Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 21
Capítulo Vinte e Um – Uma prova de amor


Notas iniciais do capítulo

Volteiiiiiiiiiiiiii amores lindos da escritora! é que sabem que agora é hora dos exames finais e não tenho tido tempo nenhum! mas consegui fazer este ontem a noite! é dos capítulos mais emotivos que já escrevi, aconselho vivamente a ouvires ao som da música da Christina Perry "Thousand Years".



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Sirius nunca fora de acordar cedo, muito pelo contrário, apanhará diversos castigos da sua mãe por dormir até tão tarde, que segundo a mesma, não era uma coisa digna de um herdeiro dos Black fazer. Mas nos últimos tempo, ele costumava acordar primeiro que Bella, e aquela manhã de dia de Natal não foi excepção, abriu os olhos lentamente e pode ver os primeiros raios de luz do sol começarem a iluminar a casa da prima, o céu tingido de cor de rosa e de azul, era trespassado por raios luminosos, que alternavam entre o laranja e o amarelo brilhante. Ele levantou-se da cama e sem se apercebe-se acordou Bella.

Parecia perdido em pensamentos, e não era para menos, nos últimos dias, mesmo estando em família, Sirius não conseguia esquecer o afilhado, que agora estava completamente sozinho, sem ter em quem se apoiar, e a verdade, é que tanto ele como Bella, era os padrinhos dele e Sirius sabia o quanto magooava Bella que Harry a odiasse, sim porque ele odiava a temível devoradora da morte, responsável pela morte do seu padrinho, e mesmo sabendo que não se devia sentir culpado, ele era de uma certa forma responsável por aquele sentimento, de repulsa e de ódio. Mas estava na hora de Harry conhecer a Bella. A Bellatrix Black, a madrinha dela.

“Em que é que essa cabeçinha esta a pensar, Sr. Black?”

“Em amar-te novamente” Disse voltando-se para ela com um enorme sorriso.

“Desta maneira, ainda vamos ter mais filhos...” Ela disse.

“Eu sempre quis uma equipa de Quidditch Bella, e tu dás uma ótima mãe.” Disse ele passando as mãos calejadas pelo corpo nu dela.

“Tu sabes bem que não estamos em posição disso Six.” Ela disse olhando o chão “E depois dos gémeos... eu...”

“Bella, eu sei, mas nós nunca tomamos precauções, não sei como é que ainda não estás...”

Ela cortou-o quando lhe disse “Eu não posso ter mais filhos Six, desculpa.”

Uma lágrima, uma única lágrima marcou o rosto dela. “Depois do gémeos... o parto foi muito complicado, e disseram me que nunca podia ter mais filhos... e eles tinham nascidos mortos... e...”

Ele apenas a abraçou fortemente, mas ela continuou “Lamento, a sério que lamento, eu sei que tu querias mais filhos, mas eu não sou a mulher que te pode dar isso.”

“Eu não quero mais nada que não seja ser feliz contigo Bella, contigo, com a Di e com o Rigel, foste tu que me deste os filhos mais maravilhosos que podia ter, foste a mulher que eu sempre amei e que sempre vou amar, tu és o meu sonho que eu nunca pensei que pudesse realizar, és a minha maior e melhor conquista.”

Eles beijaram-se, as línguas batalhando por supremacia, as mãos dela perdiam-se nos cabelos negros dele e as dele puxaram a cintura dela, para junto dele, ainda mais.

E a mente de Bella começou a vaguear por memórias... tão antigas memórias deles...

Flasback...

Cala-te Black! Quem é que tu achas que és para achar que tens sequer o direito de falares comigo, muito menos portes a minha frente quando uma idiota, como a Stephany tenta atacar me! Dizes me!?” Ela gritava a plenos pulmões a frente de toda a gente que estava na enfremaria, que graças a Merlim aquela hora da noite se resumia a Madame Promfey e uma aluna do primeiro ano com uma enorme gripe.

Eu não podia deixar que ela te tentasse magoar, nem sequer pensei direito Bella.”

