Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 4
Capítulo Quatro – Uma nova geração de Blacks




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O escritório de Dumbledor nunca pareceu a Sirius tão pesado, nem mesmo quando passou uma hora inteira com James ali, a ouvir do diretor e da professora McGonagall, boas maneiras e de como era errado fazer a cabeça do Snivellus aumentar cinco vezes o tamanho normal. Esperavam o professor Dumbledor, que graças a um incidente infeliz teve de se dirigir até as masmorras.

“Peço desculpa pela demora Bella” Dumbledor disse “Ah sim, vejo que já se entenderam… também esperava que viesses Sirius, como se encontram?” A voz de Dumbledor parecia calma tentando acalmar os dois a frente dele. “Como te prometi Bella, já descobri quem são os vossos filhos. Creio é que vou ter de esperar, tomei a liberdade de chamar as tuas irmãs Bellatrix, que estão ligeiramente atrasadas.”

“Perdão professora, mas quem está atrasada é Narcissa, como sempre esteve.” Disse Sirius “Mas se conheço bem a minha prima não deve demorar muito”

“Andromeda não me empurres, eu sei bem onde é o gabinete do Dumbledor!” Podiam perfeitamente distinguir a voz de Cissy que vinha acompanhada por Andromeda, que provavelmente ainda se queixava de como a irmã demorava tempo demais a arranjar-se.

“Podemos professor Dumbledor?” Perguntou Andromeda quando entrou pela porta seguida pela irmã mais velha. “Peço desculpa pelo atraso professor!”

“Oh Andie, chegaram mesmo a tempo, como te encontras? E tu Narcissa?”

“Estamos ótimas!” Disse Narcissa com o sorriso sempre perfeito dela. “Perdoe-me mas não compreendo porque nos chamou aqui”

“Infelizmente, no vosso caso, foi para apoiaram a vossa irmã e porque os vossos filhos apanharam uma detenção, e a pedido do professor Snape, mandei vos chamar!”

“Professor creio que está errado.” Disse Cissy “A minha sobrinha Nymfadora, já não anda em Hogwarts a alguns anos, creio quatro. A Andie não está aqui a fazer nada”

Dumbledor não disse nada, apenas Bellatrix e Andromeda trocaram um olhar preocupado.

“Mas vamos ao que interessa, devo dizer que saber quem eram os vossos filhos, não foi uma tarefa fácil, ainda por cima, tendo em conta todo o secretismo que me pediram, tornou-se ainda mais difícil. Mas na verdade acho que se tivesse visto as coisas mais objetivas teriam sido mais fácil, no entanto, estamos sempre a aprender, não é mesmo.” Ele sorriu amavelmente “Ah claro, devem quer saber o nome deles e…”

E antes mesmo que Dumbledor ou qualquer outro pudesse dizer alguma coisa. Snape interrompe gabinete a dentro, escorrendo água por todo o lado, e com uma cara furiosa.

“Boa tarde Severus” Disse calmamente o professor Dumbledor “Aconteceu alguma coisa para te encontrares nesse estado?”

“DETENÇÃO” Disse ele e todos o olhavam com estranheza, principalmente Narcissa, que torcia o nariz e dizia alguma coisa entre dentes, Snape estava tão furioso que nem deu conta da presença de Sirius ou de Bellatrix.

Rapidamente e atrás de si, entraram um grupo de cinco rapazes e raparigas. Na frente, uma rapariga de cabelos negros compridos entravam, tinha a pele extremamente branca e saia do uniforme dava para perceber que tinha sido encurtada propositadamente, a camisa branca trazia as mangas arregaçadas e nas mãos trazia o casaco de malha da escola. Atrás dela vinha uma rapariga loira e uma morena. A rapariga loira, também tinha olhos azuis e os cabelos extremamente loiros apanhados num rabo-de-cavalo, a pele, tal como a da primeira rapariga era branca. Do outro lado, uma rapariga morena, com os longos cabelos negros com suaves e subtis ondas, diferenciava da primeira rapariga pelos olhos extremamente negro. Por fim, e com um ar comprometido, vinha um rapaz loiro com o rosto fino e com os olhos de um azul glaciar, conversava baixo com um rapaz alto, moreno, tinha no rosto um sorriso sarcástico e lindo, os olhos brilhavam num azul tingido de cinzento, o cabelo negro com tantas ondas, caia-lhe violentamente nos olhos, dando-lhe um ar rebelde, trazia a camisa branca arregaçada nas mangas e tinha os primeiros três botões abertos.

