Elos escrita por Layla Glêz


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hey morangos lindos!
Lembrando, pq semrpe faz bem lembrar, OLHEM A DATA! Esse capítulo continua o capítulo 6, matando a curiosidade de algumas pessoas que queriam saber a reação da galera da guilda... -qq
Foi um dos meus favoritos, não sei pq mas escrevi dando risinhos... Espero que gostem! Boa leitura!!
Nos vemos nos comentários, sim?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537643/chapter/9

Magnólia. X799.

O garoto de sete anos, cabelos negros e olhos tão azuis quanto os de sua mãe estava ficando entediado. Desde que seu pai tinha saído em missão - levando sua mãe junto - ele ficava o tempo todo na guilda, mas não tinha graça se todos eram velhos demais, sonolentos demais, ou bêbados demais para fazer alguma coisa. Foi então que a porta foi escancarada, mostrando nada menos que seu "tio" Natsu e duas outras crianças.

– Natsu, quem são eles? - Mira perguntou por detrás do balcão, fazendo com que o mago não quisesse responder de imediato. Mas logo disse, quando a menina praticamente pulou de seu ombro para o chão, despertando alguns olhares. Principalmente do pequeno moreno que observava tudo com atenção.

– Filhos da Lucy - foi Happy que falou e quando soltou a frase, todos o que tinham alguma bebida na boca só faltaram espirrá-la pelo nariz.

– NANI?! - a guilda gritou, praticamente todos juntos. O Salamander olhou para os dois e deu de ombros indo até a Strauss.

– Eles me disseram isso e não tenho motivo para duvidar - então ele viu Cana jogando seu tarô e lembrou-se de algo - Cana! Igneel não estava lá!

– Ei! Eu tava lá sim! - o garotinho de cabelos rosas reclamou, cruzando os braços e depois perguntando com um sorriso familiar a todos - Pera... Lá onde?

– O Igneel é um dragão, pirralho - falou Natsu revirando os olhos e todos pareciam olhar uma discussão entre duas versões da mesma pessoa - Não sei porque a Lucy te deu esse nome, mas o Igneel é meu pai.

– Seu pai é um d-dragão? - o garotinho perguntou com os olhos arregalados - Você não era para ter um rabo, asas ou coisa do tipo então? - perguntou de novo, fazendo com que a menina loira finalmente se metesse na conversa.

– Ig-kun, vamos pegar algo para comer, estou morta de fome! - pediu.

– Mas a gente comeu ainda agora, Lay-chan! - protestou o rosado menor.

– Mas eu quero comer de novo, não discuta! - ela deu um tapa em sua cabeça e saiu puxando o irmão. Cana, ao ver aquilo e as tantas semelhanças óbvias sorriu consigo mesma, talvez o Dragneel não fosse tão "inocente" feito todos pensavam. No final das contas, ele e Lucy tinham namorado por quase um ano, era bobagem pensar que nada tinha acontecido além de uns amassos... E ali estava sua prova.

– Só falei que era alguém de conexão forte. Tipo pai e filho, mas não falei que seria o Igneel dragão que você ia encontrar - disse rindo e soluçando ao final, fazendo o rosado suspirar. Estava cansado daquilo... O Salamander jogou-se de qualquer maneira sobre uma cadeira, enquanto Happy saia voando em direção à Charles, dizendo algo como "Charles, olha o peixe que eu trouxe do porto pra você!"

O garoto de cabelos negros então saiu de sua cadeira e decidiu se aproximar dos dois irmãos recém chegados, falando logo com a garota de cabelos loiros que estava um tanto assustada com tudo ao redor.

– Oi, meu nome é Silver. Qual é o seu? - perguntou ele sorrindo.

– Layla... E por que você tá sem roupa? - perguntou, assustada e levemente corada.

– Anh? Mas quando foi que...? - o garoto começou, olhando ao redor procurando sua blusa e calça.

– Ei, seu pervertido, sai de perto da minha irmã! - protestou Igneel, interrompendo o Fullbuster e se aproximando dos outros dois.

– Me chamou de quê, florzinha?

– De pervertido, nudista! - o mini rosado se aproximou.

– Algodão doce!

– Olhos caídos!

– Olhos puxados!

– Vocês dois parem! - Layla pediu, pondo-se no meio da briga.

E, do canto, vários magos assistiam a tudo com a sensação de deja vu. Ou um deja vu em versão miniatura.

– Oe, Natsu, eles são mesmo filhos da Lu-chan? - Levy chegou para perguntar, olhando para as duas crianças com um misto de curiosidade e tristeza.

– A menina tem o mesmo cheiro da Luce - o rosado falou e depois fez uma careta - ou quase o mesmo. Eu acho que sim, já que eles estavam com as chaves dela... Quer dizer, a Layla estava com as chaves dela.

Levy levou uma mão à boca, como Natsu ela não acreditava que a amiga estivesse morta, mas saber que a menina levava as tão amadas chaves da Heartfilia a fez ficar muda e com lágrimas caindo dos olhos, então gaguejou, incapaz de completar uma frase:

– V-você não acha que ela...

