Conto I - Unforgettable Wars escrita por Contos da Grécia Antiga, RC2099


Capítulo 30
O Labirinto Infernal: A Mais Próxima de Deus!


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!

A seguir, Ulysses chega até a casa de Virgem e conhece sua guardiã, que é a "mais próxima de Deus". Qual desafio o aguarda? Vamos descobrir!

Boa leitura!



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Ulysses estava farto de tudo aquilo. Ser deixado de lado era realmente sua especialidade.

Primeiro sua família, depois seu tutor, em seguida Jhesebel, e agora ele se encontrava sem ninguém. Até mesmo o Santo dourado de Leão esquecera de sua presença.

Nunca pensou que sentiria a falta de Athos – nuncamesmo – mas naquele momento uma de suas piadas fora de hora o faria se sentir melhor – um por cento, que seja. Ele não admitiria que sentia falta de ninguém. Não depois do que Rimo dissera.

Olhou para o Relógio de Fogo e percebeu como estava atrasado. Era o mais adiantado de todos os Bronze, mas ainda sim corria o risco de não chegar até o fim. Refletia tão intensamente que nem notou que já estava dentro da casa de Virgem. Precisou sentir o cosmo do guardião para voltar ao mundo.

– M-mas o quê...? Que cosmo imenso! Isso é impossível!

Ele ficou paralisado durante alguns instantes, mas voltou a caminhar.

Quando se encontrava quase no fim da casa, algo começou a se materializar em sua frente. O fato o fez recuar, e então uma mulher trajando uma armadura dourada surgiu. Tinha os mesmo cabelos longos e prateados de Pema, mas sua pele era bem mais escura. Estava de olhos fechados, em posição de meditação.

– Boa noite, cavaleiro. – ela começou a falar – Se apresente, por favor.

Unicórnio hesitou, mas a obedeceu.

– U-Ulysses de Unicórnio. E você, quem é?

– Meu nome é Niyati de Virgem.

Ele estreitou os olhos para ver se havia ficado louco. Ao que parecia a amazona não movia os lábios para falar.

– Sim, é isso mesmo. – admitiu – Eu não estou falando com a boca. Estamos nos comunicando pelo cosmo.

– V-você também lê pensamentos?

– Oh, não. Quem dera... Na verdade eu já nasci assim, muda... Mas descobri nisso uma forma de me tornar mais forte, acumulando o meu cosmo ao me privar de um dos cinco sentidos. Foi assim que me tornei a dourada mais próxima de Deus.

– Mais... Próxima de Deus?!

– Isso mesmo. Sou a Santa mais poderosa em questão de cosmo dentre todos os 88 cavaleiros de Atena.

– Incrível! Desculpe dizer isso, mas... você é muitoparecida com a amazona de Áries...

– Está falando de Pema? Ah, sim, somos irmãs... Bem, não do mesmo pai, então creio que o correto seja "meia-irmãs".

– Hum, compreendo...

– E então, pronto para a luta?

– Sim, como vai ser? Passo se tocar em você, tenho que quebrar alguma coisa ou...

– Nada disso. – ela interveio – Sem contato físico. Será um... digamos... desafio mental. Tudo bem pra você?

– Ah... – ele pareceu meio desapontado com a ideia – Fazer o quê né...

– Ótimo... Ohm! (1)

Ao pronunciar o mantra, o cosmo de Niyati se intensificou ainda mais, assustando Ulysses. Uma energia brilhante começou a ir em sua direção e ele não viu outra opção a não ser fechar os olhos e esperar pelo pior.

Quando os abriu novamente, estava em um outro plano – isso estava óbvio pois a atmosfera havia sido alterada e não estavam mais na casa de Virgem. Uma gigante estrutura feita de mármore estava a sua frente, em meio ao branco do vazio. Não havia chão, não havia céu, não havia horizonte, apenas a magnífica construção.

– Escute Ulysses, – a voz da amazona vinha de todos os lugares ao mesmo tempo – à sua frente há três caixas. Você deve escolher uma para seguir adiante. Não importa o que aconteça quando você abrir, lembre-se que eu estou no comando da situação. Não se preocupe com seu corpo físico, ele ainda está em minha casa, meditando junto ao meu. Caso seus amigos cheguem, conversarei com eles... Apenas tente superar o desafio antes que todos passem dela. Entendido?

– Acho que sim...

