E se tudo fosse diferente? escrita por MBS


Capítulo 15
Capítulo 15




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POV Anne

Rússia foi fácil se formos analisar, complicado foi só percebermos isso. Os caras eram mal treinados, não usavam “óculos” de visão noturna, então foi fácil derrota-los. Bélgica e Alemanha foram ao mesmo nível dos russos, apenas os alemães tinham armas melhores, eles me pegaram e a Mel, tentaram nos torturar, depois que eu digo que a Mel tem uns parafusos a menos ninguém me acredita, mas no meio da tortura quando os caras tentavam ainda extrair o nome dela ela começou a rir quando os caras a cortavam, acho que ela passou muito tempo analisando o Coringa e ficou maníaca por facas que nem ele, ela ria durante a tortura, só que eu percebi que aquilo era a distração, ela já tinha soltado suas pernas e tudo foi muito rápido, ela deu uma chave de coxa em um cara que tava na frente dela, chute em outro, quebrar a cadeira em um brutamontes enfim, foi tudo muito rápido, realmente, e saímos normais de lá, invadimos o sistema, deixamos tudo normalizado.

Nosso grande problema foi a China, aqueles caras são bons em luta. Encontramos bastante agentes resistindo então em vez de conhecer território e ficar analisando, eles nos mostraram aonde devíamos ir, onde estava precisando de reforços. Agora, estamos indo em direção a Itália, linda e bela Itália. Sim, quem está se perguntando se eu estou escrevendo em um diário como o da Mel a resposta é simmmmmm, eu estou. Essa coisa é viciante.

—- Depois xinga o meu, mas se viciou em um diário também. EU SABIAAAAAAAAAAAAA – Mel começou fazer uma dancinha da vitória.

—- Louca – falei deixando o tablet de lado e indo a seu lado – Quer alguma coisa loira?

—- Sim, saber se você quer tanto assim como eu, terminar essa missão logo e ficar aproveitando a Itália? Eu to com saudade daqui, pena que não podemos aproveitar os lindos italianos, por você ta namorando, eu posso mas não quero.

—- Simmm amiga, vamos ficar aproveitando sim. Avisamos os meninos, já que saímos antes da China (OBS: eles em vez de ficar um mês em missão ficaram 15 dias, por ter bastante resistência lá) ficamos aproveitando aqui até chegar o Natal – falei já com uma certa animação por ficamos aqui.

—- Sim, ai combinamos com as nossas famílias e passamos todos lá na mansão, papai e a mãe tão pensando em fazer uma coisa só pra família de casa, mas dois toques pra mim avisar que vão ir todo mundo, vai ser perfeito.

—- Clarooo, ai sim, por isso que eu te amo loirinha – falei abraçando ela.

—- Eu sei loira – falou ela me abraçando de volta.

Os meninos estavam uns treinando, no caso Lucca, Henry e o Will estavam, Tony atualizando os sistemas junto com a Julie, Kevin estava comendo pra variar um pouco.

—- Alguma novidade? – Mel perguntou sentando ao lado do Tony.

—- Sim, o nome do nosso cabeça é Ivo Gallucci, está envolto em vários crimes na cidade mas nada se faz contra ele por medo, atualmente está na Florença junto com sua família, terá uma festa comunitária para arrecadar fundos a um hospital da cidade. Pelo jeito teremos que nos infiltrar, problema é que nem todos falam italiano aqui.

—- Faccia bene Tony, credi che io sono cresciuto con insegnare me italiano per nulla mia madre? E al punto che io conosco solo una persona in questo gruppo qui non so italiana, e che qualcuno sei tu. O mi sbaglio? – Todos olharam para ela espantados, mas ela estava certa, o único no grupo que não sabia italiano era Tony, até porque todos os investimentos que o pai dele fez com italianos foi a Mel ou a Pepper que resolveram. (Tradução: Veja bem Tony, acha mesmo que eu cresci com minha mãe me ensinando italiano a toa? E até o ponto que eu sei só uma pessoa nesse grupo aqui não sabe italiano, e esse alguém é você. Ou estou errada?).

—- Ok, não precisa humilhar senhora EU SEI ITALIANO E VOCÊ NÃO. Quem serão os casais? Posso conseguir os convites e eles vão precisar constar os nomes, então. – Ele falou um pouco envergonhado.