– Não, não acho.

– Hey, baixinha, que houve? - Gajeel se aproximou preocupado. Os dois viviam brigando, mas ano e meio depois do acontecido com a Tártaros, o Dragon Slayer de Ferro finalmente tinha deixado de ser tão cabeça dura e marcado Levy como sua e, tal como Lucy, a azulada tinha um dragão em sua pele, só que não no pescoço, trava-se de um dragão negro em suas costas, abrindo as asas em suas omoplatas e subindo por seu ombro.

– A Lay-chan está com as chaves da Lu-chan... Será que ela não está... - a McGarden olhou para ele com um tom suplicante e o RedFox apenas bagunçou seus cabelos e com um sorriso reservado a ela falou:

– Não se preocupe, se a Lucy estivesse morta, o Salamander se contorceria de dor. É o preço da marca, no momento que o outro elo se quebra, o Dragon Slayer ficará vazio. Esse idiota sabe que ela está bem, mesmo que não possa achá-la.

O Dragneel ouvia a conversa, ainda que tivesse se afastado apenas ao ouvir a ideia da Lucy morta. Aquilo era uma grande tolice! Porém parte de si ficou alegre com a confirmação do Dragon Slayer de Ferro sobre o que já imaginava, se nunca tinha sentido nada, ela continuava viva. Agora restava encontrá-la e a melhor pista que tinha estava a sua frente, na dupla de irmãos.

– Natsu, com quem eles irão ficar? - perguntou Mira, observando os gêmeos.

– Como assim? - o rosado rebateu.

– Ora... Não espera que os dois fiquem sozinhos né? Eles tem que ficar com alguém e na casa de alguém. Você realmente não espera deixar os filhos da Lucy em qualquer lugar, não é? - o jeito que a Strauss falou a última frase foi de uma forma realmente assustadora.

– Tá. Tá. Eu fico com eles... - retrucou, mal humorado e logo ouviu a porta se abrir e um casal aparecer.

– Oe! Tadaima!

– Paaaaaaaai! - o pequeno moreno correu para os braços do mago do gelo que tinha acabado de aparecer, de trás dele uma maga de longos cabelos azuis e olhos em mesmo tom sorriu, também abraçando o menino - Mãe! - exclamou. Os gêmeos então trocaram um olhar com uma pontada de tristeza e foram para perto do balcão, mais para perto do mago do fogo - Pai, o tio Natsu trouxe duas pessoas novas! Vem cá! - o menino puxou o pai pela mão até onde estava o Salamander e os gêmeos e apresentou - Essa é a Layla! E esse é o... Bem, não importa! - exclamou.

– Are, seu pervertido! - Igneel soltou.

– Como é pirralho? - o Fullbuster mais velho se abaixou até a altura do garoto de cabelos cor de rosa.

– Oe, cubo de gelo, meta-se com alguém do seu tamanho! - o Salamander se meteu na frente do menino.

– Vai defender o mini-algodão doce agora, foguinho de merda?

– Eu trouxe os filhos da Lucy pra guilda e não vou deixar que você fique dando uma de idiota pra cima deles, nudista!

– Filhos da Lucy?! - Gray perguntou, soando mais como uma exclamação e olhou para os dois e assim que viu o cabelo rosa do menino deixou escapar baixinho, mas não baixo o suficiente para que o Salamander não ouvisse - só podia ser filho desse idiota mesmo.

– Você falou o quê, picolé ambulante? - Natsu se aproximou do Fullbuster ficando cara a cara.

– Vai começar - Mira suspirou, fazendo com que a pequena Heartfilia se aproximasse da albina e perguntasse:

– Começar o que?

– Você me ouviu, tocha rosa! - o Fullbuster praticamente gritava do outro ladoe a seguir gritou de verdade, pausadamente - SÓ PODIA SER FILHO DESSE...

Antes, contudo, que fosse capaz de completar a frase, foi acertado por um soco, fazendo a loirinha dar um pulo no banco assustada. Só que ninguém mais se mexeu. Bem... Ninguém exceto os dois outros garotos, Silver cruzou os braços com uma pose arrogante e falou:

– Aposto que meu pai vai vencer.

– Não vai não, o Natsu-san vai - Igneel rebatou.

– Você falou alguma coisa, algodão doce?

– Você me ouviu, pervertido!

E assim começou uma briga, em macro e mini escala. Layla não entendia nada, apenas via Mirajane com um sorriso e assustada perguntou:

– Isso é normal?

– Era. Depois não foi mais, mas parece que voltou a ser! - a menina não entendeu nada, nem porque a Strauss ria. Só via as cadeiras voando e vários outros magos entrando na briga, ela se escondeu atrás do balcão, temendo que uma das cadeiras, mesas, canecas ou qualquer outro objeto lançado não identificado lhe acertasse.

Internamente ria, não sabia o motivo, só achava tudo engraçado. Terminou dizendo baixinho para si mesma:

– Mas que guilda doida!

Ela não fazia nem ideia do quanto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Elos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.