Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 15
Capítulo Quinze – A primeira tarefa




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O mês e meio de treinos tinha sido exaustivo, absolutamente exaustivo, mas finalmente o dia da primeira tarefa tinha chegado. Imponente, uma enorme tenda brilhava em tons de verde e prata nos campos de Hogwarts, todos os alunos apoiavam as suas equipas fervosamente, dentro da tenda, contudo, o silêncio preponderava pesadamente. Todos os alunos estavam demasiado nervosos para falar. Diana apanhava o cabelo num coque, já tinha vestido o uniforme da escola e trazia a capa nos ombros, contudo optou por tira-la e ficar apenas de uniforme. Draco estava sentado perto dela, também ele nervoso demais para articular qualquer palavra, Aliya e Inês conversavam enquanto Rigel falava com o professor Snape que com a chegada do professor Dumbledor iniciou o discurso para os seus alunos.

“Tiveram um mês e meio de treinos e tenho confiança nas vossas capacidades, não me desiludam e não desiludam a vossa equipa, são os melhores, só têm de o provar. Atenção a tudo e pensei sempre duas vezes, este desafio foi usado para testar a vossa inteligência e nada é o que parece. Boa sorte a todos!” Disse ele “Vamos agora seleccionar os que entraram primeiro”

Dumbledor estendeu a Rigel, capitão de equipa, um saco de onde ele tiraria dois papéis que indicariam o nome dos alunos que iriam entrar primeiro.

Rigel inspirou fundo e leu o nome dos dois papéis. “Draco Malfoy e Rigel Black” Ele disse

“Muito bem, muito bem” Disse Dumbledor “Mr. Malfoy, Mr. Black, preparem-se para entrar!”

“Boa sorte Draco, e tem cuidado. Protejam-se ao máximo!” Disse o professor Snape “As três, acompanhem-me, vão observar tudo da tribuna até puderem entrar.”

Diana e Aliya beijaram respetivamente os namorados antes de eles entrarem e pode ouvir Aliya dizer com as lágrimas nos olhos “Atreve-te a morrer idiota e vais ver o que é que te acontece!” Beijaram-se mais uma vez “Eu amo-te”

“Também te amo Aly” Disse ele “Minha estrela”.

Inês encaminhava-se para fora da tenda e quando subiu para a tribuna de honra da escola, quando viu o namorado. Correu para ele que a acolheu nos braços de bom grado. “Vai tudo correr bem meu amor!” Disse ele “Estarei lá para te aplaudir quando acabarem.”

“Tenho medo” Disse ela em sussurro “Eles podem morrer!”

“Ninguém vai morreu meu anjo, ninguém.” Disse ele quando ouviu um sonoro tossir de garganta.

“Hum… Olá mãe.” Disse Inês separando-se ligeiramente do namorado, que a mãe ainda não tinha conhecimento, mas Narcissa viu o medo percorrer os olhos da filha. Abraçaram-se fortemente. “O Draco vai entrar primeiro com o Rigel. Eu tenho tanto medo mãe.”

Narcissa não disse nada, apenas beijou a testa da filha e disse rapidamente olhou de relance para Blaise Zabini. “Inês queres me apresentar… direi, o teu amigo.”

“Ah sim, desculpe mãe.” Disse ela entrelaçando a mão dela na do namorado “Este é o Blaise Zabini, o meu namorado. Esperava outra altura para lho apresentar, mas bem…”

“Sra. Malfoy, é um prazer” Disse Blaise educadamente, rapidamente nasceu um sorriso no rosto de Narcissa.

“Inês, tens de te preparar para subir a tribuna e o Mr. Zabini, vai juntar-se aos colegas” Disse o professor Snape ao que imediatamente Blaise diz “Com certeza professor, mais uma vez, foi um prazer conhecê-la Sra. Malfoy”

“Igualmente Sr. Zabini” Disse Narcisa. “Boa sorte Inês, estamos todos a torcer por vocês, vai correr tudo bem!”

Rigel e Draco inspiram fundo, quando entraram no campo de Quidditch, completamente coberto de alunos que os aplaudiam. Enormes rochas ocupavam o lugar que antes era o verdejante relvado onde costumavam jogar. Incrivelmente, aquele maldito campo tinha sido magicamente ampliado. Rigel olhou para o primo e os dois pareciam realmente assustados com tudo aquilo. Olharam para o lado esquerdo deles, onde viram Cho Chang e Sue Li, do lado direito virão Fred e George Weasley, também ele parecia nervoso. Mais a frente viram Zacharis Smith e Heather Love, nenhum deles parecia particularmente muito satisfeito. E foi quando a voz do professor Dumbledor surgiu no ar, ecoando entre os rochedos lá colocados, que Draco começou a ouvir o próprio coração bater.

“BOM DIA A TODOS!” Disse Dumbledor “E sem mais demoras, dou por aberto o torneio dos 500 anos de Hogwarts. Cada equipa terá de encontrar nesta tarefa uma pista que lhe dirá onde terão de encontrar o símbolo de Rowena Ravenclaw, têm uma hora ao todo para encontrarem tudo, quando encontrarem a pista, os vossos colegas vão juntar-se a vocês! Boa sorte campeões!”

