Rainha dos Corações escrita por Angie


Capítulo 58
Nobres Surpresas | Juliane e Ingrid


Notas iniciais do capítulo

é quinta, dia cinco de janeiro (5ª dia 5, adoro isso), hoje é dia de RDC. Como primeira postagem do ano, quero desejar um feliz 2017 para tod@s, que vocês possam atingir todas as suas metas e objetivos e que esse seja um ano maravilhoso!! Espero que tod@s possam continuar acompanhando a fanfic e, o mais importante, gostando do desenvolvimento dela. Ah, e também quero compartilhar com vocês minha maior meta de 2017: terminar RDC! Fiz um planejamento breve e faltam 23 capítulos! Torçam por mim para que tudo dê certo, assim poderemos por fim colocar juntos um ponto final nessa história!
Quero agradecer também por todos os comentários em 2016, todo o apoio que vocês me deram. Obrigada parece uma palavra muito simples para toda a gratidão que tenho. Rosalie, Natasha, Queen (que era Amberly), Ravena, Ally (que resurgiu agora no final do ano) e as pessoas que acompanham ou favoritam e aparecem esporadicamente.Todas vocês são muito importantes para mim e para RDC! Ah, e também quero agradecer a Alinnea, que, beeeem no finalzinho de 2016, me enviou uma mensagem que quase me fez CHORAR ♥
Bom, agora fiquem com esse capítulo com nossa amadíssima Juliane!!
Até as notas finais!
xoxo ♥ ACE



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Apesar do sol que entrava pelas janelas de Amalienborg, a manhã estava fria, com uma brisa que congelaria qualquer um, inclusive aqueles que já estavam acostumados com as baixas temperaturas. Até o momento, aquele outono tivera dias agradáveis, com temperaturas amenas, bastante elevadas para aquela época do ano. Durante as celebrações do aniversário de Henrik — por uma bondade do destino — todos puderam usar roupas praticamente de verão, com mangas curtas, sem se preocupar com os casacos. Mas aquela era a Dinamarca, não um país no Mediterrâneo. Sem avisos, o frio viria e traria com ele toda a tristeza do inverno.

E era isso que acontecia naquele dia. Olhando para o lado de fora de seu quarto, Juliane apenas conseguia prestar atenção nas pessoas que passavam pelas ruas, todas encolhidas por conta da temperatura e do forte vento. O jornal que sempre recebia nas manhãs apontava uma mínima de 8 °C e máxima de 14°C, mas com sensação térmica de, no mínimo 5°C, por conta da brisa gelada e da baixa umidade no ar. Por sorte, a neve ainda não viera e nem estava prevista. As paisagens ainda eram típicas de outono, com as flores alaranjadas que cobriam as calçadas e parte das ruas, colorindo-as. As árvores, aos poucos, se tornavam nuas, mas ainda existiam alguns vestígios da vida do verão. Mas o povo já se preparava para o que logo enfrentariam, aproveitando os últimos momentos que poderiam sair de suas casas com conforto.

Com aqueles primeiros sinais de inverno, até mesmo a Rainha, na comodidade de seus aposentos, tinha vontade de ficar protegida por suas cobertas o dia inteiro. Infelizmente, porém, ela não tinha essa opção. Os eventos marcados para aquele dia todos eram nas instalações externas do Palácio, o que não era nada bom por conta do tempo frio. Ela teria, então, de organizar tudo novamente com os criados — coisa que ela não os deixava fazer sozinhos, pois não tinha confiança o suficiente para não supervisionar, principalmente, as despedidas de aliados chaves para a Guerra. Sabia que a correria seria grande, sem pausas nem mesmo para tomar um café da manhã de qualidade. Nem sempre ela tinha o luxo de aproveitar todas as facilidades que seu posto de Soberana trazia.

Algumas horas depois, com tudo perfeitamente preparado, toda a Família Real e seus convidados restantes estavam posicionados no Salão de Entrada, prontos para mais uma despedida. Juliane, como o protocolo mandava, segurava, com sua mão cheia de joias, um dos braços de seu marido, que se encontrava ao seu lado. Seus filhos — todos eles daquela vez — se paravam com toda a pompa, porém sem ordem, com Henrik primeiro, depois Saphira e, por fim, as gêmeas e Alexander, que escolhera ficar o mais próximo possível de suas Selecionadas e não dos pais. Uma pessoa, porém, era diferente naquele posicionamento. Luísa do Império Latino-Americano estava ao lado dos Reis, trajando um belo vestido azul e verde com alguns desenhos tradicionais de sua terra natal. Sua presença em local tão nobre fora solicitada pela própria Juliane, que se afeiçoara muito à garota e que pensava que, estando ali, ela se sentiria mais parte da Família.