Não me chames Bella Black!”

Mas não te preocupes Black” Ele frisou bem o sobrenome que partilhavam. “Não volta a acontecer, eu de facto não sei mesmo o que me deu, mas garanto-te que nem que te tentei matar eu me meto, se isso te deixa feliz.”

Idiota! GRADESSÍSIMO IDIOTA!” Ela disse começando a ficar furiosa. “És um completo idiota, nem sei porque vim aqui!”

PELO VISTO FOI PARA ME DIZER QUE SOU UM IDIOTA QUE TU ODEIAS E QUE SE PÔS A TUA FRENTE QUANDO TE TENTAVAM ATACAR!”

Ela tinha de sair dali e quando a viu abrir a cortina e sair, Sirius inspirou, meio desapontado por ela se ir embora, e meio irritado, por nem ele sabia bem o que ela fazia despertar nele.

Bellatrix encaminhava-se para a saída da enfermaria, quando pôs a mão na maçaneta e inspirou fundo, aquele idiota do primo deixava-a fora de si! Deixava-a sem controlo. Virou-se e voltou a cama do primo, e pode ver o olhar dele de espanto, ela não lhe disse uma única palavra, não foi preciso, baixou-se ao nível dos olhos dela, aqueles olhos que deixavam tantas raparigas a suspirar por ele, que a deixavam a ela a suspirar secretamente por ele. Sussurrando-o para ele “Tu deixa-me louca!” e beijou-o. Deixou que ele a envolvesse naquele beijo, e ela podia agora perceber porque é que todas as raparigas que tinham ficado com Sirius continuavam a suspirar pelo quintanista dos Gryffindor. Quando deu conta, ela é que estava deitada na cama e ele parcialmente deitado na cama e em cima dela, as mãos dele na cintura dela, conhecendo as curvas dela, desceram para a perna dela, alisando a pele, passando para debaixo da saia, sempre sem deixar de a beijar. Ela podia tê-lo parado, mas ela queria sentir o que era ser mulher, o que era sentir ser mulher dele. E assim, ela descobrirá o que era o amor. E fora Sirius Black que a ensinará.

Fim do Flashback

Ela voltou a despertar dos pensamento dela, quando Sirius entrou nela, e pode relembrar o quanto o amava, sentia-se mulher junto dele, como nunca se sentia perto de mais nenhum homem, ela era dele, e por mais que quisesse, eles estavam destinados. Abraçaram-se fortemente e ela sentiu uma doce e prazerosa pressão no ventre, ela estava quase lá e sabia bem que ele também.

Trocaram um beijo no momento em que ela sentiu-se vir, para ele. O corpo dela sentiu espasmos de prazer e um gemido sensual dela foi seguido pelo de Sirius.

“Eu amo-te” Disse ele calmamente beijando-lhe os lábios, agora tentando normalizar as respirações. “És a mulher mais linda que eu já vi, e eu não posso descrever o quão sortudo eu sou por te ter, na minha vida, e por me teres dado os filhos com que eu sempre sonhei Bella.”

“Eu amo-te, nunca te esqueças.” Ela disse e rapidamente adormeceu no peito dele.

E rapidamente se passaram as férias dos mais novos, e fazia exatamente três semanas que os mais novos tinham voltado as aulas. Era um dia de chuva intenso, e depois de Andromeda lhe dar a notícia, Bellatrix desaparatou bem longe, precisava de estar sozinha, não era possível, não podia ser, ela sempre acreditará e agora... a praia estava deserta, era bem escondida, de tudo e de todos, e com a chuva e com a tempestade que se avizinhava, era impossível haver alguém ali.

E sem que ela notasse, passaram-se imensas horas, já tinha escurecido e sabia bem que Sirius já estaria bem preocupado e não se enganou quando entrou em casa, completamente encharcada, os olhos demasiado vermelhos e o medo estampado no rosto.

“Bella” Ele apenas disse e ela correu para ele, abraçando-o fortemente. “Bella, o que se passa... Bella... fala comigo.”