—- Eu e Lucca, Henry e Julie, Jessie e ... – Olhei ao redor – E o Kevin – Mel me encarou, mas depois eu explicaria pra ela, seria por proteção o casal ali, mas tinha um Q a mais -- Mel? – Olhei pra ela e ele não falou nada – Okay eu escolho, você fica com o Will, pro Tony eu tenho o par perfeito.

Tony me olhou espantado assim como a Mel.

—- Laura, morena, olhos incrivelmente verdes, cresceu na Itália, pais morreram quando ela era muito nova, então ficou sob tutela da tia dela, a qual é nossa conhecida, como ela vivia viajando, deixou Laura sobre a responsabilidade de um casal de amigos dela, a garota hoje é uma ótima agente, ótima lutadora e muito inteligente, no caso, será o seu par perfeito. – Falei sentando em um banco ali perto. Mel revirou os olhos já dizendo “isso não vai dar certo” mas não custa eu tentar.

POV Melanie

—- Sério? A Laura? Ela vai matar o Tony nos primeiros cinco minutos que eles ficarem juntos – Falei depois que eu e a Anne havíamos nos retirado. – Você só pode estar louca.

—- Não estou, e isso vai dar certo, a Lau faz parte do nosso time, e com certeza ela vai adorar ter um desafio como “suportar Anthony sem mata-lo por algumas horas”.

—- Duvido, mas tá, agora me explica minha irmã e o Kevin... vai, me da um bom motivo pra mim não te chamar de louca... de novo. – Eu cruzei os braços e fiz uma cara tipo “você me deve boas explicações”.

—- Okay, é inesperado, mas ela é boa em luta, no caso ataque, ele é bom em defesa – Anne tentou começar explicando.

—- Não são bons motivos – Eua continuava com a cara fechada.

—- Primeiro, muda essa cara, segundo, eu acho que to vendo coisas demais ultimamente, casais se formando, por isso vou fazer a Lau vir, ela comento uma vez que achava o Tony atraente, e que ele seria um desafio divertido pra ela, mas vocês ainda estavam juntos, agora como não estão, então surgiu a oportunidade perfeita. Ai coloquei você e o Will porque parece que vocês já deixaram da fase queda pra “tombo na beira do precipício” um pelo outro – Eu ia intervir mas ela não deixou – E nem venha com argumentos, será perfeito okay?! Daqui a alguns meses você estará me agradecendo – Revirei os olhos – Enfim, antes que você fale “você ainda não me explicou porque da minha irma com o Kevin” eu te explico, eu percebi ele olhando pra ela, da mesma forma que Lucca olha pra mim, Will olha pra você, Andrew olha pra Nyssa, então para de negar, deixa eles se divertirem. – Anne acabou soando um pouco mais animada que o normal.

—- Primeiro, para de inventar história sobre eu e o Will, nós dormimos juntos, eu me sinto segura com ele, me sinto bem, mas ele é meu melhor amigo, então ponto final. Segundo, ela é minha irmãzinha, então eu sempre vou a proteger, caso encerrado. – Encerrei o assunto quando os meninos estavam vindo se juntar a nós.

—- Andrew, liguei pra Nyssa, ela está vindo ajudar a gente, como precisávamos de casais e tal – Tony falou e Andrew abriu um enorme sorriso e falou um obrigado.

—- Falando em ligar eu vou falar com a Lau, quer ir comigo Tony conhecer seu par? – Perguntei entrando no jogo da Anne, vamos ver se dá certo. Ele abriu um enorme sorriso e assentiu. Nos levantamos e fomos ate a sala de vídeo conferencia, notei que Anne tinha vindo junto. Apontei pro Tony sentar na cadeira, enquanto e a Anne falávamos com ela.

Logo ela apareceu.

—- Ai meu deus, não acredito que vocês estão vindo pra cá, vai ser ótimooooo – Laura falou com seu sotaque estranho, mas familiar e reconfortante pra mim.

—- Nós sabemos, eu to tão feliz que nós vamos ter mais um missão juntas – falei empolgada, notei Tony com cara de bobo olhando pra tela. – Esqueci de te falar a melhor parte Lau, você terá um par.

—- Como assim? Pra onde? – Ela perguntou arrumando os cabelos.

