O Preço da Honra escrita por Julia Nery


Capítulo 2
O Novo Mundo




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A viagem tem sido difícil. Dias longos e arrastados de tempestades que parecem infinitas, e quando o sol finalmente decide sair de trás das nuvens de chuva, o cheiro do navio é quase impossível de suportar. A tripulação aparentemente não está acostumada a ter uma mulher a bordo; ignorar os comentários tolos não é difícil, mas não pareceram parar mesmo depois de um bom soco no nariz de um dos marinheiros. O capitão Grosner me repreendeu, e ameaçou me jogar para fora do navio. Eu disse que ele estaria morto antes que pudesse pensar em dar um passo em minha direção. Grosner tem uma voz esganiçada e irritante, o que é incomum para um homem grande como ele, e a melhor parte do dia é quando o homem está dormindo em sua cabine; o silencio da noite é mesmo gratificante. Ainda não sinto falta de casa, e tenho certeza de que eles não sentem a minha.

Emma ergueu os olhos do pergaminho onde estivera rabiscando pelas ultimas duas horas. Coisa estúpida de se fazer, escrever os pensamentos em um pedaço encardido de pergaminho que ela encontrara em sua cabine no Anfitrite, mas não há muito para se fazer em um espaço tão limitado que era o navio, então, depois do primeiro mês de viagem, ela não arranjou escolha a não ser procurar algo para passar seu tempo.

Porém, naquele momento – um mês mais tarde – o que a distraiu de seu chato passatempo foram as gaivotas gritando do lado de fora do navio, e foi esse som que a avisou de antemão de que logo, eles estariam em terra. Emma imediatamente deixou sua cabine, seguindo para a parte de cima do navio para ver o que estava à frente.

Atravessou o convés e apoiou-se contra a balaustrada de madeira, colocando seus olhos curiosos na América pela primeira vez. Estava um pouco nublado, e ela não conseguia ver tudo com clareza, mas conseguiu distinguir um pedaço de terra longo, com algumas montanhas ao fundo, que deveria ser Massachusetts. Claro, aquilo não significava muito para seus ouvidos. A cidade que os esperava, bem na costa a alguns metros, se chamava Boston, ou algo similar a isso. Pelo menos de sua posição, não parecia muita coisa.

— Preparar para chegada! – Ela ouviu Grosner gritando do timão. Emma olhou à sua volta, assistindo a tripulação começando a se mover e fazer o que Grosner havia comandado.

Agora que estava tão perto de começar sua missão realmente, Emma descobriu que não sabia o que esperar. Ela havia prometido a si mesma que iria se focar em seus objetivos. Ela se lembrava das palavras de seu mestre; falhar não era uma opção. Especialmente depois de ela ter ouvido uma conversa dos marinheiros algumas semanas antes sobre uma Revolução estar acontecendo por parte dos colonos contra a presença Britânica nas colônias. Mencionaram também como tudo estava bastante instável, e o povo clamava pela saída dos Ingleses de sua terra. Como ela bem sabia, não eram apenas Assassinos que residiam na Inglaterra; Templários também, e o poder deles naquele país era de extrema grandeza. Por este motivo, ela imaginou que seus inimigos estariam envolvidos em tais acontecimentos. Mas ela acabou por deixar o assunto de lado, uma vez que aquela não era sua missão.

Independente de como estava a situação nas colônias, era um alívio tremendo saber que Emma logo sairia daquele navio. A jornada havia sido terrível. Ela ignorava os olhares e as fofocas da tripulação, e naqueles dois meses ela havia dito três, talvez quatro palavras para alguém que estava ou tentando incomodá-la ou querendo chegar perto demais. Emma passava a maioria do tempo em sua cabine, ou no mastro do navio, brincando com suas lâminas e encarando o mar azul, pois quando ficava no convés, ela ouvia o tempo todo as palavras carinhosas dos marinheiros, dizendo como gostariam de vê-la livre de seus robes. Uma vez, a situação acarretou em uma pequena briga, que divertiu até mesmo Grosner. O marinheiro que provocara Emma dormiu nos sacos de batatas naquele dia, com um pedaço de bife cru em seu nariz.