“Eu não queria Six. Eu amo-te, não me deixes, jura que nunca me vais deixar, nunca mais Six. Eu não consigo fazer isto outra vez Six sem ti.”

“Bella fala comigo, o que é que se passa.” Ele disse “Vêm, precisas de um banho quente.”

Ela deixou que ele a guiasse até a ampla casa-de-banho e que tirasse as roupas dela, devagar, com uma delicadeza quase incomum. Entraram no banho junto, a água quente aquecia a pele dela, completamente gelada dela, que continuava abraçada a ele que lhe afagava os cabelos completamente molhados.

“Bella, eu nunca te vou deixar, meu amor, nunca mesmo.” Disse ele “Quem é que te fez mal?”

“Six, a Drô, ela disse...” Bellatrix voltou a chorar “Eu estou grávida Six, mas não posso ter o bebé!” Ela chorou novamente “A Drô disse que o bebé vai pôr a minha vida em perigo porque eu não devia ter este bebé, o meu corpo não vai aguentar o parto, e eu posso morrer”

Ele beijo-a, docemente. “Eu vou estar sempre ao teu lado meu amor. Seja qual for a decisão que tomes, eu vou estar lá sempre, para o resto da nossa vida meu amor.”

“Eu quero tanto este bebé. E eu sei que tu também queres, eu quero dar te isto Six.” Ela disse “Mas eu tenho tanto medo, de arruinar a vida deste bebé, da nossa família, eu não sei o que fazer.”

As lágrimas dela misturavam-se com a água quente do chuveiro, a atmosfera em redor deles era difusa, quer pelo espesso e quente vapor de água que se acumulava naquela casa-de-banho, quer pela angústia que cresci entre o casal.

“Nós vamos dar uma volta a isto” Ele declarou “E eu vou estar ao teu lado, meu amor, mas nunca te esqueças que é a ti que amo, eu não posso viver sem ti, meu amor.”

“Nem eu sem ti” Ela disse e ele beijaram-se apaixonadamente.

“Vamos deixar as coisas andar” Disse ele “Esse bebé é fruto do nosso amor, de um amor supostamente impossível Bella, e nós provamos que nada é impossível, afinal somos Black, o que é impossível para nós?”

E pela primeira vez naquele dia, ela sorriu entre as lágrimas que marcavam os olhos agora inchados e vermelhos.

“Mas antes de tudo Bella, a tua segurança. És tu que fazes falta, a mim, e a Diana e ao Rigel, as tuas irmãs e a todos nós... Não vamos arriscar pôr a tua segurança em perigo...”

Eles beijaram-se longamente.

“Temos de falar com um medi-bruxo, Remus conhece um de confiança.” Disse ele “Nós vamos falar com ele meu amor.”

Pouco depois saíram do banho, ainda enrolados nas felpudas toalhas negras, abraçaram-se, e tirou a toalha, ficando nua em frente ao espelho, a barriga perfeitamente lisa e ligeiramente tonificada tinha uma cicatriz, quase transparente na parte esquerda do ventre... a prova do nascimento de Diana e Rigel, a prova de que ela era... humana, e não a malvada e horrível bruxa das trevas. Ela passou as mãos pelo ventre, completamente liso, com os olhos fixos no espelho. Ela estava novamente grávida, como sempre sonhou, com um filho dele, do grande amor da vida dela. Iria nascer mais um herdeiro dos Black, ela tinha tudo com o que tinha sonhado a vida inteira. Ele abraçou-a fortemente, passando as mãos pelo ventre dela, era a primeira vez para Sirius que passava por um gravidez, ele ia ser pai do pequeno ser que estava dentro dela. Era a prova de que o amor deles era mais forte do que tudo e todos, mais forte que aquela guerra, que aquelas pessoas que sempre insistiram em dizer que eles nunca seriam felizes, que eram demasiado diferentes para ficarem juntos.

“Nós vamos ficar juntos meu amor, para sempre.”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem xuxus ;)



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