Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 8
Capítulo Oito – Amores perigosos




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Infelizmente, o jantar de domingo veio rapidamente para a família Black. Sirius e Bellatrix só veriam os filhos para as férias de Natal. E para os “recentes” pais, os três meses que faltavam era demasiado grandes, claro que Sirius conhecia o castelo como as palmas das mãos dele, então não seria difícil entrar em contacto com os filhos caso fosse necessário.

“Tenham cuidado com vocês, não façam disparates” Disse Bella “Escrevam-nos, pelo menos uma vez por semana, por favor. Vamos sentir a vossa falta!”. Bellatrix abraçou Diana. E depois Rigel sussurrando ao filho mais velho “Tenta não amaldiçoar muitos Gryffindor em especial o Potter, não arranjes mais sarilhos e não tentes arrastar o teu primo Draco para isso, porque sou eu que ouço a tua tia Narcissa.”

“Sim mãe.” Disse sorrindo teimosamente “Prometo não deixar que me apanhem!”

“É esse o meu rapaz.” Disse ele e puxando-o a parte entregou-lhe um pacote. “Tinha mesmo esperanças que seguisses as minhas pisadas. Aqui tens. Este é o mapa dos marotos. Faz bom uso dele.”

“Pensei que fosse do Potter!”

“O Harry tem uma cópia que um dia o Flitch nos apreendeu, aqui está outra! A original na verdade. Nunca pensaste realmente que eu ia deixar que o Flitch apanhasse isto!” Ele sorriu “Ah sim, aqui tens o canivete que abre todas as portas e este espelho de duas faces, entrega a outra parte ao Malfoy, assim ninguém vai saber de nada e vocês podem conversar”

“Eh obrigada pai! Isto é fantástico” Sirius sorriu com o comentário do filho.

“Nem uma palavra a tua mãe, ela não sabe da existência do mapa. Cuidado contigo e toma conta da tua irmã!” Disse ele. “Escreve-nos!”

“Prometo que sim” Disse ele “Todas as semanas. A mãe parece preocupada com a nossa segurança.”

“Ser um Black, especialmente nosso filho, nesta altura, é muito complicado, para não dizer perigoso Rigel, tens de ter cuidado contigo.”

Com a chegada de Dumbledor, Bellatrix sabia que era hora de ir. Atrás dele vinham Inês, Draco e Aliya. Rigel abraçou a namorada, que se deixou envolver nos braços dele ficando apoiada sobre o peito dele, sorrindo.

“Boa sorte a todos. Aliya, pensa na nossa proposta.” Bellatrix disse “És minha sobrinha, não podes ficar por ai assim!”

“Obrigada tia, mas deixe-me pensar bem nisto!” Disse ela sorrindo, era tão estranho olhar para Aliya, mas parecia uma miúda encantadora, com o feitio dos Black mas mesmo assim encantadora, e ela e Rigel pareciam muito felizes os dois. “Contamos contigo para a noite de natal, de qualquer jeito” Disse ela sorrindo a sobrinha.

Sirius e Bellatrix despediram-se do resto dos sobrinhos. E acabaram por aparatar com Dumbledor.

“Que fim-de-semana!” Disse Diana caindo no sofá “Acho que ainda não acredito!”

“Nem tu, nem ninguém!” Disse Aliya “Como é que ela se atreveu a vir ter comigo para me dar uma lição de moral!” Disse ela agora furiosa novamente “Aquela mulher não tem noção nenhuma da realidade, acha-se no direito de dizer que eu sou a mal educada, se ela me tivesse educado poderia falar, arhhhhhhh odeio-a!”

“Vamos é para o salão nobre, é hora de jantar!” Disse Rigel “Já tenho fome!”

Todos riram, mas do facto de Rigel estar constantemente com fome do que propriamente da piada.

***

A noite já ia alta, quando Sirius e Bellatrix entraram em casa, aquilo de deixar os filhos em Hogwarts era realmente angustiante, principalmente para eles que só tiveram um único fim-de-semana com eles e teriam de esperar até as férias de natal que seriam só dali por três longos meses.

“Não fiques assim Bella! Vais ver que três meses passam num instante, e depois tens a férias de Natal para passares com eles! Vamos ter um natal em família, como sempre quisemos!” Ele disse “Fico preocupado no entanto com o Harry. Dumbledor disse que a minha suposta morte o deixou muito afetado, como vamos resolver isto?”

“Não pretendo deixar o meu afilhado por ai. Temos de falar com o Dumbledor primeiro, mas iremos arranjar uma solução rápida! Garanto-te!”

