Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 30
Capítulo Trinta - Phoebe Black




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Faltava exactamente uma hora para que Rigel e Diana chegassem para as tão ansiosas férias da Páscoa começarem, e até então, a vida de Bellatrix estava bem calma, calma até demais na opinião da própria que aos sete meses de gravidez já está farta e cheia de estar naquela casa fechada. Claro que nos últimos meses, Dumbledor aumentou as medidas de segurança da sua casa,é claro, as saídas estavam mais e mais controladas, e aos sete meses, quase oito, de gravidez, aparatar tornava-se mais difícil é pouco seguro, e pior, desde de que Narcisa e Andromeda souberam do noivado da irmã, ela já não podia ouvir falar de casamentos, copo de água, vestidos, anéis e tudo mais alguma coisa, não que ela não soubesse, mas o seu casamento com Rodolphus tinha sido mais um assinar de papéis e pronto, nunca consumado, graças a Merlim, nunca, mas nunca consumado, talvez ela deve-se dizer isso a Sirius ia deixá-lo feliz, há sim, seria o presente de casamento para ele, mas ela já não podia ouvir Narcisa falar acerca de vestidos, e com o tule estava for de moda, ou Andromeda quanto ao copo-de-água, pelas cuecas de Merlim, ela estava furagida e as irmãs agiam como se isso fosse apenas um pormenor para o casamento do século. A barriga dela já estava bastante proeminente e começava a incomodar, os sete meses de gravidez estavam a terminar e a partir dali a pequena podia nascer a qualquer instante, a gravidez era bem calma, nada de noites mal dormidas para Bella, nem desejos estranhos no entanto as noites dela eram frequentemente assombradas por terríveis pesadelos, a suposta morte dos gémeos, a pequena a morrer, sangue... Ela acordava sempre aos berros mas Sirius estava ao seu lado, ouvindo cada grito e abraçando-a, sussurrando que estava ali, e que tudo estava bem. As movimentações de Voldemort estavam a ser cada vez maiores, Igor Krakarof estava morto, nascidos muggles desapareciam sem deixar rasto, ela sabia que a cabeça dela estava a prémio, valia provavelmente tanto para o senhor das trevas como a de Potter, ser uma devoradora da morte era um serviço para vida, não se vira as costas a isso... E ela havia-o feito, e sabia que não se podia esconder para sempre, os seus pensamentos sobre a segurança dos filhos eram cada vez mais e mais, estariam eles realmente seguros ao seu lado? "Bella, a sério, fecha a mente para eu não ter de ler pensamentos tão estúpidos!" Disse Sirius "Nós estamos juntos nisto! Juntos, e por favor, não prives os meus filhos do contato com a mãe, eles precisam de ti, eu preciso de ti" disse Sirius e ela ia dizer alguma coisa quanto ao pensamentos dela serem privados mas Sirius cortou-a "e contigo ou sem ti, a cabeça deles, como era mesmo? Está a prémio, ser meu filho também não é propriamente sinónimo de segurança, nós prometemos uma família aos gémeos e é isso que eles vão ter!"
"Eu não vou abandonar os meus filhos Black!" Ela disse fria "mas ser meu filho irá ser sempre um peso, mesmo que esta guerra acabe é que vença-mos eles vão ser sempre filhos de uma devoradora da morte, mesmo com o meu nome ilibado, mesmo com tudo, é a verdade, e as pessoas vão sempre, mas sempre, ver isso." Disse ela olhando para a barriga proeminente. "E eu não posso fazer nada contra isso, não posso mudar isso"
"Não vejo a necessidade de mudar isso mãe" a conversas deles estava tão pesada que me deram pelo tempo passar, Diana e Rigel entravam em casa e puderam ouvir a conversas entre os pais. "Ser filho da Bellatrix Black, tem as suas vantagens, garanto-vos." Disse Rigel "ora por exemplo, ser um Slytherin e ser filho de Bellatrix abre muitas porta, mesmo muitas, deixamos de ser só Slytherins para agora todos olharem com respeito, todos sabem como és uma das melhor dualista que há, uma oclumes brilhante, e isso as pessoas não negam e vêem em nós isso mesmo, alunos que um dia poderão vir as ser igualmente brilhantes, abre muitas portas acredita"
"Ah é claro, eu sei que o pai não gosta mas ser um Black trás benefícios... muitos!" Disse Diana "foi convidada para ingressar no ministério assim que acabar Hogwarts, pelo próprio ministro, e sim quais foram as palavras, vens de uma família com imensas gerações de cargos importantes no ministério, um ministro na família, a menina Black devia considerar a minha oferta". Rigel disse fazendo uma imitação teatral do velho ministro que fez o pai gargalhar "O Rigel recebeu um convite dos Falmouth Falcons para jogar como keeper após acabar Hogwarts, anda estático com a possibilidade de ser logo campeão!"
"Falmouth Falcons, que orgulho!" Bellatrix podia jurar que Sirius até ia chorar, o seu filho ia jogar pela sua equipa preferida. "Isso não se pode desperdiçar, um Falmouth falcon!"
