High School: Love Now - Interativa escrita por RP C


Capítulo 17
Um Novembro congelante e chocolate quente


Notas iniciais do capítulo

Percebi que não coloquei a música no capítulo anterior... -.-
Mas tudo bem! Fiquei muito feliz com os comentários de vocês



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Novembro havia sido o mês mais entediante que os alunos poderiam imaginar. As provas estavam se aproximando e com elas o recesso de inverno também. A grande maioria esperava ansiosamente pelo recesso, mas a mesma maioria passava o dia na biblioteca da escola e da cidade, estudando e pegando pesado nos estudos. Seriam dois longos dias de prova haviam sido marcados para meados de dezembro. Os alunos das turmas com menos aproveitamento buscavam loucamente a ajuda dos tutores, sendo que quase nenhum estava disponível, já que também estavam preocupados em estudar para as provas. Apenas um ou outro estavam pegando pesado. O exemplo deles era Philipe, que além de ajudar Bella, ajudava mais três. Apesar de saber que era um grande exame, sendo que estava no ultimo ano, não perdia a vontade de ensinar e passar mais tempo ao lado de quem gostava. Mas admitia: Bella andava tão desconcentrada nos estudos que conseguia tirar Philipe do sério.

– Mas por onde você anda com essa cabeça? – Ele perguntou numa tarde de quinta-feira, após meia hora de estudo. Bella, apesar de já estar entendendo a física, ainda se perdia nos estudos. – Bella, - ele a chamou mais uma vez, mas ela olhava para o nada, enquanto a chuva caia lá fora.

Philipe se deu por vencido e desabou o corpo na mesa, em cima dos livros. Estava decidido. Nada de estudos pelo resto do dia. Ele segurou na mão dela e então ela voltou a sim.

– Eu quero um chocolate quente.

Philipe apenas sorriu. Ele também queria chocolate quente. Guardou os livros na bolsa e ambos se dirigiram até o refeitório, onde Ninally estava jogada em um dos bancos. Ela havia abandonado as meias brancas e curtas por uma meia calça preta. O tênis era um de inverno, todo preto com pequenos detalhes em prata. No pescoço, um cachecol listrado em azul e rosa. E entre o blazer vermelho e o suéter preto, uma camisa cinza com capuz.

Ela comia doces. A caixinha em suas mãos estava quase vazia. Enquanto mastigava, fechava os olhos e sorria. Philipe aproveitou e tirou uma foto. Acabou enviando a foto para o irmão. Que enviou para os outros.

– Me lembre de comprar uma caixinha de doces para ela quando o natal chegar – comentou Tony quando a foto chegou em seu celular. – Isso é hilário.

– Ei, o que você acha da gente ir para casa e assistimos um filme? Eu não aguento mais ficar aqui – Marco deu a brilhante ideia. Por causa da chuva e do frio extremo, os estudantes foram liberados dos esportes e das atividades externas, apesar de terem sido aconselhados a ficarem no estudo independente. – Hoje é dia de preguiça. Vamos aproveitar nossa preguiça juntos. Quem topa?

Basicamente todos aceitaram. Yan que andava para baixo quando soube que não haveria treino pelos dias que se seguiriam, logo ficou animado com o convite. Lily e Tony prometeram comprar comida no caminho e Marco sentira que faltava alguém.

– Ei, Hillary.

Ele gritou quando esta estava passando com os braços cheios de livros do outro lado do pátio.

– O que foi? – Respondeu confusa.

– Você sabe se a Nina tem algo pra hoje?

Ela parou, fechou os olhos por alguns segundos. Tony falou baixinho, apenas para que ele escutasse:

– Ela tem reunião com os líderes de sala hoje.

– Não perguntei pra você, perguntei pra Hillary – Marco respondeu no mesmo tom, o sorriso ainda era mantido.

Hillary abriu os olhos e respondeu:

– Ela tem reunião com os lideres de sala ás cinco.

– Então é isso? E a Rose, onde está?

– Foi ao cinema com o Woo Ho. Ela disse que não iria estar vazio e o convenceu a ir.

