Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 16
Capítulo Dezasseis – A Verdade




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Bellatrix e Sirius encaminhavam-se para o gabinete de Dumbledor, onde Narcissa e Andromeda já os esperavam. Bellatrix durante todo o caminho pensava em como aquela tarefa lhe tinha feito pulsar o coração, sentir um aperto no peito, e só quando se deu tudo por terminado, a sua respiração normalizou. Apesar de o seu coração palpitar de orgulho pelos filhos, afinal tinham sido realmente brilhantes, mas e o perigo, aquela tarefa tinha corrido bem, mas as restantes três, o que seria deles!

“Cissy” Disse Bellatrix “Eles ainda não chegaram?”

“Não!” Disse ela sorrindo “Ainda estão no meios dos festejos, consegue-se ouvir a distância mana”

E quando se sentaram ouviram a voz de Rigel e de Draco, que Sirius podia apostar quase que jurar depois de algumas doses de whisky de fogo, cantavam.

“SLYTHERIN! SLYTHERIN! COM ORGULHO TE CANTO,

E ME ENCANTO,

SANGUE PURO SOU,

COM ORGULHO EM TI ESTOU,

OH SLYTHERIN, NOSSO GRANDE AMOR!

COM ORGULHO TE CANTAMOS,

SOMOS TEU CAMPEÕES, E POR TI LUTAREMOS!

SLYTHERINNNNNNNNNNNNNNNNNNN!

Definitivamente, nem Draco nem Rigel estavam nas melhores das condições de sobriedade, mas Narcissa não parecia nem notar, também Diana, Aliya e Inês festejavam a vitória da equipa, embora mais contidamente que os dois rapazes.

Diana entrou primeiro enquanto Aliya e Inês tentavam que os primos se comportassem mas eles pareciam não quer nem saber do que se passava ali. Continuavam a gritar a plenos pulmões o hino de Slytherin. Com bastante sorte, conseguiram calar Draco mas Rigel ainda murmurava sozinho o hino quando entrou.

“Os meus parabéns pela vitória” Disse Dumbledor “Foi absolutamente brilhante.”

“Obrigada” Aceitou Diana com um sorriso “Ainda bem que gostou professor.”

“Diana!” Interrompeu Bellatrix quando viu a filha aproximar-se “Foi brilhante, não esperava menos é claro, ainda assim brilhante!”

“Obrigada mãe” Disse ela com um enorme sorriso abraçando fortemente.

“Bem jogado pequena!” Disse o pai “E o meu rapaz, que orgulho!” Disse Sirius referindo-se a Rigel que tinha um sorriso demasiado exagerado ainda assim, na visão de Aliya, lindo demais. Claro que ela também já tinha bebido demais, mas não estava no estado de Rigel, claro, mas não iria agora para casa, os festejam iam continuar e ela pretendia estar lá.

“Têm de ter cuidado!” Disse Andromeda de repente “ No entanto, não podíamos estar mais orgulhosas por vós ver defender as cores de uma equipa que também foi nossa!” Ela disse “Não tínhamos dúvidas que iriam vencer!”

“Claro que não tia!” Disse Rigel rindo “Afinal somos Blacks, não íamos ser derrotados por nada nem por ninguém, não é mesmo!”

E os Black riram, os mais velhos, é claro, e Rigel tinha razão, se era um verdadeiro Black, ainda muita coisa estaria por revelar!

“Mas Natal já!” Disse Rigel exasperado pela enésima vez “Eu quero ir festejar! Festejar a minha vitória! Não vou de férias já! Amanhã vou no expresso!”

“Sr. Black, eu compreendo que queira ser solidário com os seus colegas de equipa, mas pensei que essa não fosse uma das características dos Slytherin, afinal a professor McGonnald acabou de passar para as masmorras para por fim a vossa festa e pôr os seus colegas a limpar a sala dos trofeus novamente. Claro que compreendo que queira ir ajudar os seus colegas…”

“Estou a ir fazer o malão, professor!” Disse despachadamente “Mamãe, Papai, não saiam deste maldito castelo sem o vosso menino!”

Sirius e Bellatrix riram enquanto Diana fazia uma cara de ‘what the fuck’ mas apenas abanou a cabeça, rindo também ela. E a verdade é que não levou muito até que Diana, Rigel, Inês e Draco estivessem na entrada do salão nobre que aquela hora estava completamente deserto, perfeito para que Sirius e Bellatrix pudessem aparatar dali com o auxílio de Dumbledor. No entanto, a alguns metros dali, Aliya e Andromeda discutiam a situação da filha, no agora, praticamente deserto dormitório feminino de Slytherin.

“Preferes então ficar aqui a achar que não se passa nada! És ridícula menina, achas-te muito forte e dura, pois acredita que não és!” Disse Andromeda para a filha mais nova, contudo Aliya parecia quer ignora-la. “Escuta bem minha menina, estou a falar contigo! Que falta de educação!”