– Acha? Isso não é a atitude de um poderoso Santo!

– Poderoso? Onde eu sou poderoso? Se quer enfrentar um adversário poderoso, por quê não chama o lendário Pégaso para batalhar? Por quê justo eu?!

– Pft! Primeiramente, se considera seu cosmo inferior ao de Pégaso não deveria estar aqui. Não deveria ter passado nem na segunda fase desse torneio ridículo!

Ulysses se calou enquanto Niyati se enfurecia cada vez mais. Seu humor começou a se alterar, mas ela pareceu não perceber.

– Em segundo lugar, Pégaso ainda não foi escolhido nesta era (2). Mas quer saber? Talvez você tenha razão. Talvez seja um fraco mesmo... Alguém que perante um desafio vira a cara e espera que alguém o faça, pois é incapaz de realizar o menor esforço, não merece estar aqui! Espere que um de seus amigos chegue e tome seu lugar. Não irei ficar discutindo com uma criança que se vê como um incompetente, totalmente dependendo dos outros!

– Você está errada, Niyati! Não me interessa nada disso! Eu só não quero ser deixado para trás!

– Pois não é o que parece! Prove Ulysses! Prove que não quer e não vai ficar sozinho! Me derrote!

Ele fitou as caixas a sua frente. Não dava para ver o que estava dentro, mas felizmente esse foi o incentivo que ele precisava.

– Então você duvida de mim? Saiba que vou provar o contrário, e vai ser agora!

Pegou a segunda sem pensar duas vezes. A abriu e viu um brilho sair lá de dentro. Esperava ter algo significativo, mas apenas havia um bilhete. Sem nenhuma pressa, o leu.

– "É a própria mente de um homem, e não seu inimigo ou adversário, que o seduz para caminhos maléficos. Buda." (3) – leu em voz alta

Imaginou que aquilo era ridículo e guardou o papel de volta na caixa. Ao fechá-la ouviu Virgem dizer:

– Não foi uma escolha ruim, mas também não foi a melhor.

Tentou entender o que ela queria dizer com aquilo, mas não teve tempo. Assim que tentou se mover tudo ao seu redor se transformou, e um buraco surgiu na muralha.

– Que diabos...?

– Muito bem, Ulysses, com base na sua decisão irá enfrentar o Desafio do Labirinto. Só com o controle sobre si conseguirá sair.

– O que quer dizer com isso?

– Você vai descobrir. Mas eu iria depressa se fosse você, pois a única saída irá se fechar quando todos os seus amigos passarem por esta casa, e você será incapaz de retornar à casa de Virgem. Boa sorte.

A voz da amazona foi ficando cada vez mais fraca até sumir, o que gerou certa desconfiança da parte do Santo.

– Aff, se não há outra alternativa, vamos lá, né...

Entrou apressadamente na imensa estrutura, ainda pensando no que lera no bilhete, e começou a andar sem rumo. Virava somente nas horas em que achava que era preciso, e demorou um pouco até que o primeiro obstáculo surgisse. Uma criança de cabelos dourados e vestido preto se apresentou e iniciou uma conversa:

– Olá Ulysses! – disse calmamente

– Como você sabe o meu nome?

Ela o encarou por um instante e ele compreendeu que era uma ilusão. Nada precisava fazer sentido.

– Bem, isso não importa... – ela se interrompeu para tossir – Aqui temos dois caminhos: o da direita e o da esquerda... Você deve escolher um para seguir viajem.

Ele tentou olhar adiante para ver o que havia por cada um dos caminhos e se deparou com algo inusitado. No da esquerda, não se via quase nada. Tudo estava escuro e dezenas de olhos vermelhos o espreitavam. Plantas retorcidas e espinhentas saiam do chão, emaranhando-se até formar uma espécie de arco.

Já no da direita, tudo era claro. Seus amigos estavam ali, convidando-o para se juntar a eles em meio à festa que faziam. Muita comida, música, alegria e diversão. Tudo o que ele gostava.

Sem pensar duas vezes começou a dizer:

– O da dir-...

Ele hesitou. Havia algo errado. Por quê Niyati colocaria uma decisão tão simples em sua frente? Ulysses podia ser distraído, mas não era burro.

– E então? – a garotinha o trouxe de seus pensamentos, tossindo novamente – Qual sua escolha?

– O da esquerda. – a resposta saiu quase que automaticamente

– Tem certeza? – ela franziu o cenho

– Absoluta.

