Serenity Blood escrita por Sofia Bellatrix Black


Capítulo 12
Capítulo Doze – A Seleção




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A semana passou-se rapidamente, mas para Draco, parecia passar demasiado devagar, os dias corriam cada vez mais vagarosos e para ele aquela maldita sexta-feira a tarde nunca mais chegava. Era a primeira ida a Hogmead do ano, e ele e Diana tinham combinado encontrar-se num café mais distante do famoso circuito de Hogsmead para poderem estar mais a vontade para namorarem um pouco. Rigel encontrou Draco a entrada do castelo, desceram os dois conversando animadamente sobre Quidditch acompanhados por Blaise Zabini.

“Falta-nos um beater!” Dizia Zabini “Não esperam que eu jogue pelos dois, pois não!”

“Tem calma Blaise, segunda feira vamos começar com as provas, tenho a certeza que vamos encontrar o próximo beater da equipa!!” Draco descansou o amigo “A taça este ano é nossa, ou eu atiro-me da torre da Astronomia a baixo!”

“Ah disso podes ter a certeza, Gryffindor a bancarem a heroizinhos do dia com a taça na mão, NÃO!” Disse Rigel “Nem que tenha que lhes partir a partir cada vassoura de quinta categoria na cabeça até perceberem que não se podem meter connosco!”

Os três jovens feiticeiros andavam em passos largos até a pequena vila de feiticeiros, chegando a pequena vila, Draco despediu-se rapidamente dos amigos, que ainda conversavam sobre o campeonato para seguir até ao tão aguardado café. Infelizmente, durante a semana, ele e Diana nunca conseguiram passar uma única noite juntos, ou seja, o tempo deles durante a semana não passou de uns míseros minutos entre uma aula de poções e outra de transfiguração, em que trocaram uns beijos rápidos para matarem as saudades.

O caminho até ao pequeno café ainda levava uns bons dez minutos, o frio já se começava a fazer sentir mas nem sinais de neve no castelo ou naquela zona de Inglaterra. Diana estava a porta do café, sorridente, esperando por ele. Trazia os longos cabelos negros soltos e vestia uma camisola cor-de-rosa clara, com um cascol ao pescoço rosa também, prenda dele. Tinha passado uma maquilhagem básica no rosto deixando-a encantadora. Draco sorriu com a sorte que tinha, ela estava ali por ele, e por mais ninguém.

Beijaram-se sem trocarem uma palavra, o sorriso no rosto dos dois falava por ele. As mãos dela estavam geladas, ele tentou aquecê-las trazendo-as para junto das suas, entrelaçando os dedos deles. Ela sorria para ele, feliz. Talvez aquilo entre ele funcionasse, ela começava realmente a acreditar nisso.

“Vamos entrar?” Ele perguntou e ela apenas acenou “Lá dentro está mais quentinho!”

Deram as mãos e entraram. Rapidamente depositaram as capas no bengaleiro a entrada e sentaram-se num pequena mesa no outro extremo do café com duas poltronas. Ela sentou-se ao lado dele, que a acolheu de bom grado nos seus braços. Beijou-se o topo da cabeça.

“Boa tarde, o que lhes posso trazer?” Perguntou educadamente o emprego de mesa com um sorriso.

“Eu queria um chã de Jasmim” Disse Diana. “Para mim pode ser um chã verde, por favor” Draco disse assim como ele, e rapidamente o empregado de mesa saiu dali em direção ao balção para atender o pedido deles.

“Odeie esta semana Di.” Disse ele por fim “Mal tivemos tempo para nós, agora que decidimos tentar, mal nos vemos em condições.”

Ela sorriu. “Vamos ter imenso tempo para estarmos juntos Draco, imenso mesmo, prometo-te. Para além disso sabes como a primeira semana é sempre a pior, cheios de trabalhos e mais trabalhos, nunca é fácil. Mas isto abranda Draco, e depois vamos ter tempo para nós.”

“Era mais fácil se assumes-mos tudo Di!” Disse ele “Já deu para ver que eu quero mesmo isto, e tu também, por favor, confia em mim, não te vou magoar, e não vou deixar que ninguém se meta.” Ele disse esperançoso.

“Sabia que ias dizer isso.” Disse ela “Eu também te amo Draco, não é surpresa nenhuma, e confio em ti, se não acredita que não estaria aqui, mas…”

“Mas o quê? Eu amo-te e tu também me amas. Ficamos juntos, ninguém tem nada haver com isso Di” Disse ele beijando-a “Confia em mim, só te quero fazer feliz”

Ela beijou-o e nem queria acreditar quando deu por si a dizer “sim”, ele beijou-a novamente, depois de a ouvir dizer.

“Então agora que somos ‘oficialmente’ namorados, já posso dar-te isto!” Disse ele sorrindo “Sabia que um dia era a ti que ia dar isto!” Disse ele “Quando os meus pais começaram a namorar, o meu pai deu isto a minha mãe, é um colar. A pouco tempo ela deu-mo a mim, para eu dar a rapariga que amasse. Acho que ela já desconfiava que eu andava apaixonado, só não sabe que é pela sobrinha dela!” Eles riram os dois. Ele revelou o tão maravilhoso colar, era de ouro e tinha no meio uma estrela.