—- Se lembra do Ivo Gallucci, aquele cara que se acha mafioso, mas que de mafioso não tem nada? – Ela assentiu com a cabeça. – Descobrimos que ele faz parte da HYDRA ai na Itália, um dos cabeças, e que como ele se mudou pra Firenzi (desculpem se sou acostumada com Assassin’s Creed e não consigo mais falar Florença e sempre troco por Firenzi, mas entendam que as duas são a mesma coisa) com a família, daqui dois dias estará fazendo uma festa para arrecadar fundos a um hospital.

—- Ah sim, fiquei sabendo dessa festa. Mas o que tem ela? – Ela perguntou.

—- Não temos certeza ainda, mas sabemos que agentes importantes da HYDRA estarão nessa festa, então vamos nos infiltrar nela. – Falei sorrindo – E o melhor, você será par do Tony.

Percebi que ele se arrumou na cadeira e aumentou o sorriso, já ela ficou perplexa, ela deve ter notado a cara da Anne tipo “não faz escândalo, ele tá aqui do lado” porque ela apenas sorriu depois do susto.

—- Okay, eu vou precisar falar com quem decidiu isso sem mim, mas sem problema, ele é ate que bonitinho – Percebi a cara dele “eu não acredito” depois do ‘bonitinho’.

—- Okay, sem problemas, nos vemos em duas horas.

—- Sim senhora, Arrivederci – ai nossa vídeo conferencia acabou.

Tony ainda estava com uma cara com uma junção de muitas, digamos, “emoções”. Era surpresa, admiração, irritação, intimidação, e mais alguma coisa, que agora não consegui identificar.

Quando ele notou meu olhar de analise em cima dele ele tratou de mudar a cara e apenas acenou indicando que ele ia falar com os meninos.

—- Impressão minha, ou o Tony ficou intimidado com a Laura? – Anne perguntou se apoiando na mesa ao meu lado.

—- Não foi só sua impressão minha amiga. – Falei.

Eu e a Anne fomos ao encontro das meninas que estavam discutindo com que roupa ir na festa, mas minha cabeça ainda tentada desvendar o que era o outro sentimento do Tony que eu não consegui desvendar. Pedi licença e fui ao meu quarto/do Will para descansar um pouco, só que percebo uma conversa lá dentro.

—Você só pode estar brincando Tony, você acabou de conhecer a menina, nem bem conhecer, só viu por uma vídeo conferencia e já está assim.

—- Falou o cara que está apaixonado pela Mel e a olha do mesmo jeito. Quando vai admitir pra ela? Ou vai esperar ela ficar com outro pra admitir? – Tony falou aumentando um pouco a voz.

—- Isso não vem ao caso Tony, eu amo ela, mas se eu admitir isso estragaria minha amizade com ela, e eu prefiro mil vezes ver ela com outro, feliz, do que perder ela por admitir o que eu sinto. E, okay, não me meto em seus sentimentos...” Depois disso não escutei mais nada, porque sai correndo até a cabine do piloto a qual Andrew estava lá. Sentei na cadeira do copiloto e abracei meus próprios joelhos.

—- Vai querer me contar o que aconteceu? – Ele perguntou.

—- Acabei de escutar a conversa do Tony e do Will. Não sei se isso foi bom ou ruim – Falei olhando pras nuvens e o céu incrivelmente azul na minha frente.

—- Depende do ponto de vista. O que escutou?

—- Will admitindo que me ama e descobri o que era o sentimento que eu não consegui decifrar nos olhos do Tony quando a vídeo conferencia acabou, mas escutando a conversa deles eu percebi o que era.

—- Will te ama? – Ele me olhou com um sorriso largo no rosto – Me conta uma novidade nessa frase.

—- Como assim?

—- Vamos lá Mel, você é uma ótima desvendadora (não sei se essa palavra existe) de sentimentos, e nunca notou que ele te ama? E não digo como amiga, mas amor de verdade.