Grosner era um velho amigo de seu pai, e ignorou a presença dela durante a maior parte da viagem. Ele olhava para ela de tempos em tempos, como se estivesse surpreso de que ela ainda estava ali, e provavelmente ponderava sobre a tal ideia de jogá-la para os tubarões. Mas ela se limitava a apenas fingir que nada estava acontecendo. Não iria desperdiçar seu tempo por causa de homens estúpidos que estavam apenas sendo... homens. Ela tinha coisas mais importantes para se preocupar.

Depois do que pareceu uma eternidade, o navio aportou, e Emma deixou um pesado e nada discreto suspiro escapar de seus lábios, e andou em direção ao fim daquele pesadelo. Ela nem se importou em virar-se para ver a satisfação estampada no rosto de Grosner por tê-la, finalmente, fora de seu navio. Boston com certeza era melhor do que aquele lugar.

A cidade era diferente do que Emma esperava. Na verdade, ela não sabia bem o que esperava. Boston era bastante comum, e cheia de energia; cheia de pessoas andando para todos os lados, crianças correndo, cachorros latindo e até mesmo galinhas ciscando nas ruas. Havia lojas, feiras e soldados britânicos por toda parte. Sua visão aquilina revelou soldados e patrulhas espalhados pelas ruas e, apenas por garantia, iria manter uma distância segura deles. Tomou o cuidado de deixar o capuz sobre a cabeça.

Ela viu uma loja geral, com as vitrines repletas de armas à venda, e pessoas gritando as notícias e vendendo jornais conforme ela andava pelas ruas lamacentas. Carruagens e cavalos passavam rapidamente, e Emma teve de desviar de uma para que não fosse jogada para longe. Ela não possuía nada nas mãos; tudo o que ela precisava era o que estava em seus bolsos, e suas armas. Suas lâminas ocultas e sua espada; suas melhores amigas.

Depois de dar uma olhada na cidade, Emma pensou em seu primeiro objetivo: encontrar o informante. Na verdade, disseram a ela que o informante iria encontra-la, o que era extremamente vago, então ela entrou em um dos becos sujos para ficar longe da vista dos casacas-vermelhas. Pessoas em vestes brancas e capuzes nunca causaram uma boa primeira impressão, principalmente em guardas. Principalmente em guardas templários. Ela estava ciente de que haviam outros Assassinos nas colônias, apesar da decadência da Irmandade naquele lugar. O que ela não sabia, era a impressão que eles haviam deixado.

Tirada de seus devaneios, Emma ouviu passos nos tijolos e antes que ela pudesse ver seu dono, antes que sua mão pudesse ficar mais de dois segundos em seu ombro, ela torceu o braço de alguém e empurrou – quem quer que fosse – em direção à parede mais próxima, segurando sua mão contra as costas. A vítima de seus movimentos grunhiu.

Era um homem cuja face estava sendo pressionada contra os tijolos da casa. Um homem moreno, de mais ou menos cinquenta anos, e talvez dono de uma força maior que a de Emma, mas não estava tentando escapar das mãos dela.

— Todos os Assassinos são assim, pelo amor de deus? – Ele simplesmente reclamou, sua voz abafada na parede. – Não gostam de ser tocados?

Emma ergueu uma sobrancelha, soltando o aperto contra o homem. Não era o que ela esperava ouvir; ele claramente sabia quem ela era.

— Somos cuidadosos – explicou ela. – Você me pegou de surpresa, peço desculpas.

— Está tudo bem – Ele disse, abanando a mão e ajeitando o lenço em seu pescoço, enfiando-o de volta à gola do casaco. Seu cabelo estava puxado para trás em um discreto rabo-de-cavalo, e algo em seus olhos dizia que ele era o tipo de pessoa que preferiria conciliar o fim de uma briga a de fato começar uma.

— Quem é você? – Questionou Emma, tirando uma mecha de cabelo dos olhos.