“DETENÇÃO PARA ELES!” Disse ele “EXPULSÃO”

“Posso saber o que aconteceu Severus.”

“O Mr. Malfoy e o Mr. Rigel são os alunos mais insubordinados que já vi na minha vida, acham que podem fazer o que querem e… PARA TRÁS DE MIM JÁ!”

Agora sim, Snape tinha tido uma visão da família Black naquele gabinete e era a pior, o Black, na opinião dele, trazia aquele maldito ar de superioridade e a Black, a traidora, como era chamada, era igualmente insuportável, já para não falar da insuportável da Black loira seguida da outra amante de muggles com a mania dos superes valores morais.

“TIREM AS VARINHAS, ESTÃO DEVORADORES DA MORTE AQUI”

E os miúdos continuaram como estavam, a olhar o professor Snape, cheio de água com detergente com aquele enjoativo cheiro a eucalipto, de varinha apontada ao Black e com o professor Dumbledor mantendo uma enorme calma.

“Severus, tem calma, por favor. Tem tudo uma explicação razoável.”

“DEPRESSA, EM FORMAÇÃO! ATRÁS DE MIM! VARINHAS A POSTO!” Disse ele “ATAQUEMMMMMMMM!”

Mas nada aconteceu a não ser o olhar estúpido de todos sobre o professor enlouquecido.

“Diana, podes fazer-me o favor de chamar o Sr. Flitch para levar o professor Snape até a Madame Promfey para se acalmar, por favor…”

E passados uns longos dez minutos, e com todos ainda parvos, o professor Snape é levado para a enfermaria, agora com todos ainda em sobressalto, Diana, tinha posto os amigos a um canto, todos eles de varinha em posto, afinal aqueles ainda era devoradores da morte, apenas Draco conversava com a mãe, como se nada fosse estranho.

“Professor, aquela ali é Bellatrix Lestrange. E Sirius Black.” Ela disse ainda com a varinha a postos para atacar. “O que é que eles estão aqui a fazer.”

“Diana peço-te que baixes a varinha e que tenham em consideração que se sou diretor de Hogwarts, sou responsável pela vossa segurança e nunca a poria em perigo, sob qualquer que seja a tipo de circunstância”

Ela confiou e assim que ela baixou a varinha, também os restantes o fizeram.

“Chamei-vos aqui porque tenho algo para vos contar, algo que não me cabia a mim fazer, mas que dadas todas as envolvente, teve de ser assim. Como bem disseste esta é Bellatrix Lestrange e este Sirius Black. Eles têm uma história para te contar, vêm. Ah e Rigel, por favor, toma o lugar ao lado da tua irmã.”

Eles sentaram-se, ainda relutantes, a única pessoa que eles conheciam e apenas de vista, era Narcissa Malfoy. Diana supôs que sendo aquela Narcissa e a outra Bellatrix, a terceira mulher era Andromeda.

“A alguns anos atrás eu o Sirius tivemos uma relação os dois, infelizmente e devido a circunstâncias externas, separamo-nos.” Diana e Rigel ouviam sem perceberem muito bem o porque de lhes estarem a contar aquilo. “Quando me casei com o Rodolphus Lestrange, não sabia que estava grávida do Sirius, quando dei a luz, nasceram duas crianças, mas tinham-me dito que como tinha tido gémeos, eles nasceram muito pequenos e não resistiram…” naquele momento Sirius já se encontrava ao lado dela, que apesar de não chorar, mantinha-se demasiado emotiva para responder. Sirius tomou as explicações.

“A Bella tentou procurar essas crianças mas foi em vão, o marido dela tinha dado ordem para matarem as crianças, mas a Narcissa obrigou o marido dela a procurar as crianças e a jurar que as mantinha em segurança, em contrapartida, ela deixaria de procurar a filha, que tinha tido com o primo, o meu irmão, Regulus.” Sirius respirou fundo e Bella olhava-o.

“Pouco depois, fomos infelizmente presos, eu nunca soube da existência das crianças e Bella, na verdade nunca torturou os Longbotton, apenas estava no lugar errado, a hora errada. Assim que saiu, o elfo doméstico de nossa casa, revelou a Bella, que as crianças não tinham sido mortas como era suposto, mas não sabia onde estavam, então Bella procurou-me e contou tudo o que sabia, pedindo a minha ajuda para procurar essas crianças, que na verdade já tem 16 anos. Dumbledor deu-nos uma ajuda.”