– Tudo bem, pode ir então... Mas devo lhe entregar isso antes que vá. – ela estendeu a mão esquerda e deu-lhe outro papel.

– Ah, ótimo... Mais uma frasezinha sem sentido. – murmurou enquanto caminhava para a esquerda – Obrigado.

– De nada... – ela fungou e pareceu meio decepcionada, mas ele não se importou. Provavelmente aquela garota estava doente.

"Aqueles que estão livres de pensamentos rancorosos certamente encontram a paz”. Ele leu para si mesmo, mas não compreendeu nada – de novo.

– Pft... Grande coisa... – sussurrou

– Ah, mas é uma grande coisa! – disse a menina, pigarreando – Só depende de você entendê-la!

– Por quê está me seguindo? – ele ficou surpreso – Este caminho é perigoso. Vá embora!

– Desculpe, mas sou obrigada a ir com você.

– Tanto faz... Mas se se perder eu não voltarei para buscá-la.

A garota se calou mas não ficou ressentida. Ele não sabia o que o aguardava e de certa forma isso era engraçado para ela.

Quando já tinham avançado alguns metros, alguma coisa aconteceu. Tudo ficou ainda mais escuro e demônios começaram a sair de trás das plantas, indo na direção dos dois. Ulysses tentou afastá-los com as mãos e pés.

– Ah! O que é isso?! Saiam de perto de mim!

A menina nada disse, apenas ficou quieta e continuou andando enquanto os diabinhos se agarravam ao Santo e o mordiam freneticamente, espetando-o com seus tridentes de vez em quando.

A cada ferimento pensamentos ruins se acumulavam em sua mente, fazendo-o lembrar de coisas que um dia tentara esquecer.

– Mas que desgraça!! Me deixem em paz! Galope do Unicórnio!! (4)

O ataque não fez efeito. Muito pelo contrário, mais criaturas bizarras começaram a chegar, impedindo-o de se mover.

– "Se pudéssemos ver o milagre duma simples flor, toda a nossa vida mudaria." – sussurrou um deles, com uma voz gutural

Sua companheira – indesejada, de certo modo – deixou escapar uma leve risada, e ele então tentou usar seu golpe novamente. Dessa vez os demônios ficaram longe por mais tempo – não muito, mas o suficiente para ele poder perguntar:

– Por quê eles não te atacam? O que está acontecendo?!

– Eu tenho paz. – ela riu e espirrou logo em seguida

Fechou os olhos enquanto era engolido pelo mar de bestas começou a refletir sobre aquilo. Paz? Aquilo não fazia sentido. A paz que ele conhecia não iria ajudar em nada... Mas também, ele só a havia sentido poucas vezes, principalmente quando viajava com o tutor. Era um sentimento muito bom, oferecia coisas que nenhum outro conseguia: calma, felicidade, realização.

Sentiu uma força tomar conta de si. Pensou que seriam aqueles diabos o sufocando, mas não. Era o contrário. Eles estavam se afastando.

– Quê?! O que houve? – ele olhou ao redor

– Já estamos do outro lado. Você até que pensou rápido.

– Do que você está falando? Eu não fiz nada!

– Se você diz... – ela deu de ombros, rindo

– Por quê está rindo?

– Não temos tempo para isso. Veja, chegamos ao próximo ponto!

Olhou adiante e se viu de cara com um adulto. Parecia entediado, pois se debruçava sobre uma barraca improvisada. Provavelmente era um comerciante.

Eles se aproximaram e ao notar sua presença, ele disse:

– Faith, filha! Que bom te ver! – um sorriso se abriu em seu rosto – Esse é o Ulysses, certo?

– Sim, é ele mesmo. – confirmou enquanto enxugava uma gota de suor da testa

– Oh, certo... Bem, vamos andando. Sua mãe nos espera.

– Epa, espera aí! – protestou o cavaleiro – Ondeestamos indo?

– Ver minha esposa. – o homem disse

Mesmo hesitante, Ulysses os seguiu. Andaram por alguns minutos até que encontraram a mãe da garota. Para o choque de Unicórnio, não era uma mulher, e sim uma planta. Uma flor, para ser mais exato.

– Essa é... sua mãe?

– É... Ela não era assim. Morreu há alguns anos, e uma moça muito bondosa permitiu que ela vivesse de outra maneira. – os olhos escuros da menina brilharam como ônix. Era alegria, e não tristeza.