— Oh – Ele sorriu um pouco. – Claro.

O desconhecido começou a apalpar os bolsos dos casacos, procurando algo, e mesmo sendo seus movimentos inocentes, Emma ficou alerta. Ela não sabia nada sobre a cidade, ou suas pessoas. Não faria mal algum ser ainda mais cuidadosa. Ela era uma forasteira ali. E pior: uma forasteira inglesa, no meio de uma cidade contra a Inglaterra.

Tudo o que o homem tirou de seus bolsos foi uma pilha de cartas, amarradas juntas com um barbante sujo, e ele lentamente as entregou a Emma, como se acreditasse que ela iria mordê-lo. Elas estavam endereçadas à Águia – o pseudônimo do informante. As cartas também possuíam o selo vermelho dos Assassinos, que apenas poderiam ser feitas com carimbos encontrados nos quartéis-generais da Ordem, portanto, elas eram legítimas.

Emma ergueu seus olhos caramelo vigilantes para o homem, que esperava pacientemente.

— Como posso saber que você não roubou estas cartas? – Emma perguntou, ainda levemente desconfiada, um hábito que ela adquirira depois do acontecido na Guilda.

— Acredito que você esteja com a última carta que mandei – respondeu o homem, calmo. – Pode conferir, disse que eu esperaria alguém no porto esta semana, e que estaria usando um casaco azul escuro.

Emma não precisava conferir; teve tempo de sobra para decorar aquela carta. Ele estava certo, aquelas palavras de fato estavam escritas ali. Devolveu as cartas a ele.

— Você é a Águia? – perguntou.

Ele sorriu novamente, colocando as cartas de volta em seu bolso interno.

— Eu prefiro Samuel Adams – murmurou, estendendo a mão, e ambos trocaram um aperto de mãos. – Às suas ordens.

— Emma.

Adams assentiu.

— Eu não sabia que mandariam uma jovem mulher. Você deve ter um conjunto de habilidades memoráveis.

Ela fitou o chão, com os lábios levemente erguidos. Emma sabia bem que aquela não era a razão principal de ela estar ali; tais eram completamente diferentes, e nem um pouco honráveis.

— Espero que não considere isso um problema – disse, olhando para Adams novamente.

— Certamente não. Bem vinda à América, Emma.

— Obrigada. Sr. Adams, há algum lugar privado em que possamos conversar? – Ela varreu os arredores com sua visão aquilina; podia ouvir tambores ecoando das ruas. Os soldados estavam perto, e talvez até mesmo companhias indesejadas, então precisavam tomar cuidado com o que falavam em voz alta.

— Por favor, me chame de Sam. E, sim, há uma taverna a algumas ruas daqui; sua localização irá nos garantir uma conversa particular, e não seremos perturbados. Por aqui.

Sam guiou Emma pelas cheias e imundas ruas de Boston, e haviam vários eventos acontecendo simultaneamente. Tantos que Emma desejou ter vários olhos para suprir a necessidade de ver todos os detalhes. Ela podia ver pessoas comercializando, vendendo suas mercadorias, conversando, passeando pela cidade, mas algo diferente chamou a atenção dela. Ela olhou mais à sua volta, observando, tentando formar uma opinião sobre o que ela via. Emma ouviu pessoas falando sobre justiça. O povo reclamava em alto e bom som, tentando começar revoltas nas ruas. Haviam grupos de casacas-vermelhas e cidadãos discutindo em cada esquina, cada sobre um problema diferente, e alguns dos soldados até mesmo apelavam para a violência, fosse o cidadão um homem ou mulher.

— Então há­ uma revolução acontecendo? – Emma comentou.

— Sim – Sam suspirou. – Nossa luta vem ocorrendo por alguns anos, e agora que a Declaração de Independência foi assinada, as coisas acalmaram um pouco. Mas a presença dos... Templários aqui não é exatamente um incentivo para chegar ao fim desse processo. Com o Diamante em risco, tememos que nossos esforços sejam jogados pela janela. Espero que o fato de você ser Inglesa não influencie na situação aqui.

