E se tudo fosse diferente? escrita por MBS


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Esse saiu rapidinho. Que as tratas comecem. Não sei se viram, mas mudei a capa. Esses ali são os personagens como eu imaginei, espero que gostem.



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Acordei e quando tentei me mover senti algo me prendendo, me lembrei de durante alguma parte da noite acordar por causa dos pesadelos e o Will ter vindo dormir comigo. Levantei um pouco e notei que ele ainda dormia profundamente, sorri com isso, parecia tão bom o sono dele. Enfim, levantei e fui para o banheiro fazer minha higiene, quando voltei pro quarto e olhei pro relógio ainda marcava 5:30 da manhã, hora perfeita para treinar um pouco de Tai Chi. Direcionei-me até uma sala aonde treinavam, mas que dava uma vista linda para uma floresta, isso começou a me deixar em paz. Comecei a praticar e assim perdi a noção do tempo.

POV Will

Acordei e notei que eu já estava sozinho na cama, virei em direção do relógio e já marcavam 7:45, levantei meio arrastado e fui em direção ao meu quarto, nisso que entrei peguei meu uniforme e me movi ao banheiro, fiz minha higiene, me troquei e fui procurar a Mel. Quando sai do meu quarto, Anne e Lucca também estavam saindo.

—- Hey casal, bom dia – falei cumprimentando-os.

—- Bom dia Will – Anne falou.

—- Bom dia loiro – Lucca cumprimentou. E começaram a andar em direção ao refeitório.

—- Alguém tem noticia da onde a Mel tá? – Will perguntou enquanto arrumava seu café em uma bandeja.

—- Acho que eu sei aonde ela tá, e provavelmente não tomou café – Anne falou largando sua bandeja em cima de uma mesa.

Tomamos nosso café tranquilamente, até que olhei para o relógio e já marcavam 8:30.

—- Vamos atrás da Mel? – Anne falou, olhou para o relógio também.

—- Vamos meu bem, tem que levar alguma coisa pra ela? – Lucca perguntou enquanto nos encaminhávamos até a sala de treinamento.

—- Provavelmente não.

Chegamos à sala e lá estava ela, com mais uns cinco agentes que eu não sabia o nome, Agente May e Romanoff praticando Tai Chi juntamente com ela. Notei que Tony estava em um sofá perto da onde a Mel treinava, olhava um tablete e ao mesmo tempo fazia anotações em outro, havia uma bandeja intocada do lado dele, ele notou nossa presença e fez sinal para irmos lá com ele.

—- Bom dia – Ele nos cumprimentou, retirou os pés da mesa de centro e colocou a sua bandeja e a intocada em cima dela.

—- Desde que horas ela ta ai? – Eu perguntei.

—- Eu vim pra cá e trouxe o café dela já faz mais ou menos uma hora e meia, até agora ela não saiu desse “transe” que ela entra quando pratica Tai Chi – ele falou enquanto continuava suas anotações nos tablets.

—- Eu já faço sair do transe. – Falou Anne pulando do sofá e indo em direção as facas de arremesso. Notei que ela analisou e pegou uma bem afiada e só virou seu corpo e atirou a faca diretamente no rosto da Mel.

Como se fosse novidade ela ter bons reflexos, ela pegou a faca centímetros do rosto e abriu os olhos.

—- Sabia que é feio atrapalhar as pessoas quando elas praticam Tai Chi? E que se eu não fosse boa nos reflexos você tinha acabado de me matar? – Mel falou com um sorriso brincalhão no rosto, arrumou a faca entre os dedos e arremessou de novo pra Anne, que pegou a mesma no ar e guardou em seu devido lugar.

—- Eu sei, mas eu sabia que você ia pegar – Falou dando uma piscadela enquanto voltava para o sofá. – Desde que horas aqui peste loira?

—- Desde as 5:30. – Todos olhamos espantados pra ela, o único que não foi o Tony, que só deu um sorrisinho de canto. – Por que? Que horas são? – Falou enquanto pegava uma fruta na bandeja que Tony indicou pra gente antes como sendo a dela.

—- São 8:45 já – Falei e dessa vez foi ela quem me olhou espantada. Mas depois sorriu.

—- Bom, estou aumentando meu tempo de treino mesmo – Falou enquanto sentava no chão na frente da sua bandeja – Obrigado pelo café Tony.

—- Não tem de que. Eu imaginei que você ia ta aqui, e como sempre acorda cedo pra treinar e nunca percebe quando tá com fome ou na hora de ir comer – Falou pela primeira vez tirando os olhos dos tablets e dando um sorriso pra ela.