– Ah, entendi...

– Filha vou ficar aqui. Faça o que tem que ser feito, sim? Leve isto com você. – estendeu-lhe a mão e a entregou algo que Ulysses não pode ver

– Sim, papai. Vamos! – disse e puxou Unicórnio pelo braço. – Seu desafio está logo adiante!

O Santo começou a refletir e tudo começava a se encaixar. A mensagem que ele escolhera fazia referência a caminhos maléficos, e seu primeiro desafio teve a ver com isso... Logo a garota dissera algo referente a pensamentos rancorosos, e fora realmente isso que alimentava os diabos. Quando ela disse que tinha paz, e por isso os eles não a atacavam, ele se lembrou das coisas boas, e isso os afastou... No fim do túnel sussurraram-lhe algo sobre uma flor, e a mãe dela era uma, o que a enchia de esperança... As frases tinham sentidos literais, essa era a chave para sair dali.

– O que o seu pai te entregou? – perguntou

– Uma frase qualquer. Não importa.

– Importa sim! Eu quero sair daqui!

A menina respirou fundo e não disse nada por um tempo, mas logo cedeu.

– Você finalmente descobriu. Achei que não ia dar conta do recado... Mas você continua na mesma. Não vai conseguir sair daqui dessa forma.

– Do que está falando? Eu já descobri a relação dessas frases com os acontecimentos!

– Mas isso não é tudo. Você só pensa em sair daqui, não quer saber de mais nada. Está escolhendo o caminho da direita.

A terra tremeu e a voz de Niyati voltou:

– Ulysses? Ainda está aí?

– Estou. – murmurou

– Alguns de seus amigos chegaram na minha casa. Você tem sorte... – ela fez uma pausa – Ou muita falta dela.

– Alguns? Como assim alguns?! – o desespero em sua voz era eminente

– Hum, aparentemente os Santos de Cisne e Leão Menor, e a amazona de Andrômeda.

– Droga! Falta apenas Soranin.

– Isso mesmo. O seu tempo está se esgotando, então eu correria se fosse você.

Sua voz voltou a desaparecer.

– Eu te avisei. – disse a menina

– Ok, certo, vamos com calma então... O que tinha escrito no papel?

– "Quem viveu sabiamente não deve temer nem a morte”.

Novamente nada fez sentido, mas ele não se importou. Embora o tempo fosse curto, ele ainda tinha chances de sair dali. Tudo era sua imaginação, nada além disso.

– Hum, tudo bem... Me leve até o próximo ponto, sim?

– Ok. É bem no meio do labirinto, estamos perto.

– O quê? Não passamos do centro ainda?

– Não.

– Tá, não tem problema. Tudo vai dar certo. – tentou pensar positivo

Viraram algumas esquinas e chegaram no centro. Estava claro pois era o único lugar onde havia algo além de paredes cinzentas. Havia uma fonte de água, alguns bancos e raios de sol.

– Olhe para a água.

– O quê?

– Olhe dentro da fonte, Ulysses.

Ele a obedeceu mas não viu nada demais, apenas seu reflexo.

– O que você vê?

– Hum... A mim mesmo?

– Também, mas eu vejo algo a mais, – o tom da garota agora era sério. Não era mais uma simples criança. – eu vejo alguém que é capaz, alguém que consegue enfrentar as dificuldades. E vejo também um brilho especial.

– Um... Brilho?

– Sim. Você também o está vendo?

– Nã-... Espere, eu vejo! Tem realmente algo brilhando no fundo da fonte! É um brilho mesmo?

– É sim. Sabe o que é?

– Não... Mas eu vou descobrir! – disse enquanto estendia a mão para pegar o objeto

Quando o tirou da água engoliu seco. Era uma moeda de ouro. Não uma moeda comum, claro, ela tinha um significado para ele – e até onde lembrava havia atirado ela longe há anos, tentando se livrar de seu passado. Jurou nunca mais carregar aquilo consigo, mas pelo visto ela voltara para o assombrar.

Passou-a entre os dedos e sentiu tudo aquilo voltar. A mágoa, a tristeza, a dor.

– Algum problema?

– Vários... Mas não importa. Deixemos isso pra depois. – disse enquanto a guardava no bolso

– Vamos adiante então.

– Vamos.