— Não se preocupe – Eles viraram à direita, entrando mais fundo no coração da cidade. O ar era uma mistura de fezes de cavalo e peixe que ficara muito tempo exposto ao sol. Uma névoa fina flutuava. – Somos Assassinos Ingleses, contudo, não tomamos o lado vencedor e poderoso. Visamos paz e justiça, sempre, não poder. E se os Templários estiverem em seu caminho em direção a isso, estaremos do seu lado.

— É bom ouvir isso. Quando chegou ao meu conhecimento que estavam à procura de outro líder Templário, contatei seus superiores imediatamente. O que eu puder fazer para ajudar é um prazer, já que vocês estão do nosso lado.

Sam virou à esquerda desta vez, e não falou novamente até que houvessem chegado ao seu destino.

Era uma taverna velha, e Emma podia sentir o cheiro de álcool do lado de fora, e ficou ainda pior quando Sam segurou a porta aberta para ela. Mas não importava; ela havia estado em lugares piores antes, e o navio era um deles.

Não haviam muitas pessoas lá dentro, mas as mesas estavam quase todas ocupadas e o cheiro atingiu Emma no rosto como um martelo. Ela podia contar em uma mão quantas pessoas estavam sobreas naquele lugar, e aquilo incluía Sam e ela. Um jovem bêbado tentou se aproximar, dizendo coisas sem sentido, mas Emma o empurrou sem muito esforço e ele caiu de volta em sua cadeira.

— Espero que você não se importe com o lugar – Sam comentou enquanto eles iam até o fundo da taverna, encostando-se contra o fim do balcão, fora do alcance do resto das pessoas.

— Por favor – Emma murmurou. – Você me subestima, Sam.

Ele deu uma risadinha, desenhando círculos no balcão com a ponta dos dedos.

— Eu não ousaria.

Ela ergueu as sobrancelhas.

— Como me encontrou?

— Como eu disse, eu esperava alguém. E as vestes únicas que vocês usam realmente se destacam da multidão.

— Entendo.

— Eu tenho grande respeito por sua Irmandade, e espero ser de utilidade.

— Você já é, Sam – ela disse, com honestidade. – Você conheceu outros assassinos, isso é claro como o dia.

— Alguns – ele deu de ombros. – Um é um grande amigo.

Sam parou para pedir uma bebida, e ofereceu para pagar uma para Emma, a qual ela recusou. O cheiro do bar já era o suficiente.

— Então – ela começou. – Que tal me dizer o que atravessei o oceano para ouvir?

Ele deu um sorriso torto.

— O Diamante – disse, bebendo um longo gole de sua caneca. – Eu o vi com meus próprios olhos há alguns meses, foi quando enviei minha carta. E o vi novamente três, talvez quatro semanas atrás, pela última vez.

— E estava nas mãos de quem?

— Eberus Fitzgerald.

Emma descobriu que já sabia a resposta para aquela pergunta; lembrava-se de ter visto o templário na noite do ataque à Guilda. Fora ele quem o liderara. O bastardo desgraçado. Ela também sabia que Eberus não confiaria a posse de uma joia tão importante a outra pessoa a não ser a si mesmo.

— Eu já imaginava. E há alguma chance de eu saber seu paradeiro?

Emma não sabe por que fez uma pergunta tão tola; não seria tão fácil assim. Nunca era.

— Muito pequenas – respondeu Sam, bebendo mais. – Eberus é dificilmente visto entre o povo. Nunca sabemos onde ele está, ou o que está fazendo. Ele é um fantasma. Só o vemos de tempos em tempos em Boston por razoes que só Deus sabe, mas logo ele desaparece por semanas, meses. Rufus, por outro lado – Ele riu, zombando. – é o oposto. Ele geralmente espalha terror nas ruas, usando medo e morte para obrigar as pessoas a pararem de se rebelar.

— Rufus?