"É tudo porque eu sou um Black, na equipa todos são sangue-puros, os melhores de sempre" disse ele "eu não melhorei em seis meses as minhas habilidades para que me convidassem para a melhor equipa do campeonato, o que mudou foi o meu nome." Disse Rigel poisando o pesado malão "não que me esteja a queixar, eu adoro ser um Black, em Slytherin é fantástico, olham-nos e tratam-nos diferente, com respeito, medo e adoração, é útil digo." Sirius não gostou do comentário de Rigel mas ele deixou-o prosseguir "eu não ando a torturar ninguém mas ninguém ousa falar de vocês na minha frente, ninguém me desafia, ninguém faz perguntas... Eu gosto disso"
"Com isto apenas queremos demonstrar que o nosso nome, o teu nome mãe, é motivo de orgulho para nós, ambos de vocês são motivo de orgulho para nós, por isso não se vão embora, não de novo, nós precisamos..." A Diana sempre custou baixar a cabeça e pedir algo "nós precisamos de vocês connosco, os dois, nós e o bebé, já chega esta guerra, desistir não é solução para nada, fugir e esconderem-se não resolve nada, temos de lutar, eu não sabia, não entendia como é que vocês lutavam contra Voldemort tão ferozmente, não entendia a obsessão com o Potter e a super proteção, mas não é o Potter em si, ele é a esperança para o fim disto tudo, era é a representação da liberdade, do fim do medo, aquele ataque, eu não temi por mim foi por vocês, pelo Rigel, por elas, e todos nós, e eu tive um raiva tão grande, eu queria-os todos mortos, eu podia tê-los mortos todos, eu consigo fazer isso! Eu quis o Rockwood morto e se o pai não tivesse tratado dele..."
"Mas por agora vocês tem quinze anos, não há cá lutas, nem Vodemort, até serem maiores de idade lutar só em caso de emergência, os devoradores da morte não são para brincadeiras..."
"Tirando o Malfoy, aquela alforreca oxigenada é uma anedota, a sério, ele nem comigo na mira sem varinha acerta!" Sirius disse rindo, Rigel acompanhou-o. "Ele foi derrotado, arrumado e espezinhado pela tia Drô! Eu gostei!"
"A Drô é uma feiticeira excepcional" disse Bella. "Vocês não têm ideia do que ela é capaz de fazer de varinha na mão, nem eu tenho noção e já a vi fazer muitas coisas."
"Todos dizem como a mãe é maior dualista que existe" disse Diana e o sorriso de Bellatrix aumentou consideravelmente "hey, isso eu também! Eu sou o único que a tiro do sério!"
"De tão sentimental que és!" Disse Bella gargalhando ao ver a cara de indignado dele "tira essa cara Sirius, nem todos podem ser eu."
"Hey, hey..." Disse Sirius fingindo-se ofendido "Eu sou um dos melhores!"
"É és querido, só não melhor que eu" disse ela rindo e beijando-lhe os lábios docemente, os dois riram juntos quando Rigel fez "nheca" do beijo dos pais.
"Tenho fome!" Disse Rigel "mamãe, o Rigel tem muita fome"
Eles riram, os pais, enquanto Diana abanava a cabeça e soltou um "é mais fácil sustentar um burro a pão de ló do que dar-te de comer Rigel, se não fossemos ricos já estamos na falência!"
Sirius começou a rir a bandeiras despregadas e Bellatrix ria com vontade enquanto Rigel apenas se justificava de como precisava de comer muito para crescer.
Rapidamente a pequena família de quatro se sentou à mesa lanchando, embora lá fora a noite já se adivinhasse no horizonte.
"Não tem nada para nos contar mãe, pai" disse Diana referindo-se ao anel de noivado que brilhava na mão da mãe "esse anel aposto que é uma herança de família"
"Pertence aos Black há oito séculos querida" disse Belaltrix admirando mais um vez o anel "e agora é meu"
"Onde sempre pertenceu Bella" disse Sirius olhando apaixonadamente para ela "a única a quem o anel irá a pertencer"
"Um casamento!" Disse Rigel "Oh que lindo"
"Um dia, quando quiseres casar Rigel, este anel irá pertencer a dona do teu coração filho" disse Sirius "é a tradição, o anel passa de homem em homem, para que ele possa dar a amada"
"A Aliya já deve sonhar com esse anel Rigel" Disse Diana brincado perante o sorriso meio torto de Rigel. "Acho que vou ter de mandar fazer uma cópia, prometi a Aliya que casaríamos quando completássemos Hogwarts, e iríamos viajar pelo mundo como lua-de-mel durante um ano inteiro, claro que prometi isso aos 12 anos por isso tenho muito tempo para pensar nisso" ele riu, imaginando a namorada num longo vestido branco na igreja sorrindo para ele.
"Deixa de sonhar Rigel parece um tolo" disse Diana e enquanto ela falava animadamente uma coruja negra adentra pela janela, carregava um pesado embrulho castanho que estava amarrado com um cordel, era um embrulho que se assemelhava a um livro e ela não ficou desiludida quando o abriu sobre os olhares atentos dos pais e do irmão, o livro é tinha uma capa negra de pele com os rebordos reforçados a prata, podia ler na capa "Black, Toujours pur.".
"Esse livro, isso não é bom, Diana fecha isso" a mãe ordenou-lhe mas antes que ela pudesse fechar o livro, parecia que este tinha ganho vida e começou a desfolhar-se furiosamente, pairando alguns centímetros da mesa iluminou-se com uma luz prateada de onde uma luz melodiosa disse "o céu está negro, as estrelas estão reunidas e brilham no seu esplendor, no céu para a eternidade. Longa vida aos Black"
Tão depressa se iluminou como voltou ao estado normal, caindo aberto em frente de Diana com a primeira página aberta, nela podia ver-se o brasão da família Black e em letras finas está delicadamente escrito. Diário de Phoebe Black.
"Era disso que eu tinha medo" disse Bellatrix.


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