Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 14
Capítulo Catorze - Entre namoros e festejos




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Todos eles estranharam quando já passava das oito horas e foram chamados ao gabinete do professor Dumbledor, mas com todos os festejos na sala comum dos Slytherin quanto aos novos campeões, naturalmente pensaram que tinha qualquer coisa a ver com o torneiro.

Diana seguia a frente, e bateu a tão ostentosa porta dourada suaves, ouvindo um educado. “Entre”. Os jovens feiticeiros entraram e olharam rapidamente em volta descobrindo ali também os restantes colegas que haviam sido escolhidos, cada um acompanhado, naturalmente do chefe de equipa. Seguiram até as cinco cadeiras que estavam vazia numa das pontas onde o professor Snape os aguardava.

“Agora que estamos todos reunidos, é necessário esclarecer algumas coisas importantes. Cada um de vós foi avisado quanto ao perigo que enfrentavam ao inscrever-se neste torneio, e se Hogwarts vós escolheu, é porque são realmente os melhores da vossa casa, e realmente a escolha não deixa dúvidas, de uma maneira ou de outra, todos vós representam aquilo que a vossa casa defende. Para Gryffindor, como sabem, a lealdade, coragem e o coração nobre, para Ravenclaw, a inteligência e a beleza, para Hufflepuff devem ser amigos, leais e justo enquanto para Slyherin, os alunos devem ser astutos, devem ter um enorme desejo de poder, orgulhar-se de si e das suas origens e ser lideres fortes. Todos vocês apresentam essas características, próprias de cada, foi esse o sistema de seleção. Como devem saber, a vossa preparação será exaustiva, porque para além dos demais exames, testes e provas que terão de prestar, também necessitaram de se preparar para este torneio, infelizmente a regras ditam que nenhum de vós poderá saber quais os desafios que vão enfrentar, contudo ficaram a saber que serão quatro tarefas, e em cada uma.” Ele disse “Na primeira tarefa, irão competir da seguinte forma. Entraram primeiro dois alunos que estarão em prova durante os sessenta minutos, a meio entraram os restantes três. Terá a duração exata de uma hora e terão de completar a tarefa nesse mesmo tempo. Quanto menos tempo demorarem, mais pontos têm, e quantos mais erros derem, menos pontos têm, quem não conseguir completar a tarefa, tem obrigatoriamente menos de cinquenta pontos, quem completar não poderá ter mais que 100 pontos. O sistema de pontuação funcionará sempre assim!” Ele sorriu “Cada um de vocês irão ter todos os dias treinos com os respetivos chefes de casa para se prepararem, ditam as regras que não há magia proibida, mas não admito mortes de outros alunos propositadamente! Mas não posso fazer nada senão deixar que vocês sejam responsáveis o suficiente para fazerem as decisões mais acertadas. E tenho a certeza que as farão!” Disse ele “É de salientar ainda que as demais atividades correram normalmente, e para vosso descanso, o campeonato de Quidditch contínua de pé, por isso, aos campeões que habitualmente jogam nas equipas de cada casa, que como vejo ainda são muitos, terão muito trabalho este ano!” Disse ele olhando para o rosto de alguns colegas que suspiraram, toda a equipa de Slytherin pertenciam a equipa de Quidditch. Diana, Inês e Aliya eram as chasers, Rigel o keeper e Draco o seeker. “Bom, desejo vos a todos a maior das sortes possíveis e lembrem-se são os primeiros escolhidos em 500 anos, e tenho a certeza que aqui estão representadas da melhor forma, as casas de Hogwarts, orgulhem esta casa, e ela orgulhar-se-á de vocês, já fizeram história agora tornem-na única.”

Os aluno aplaudiram o discurso do professor, e rapidamente se retiram dali seguindo cada chefe de equipa até a respetiva sala comum, o caminho que eles fizeram atrás do professor Snape foi em absoluto silêncio até que chegando as masmorras, Snape fez-lhes sinal para que entrassem no seu gabinete.

“Muito bem! Como já vos disse não vou aceitar menos que o melhor, não me deixem ficar mal, Blacks! Todos sabem que não concordo com esta escolha, mas infelizmente não posso fazer mais nada que preparar-vos para este torneio, e de burros vocês não têm nada! Todos os dias, depois das aulas, têm três horas de treinos comigo, a primeira tarefa vai ser em honra de Rowena Ravenclaw, logo irá testar a vossa inteligência e nem sei bem como, a vossa beleza. Vamos começar por rever alguns feitiços e ver como é que vocês estão!” Disse ele “Não vou aceitar menos que o melhor, se foram escolhidos como campeões de Slytherin então têm todas as condições e obrigações de vencer, e eu vou cumprir o meu papel em ensinar-vos, mas não vou admitir erros! Agora podem voltar aos vossos dormitórios e espero não ser acordado pelo barulho daquela festa. Entendidos?”

“Sim professor.” Disse Diana “Nós também não aceitamos menos que o melhor! Não vamos deixar ficar Slytherin mal, pode ter a certeza.”

“Ainda bem que pensa assim Miss. Black” Disse ele, e rapidamente os cinco jovens dirigiram-se a sala comum, aquilo seriam um longo mês e meio até a primeira tarefa. Assim que voltaram a sala comum, os colegas festejam fortemente ainda e porque não aproveitar. Assim que entraram, Draco recebeu um copo com whisky de fogo das mãos de Zabini e não se fez de rogado quando bebeu de penálti! Todos tinham agora bebida nas mãos e podem ouvir Zabini dizer “AOS CAMPEÕES DE SLYTHERIN!” E todos brindaram. Seria uma longa noite.