“Foi a educação que tive, que pouca ou nenhuma, não foste tu que ma desta, pois não!? Agora estás toda preocupada com a situação porque apareceu nos jornais, senão não estarias, desde que ninguém soubesse que a tão perfeita Andromeda Black, teve uma filha, vá se lá saber com quem, fora do casamento da tão linda historinha de amor, estava tudo bem, como descobriram, agora já se preocupa! Porque não faz um favor a todos nós e esquece a minha existência, volta para a sua família e deixa-me!”

“ALIYA BLACK! Como é que te atreves! As coisas não são tão simples assim!” Disse ela.

“Então diga-me! Quem é o meu pai!” Disse ela enraivecida “Ou nem sequer sabe quem é?”

“Sei, mas não precisas de saber, é para teu próprio bem” Disse ela “Acredita, que não vais ficar feliz em saber quem é!”

“EU QUERO SABER!” Aliya já estava a ficar demasiado enraivecida para a segurança dela “EU TENHO ESSE DIREITO! QUEM É O MEU PAI?”

“NÃO MINHA QUERIDA” Ela disse sarcasticamente “Eu nunca te vou dizer”

“Ótimo, eu descubro!” Ela disse enfurecida e longe dela “Legilimens!”

Imagens difusas era tudo o que Aliya viu, e Andromeda estava a ter dificuldades em expulsá-la dali e foi mesmo no último segundo que Aliya ouviu “Rodolphus não!” Um homem alto, moreno…

“COMO É QUE TE ATREVES!” Disse Andromeda e Aliya parecia demasiado horrorizada com o que fizera e com o que descobrirá. “TENS A NOÇÃO DO QUE FIZESTE ALIYA!”

“Rodolphus… Rodolphus Lestrange!?” Disse ela horrorizada “Eu sou filha dele?”

Andromeda não disse mais nada mas a mente de Aliya fervilhava freneticamente.

“Eu sou sua filha e do ex-marido da sua irmã” Disse ela “Como é que…? Esqueça não quero saber mesmo!”

“Já que gostas de vasculhares as memórias todas, podes continuar, pelo menos vais saber porque não cresceste comigo! Vamos Aliya, desta vez não te vou impedir! O que eu não queria que soubesses já sabes! Portanto, agora podes saber o resto.”

Aliya olhava confusa para a mãe, rapidamente Andromeda tinha recuperado a tão famosa postura dos Black, elegantemente composta, olhava a filha com um olhar completamente impenetrável. Aliya voltou a levantar a varinha e olhou-a a mãe, desta vez pronunciou devagar o feitiço.

Legilimens”

A imagem tinha-se revoltado no tempo uns dezasseis anos, e ela podia dizer que Aliya era bastante parecida a Andromeda, que embora mais velha, se parecia com Aliya, os meus cabelos negros, os meus olhos e o mesmo sorriso. Estava sentada no chão com um homem da mesma idade que ela, eles sorriam os dois e ela pode ver o homem deitar-se por cima da mulher, na relva, rindo e beijando-lhe os lábios e murmuravam um “eu amo-te”.

“Aquele ali, é Rodolphus, o teu pai” A Andromeda de ‘agora’ estava agora ao lado de Aliya, nas suas próprias memórias, parecia bastante calma, mesmo tendo a filha a ‘passear’ por elas. “Nós estamos tão apaixonados, Aliya, tu nasceste de um grande amor.”

Ela disse aquilo e mantinha um olhar sonhador “Mas todos os grandes amor tem provações e nós não conseguimos passar a nossa!”

E avançar numa nova memória, enquanto aquela se desvanecia aos olhos da jovem feiticeira.

“MARCA NEGRA! COMO RODOLPHUS!” Uma Andromeda dizia entre gritos e lágrimas mas o homem parecia não dizer nada “Tu já não és o meu Rodolphus, não és mais o homem por quem me apaixonei!”

“Ainda carregas o meu filho Black!” Disse ele, os olhos brilhando furiosamente “ E quando essa criança nascer, ela vai seguir os meus passos, e vai servir o Lord das Trevas um dia! Verás! Eu próprio me assegurarei disso”

“Não podia deixar que Rodolphus ficasse contigo, mas sabia que também não podia, ele viria atrás de ti, eu tentei tudo, Aliya, tudo, mas ele mantinha-se firme naquela ideia, então quando nasceste, tive de te dar, para que pudesses crescer feliz e longe de todos os perigos, nunca pensei que… eu tentei procurar-te assim que a guerra acabou, mas nunca mais te consegui descobrir…”

Naquele momento Aliya já estava novamente sentada na sua cama agora em completo silêncio. As respostas que ela tanto queria, estavam ali, para ela, ela finalmente sabia toda a verdade e não havia nada a fazer…


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora, mas parecia não quer sair! Mas já está!!! Espero que gostem :)