—- Você e a Anne só podem estar ficando loucos. Eu amo ele, mas não sei se colocaria minha amizade em risco por TENTAR um relacionamento com ele. – falei apoiando minha cabeça nos joelhos novamente. – pela primeira vez eu não sei o que eu faço Andrew, eu não sei mais o que eu sinto. Quando eu to com ele tudo parece bem, eu me sinto segura, a salvo, mas nas missões, quando um inimigo apontava uma arma pra ele era como se meu coração parasse, como se eu impedir dele apertar o gatilho fosse uma coisa que dependesse da minha vida pra isso, como se tudo dependesse disso. Como todos bem sabem que eu e ele DORMIMOS – dou bem ênfase no dormir, pra não pensarem besteira – juntos, sei lá, me sinto bem, nenhum dos pesadelos e memórias ruins vem, só coisas boas, e eu consigo imaginar um futuro bom pra todos nós com isso.

—- Isso tem outro nome loirinha, mas vou deixar que você mesma admita. – Ele falou se levantando. – Quer alguma coisa da cozinha? To morrendo de fome, ai trago pra você se quiser.

—- Me traz um chocolate quente por favor. E eu assumo a viagem daqui, sem problema. – Ele assentiu e saiu da cabine.

Alguns minutos se passaram e senti um cheiro ótimo invadindo minhas narinas.

—- Chocolate quente pra ma bela madona – Meu corpo se arrepiou com as ultimas palavras.

—- Obrigada Will, gentileza sua me trazer. – Falei pegando a xicara e soltando-a no porta copos.

—- Imagina. Andrew estava vindo te trazer e disse que poderia deixar comigo. Fiquei no quarto te esperando, achei que ia descansar um pouco antes de chegarmos, mas você não foi. – Seus olhos estavam com um brilho diferente “isso tem outro nome loirinha, mas vou deixar que você mesma admita”. Amor? Paixão? Não sei, mas era algo forte, seus olhos diziam que tinha alegria e bem estar ali. – Está tudo bem Mel?

—- Tá, tá sim – falei olhando pra frente e prestando atenção no céu a minha frente.

—- Okay, posso ficar te fazendo companhia? – Ele abriu um sorriso lindo e apontou pra cadeira ao meu lado.

—- claro, seria ótimo ter você aqui junto, quer dizer aqui comigo, na cabine... – respira, inspira, 3 2 1 – você entendeu. – falei corando e olhando pra frente novamente.

—- Claro – ele sentou e ficou alguns minutos até que percebi que ele não parava de sorrir. – Você fica linda quando tá corada sabia?

Obrigada Will, troféu Jóinha pra você, só piorou a situação.

—- Obrigada, eu acho – Falei sorrindo.

Mais alguns minutos se passaram em total silencio, mas um silencio bom, não aqueles constrangedores e que você conta o tempo pra acabar.

—- Mel – Anne entrou na cabine, pelo olhar dela quando ela notou Will, provavelmente, Andrew falou algo pra ela. – Quer dizer, oi Will, enfim, já estamos chegando?

—- Já sim, se quiserem ir arrumando as coisas já seria ótimo – Falei.

—- Eu vou lá arrumando nossas coisas ok princesa? – Ele olhou pra mim e eu assenti. – Ok então, ate depois. – Ganhei um beijo na testa e ele saiu.

—- Ok, o que foi isso? – Anne perguntou sentando ao meu lado e apertando o sinto.

—- Nem eu sei mais o que é isso, só sei que está sendo bom. – Falei sorrindo.

—- OH MY GOSH, você tá admitindo, VOCE TÁ ADMITINDO, EU SABIA MUNDO, EU SABIAAAAA – ela falou batendo palmas e dando gritinhos de felicidade.

—- Vai com calma Anne, eu não sei o que eu sinto, só sei que é algo mais, e depois de todo mundo me mandando enxergar, e eu escutar a conversa dele e do Tony...

—- Como assim escutar a conversa dele e do Tony? – Ela perguntou espantada.

Relembrei de tudo e contei pra ela tudo o que eu tinha ouvido, até a minha conversa com o Andrew, ai ele me trazendo chocolate quente e até o momento.

—- CHUPA MELANIE– Anne falou com um sorrisinho presunçoso nos lábios. – Eu sabia, eu sabia, agora você admitindo fica tudo mais fácil sabia?!

—- Anne, agora deu, vamos ver o que rola nessa festa tá? – Falei sorrindo.

—- Uhum, o que rola, tá bom, ai meu deus, virei cupido agora – Ela falou botando a mão no coração.

—- Menos, bem menos, abaixa as asinha ai ok? Enfim, chegamos a bela Firenzi.