O único que não parecia feliz com essa medida era o próprio noivo da Princesa, Henrik. Não era segredo para ninguém que ele não ficara nada satisfeito com a surpresa que ganhara de aniversário — uma noiva. Ele era educado e tímido demais para ter alguma reação negativa quando o casamento fora anunciado. E, naquele momento, ele deixava aquilo bem claro, já que mal dava atenção à garota a seu lado, tentando a todo custo apenas encarar a porta de onde sairiam os nobres que se despediriam. Entre eles Lara, aquela cuja amizade — por conta da hostilidade mostrada pelo país dela, o Império Soviético — Juliane não aprovava, mas na qual o garoto insistia.

Alguns minutos depois, ali estava ela, acompanhada por seu pai e por sua irmã mais novas, todos encasacados, preparados para o frio que os esperava do lado de fora. As duas meninas, como sempre, trajavam roupas parecidas, a maior com um sobretudo lilás e a menor, com um rosa, completando o visual com uma simples calça jeans. As duas caminhavam logo atrás do Imperador, — com seus ombros largos que traziam a impressão de superioridade — parecendo um tanto desconfortáveis ao cumprimentar as Selecionadas e os outros convidados. Elas apenas estendiam as mãos, apertando delicadamente a das outras pessoas, e deixavam seus belos sorrisos. Essa desenvoltura, porém, mudou quando chegou a vez de se despedir da Família Real Dinamarquesa.

— Essa visita, a meu ver, foi muito produtiva. Só tenho a agradecer pelo convite de Henrik, porque, sem ele, creio que nunca teríamos entrado em um acordo, em uma aliança, com vocês — disse o Soberano soviético, dando um aperto de mão em Christian e sorrindo para o Príncipe de 15 anos. — Espero que toda a situação da Guerra seja resolvida logo, pois farei tudo o que estiver ao meu alcance em meu país para ajudar.

— Todos nós esperamos que seja e, com certeza, o apoio de todos os aliados será extremamente necessário para que isso aconteça — respondeu o Rei. —Agradecemos muito por sua visita.

Com essas palavras, os três foram cumprimentar de forma adequada os nobres anfitriões, assim como fizeram com os outros presentes naquele Salão. Lara, porém, parou em Henrik, dizendo a ele algumas palavras em inglês — provavelmente pedindo que ele não perdesse contato e toda essa história. Os dois terminaram com um longo abraço, ela encostando a cabeça no ombro dele, e ele praticamente afundando os braços nas costas dela. Incomodada com aquela cena, Juliane fingiu uma tossida, olhando de relance para Luísa, que parecia até bastante feliz ao ver seu noivo agarrado daquela forma com outra menina. Por sorte, a garota não era tonta e logo entendeu o recado da futura sogra, dando, rapidamente, um passo à frente para também se despedir de Lara. Os dois amigos, ao perceberem a presença da outra, se separaram.

— Fico triste por você estar indo embora sem antes podermos nos conhecer — falou ela, exibindo seus belos e brancos dentes, que mais pareciam pérolas, para a soviética. — Mas acredito que teremos muito tempo para isso mais tarde. Como você e Henrik são muito amigos, e eu me casarei com ele, espero que possamos ser amigas também.

— Claro — respondeu a loira um tanto constrangida e com um sorriso sem graça. — Teremos tempo suficiente para isso.

De forma desajeitada, as duas se abraçaram. Juliane sabia que uma amizade entre elas seria muito difícil, como sempre era a de garotas que disputavam — mesmo que de maneira diferente — a atenção de um rapaz. Mas pelo menos agora ambas sabiam que era isso que deveriam ser. Sabiam que deveriam viver em paz e também que aquele último aperto de mão forte de Lara deu em Henrik — parecendo que nunca mais iria soltar — não deveria significar nada além de uma relação amigável. E, mesmo assim, Juliane apenas observava tudo aquilo com raiva. Ter outra Princesa entre sua menina de ouro e seu filho não estava nos planos.

Por sorte, os três soviéticos logo fizeram as últimas despedidas, seguindo seu caminho pelo longo tapete vermelho que se estendia por todo o salão. Aos poucos, os corpos deles se tornavam apenas silhuetas contornadas elegantemente pela luz fraca do sol que entrava pelas janelas do local. Então, por fim, sumiram por detrás das grandes portas de entrada. Agora, demoraria um longo tempo para eles entrarem por aí novamente.