Beijaram-se novamente e Sirius sussurrou ao seu ouvido. “Dás uma ótima mãe Bella. Devíamos pensar em fazer mais!”

“Mais filhos, tu és louco!” Ela riu dele, riu alto, com vontade, como a muito não fazia. “Sou louco por ti Bella.” Ele olhou fundo nos olhos dela, azul contra negro, e os lábios dele caíram furiosamente nos dela. E era impossível não perder o folgo, as línguas buscavam-se e perdiam-se avidamente. As mãos dele procuravam o fecho do vestido dela, assim que o encontrou fê-lo deslizar devagar até que o vestido dela caiu deixando de langeri negra só para ele.

“Tu és louco, completamente louco” Disse ela “Eu amo-te”. Ele parou e olhou bem no fundo dos olhos dela, fazia muitos anos que ele não há ouvia dizer aquilo. E ela pensou que tinha feito asneira, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, os lábios dele colaram-se nos dela novamente, desta vez, o beijo foi apaixonado, as mãos dela foram para os cabelos negros dele, perdendo-se, enquanto ela puxou as pernas dela para sua cintura e a encostou na parede mais próxima. “Eu amo-te Bella.”

Não trocaram mais palavras, a camisa dele foi parar ao chão de madeira, assim como as calças negras que Sirius usava. Fecharam a porta atrás deles, ruidosamente, não se importando minimamente se alguém estava em casa ou não, já não queriam saber disso para nada, a paixão que sentiam não dava para manterem calados os sinais.

Ele deitou-a na cama, e ficou a observar a linda imagem que ela fazia. Os cabelos negros caiam em suaves caracóis até a cintura, já tinha ganhado peso suficiente para voltar a ter as curvas dela, os seis fartos ainda emoldurados pelo sutien de meia caixa de renda negra, ele desapertos o sutien e passou as mãos pelo seios fartos, beijou-lhe o pescoço e depois eles, ela deixava pesados suspiros preencherem o quarto… aquela seria uma longa noite.

Rolou para o lado, os dois cansados, as respirações normalizando-se. Beijou-lhe os lábios novamente e deixou que ela se acomodasse ao seu lado. Bella sorria, feliz. Deitou a cabeça no ombro dele.

“Eu amo-te Sirius” Disse ela “Ainda nem acredito que depois de tudo o que passamos, estamos aqui…”

“Eu sabia” Ele disse convencido, arrancado um riso alto dela “Nós só podíamos ficar juntos, eu sou lindo demais, não podias escolher melhor!”

Ele riu ainda mais, achando graça aquele tão típico convencimento. “Eu amo-te Bella, e isto, entre nós, vai funcionar, prometo-te!”

Beijaram-se novamente, e deixaram-se adormecer nos braços um do outro.

***

Entretanto, em Hogwarts, já todos os alunos estavam nos respetivos dormitórios, no entanto, Diana caminhava até ao segundo andar, o sorriso no rosto indicava a felicidade e a satisfação que ia ter, rapidamente, chegará ao segundo andar, contornou o pátio das aulas e subiu umas pequenas escadas que davam a um pequeno hall, desconhecido pela maioria e entrou, no que ela pensou, se um antigo laboratório ou algo assim, passou toda a sala e entrou por fim, numa sala com pouca coisa. A janela ainda estava aberta, deixando passar a corrente de frio gélido. Com a varinha, fechou a janela delicadamente e murmurou “Incendio” para a velha lareira que começou a arder fortemente, sentou na cama.

“Diana estás ai?” Uma voz masculina percorreu o pequeno espaço, ela sorriu, enigmaticamente, como ele bem gostava. “Diana…”

“Entra, estou a tua espera.” Era difícil distinguir quem era na escuridão do quarto, apenas a luz que provinha da lareira deixava ver que era alguém alto, trazia a capa aos ombros, e caminhava elegantemente.

“Sabia que vinhas. Já tinha saudades tuas.” Diana avançou nas sombras e enlaçou o pescoço dele, que deixou as suas mãos percorressem a cintura dela. Beijaram-se. As línguas buscando o calor e a paixão de sempre, aquele segredo tão bem guardado só os atiçava mais e mais. Caminharam em direção a cama, ele facilmente a pegou no colo e ela enlaçou as pernas em volta da cintura dele, puxando-o mais para si, agora que ele atacava o pescoço da jovem Black. Caíram na cama e ela sussurrou para ele, antes de se perder novamente nos beijos dele. “Já tinha saudades tuas Draco.”

Draco sorriu, antes de sentir as mãos dela puxarem a sua camisa e as dele entrarem pela saia dela…


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Notas finais do capítulo

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