Ulysses já sabia para onde iam. O centro só tinha duas opções de saída: a pela qual vieram e uma do outro lado. Se deu a liberdade de tomar a dianteira, mas isso foi um erro. Mal deu um passo e ouviu um arquejo de dor vindo detrás de si. Virou os olhos e viu sua guia sentada em um banco.

– Você não vem?

– Não posso passar daqui. A partir de agora deve seguir sozinho.

– Mas não sei o caminho!

– “A vida é um Eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo”.

E então ele entendeu tudo. Era agora que seu esforço seria posto a prova. Ele provaria a Niyati que ela estava enganada sobre ele. Ele conseguiria seguir adiante, faria seu destino acontecer.

– Ok. Se cuida, tudo bem?

Ela não respondeu.

Ele Saiu pela abertura a sua frente e não desviou o olhar de seu caminho. Segundos depois ouviu um arquejo, mas se viu na obrigação de ignorá-lo. Ele estava sozinho novamente.

***

Na casa de Virgem, Niyati terminava de explicar tudo o que acontecera para Heitor, Yerik e Sui.

– Então é por isso que ele está meditando? – perguntou Sui

– Sim, ele não tem muito tempo, mas se conseguir irá alcançá-los em breve.

– Como você consegue controlar o labirinto, meditar, fazer com que ele medite e falar conosco ao mesmo tempo? – questionou Heitor

– Sou a mais próxima de Deus, lembra?

– Ah, desculpe...

– Não foi nada, agora podem passar. Não se preocupem com seu amigo aqui, ele saíra dessa... Eu espero...

Evitaram responder ao comentário da amazona e partiram na direção da próxima casa zoadical.

***

Soranin ainda corria pelas escadas que separavam Leão de Virgem, colocando as coisas sobre Kanophe e seu pai no lugar. Tudo estava claro, mas ao mesmo tempo ela sentia que faltava alguma coisa.

Fitava o cordão de minuto em minuto e sorria. Era estranho, mas ela se sentia bem por ter finalmente descoberto tudo. Era como se um peso enorme tivesse sido tirado de suas costas.


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Notas finais do capítulo

[Legenda:]

(1) Ohm ("Ohm" no original): É um golpe retirado da obra Saint Seiya (Clássico).

(2) Coloquei esse ponto para realçar o que já foi dito na sinopse da fanfic. O cavaleiro de Pégaso dessa geração ainda não foi escolhido, e embora todos estranhem e temam por isso, não há o que fazer a não ser esperar que ele apareça... Mais pro final da história irei revelar o porquê de isso ter acontecido e quem era/é/deveria ser/será o cavaleiro dessa constelação. Aguardem.

(3) "É a própria mente de um homem, e não seu inimigo ou adversário, que o seduz para caminhos maléficos": Essa é a primeira das muitas frases budistas que aparecerão nesse capítulo. Todas elas tem um significado, que logo mais será desvendado.

(4) Galope do Unicórnio ("Unicorn Gallop" no original): É um golpe retirado da obra Saint Seiya (Clássico).
—----

[Nova(s) Ficha(s):]

Niyati Yarlung

Divindade: Atena
Classificação: Amazona de Ouro
Constelação: Virgem
Gênero: Feminino
Idade: 24 anos
Significado do nome: "Sorte, fortuna, poder supremo"
Aniversário: 18 de Setembro
Signo zoadical: Virgem
Altura: 1.71
Peso: 69kg
Tipo sanguíneo: B-
Local de nascimento: Índia
Local de treinamento: Índia
Mestre: Nenhum
Discípulo(s): Sienna Tegea
Cor, textura e tamanho dos cabelos: Prateados, lisos, compridos
Cor dos olhos: Cinza
Máscara: Não
Parentesco: Meia-irmã mais velha de Pema de Áries
Personalidade: Confiante, calma, honrada, paciente
Habilidades especiais: Telecinese avançada, capacidades ilusórias, alto controle do cosmo
Objeto de valor sentimental: Nenhum
—----

Será que Ulysses conseguirá sair da ilusão criada por Niyati antes que Soranin chegue até Virgem? Preso em sua própria consciência, ele agora não pode escapar!... Ou será que pode?

[Por favor, se você está gostando da história, não esqueça de favoritar; comentar, deixando sua opinião; acompanhar, para receber as atualizações sobre a fanfic; e recomendar, para que mais fãs de CDZ encontrem a história. Estou aguardando seu review ;)]



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