Notei o que Anne e Lucca também perceberam, os dois estavam se tratando normal, como se nada tivesse acontecido nos últimos meses. Até onde sabíamos nenhum mais tocou no assunto do acidente ou da volta do relacionamento de ambos.

—- E só mais uma coisa loirinha – Tony pegou uma pulseira preta que estava em cima da sua bandeja, ela era fina e tinha o que parecia uma pedra azul em cima, e entregou pra Mel – Pra sua segurança.

—- O que é isso? – Ela perguntou pegando a pulseira e colocando no braço. – Não vai me dizer que é...

—- Exatamente o que você pensou. As roupas que a gente usa nas missões não são resistentes o bastante, então me senti no dever de pedir ajuda pro meu pai e fazer uma armadura que se prese pra nossa líder. – Ele falou dando um sorriso de canto e voltou à atenção aos tablets.

—- Obrigada – Ela falou dando um sorriso e voltou à atenção a comida.

—- Como a armadura funciona Tony? – Anne se atreveu a perguntar, mas por incrível que pareça (ou não) quem respondeu foi a Mel.

—- Se lembra que a alguns anos quando a mansão dos Stark foi atacada e destruída? – Anne assentiu que sabia – Então, o Tio Tony estava desenvolvendo um novo método pra “chamar” a armadura, e uma delas foi essas pulseiras. A gente aciona esse botão que tem em cima – Ela indicou o que eu até agora achava ser uma pedra – E ela vem ao nosso encontro em poucos minutos ou segundo. Dependendo da distancia a qual ela está de nós.

—- Gostei – Anne falou com um sorriso no rosto.

—- Senhorita Wayne – Maria Hill entra na sala

—- Sim? – Ela pergunta já se pondo em pé.

—- O Diretor Fury está chamando você em sua sala. – Ela fala olhando pra Mel. – Bom dia crianças. E ah, antes que eu me esqueça, Senhor Rogers e Stark, seus pais os procuram.

POV Melanie

Após eu ser chamada e os meninos também, Tony levantou e me ajudou a levantar também, me dando um beijo na testa que eu entendi muito bem o significado “depois nós conversamos”. Ele foi andando na frente e eu e o Will mais atrás.

—- Não deveria estar indo mais depressa por ser o Diretor a te chamar? – Ele perguntou.

—- Deveria, mas eu sei do que se trata, provavelmente Andrew chegou e ele já quer fazer a reunião com a gente, ontem eu já dei uma analisada nos países que ele quer que vamos em missão... e bem, a situação está critica lá. – Eu fui diminuindo o tom de voz – Deve ser por isso a reunião, explicar que vamos quer que nos prevenir, cuidar da vida um do outro, retirar os inimigos de lá, isolar o local e colocar ele pra funcionar de novo. – Me enganchei em seu braço e encostei minha cabeça nele. Como eu era mais baixa não alcançava o seu ombro enquanto estávamos em pé.

—- Ele só quer a nossa segurança pequena. Mesmo que isso custe NÓS tento que bater de frente com o inimigo e proteger os locais. Pelo que deu de perceber ele acha ou tem certeza que somos o melhor time pra fazer isso, porque sabe que somos uma equipe que pensa em cada um de seus membros, não ‘Cada um por si ‘. – Will falou enquanto passava o braço em torno de meus ombros.

—- É, você tem razão – Paramos em frente à sala onde o pai de Will, vulgo Steve Rogers estava – Essa é a sua deixa – falei parando em frente a porta.

—- Isso mesmo – Ele falou em meio sorriso. – Nos vemos depois – Ele me deu um beijo na testa.

Steve nos vio e veio até a porta.

—- Que bom que a Bela Adormecida acordou – Ele falou vindo em minha direção e me deu um abraço – Bem vinda de volta little Wayne. – Falou me soltando do abraço.

—- Obrigada Steve – Falei sorrindo. – E quando vocês vão parar de me chamar de little Wayne? – Falei botando as mãos na cintura.

—- Nunca, porque você não cresceu ainda – falou Will em meio às gargalhadas. E eu, em um ato muito maduro, mostrei a língua pra ele. Steve continuava olhando a cena e não falando nada, apenas rindo.

—- Ok, depois eu me cobro senhor Willian Rogers, agora eu vou indo, porque tem um Diretor me esperando – falai seguindo o corredor.

Chegando a sala de Fury noto um menino moreno sentado em frente a sua mesa, rindo de algo que Fury falou. Quando eles notam que eu estava ali o menino de vira.

—- Little Wayne – Andrew vem me abraçar e me tira do chão. Fazia quatro anos desde que ele se mudou para a Hungria, cuidando da base da SHIELD de lá.

—- Andrew, que saudade sua – falei retribuindo o abraço. – Hoje só pode que todos tiraram pra usar o meu apelido de quando eu tinha dez anos. – Falei sorrindo.