E ao ouvirem um pesado sinal sonoro que se assemelhava bastante a um apito Rigel e Draco correram em frente, para poderem ter uma melhor visão do que os esperava no fundo do rochedo, e Draco esperava que aquilo fosse muito mau, mas dezenas de Doxxys não era bom sinal. Para além de ser extremamente ingreme era perigoso chegar perto das Doxxys por causa do veneno mortal, e a Draco ninguém lhe tinha dito para ir preparar poção contra o veneno de Doxxys de certeza absoluta, rapidamente, viu a equipa de Hufflepuff e de Gryffindor avançar no desfiladeiro e quando Draco se preparava para fazer o mesmo, sentiu a mão de Rigel puxá-lo para trás.

“Temos de descer Black, ou vamos mesmo começar por perder esta tarefa. A pista está lá em baixo!”

“Não pode estar Draco.” Disse ele sério “Rowena Ravenclaw não primava pela coragem, e esta é a prova em honra dela, é uma armadilha, olha para os Ravenclaw, nem a Chang nem a Li estão a preparar-se para descer, por se desceram não há como voltar para cima facilmente. A pista está noutro sitio. Rowena não gosta de sitio fundos, o animal dela é o corvo…”

“No cimo Rigel. Ali estão uns cestos, vês!” Ele disse baixo não apontando para cima para que a equipa de Ravenclaw não percebesse.

“E como é que vamos chegar ali Draco!?” Disse ele “Não podemos trazer vassouras!”

“Mas podemos chamá-las.” Disse ele “Corre para trás do rochedo e faz accio para as nossa vassouras”

Rigel olhou para Draco com uma cara do tipo “Isso é loucamente brilhante” e sorrindo fez o que o primo disse, não demorou dois segundos que não voassem sobre as cabeças dos alunos duas vassouras, uma negra que Draco rapidamente montou e outra que Rigel subiu num salto. Do alto ouviam-se os urros entusiasmados dos colegas, e em menos de nada, Draco consegue apanhar de dentro do cesto o velho pergaminho.

Rigel e Draco passaram pela equipa de Slytherin que gritava o hino da equipa sem parar, alto e bom som! Quando poisaram no chão, já Diana, Inês e Aliya, de varinhas em punho, se aproximavam deles.

“Brilhante, demoram onze minutos, temos imenso tempo” Disse Inês. “Ainda bem que não fizeram nenhum disparate!”

“Lê mais é depressa esse bilhete, que os Ravenclaw já apanharam o deles também!”

“De onde o único olho vê, uma glória poderão ter”

“De onde o único olho vê??” Disse Aliya pensativa “único olho…?”

“Será que é alguém??” Disse Draco “Odeio charadas!”

“É ISSO!” Disse Inês no rasgo da sua tão famosa inteligência “A bruxa de um só olho!” Disse ela alegremente. Depressa vamos até a bruxa.” E os jovens feiticeiros abandonaram o recinto, perante os urros dos colegas, seguidos pelos colegas de Ravenclaw.

Rapidamente, e correndo chegaram a bruxa que estava completamente silencioso de volta. Quando tentaram utilizar a passagem ouviram uma voz.

“Foi me dado a mim, a honra de vos selecionar, diz me então tu, o que é mais poderoso que a morte? Dar-vos-ei uma pista, é aquilo que os mortos comem e que se os vivos comerem, ele morrem. O que é mais poderoso que a morte?”

“QUE RAIO DE MERDA É ESTA!?” Perguntou Rigel “Mais poderoso que a morte era trazer os mortos ao mundo vivos!”

“Não era não! Repara bem na charada.” Começou Diana “E aquilo que os mortos comem e que se o vivos comeram, morrem! Os mortos não comem, a resposta” Ela virou-se para a estátua da bruxa “É nada. O ‘nada’ é mais poderoso que a morte!” E a bruxa desprovida agora de vida, abriu-se para Diana tirar o emblema de Ravenclaw incrustado em ouro. A primeira estava feita.

Assim que chegaram ao campo, a equipa de Hufflepuff saiam agora com a pista, bastante atrasada!

E poderam ouvir-se ruidosos urras vindos das bancadas quando Rigel, o capitão de equipa, ergueu bem alto o símbolo.

“Parabéns!” Disse Dumbledor “Foi uma excussão brilhante, em trinta e oito minutos, brilhante! Não poderia esperar melhor.”

Passados dez minutos a equipa de Ravenclaw aparece para passados menos de dois minutos, aparecer a equipa de Gryffindor e por fim, já fora de tempo, a equipa de Hufflepuff com uma hora e oito minutos.

“Resta-me agora atribuir a pontuação a cada equipa. A equipa que ganhou a primeira tarefa são atribuídos, nove e dois pontos. Ravenclaw soma oitenta e sete, Gryffindor oitenta e Hufflepuff quarenta e oito.”

E uma enorme explosão de verde e prata percorre o campo, ouvindo-se apenas o tão orgulhoso hino da equipa de Salazar Slytherin, a primeira tarefa fora completa, restavam agora três! Mas por enquanto, a celebração era o mais esperado…


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