Quando dia amanheceu ainda muitos alunos não tinham dormido nada, os festejos duraram a noite toda e Diana estava agora, deitada sobre o peitoral de Draco na sala comum, num dos ostentosos sofás negros. Do outro lado da sala, estava Rigel que ainda beijava Aliya enquanto ela estava sentava no seu colo.

“Onde está a tua irmã?” Perguntou Diana a Draco que apenas encolheu os ombros “Não sei Di, deve ter ido dormir!” Disse Draco inocentemente nem fazendo ideia do que a irmã estaria a fazer.

“Blaise, pode entrar alguém” A voz doce de Inês percorreu o espaço como um sussurro, as respirações ofegantes misturando-se com os beijos rápidos que trocavam. “Blaise, a sério”

Ela tentou afastar-se dele, mas olhou bem no fundo dos olhos verdes do moreno, não conseguiu pensar mais nada que não fosse voltar a beija-lo. Era verdade que entre eles sempre existia aquela maldita tensão, mas ele ora estava com Pansy Parkison ou com outra qualquer Slytherin, e no ano passado ela tinha namorado um qualquer rapaz dos Ravenclaw, por isso, nunca passou disso, de alguns elogios dele e de alguns olhares trocados, mas Inês tinha de admitir que ele beijava bem demais para ser verdade, mas não ia mesmo passar dali. Uns beijos, nada mais, Blaise era bem… Blaise e ela era a Inês Black, a irmã de Draco, um dos melhores amigos dele. Mas naquele momento, os pensamentos de Inês foram esquecidos quando ele desceu os beijos da boca dela para o pescoço, sentiu as mãos dele, frias causando-lhe arrepios, quando adentrou pela camisa do uniforme dela.

“Sinceramente Blaise, podia ter entrado alguém!” Dizia Inês sentada na cama dele, enquanto abotoava a camisa amarotada. “E isto, não se pode repetir, eu não sou uma das raparigas que tu chamas e vêm a correr para fazer tudo o que tu queres!”

“Inês!” Ele a chamou com um resplandecente sorriso que a fez imediatamente derreter-se, mas Inês manteve-se firme por dentro “Eu não quero mais nenhuma rapariga, sou a ti”

“Sim, e eu aposto que dizes isso a todas, ou parece-te que eu não vejo as raparigas que levas para cama todas as noites!”

“Só as levo a elas, porque tu não vens comigo!”

“Por acaso estás a insinuar que eu sou alguma puta Zabini! Que tu podes pegar quando quiseres!?” Disse ela olhando-o friamente “Por que se por acaso estás a pensar isso, não vais sair…”

“Eu estava a pensar no termo namorada” Disse ele “Dá-me uma oportunidade!”

Ela riu, bem alto. “Deves estar a ficar doente, queres que chame a madame Promfey, ela vai ajudar-te a ficares normal outra vez, o álcool ainda está provavelmente a fazer efeito.”

“Eu estou a falar a sério, e não negues, sabes bem que nós, isto, eu nem sei explicar… tu deixas me confuso! Nunca me senti assim!” Disse ele levantando-se também na cama para se sentar ao lado dele, usava apenas os boxers pretos vestidos, e Inês respirou bem fundo, novamente, a vontade dela era voltar a deita-lo naquela cama e repetir tudo novamente, porque aquela noite de sexo tinha sido a melhor da vida dela, realmente tudo o que tinha ouvido dizer de Blaise não era nada comparado com a realidade. “Por favor, Inês, eu sei que a minha fama não ajuda, mas eu quero assentar, e quero fazê-lo contigo! Eu quero mudar, e quero mudar por ti. Eu nunca senti por ninguém, o que sinto por ti. Dá-me uma oportunidade, só uma.”

“Blaise, tu tens a noção que o meu primo e o meu irmão podem te fazer a vida num inferno, eu sou capa de revista como a filha ilegítima, não sou propriamente a menina perfeita para namorares!” Disse ela “Acredita…”

Ele beijou-a novamente e ela não pode fazer nada mais que derreter-se nos seus braços. “Achas que eu ou a minha mãe se importa com o que as revistas realmente dizem, não! Eu quero-te a ti! E isso para mim chega, e para a minha mãe também. Quanto ao teu irmão e ao Rigel, tenho a certeza que vão compreender, até porque já sabem que gosto de ti!”

Ela abriu a boca para dizer qualquer coisa mais mas ele não deixou e beijo-a novamente. “Mais alguma reclamação Miss. Black?”

“Acho que não há muito mais a dizer Blaise.” Disse ela “Mas quero aquelas putas bem longe, senão podes esquecer que sou tua namorada!”

“Não te preocupes, eu tenho te a ti, e não preciso de mais nenhuma” Disse ele mas ela riu.

“Acho que te falta uma coisa primeiro!” Disse ela “O pedido”

“Humm…” Ele beijou-a novamente, agora novamente deitados na cama com ele por cima dela “Inês Black, aceitas ser minha namorada?”

“Claro que sim tonto!” Ela disse e os lábios de ambos encontraram-se novamente. Ele apenas sorriu junto dos lábios dela.


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Notas finais do capítulo

MAISSSSSSS um capítulo! Comentem pff :)