de Harry, senti uma mão segurando meu braço, mas eu era mais rápida, peguei quem me segurava e virei para o parapeito e o fiquei segurando enquanto ele gritava, “Oras você ia me empurrar, porque agora você fica gritando?”, falei rindo, reconheci aquele cabelo loiro, olhei para o lado e vi Harry ao lado de um garoto ruivo que ria da cena, “Mas o que está acontecendo aqui?”, uma voz vindo da sala de aula perguntou, “Anabelle solte o Draco agora.”, “Você quem manda Remo.”, falei rindo o soltei o garoto, ele gritou, Remo correu para o parapeito, fiquei rindo, pois o garoto estava preso por um feitiço, Remo me olhou furioso, e sacou sua varinha e lançou um feitiço que ricocheteou e bateu na parede, eu fiquei rindo, “Só eu posso tirar ele dali Remy.”, falei cruzando os braços, “Então tira ele!”, Remo gritou irritado, “Só tiro se ele falar que a Grifinória é melhor que a Sonserina.”, “Nunca irei falar isso.”, Draco gritou ainda pendurado, “Então você vai ficar ai por um bom tempo.”, falei rindo, “A Grifinória é melhor que a Sonserina.”, ele gritou, eu ri, e com um aceno da minha varinha, ele já estava no chão, e saiu correndo com seus amigos.

Remo me olhou furioso “Vocês não deveriam estar em suas salas?”, ele disse para os alunos indo em direção a sua sala, “Remo espera, preciso falar com você.”, mas assim que cheguei na porta ele a fechou, que chegou a acertar meu nariz. “Nem mesmo Thiago era tão mal humorado.”, falei enquanto caminhava, já estava no gramado de Hogwarts quando ouvi passos atrás de mim, olhei para sombra e me virei alegre, “Thiago.”, mas não era ele, Harry esbarrou em mim, “Me desculpe, eu sou Harry.”, disse estendendo-me a mão, “Prazer sou Anabelle.”, falei sorrindo, olhei para seus amigos que logo se apresentaram, Rony e Hermione, “Você me chamou de Thiago, você conheceu meu pai?”, Harry perguntou curioso, “Estudamos juntos.”, falei sorrindo, ele me olhou admirado, “Eu preciso ir, tenho certeza que logo iremos nos encontrar, até mais.”, falei com um aceno, e segui para encontrar Sirius.

POVs Harry

A Mulher Gorda desaparecera do retrato, que fora cortado com tanta violência que as tiras de tela se amontoavam no chão; grandes pedaços do retrato haviam sido completamente arrancados.
Dumbledore deu uma olhada rápida no retrato destruído, virou-se, o olhar sombrio e viu os professores McGonagall, Lupin e Snape que vinham apressados ao seu encontro. “Precisamos encontrá-la” disse Dumbledore. “Profª. McGonagall, por favor localize o Sr. Filch imediatamente e diga-lhe que procure a Mulher Gorda em todos os quadros do castelo.” “Vai precisar de sorte!” disse uma voz gargalhante. Era Pirraça, o poltergeist, sobrevoando professores e alunos, encantado, como sempre, à vista de desastres e preocupações. “Que é que você quer dizer com isso, Pirraça?” perguntou Dumbledore calmamente e o sorriso do poltergeist empalideceu um pouco. Ele não se atrevia a atormentar o diretor. Em vez disso, adotou uma voz untuosa que não era nada melhor do que a sua gargalhada escandalosa. “Vergonha, Sr. Diretor. Não quer ser vista. Está horrorosa. Eu a vi correndo por uma paisagem no quarto andar, Sr. Diretor, se escondendo entre as árvores. Chorando de cortar o coração” informou ele, satisfeito. “Coitada” acrescentou em tom pouco convincente. “Ela disse quem foi que fez isso?” perguntou Dumbledore em voz baixa.
“Ah, disse, Sr. Diretor” respondeu Pirraça com ar de quem carrega uma grande bomba nos braços. “Ele ficou furioso porque ela não quis deixá-lo entrar, entende.” Pirraça deu uma cambalhota no ar e sorriu para Dumbledore entre as próprias pernas. “Tem um gênio danado, esse tal de Sirius Black.”


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?



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