—- Você sempre será nossa pequena Wayne, a que com 12 conseguiu invadir o sistema da SHIELD e deixou o Stark quase louco pra saber quem tinha sido -- Fury falou arrancando nossas gargalhadas com isso – Mas, vamos à missão.

Alguns minutos depois...

A reunião se resumiu ao que eu falei para o Will, isolar o locar, tirar o inimigo, colocar o local pra funcionar, e ele designou isso a nossa equipe por sermos unidos e qualificados para esta missão.

—- Você provavelmente já imaginava tudo o que meu pai ia falar né?! – Andrew mais afirmou do que perguntou.

—- O que você acha? – falei sorrindo. Olhei para meu relógio de pulso e já estava perto do meio dia – Vamos pro refeitório, os outros devem estar terminando os treinos e logo após o almoço nós já temos que começar a arrumar o avião com as coisas necessárias. – Ele assentiu e fomos conversando coisas banais até chegar ao refeitório, escolhemos a maior mesa e esperamos os outros chegarem. Dava de escutar o falatório dos gêmeos vindo e a Anne brigando com o Kevin como sempre. Quando Lucca chegou na porta

—- Negããããooo, amor da minha vida – Lucca vinha correndo em direção ao Andrew, que já estava de pé e com os braços abertos.

—-Branqueloo meu príncipe – Andrew falou. Lucca como uma criança se jogou no colo de Andrew e os dois começaram a pular, como se tivessem ganhado algum premio.

—- Da pra por favor parar com a viadagem no meio do refeitório vocês dois? Até parecem que não se falavam todos os dias – Julie falou indo em direção ao Andrew e dando nele um abraço – Bem vindo de volta.

—- Valeu ruiva.

—- Desculpa maninha, mas eu tava com saudade dele. Não posso? – Lucca falou indo em direção a Anne e a abraçando.

—- Pode, mas não precisa se aviadar desse jeito – ela falou em meio aos risos e foi ao lado de Henry.

—- Ok, eu to meio perdido com os casais. – Andrew falou voltando a se sentar. Os outros também foram se colocando na mesa. Eu fiquei com Andrew na minha frente, ao seu lado estava Lucca e Anne, do outro Julie e Henry, do meu lado estava um lugar vago pro Tony e do outro o Will. – Você não me contou que tinha pedido oficialmente ela em namoro. – Falou olhando pro Lucca.

—- E não pediu, faz dois anos e meio que ele está enrolando. Ele fala pra todo mundo que nós estamos namorando mas ele não pede pra minha mãe e pro meu irmão por medo – Anne fala e eu solto uma risada alta.

—- Que comece as treta – Eu falei. – Ok, mas eu resumo, Anne e Lucca estão nesse vai não vai como ela disse a dois anos e meio, Henry e Julie estão noivos, Kevin é de todas... – eu ia continuar mas eu não sei o que eu e o Tony tínhamos, se é que ainda tínhamos algo.

—- E você e o Tony? – Andrew perguntou, ele percebeu que eu não falei nada. Todos na mesa gelaram e esperaram minha resposta.

—- Escutei meu lindo nome? – Tony chegou, cumprimentou Andrew com um aperto de mão – Fala cara, bem vindo de volta – Soltou os tablets em cima da mesa e sentou ao meu lado, a qual ganhei um beijo na bochecha e a Anne ficou encarando tipo “o que isso significa?”. Percebi que Will gelou com o que Tony fez ao meu lado, e eu por impulso peguei sua mão, que estava embaixo da mesa, e fiquei brincando com seus dedos.

—- Obrigada cara. Mas sim, estávamos falando de você – Andrew falou – Na verdade de VOCÊS – ele deu bem ênfase no VOCES e apontou pra mim e pro Tony.

—- A gente não tá mais junto, muita coisa aconteceu e decidimos ficar como amigos e parceiros no trabalho. Percebemos que somos melhores amigos do que éramos enquanto namorávamos. Parece que tudo entrou nos eixos agora – Tony falou, percebi sinceridade no seu olhar. Anne, Lucca e Julie deram um sorriso, Will e Henry soltaram um suspiro aliviado. – Não é pequena? – Ele olhou pra mim e eu apenas concordei.

Nosso almoço passou calmo, na medida do possível, logo após o almoço arrumamos nossas coisas e o que tínhamos que levar para cada lugar e levamos para o avião, organizamos tudo, nos despedimos e nesse exato momentos, estamos sobrevoando o meio do nada indo em direção a Rússia. O que se faz na Rússia, fica na Rússia (ou isso seria Las Vegas?).


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Notas finais do capítulo

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