“Sr. Black” Interrompeu Rigel “Eu lamento a vossa história, mas o que é que nós realmente temos haver com tudo isso?”

“Essas crianças, os nossos filhos, são vocês.” Bellatrix voltou a falar, e no fim daquela declaração foi a vez de Diana e Rigel ficarem sem palavras, mas a raiva consumia-se dentro de Diana.

“COMO? COMO É QUE SE ACHAM NO DIREITO DE PASSADOS TANTOS ANOS, VIREM AQUI, E DIZEREM ME ISSO!?” Disse ela “EU E O RIGEL, FOMOS ENTREGUES A UMA FAMÍLIA, QUE VEMOS UMA VEZ AO ANO! UMA VEZ! PERCEBERAM!” Disse ela cada vez mais alto e mais fora dela. “SEMPRE NOS VIRAMOS SOZINHOS, E AGORA, APARECEM VOCÊS AQUI PARA ESTRAGAR TUDO! REALMENTE A VOSSA HISTÓRIA FOI MUITO BEM ENSAIADA, MAS EU NÃO QUERO SABER, VIVEMOS ENTREGUES AOS ELFOS, DURANTE ANOS, ATÉ VIRMOS PARA AQUI, SR.BLACK POR ISSO SE QUER FALAR SOBRE VIDA DURA, A NOSSA FOI DURA! NUNCA NINGUÉM QUIS SABER DE NÓS, SE IMPORTOU SE ESTAVAMOS BEM, OU MAL, OU FOSSE O QUE FOSSE, E AGORA QUE QUEREM BRINCAR AS FAMÍLIAS FELIZES, ACHAM QUE PODEM SIMPLESMENTE APARECER AQUI E DIZEREM “OLÁ DIANA E RIGEL, SOMOS OS VOSSOS PAPÁS E VAMOS BRINCAR AS FAMÍLIAS FELIZES!” E QUE FICA TUDO BEM, NÃO FICA, NÃO FICA MESMO!” Ela inspirou fundo.

“Já te explicamos que não sabíamos que vocês estavam vivos!” Bellatrix disse voltando ao seu tom autoritário. “Já te expliquei que quando vocês nasceram, disseram-me que os bebés tinham nascidos mortos!”

“Por essa ordem de ideias, se lhe dissessem que a nova moda era adoptar trols a Mrs. Lestrange faria, não ponha a prova a minha inteligência! E seja fraca comigo! Não lhe era possível ter filhos e continuar a ser a mais fiel serva do senhor das trevas, hum?! Afinal vocês são todos um cambada de egoístas, mercenários, devoradores da morte, traidores e tanto mais quanto pior for possível. Portanto, não! Muito obrigada mas não! Não quero fazer parte dessa família!”

“EU NÃO SABIA QUE VOCÊS ESTAVAM VIVOS!” Disse Bellatrix “Deixa-te de ser teimosa e carrancuda, e aceita a verdade Diana, eu não sabia, o vosso pai não sabia, e aqui ninguém quer brincar as famílias felizes, mas a verdade é que somos mesmo uma família, tu és uma Black!”

“NÃO, EU SOU A DIANA!” Disse ela “A senhora pode ser o que bem entender, mas longe de mim, agora que já sabe quem sou aceite que não quero nada, apenas distancia!”

“Diana, tem calma…” Rigel disse-lhe pegando-a por uma braço e tendo acalmar a gémea “Deixa-os falar, acalma-te. Eles acabaram de dizer que achavam que tínhamos morrido!”

“ISSO NÃO É DESCULPA RIGEL!”

“Eu não os estou a desculpar. De longe. Sei muito bem pelo que passamos, e que tudo podia ter sido evitado, mas vamos ouvir a parte deles.”

“Ouve tu se quiseres, eu não quero ter mais nada a ver com isto!” E dizendo isto Diana tenta sair mas a saída e barrada pelo professor Dumbledor, que com um passo de magia da sua varinha tranca a porta.

“EU NÃO QUERO MAIS FALAR, QUERO SAIR DAQUI AGORA!” Disse ela “Professor pode abrir-me a porta, por favor?”

“Lamento Diana, mas vais ter de te acalmar.” Disse ele em tom de suspiro “Respira fundo e por favor ouve bem a tua mãe”

“EU NÃO TENHO NEM QUERO TER MAIS NADA A VER COM ELES.”

“Tu és uma Black Diana.” Disse lhe a mãe “E isso não vai mudar porque tu não gostas, não vai mesmo”

“EU NÃO SOU UMA BLACK, E NÃO QUERO SER!”


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