Juliane, agora tranquila pela partida dos primeiros convidados do dia, virou sua atenção para o outro lado do ambiente, onde Arthur, que também se despediria naquele mesmo dia, cumprimentava as Selecionadas. Todas elas, vestidas — por ordem da própria Rainha, que achara ótima a ideia que começara a aplicar na recepção dos nobres — igualmente com vestidos listrados azul marinho e branco, sorriam sedutoramente. Era um efeito que aquele Príncipe britânico causava. Nenhuma mulher conseguia resistir a ele, ainda mais com toda aquela pompa de galã que ele trazia naquele dia. Com certeza, ele não era mais tão tímido quanto aquele garoto de quando a Soberana da Dinamarca visitava sua tia Alice na Grã-Bretanha.

Com a Família Real, entretanto, ele continuava o mesmo. Seus apertos de mão eram educados, com uma reverência sutil — que, apesar de não ser notada por meros plebeus, era um dom para os membros da nobreza. O sorriso que ele portava era sincero, não falso como o de muitos outros. Todos os membros anfitriões da realeza receberam os cumprimentos dele de maneira semelhante, mas, ao chegar à Rainha, ele parou, encarando-a com um pouco de timidez.

— Majestade, sei que o combinado era que eu me casasse com Ingrid, porém gostaria de dizer que essa não é minha vontade. Não que sua filha não seja adequada, pois ela é sim, e eu a admiro muito. Entretanto, encontrei uma pessoa que, de forma inesperada e repentina, roubou meu coração. Ainda não sei se é o meu destino e, o mais importante, o destino dela um matrimônio — ele fez uma pausa em seu dinamarquês quase perfeito, respirando fundo antes de continuar. — Quero deixar apenas aqui na Dinamarca o anel de noivado que meu falecido pai deu a minha mãe anos atrás como um pedido simbólico, um pedido de espera.

Juliane ficou confusa. Ele poderia estar tratando de qualquer uma, de Selecionada a criada. O Palácio estava cheio de moças belas pelas quais um coração jovem e inconsequente poderia se apaixonar. A Rainha, inclusive, não se surpreenderia se sua criada assistente, Beáta, que não era considerada portadora de uma beleza notável, fosse receber o anel.

A Soberana pensava que estaria pronta para qualquer pessoa que fosse receber o presente do Príncipe, que poderia reverter a situação, que logo o contrato seria restabelecido. Entretanto, seu queixo praticamente despencou quando uma menina de cabelos castanhos quase loiros que se pôs à frente. Ela pensou que sua mente já estava criando alucinações com toda a correria e o estresse. Mas aquela figura era inconfundível, com suas roupas sempre alegres e coloridas, refletindo sua personalidade, e o corpo elegante e esguio que era tão parecido com o de Juliane quando mais nova. Era sua filha, a gêmea de quem realmente deveria estar recebendo aquele anel.

—Isabella, sei que é estranho e também sei que não seria bom estar fazendo isso com sua família como testemunha, mas pensei que fosse necessário —ele disse enquanto colocava o anel no dedo fino dela com muito cuidado, sem hesitar. — Não quero lhe causar problemas, só quero ter certeza, se for de seu consentimento, de que não perderei alguém como você.

Ela não respondeu e ficou alguns segundos parada, apenas encarando o belo rapaz em sua frente. Por momentos de esperança, Juliane achou que sua filha teria o bom senso de recusar a proposta e, assim, não roubar o pretendente da irmã. Ela, porém, não levou em conta que era o membro mais irresponsável da família que estava em questão. Suas ações nunca eram pensadas, ela era capaz de fazer tudo para conseguir o que queria, para satisfazer a seus desejos, sem sequer ver as consequências que isso traria.

Então — como esperava a Rainha — a moça o abraçou, envolvendo-o em seus braços magros como se sempre tivesse feito aquilo. E, assim, a mãe soube que ela tinha aceitado, que ela tivera a coragem de trair a própria irmã.

— Por incrível que pareça, não estou nem um pouco surpresa — sussurrou a mulher para o marido ao seu lado. — Isabella é capaz de tudo mesmo.

— Conversamos sobre isso mais tarde — ele respondeu, sem olhar para a esposa. — Deixe-a curtir o seu momento.

Juliane voltou a olhar para frente, tentando controlar a raiva. O Rei sempre protegia seus filhos, não importava o que eles fizessem. Ele até mesmo sorriu quando o nobre e militar britânico veio cumprimentar o resto da família — coisa que a Rainha jamais conseguiria fazer. Ela apenas encarou o rapaz, sem reação, acompanhando-o com o olhar até as grandes portas do Palácio. No momento em que ele colocou seus pés para fora, ela finalmente voltou a atenção para a filha.

Ela, porém, não estava mais ali.

***

O quarto de Isabella estava escuro. Todas as janelas estavam fechadas e todas as luzes, desligadas. Com os olhos desacostumados com o breu, não era possível ver nenhum dos móveis do local. Ainda era dia do lado de fora dos portões do Palácio, mas ali parecia que a noite já havia chegado. E, com ela, também toda a sua tristeza, o medo que os seus monstros sabiam.