“Oh Draco, é lindo.” Disse ela que se virou de costas para ele e deixou que ele lhe pusesse o colar. “É mesmo lindo, obrigada meu amor.”

E foi a primeira vez que ela o tinha tratado assim. Beijaram-se mais uma vez e tarde foi passada assim, entre beijos e sorrisos. Já era tarde quando finalmente abandonaram o café e se dirigiram a vila novamente, eles vinham de mãos dadas, sorrindo, e assim que se aproximaram dos restantes alunos, quase todos os olhavam curiosos, afinal Diana Black e Draco Malfoy juntos, era algo que ninguém esperava, mas eles apenas riam e trocavam beijos.

Fizeram o caminho até ao castelo assim, até que chegaram finalmente aos portões da entrada da escola, beijaram-se mais um vez e seguiram, já era tarde e quando finalmente deram entrada no salão nobre todos pararam a olhar o novo casal, os amigos apenas riram, afinal não eram parvos nenhuns, e os olhares trocados entre os dois durante os últimos tempo, tinham dito muita coisa.

“Ainda bem que se acertaram! Já não era sem tempo” Aliya foi a primeira a felicitá-los e perante a cara de espanto dos dois pombinhos, Inês explicou.

“Deve achar que somos parvos, ou coisa assim, e não percebemos os recadinhos trocados e os olhares, ah e sim, aquela escapadela vossa antes da aula de transfiguração, e hoje desapareceram os dois… bela maneira de esconderem as coisas.”

“É tão agradável manter segredos neste castelo” Disse Diana.

“Fico feliz pelos dois” Disse Rigel “Mas se lhe partires o coração Malfoy, parto-te os ossos todos. Até podes ser meu primo, mas ela é a minha irmã!”

“Sem problemas Rigel, isso não vai acontecer!” Disse ele “Ela deu-me muito trabalho para lhe partir o coração!”

Eles assentiram mas quando se preparavam para começar, a voz do professor Dumbledor interrompeu o local.

“Boa noite a todos, como vocês esperavam, vamos sem mais demoras vamos começar a seleção por que tanto esperavam.” Com um gesto de varinha o céu enfeitiçado do castelo ficou da cor da noite lá fora, e o símbolo da equipa de Ravenclaw brilhou forte no cimo do tecto assim que a gárgula cuspiu cá para fora um pedaço de pergaminhos.

“A equipa escolhida para representar Ravenclaw é constituída por: Cho Chang, Valentina Sparrow, Marcus Belby, Sue Li e Padma Patil. Os meus parabéns.”

A equipa de Ravenclaw explodiu de alegria. A primeira equipa selecionada fora a deles e pareciam estar todos, de alguma maneira, satisfeitos com a escolha. Os restantes colegas das outras equipas batiam também palmas enquanto os cinco jovens se dirigiam até ao professor Dumbledor, para ficarem em pé, até ao fim da seleção.

Por fim, quando todos se acalmaram, o símbolo de Ravenclaw desapareceu para dar lugar ao símbolo de Hufflepuff que brilhava em tons de amarelo e preto. “A equipa que defenderá Hufflepuff é, Zacharias Smith, Heather Love, Leanne Finch, Anna Louise e Oliver Rivers.”

Agora, fora a vez de Hufflepuff bater palmas com convicção assim que os seus colegas se dirigiam a tribuna e eram cumprimentados pelo professor Dumbledor.

Posteriormente, o simbolo da equipa de Hufflepuff deu lugar ao de Gryffindor. O leão brilhava imponentemente no teto do salão nobre, e pode-se ouvir a voz do professor Dumbledor. “Representando a equipa de Godric Gryffindor temos Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Fred Weasley e George Weasley.”

A trupe de cabelos vermelhos, acompanhada pelo Harry e por Hermione dirigiram-se a tribuna dos professors, a equipa de Gryffindor apoiava fervosamente os seus colegas, vaziam imenso barulho entre aplausos e gritos de sorte.

“Vamos então acabar, para representar a equipa de Salazar Slytherin, temos…” o último pedaço de pergaminho vôo de dentro da estátua para as mãos do professor no momento em que Diana trocou um olhar com Inês. “Muito bem, Diana Black , Inês Black, Rigel Black, Aliya Black e Draco Malfoy, os meus parabéns!” Os cinco amigos levantaram-se em tons de aplausos fortes dos colegas que a semelhança de Gryffindor, faziam barulho, entoando alguns o hino da equipa e gritando ‘campeões’. Diana foi a primeira a alcançar a tribunal sendo cumprimentada pelo diretor e posteriormente pelo chefe de casa, o professor de poções Severus Snape. “Black, espero o melhor de vocês” Disse-lhe o professor em tom baixo, pondo-se atrás deles enquanto a equipa era aplaudida fervosamente.

“Aqui tens os vossos campeões, Hogwarts. Que o torneio comece!”


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