Give me Love escrita por LelahBallu


Capítulo 5
Elevador


Notas iniciais do capítulo

Então, faz tempo que não posto uma one, então hoje propus um jogo para minhas amigas, eu fiz uma lista com lugares ou situações e enumerei de 1 - 30, elas me diziam um número e o número que caise eu teria que desenvolver a one a partir daí. E foi assim que veio a one de hoje.
Quem escolheu foi Lais, e p número foi 27 - Elevador.
Espero que gostem.



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Casal: OLICITY

27 – ELEVADOR

Entrei apressada no elevador, estava vazio, e não era de se admirar isso, eu deveria ser uma das últimas pessoa a está saindo da QC há essa hora, eu trabalhava no departamento de Tecnologia da QC a exatos dois anos, completados hoje. E a única pessoa que se lembrou disso foi meu chefe, Oliver Queen. Eu fiquei surpresa com isso, ele era simpático ao contrário do que é esperado de um C.E.O de uma grande empresa, todas as manhãs ele me cumprimentava quando entrávamos no elevador, eu assentia e ficava em meu canto com a cabeça baixa, pedindo internamente que ele parasse de me encarar. Mas cumprimentos em elevadores, bom dia e boa noite é normal, faz parte da rotina e ser educado, eu não esperava que a primeira coisa que ele me dissesse ao entrar no elevador fosse “parabéns”, e o encarei surpresa não entendendo ao o que ele se referia, não era meu aniversário, eu não tinha sido aprovada em meu mais novo projeto (O que era totalmente injusto) não estava grávida, nem tinha ganhado em alguma loteria, pisquei meus olhos tentando encontrar uma razão quando ele sorriu e falou “Hoje completa dois anos na QC.” Eu acenei a cabeça afirmativamente, mesmo que não me lembrasse na verdade que fazia dois anos que eu havia gaguejado o meu primeiro dia para Oliver Queen, que havia jogado todo o meu café em seu terno novíssimo e que tinha queimado sua pele linda e perfeita ao fazê-lo. Claro que me envergonhei instantaneamente ao lembrar, mas ele apenas sorriu e saiu junto ao fluxo de pessoas para a sala de reuniões, tudo que eu vi quando as portas se fechavam era sua cabeça se voltando em minha direção, seus olhos trazendo todo o impacto usual, e mesmo depois que as portas fecharam-se continuei sentindo sua intensidade. Exalei um suspiro saindo dos meus pensamentos e notei que o 10º se acendia, desencostei da parede e endireitei meu corpo sabendo que não seria perdoada por estar em uma postura desleixada mesmo que tão tarde pelos ricos e elegantes funcionários do 10º andar, lá estavam os escritórios de alguns investidores e advogados.

Para minha surpresa o próprio Oliver Queen entrou no elevador, dei um passo para trás consciente do seu tamanho, e o elevador que sempre pareceu tão largo pareceu se encolher quando ele entrou.

– Srtª Smoak. – Sua voz rouca preencheu o ambiente, assim como seu sorriso pareceu ilumina-lo.

– Oliv... Digo Mr. Queen. – Respirei fundo e resolvi adotar minha postura de sempre e encarar fixamente a parede em minha frente enquanto ele se afastava e se encostava a parede. Eu podia sentir seus olhos me observando, minha nuca parecia queimar de tão ciente que eu estava disso.

–Você pode me chamar de Oliver. – O escutei falar.

– Foi um erro. – Falei ainda sem encara-lo, faltava apenas quatro andares, não muito. – Desculpe.

– Eu gostaria que o fizesse. – O encarei no mesmo momento em que o elevador fez um barulho assustador e oscilou, senti sua mão em meu braço impedindo-me de perder o equilíbrio e o encarei assustada quando percebi que o elevador havia travado.

– Oh não. – Murmurei entrando em pânico. – Não. Por favor, diga-me que o elevador não travou.

– O elevador não travou. – Repetiu.

– Você está mentindo. – O acusei esquecendo por um momento com que estava falando. Ele ergueu uma sobrancelha ao escutar.

– Você pediu. – Mordi minha língua para evitar um comentário mordaz como “Pule”. Ficar trancada em um elevador com o chefe bonito? É claro que isso aconteceria comigo. – Não se preocupe, tenho certeza que eles logo resolveram o problema.

– Não tenho certeza, eu já vi esse filme. – Respondi.

–Agora você pode me chamar de Oliver? – Sugeriu. Eu o encarei sem animo. – Felicity? – Não tenho certeza do que me surpreendeu mais, sua insistência que o chamasse de Oliver, ou a forma como meu nome soava tão bem em seus lábios. – Felicity?

– Sim... Sim? – Balancei minha cabeça desviando minha atenção dos lábios em questão. Percebi que ele aguardava a resposta. –Oliver. – E dessa vez me surpreendi com a facilidade com que murmurei seu nome.

– Pelo menos eu não estou encharcado de café. – O escutei brincar.

– É claro que você se lembraria disso. – Meneei a cabeça.

– Difícil esquecer. – Retrucou. – Não é todo dia que uma garota bonita derrama café em mim e foge, mesmo sabendo que eu a encontraria todos os dias. – Senti minhas bochechas ficarem vermelhas,

– Foi automático. – Expliquei. – Eu estava saindo do elevador na hora. – Acrescentei. - Desculpe.

– Nas primeiras semanas você me ignorou. – Comentou. – Eu acenava e você fingia que não me via, e então eu passei a chama-la por seu nome, então você não pode me ignorar. – Eu sorri ao perceber que ele também o fazia, pensei que não havia sido tão óbvia. – Você sabe que está me devendo...

– Estou te devendo? – Repeti incrédula.

– Você arruinou minha camisa. – Riu divertido, em algum momento ele havia se aproximado. – Era uma boa camisa.

– Faz dois anos. – Murmurei sem desviar os meus olhos do seu.

– Eu sei. – Assentiu. – Eu resolvi guardar para pedir algo que valha a pena.

– E o que seria? – Não pude deixar de notar meu próprio tom de flerte.

– Estamos trancados em um elevador. – Sorriu. – O que seria mais clichê que um beijo? – Não me deu chances para responder, seus lábios tomaram posses do meu, em um beijo profundo e de tirar o fôlego, seus lábios dominavam os meus, tiravam de mim cada fôlego que eu tinha, foi quente, foi áspero e carinhoso ao mesmo tempo, e não pude conter meu protesto quando se afastou, só então percebi que o elevador se movia, é claro, não seria um beijo de elevador se não fosse interrompido dessa forma, o fitei constrangida quando as portas se abriram. Saímos juntos.

– Mudei de ideia. – Deu de ombros. – Não quero o mais um beijo.

– Não pode negar quando já o tomou. – Protestei.

– Era uma camisa muito boa. – Repetiu. Meneei a cabeça divertida. – Eu te pego amanhã as 20:00.

– Como?

– Você vai jantar comigo amanhã. – Falou.

– Você nem sabe onde moro.

– Eu descubro. – Piscou antes de se afastar, bendito fosse os elevadores.


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Notas finais do capítulo

Prontinho, espero que tenham gostado, mais duas amigas já escolheram outros números, quando eu terminar o delas talvez eu deixe na nota da one delas quais o números vocês poderiam escolher ;) Farei isso se der certo e alguém se interessar... Comentem!Xoxo... Lelaballu.



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