Ingrid entrou devagar no cômodo, tentando não fazer nenhum barulho. Seus sapatos azuis delicados tocavam de leve no chão, que rangia por conta da madeira antiga da qual era feito. Aos poucos, ela se aproximava da cama, que, apesar de não poder ser vista sem luz, ela sabia que estava cheia de travesseiros das mais diversas cores — alegres como a sua dona. Mas, naquele momento, havia uma protuberância a mais, uma que não era decoração e, o mais importante, fazia som ao chorar.

A Princesa se sentou ao lado da irmã, com o coração apertado. Desde que as duas eram pequenas, ela não aguentava ouvir ou ver a irmã gêmea chorar. Nos seus primeiros anos de vida — como os pais contavam — as lágrimas de Ingrid apenas rolavam quando as da outra menina também o faziam. E, naquele momento, ela tinha medo que aquilo acontecesse novamente, que ela desabasse no momento em que a irmã mais precisava. Mas ela tinha de ser forte e, por isso, afastou um pouco, revelando o rosto da outra, que estava muito vermelho.

— Desculpa — disse Isabella em meio aos soluços. — Mamãe vai ficar uma fera, vai querer fazer algum mal a mim, ou pior, a você. Eu nunca iria me perdoar por isso.

 — Não precisa se desculpar — a outra disse, passando as mãos carinhosamente pelos cabelos da irmã, que exalavam um cheiro suave de camomila. — Você não fez nada de errado.

— Fiz sim, eu roubei seu pretendente — ela disse enquanto se levantando um pouco da cama, com as lágrimas ainda escorrendo pelas perfeitas bochechas. — E fiz com que nossa família ficasse decepcionada. Agora os Reis da Noruega não irão mais aceitar ninguém, nem eu nem você.

— Tudo acontece por um motivo, Bella. Um dia você vai ver que todos esses acontecimentos foram importantes para sua história — Ingrid afirmou, secando com os dedos o rosto da outra, que fechou os olhos. — Não deveria acreditar muito nessas supertições de destino, mas, em situações como essa, até acredito. Nada é em vão.

— Então você não está com raiva de mim? —perguntou, aflita. —Não tem remorso porque, aparentemente, roubei seu casamento?

— Eu? Eu ainda não achei o amor, irmã, posso acha-lo em qualquer lugar. Mas você não tem mais essa chance. Você já encontrou alguém que a completa, alguém com que possa ser feliz. Eu sei que vocês mal se conhecem, mas sinto que é com você que Arthur deve estar — a outra assegurou, sorrindo verdadeiramente, tentando fazer com que a gêmea a seguisse. — Eu prefiro ficar para sempre solteira a viver com a ideia de que roubei sua chance de ser feliz. E, além do mais, nunca precisei de um homem para ter alegria. Se mamãe cancelar tudo para mim ou para nós duas, seremos livres juntas.

As duas, então, se abraçaram. Ingrid sentiu a cabeça de Isabella apoiada em seu ombro, deixando as lágrimas de nervosismo rolarem pelos cabelos castanhos da irmã, escurecendo aos poucos, com a água suave, o vestido azul claro que estava embaixo. Por mais que fossem próximas, fazia muito tempo que elas não se abraçavam daquela maneira tão profunda, fazia tempo que elas não ouviam o coração uma da outra tão perto. Os momentos que viviam juntas eram sempre tão alegres, cheios de risadas, mas era em cenas como aquela que faziam Grid perceber o quanto amava a irmã e como queria protegê-la de tudo. Assim, ela se afastou um pouco, beijando a testa da outra com carinho.

Mais tarde, elas teriam de se resolver com toda a raiva de seus pais, mas agora elas só precisavam curtir a presença uma da outra.


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Notas finais do capítulo

JULIANE ESTÁ DESMAIADA com o presente que Arthur deu para Isabella. Estou sentindo a raiva dela daqui ahsuahsahsuahs O que será que ela vai fazer? Vai colocar as filhas de castigo nas masmorras (tipo o tio Luther) para sempre?
E essa cena das irmãs? Eu achei a coisa mais amada ♥ ♥ Quase não mostro a relação delas e, nesse momento em específico, achei importante. Fofinhas.
Tivemos até Larink nesse capítulo!!! Foi breve mas sei que vocês notaram hahahahah Lara indo embora :( :( Mas o ship ainda está vivo #LarinkÉVida O que será que vai acontecer com essa história toda de ele estar noivo da Luísa! Tenho que admitir que estou #nervosa! hahaha (até eu)
Bom, até o próximo, que, se tudo der certo, sai semana que vem!!
xoxo ♥ ACE



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