O pouso foi tranquilo, retiramos nossas malas já que ficaríamos em um hotel perto da casa da Laura, os casais que a Anne separou no avião seriam os mesmos pares que ficariam nos quartos, não gostei disso muito menos o Henry quando viu Kevin abraçando minha irmã e ela achando graça. Will parou do meu lado e me segurou pela cintura e Julie parou do lado de Henry segurando seu braço.

—- Kevin, vem aqui um minuto – Henry falou. Ele parecia o papai nessa horas, tom autoritário, cara fechada e não demonstrando nenhuma expressão.

—- Sim? – Ele me olhou buscando ajuda caso algo acontecesse e sem sucesso, olhou pra irmã mais velha e ela tinha o mesmo olhar do noivo – O que eu fiz agora? – Ele falou todo sem jeito.

—- Nada de gracinhas com a minha irmã, não me interessa se você é irmão da Julie ou não, nada.de.gracinha.com.a.Jessie, estamos entendidos? – Ele falou enquanto dava de dedo no peito do Kevin, segurei a risada, aquilo estava sendo hilário. Por que céus eu não gravei?

—- Sim, claro, pode deixar. Vou cuidar dela, com a minha vida se necessário – Ele saiu com um sorriso no rosto e voltou ao lado da Jessie, percebi que ele disse que não tínhamos falado nada demais.

—- Pareceu o papai sabia? – Olhei pro Henry que me olhou feio – Foi um elogio idiota.

—- Bom mesmo. E o recado vale pra você também Will – Ele falou olhando pro loiro ao meu lado, eu apenas revirei o olho.

—- Mais fácil eu precisar cuidar dele – Falei sorrindo, Henry deu um sorriso de canto porque sabia que Will era meio lento, então, demoraria a perceber que tinha a chance de fazer algo.

Notamos que alguns carros pararam aonde o avião estava pousado, um menina morena, com óculos escuros saiu do carro, ela simplesmente deu um gritinho e veio em minha direção e da Anne, que agora que eu percebi tinha se aproximado. Corremos em direção a ela e a abraçamos.

—- Que bom ter vocês aqui, eu to muito feliz – Laura falou

—- Vai dar um abraço assim no Tony também – Anne perguntou com um olhar malicioso. E com isso levou uma cotovelada minha.

—- Anne – a repreendi

—- O que?

—- Por que da pergunta Anne? – Laura perguntou se fingindo de desentendida.

—- Lau, eu já sei de tudo, Anne me contou – falei a olhando

—- Eu te odeio Anne.

—- Também te amo Laurinha – falou ela dando um beijo na bochecha da amiga e eu comecei a rir.

—- Vamos, faltam algumas apresentações.

Fomos em direção ao nosso grupo, Laura cumprimentou um a um, até chegar no seu par.

—- Anthony Stark, prazer revelo – Laura falou apertando a mão dele. Notei um sorrisinho nos lábios de Will e o olhei e só revirei os olhos. Nós meio que nos comunicávamos com olhares então ele já sabia que eu sabia do novo tombo do Tony pela Laura.

—- O-O-Oi Laura, bom te ver também – ele falou ficando vermelho.

Notei os olhinhos dela brilhando também, se é pra provocar, e ver no que dá, como a Anne falou, vamos fazer isso.

—- Porque já não começamos a colocar nossos papéis em prática desde agora, cada dois casais vai em um carro. – Falei e todos concordaram, percebi Tony me fuzilando com os olhos e Laura se divertindo com a situação.

—- Claro – Laura concordou e cada um foi um para os seus devidos carros.

Eu, Anne, Lucca e o Will ficamos no mesmo carro. Anne já tinha entrado com o Lucca e eu fiquei ajudando Will arrumar as malas no porta mala. Quando coloquei a ultima fechamos a tampa. Parei antes de entrar no carro e fiquei olhando Tony e Laura conversando animados, mas ele ainda tinha um olhar desesperado.

—- Você é do mal sabia, olha a cara de desespero dele – Will estava parado atrás de mim, com as mãos em minha cintura e sussurrando em meu ouvido, resultado, eu arrepiada e vermelha quase roxa de vergonha.

—- Eu sei, tenho esse dom. – dei um sorrisinho de canto e entrei no carro. Lucca estava no banco do carona, Anne em uma ponta, eu no meio e Will ao meu lado no banco de trás.


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