— Rufus Mason – Sam explicou. – Ele é o aliado mais próximo de Eberus, e seu general, e nós estamos certos de que ele tem informações concretas sobre ele. Ele é um monstro.

— Ele é um templário – Emma corrigiu. – E os templários matam qualquer um que tentem tirar seu poder.

— Sim – Sam concordou. – E ninguém se atreve a enfrenta-lo. Todos sabem que não há misericórdia nele, ou em Eberus. Sabem também que há algo de errado com aquele homem. Mas nos últimos dias, não temos o visto.

— Eberus ainda não descobriu como o Diamante funciona, ou tudo já estaria um perfeito caos – Emma ajustou os braceletes de couro de suas lâminas ocultas em seu pulso. – Você nos informou que ele contratou estudiosos para estudar o Diamante. O silêncio dele não é boa noticia para nós. Significa que estão chegando a algum lugar.

— Concordo. Devemos agir já.

— Então, o único jeito de encontrar Eberus e o Diamante é por esse, assim dito, Rufus.

— Provavelmente.

— Ótimo – Emma suspirou, satisfeita.

— O que é o Diamante, exatamente? – Sam perguntou, inocentemente. – Estou curioso.

Emma não gostava de falar daquele objeto maldito, muito menos explica-lo, mas ela acreditava que Sam merecia saber pelo que ele estava colocando sua vida na linha.

— É um artefato poderoso, muito antigo – Ela esclareceu. – Seu poder não pode ser descrito em palavras. Seu entendimento reside além do conhecimento e compreensão do homem, que pode ser usado para o bem, mas também para o mal. Minha família é responsável por sua proteção. É uma responsabilidade passada de geração em geração.

— Me pergunto como os Templários puderam colocar as mãos em um objeto tão poderoso.

Emma suspirou.

— Essa é uma longa e trágica história, Sam – Ela sorriu, tentando esconder seu desconforto. – Para outra hora, talvez. Agora, é meu dever recuperá-lo e colocar onde pertence. Nos cofres da Ordem.

— E tirando esse poder das patas imundas de Eberus, podemos perder o medo de sermos massacrados por sua bruxaria. E nosso desejo por nos tornarmos uma Nação se concretizará por completo, afinal.

— É um grande passo – Emma concordou, colocando a mão no ombro de Sam. – Eberus não entrará no caminho. E para começar essa busca de uma vez por todas, eu preciso extrair cada gota de informação da boca de Rufus. Sabe onde posso encontra-lo?

Sam suspirou profunda e lentamente, e Emma sabia que as noticias que se seguiam não eram boas.

— Deveríamos ter essa informação antes de você chegar – Ele confessou, olhando para sua cerveja como se ela tivesse azedado. – Mas o espião que mandamos para consegui-la desapareceu anteontem. Ele foi mandado para interceptar algumas cartas, e acreditamos que tenha sido capturado.

— Sabe onde ele pode estar sendo mantido prisioneiro? – Emma suspirou. Teriam eles mandado um garoto de dez anos?

— A ultima pista que temos é um forte inimigo, no extremo norte da fronteira – Sam pegou um papel de seu bolso e o abriu no balcão. Era um mapa parecido com o dela. – Esta é Boston – ele correu o dedo indicador pelo pergaminho enquanto falava. – Esta é a Fronteira, e o forte fica bem aqui. Fica mais ou menos a um quilômetro ou dois a Noroeste dos portões da cidade.

— Entendido – Emma assentiu. – Estarei lá ao cair da noite.

— Podemos mandar alguém com você – Sam sugeriu. – Não acredito que vai ser um passeio no parque.

Emma não estava esperando que fosse.

— Novamente, você me subestima, Sam – Emma se levantou. – Não se preocupe. Vou resgatar seu amigo, e conseguir a informação que precisamos.

— Certo – ele suspirou, levantando-se rapidamente também. – Espero que tudo corra bem.

— Obrigada, Sam. Vou dar notícias assim que puder.

— Estarei esperando ansiosamente. Foi um prazer conhecê-la, Emma. Boa sorte.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, comentários são muito apreciados ♥



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