Marco passou a mão no cabelo analisando a situação.

– Quer dizer que está sozinha? – Ela confirmou. – Então venha ver filme na minha casa coma gente.

Hillary não entendeu o motivo da pergunta e acabou por derrubar alguns dos livros no chão. Ela xingou baixinho e abaixou-se para pegá-los. Algo passou em sua cabeça. Por que ele havia a convidado para ir? Ela percebeu os outros rostos ali presentes. Nem todos pareciam felizes com o convite que Marco havia feito. Muito menos Tony. Ela havia ficado nervosa. Com certeza ela não iria com eles. Não que ela não quisesse, porque queria e muito. Imagine só, assistir filme com um grupo de amigos, e mesmo eles, que ela havia observado desde quando Nina havia se tornado amiga deles. Claro que ela queria ir. Mas era claro que eles não se sentiriam confortável com a presença dela.

– Você não quer ir?

El se assustou, Tony havia ido ajuda-la com os livros. Ela não percebeu quando ele se aproximou.

– Não, eu não posso ir. Eu preciso devolver esses livros pra biblioteca e também preciso revisar alguns assuntos.

Tony sorriu, ajeitando os óculos em seu rosto.

– Marco disse que hoje é dia de preguiça. Disse que seria legal se aproveitarmos nossa preguiça juntos. Vamos comprar comida. Eu vou fazer chocolate quente. O que acha?

– Anda, Hillary. Faça o favor, vamos logo deixar esses livros na biblioteca e irmos à loja de conveniência – Gritou Yan, se aproximando e pegando metade dos livros dos braços da loira.

– O que estão fazendo? – Ela gritou enquanto Yan e Tony começavam a correr até a biblioteca. – Ei, sério, já disse que não posso ir!

– Se conseguir nos alcançar... – Provocou Yan.

Ya, quem você acha que passou o mês de outubro inteiro correndo atrás do pessoal? Eu sou o palhaço desse ano, não pode correr mais do que eu!

Marco e Lily acabaram deixar uma gargalhada escapar. Era possível ver o brilho e o sorriso em Hillary.

– Eu estava esperando que você fizesse isso – confessou Lily, enquanto tirava as luvas de dentro da bolsa. – Estou feliz que tenha feito isso.

– Adoro causar. Intrigas é meu nome do meio. Além disso, Tony vai acabar descobrindo o que sente.

– Ele disse claramente que não gostava dela.

– É porque ele não sabe o que é se apaixonar.

x.x.x.x.x.x

– Eu sei, mas eu não posso voltar agora! Pai... O quê? Tudo bem... Tudo bem, eu espero.

Nina escorregou na parede enquanto desligava o celular. Estava morrendo de frio e queria ir para casa, mas não podia. Estava praticamente presa na escola. Todos os estudantes já haviam partido e a reunião fora cancelada por causa do temporal que se tornava cada vez pior com o passar das horas. Havia faltado energia na escola e o frio começava a se espalhar por ela. O refeitório estava fechado e não podia nem mesmo comprar algo quente. Apenas alguns professores se encontravam no local, assim como o diretor e mais alguém do almoxarifado e da segurança.

– O que ainda faz aqui, Nina?

Ela se assustou com a voz, o coração começou a acelerar. E alguma coisa fez com que ela ficasse mais quente. O frio passou a não incomodar tanto.

– Jon-ah... – Ela fez uma cara manhosa e levantou-se, indo até o professor. – Jon-ah... Meu pai ficou de vir me buscar, mas ficou preso no transito. Houve um acidente e a avenida foi fechada, os ônibus e os carros não estão passando por lá e a reunião foi cancelada. E está fazendo um frio absurdo. Isso aqui não tem um gerador?

– Tem, mas ele está com problemas. Eu não sei o que houve, mas não tem como os técnicos virem até aqui... Meu Deus, você está tremendo! – Ele sorriu. – Você quer algo quente? Eu tenho uma garrafa cheia de chocolate quente.

Ninally abriu um enorme sorriso.

– Eu quero!


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