Give me Love escrita por LelahBallu


Capítulo 11
Casa de Campo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores,

Primeiro: Quero pedir desculpa a vocês por não seguir a ordem dos pedidos de ones, esta autora perdeu o caderno com anotações que que está quem pediu e o número que pediu assim como o tema correspondente, desculpe, mas eu prometo que logo vou revirar meu quarto, minha casa, atrás desse caderno.
Segundo: Quero dedicar essa One a Izabel Seliger, uma amiga do grupo do whats que solicitou esse tema em especial, espero que esteja do seu gosto flor e que não tenha a decepcionado...



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Devia ser o verão mais quente de Starling Cinty. Tão quente que Thea passou toda a semana irritando nossos pais para irmos a nossa casa de campo, pois queria chamar seus amigos e improvisar alguma festa na piscina, eu é claro chamaria Tommy, Sara e Laurel, não seria uma festa sem eles, eu os conhecia desde sempre e estava cada vez mais difícil nos reunirmos uma vez que cada qual seguiu para uma faculdade diferente, então a ideia de Thea embora parecesse entediante no começo parecia naquele momento genial, por isso a apoiei e liguei para meus amigos insistindo em um fim de semana juntos.

Foi no exato momento em que eu estava conversando com Tommy sobre suas novas conquista que eu a vi chegar. Ela veio um pouco tímida atrás de Sara, um sorriso singelo nos lábios, Laurel a cumprimentou com um beijo no rosto enquanto Sara a apesentava aos meus pais, Sara havia me dito que iria trazer alguém consigo, mas eu tinha deduzido que se tratava de um namorado, ou um amigo íntimo, até onde eu sabia ela estava saindo escondida com seu professor de física quântica Ray Palmer, eu havia achado suspeito dentre tantas cadeiras eletivas ela tivesse escolhido uma que não tivesse nada haver com seu curso até o momento que ela confessou que havia o conhecido mesmo antes de saber que ele era professor em sua faculdade, ela me contou que não havia acontecido nada que os comprometesse que algo nele a havia incentivado e atraído e antes que pudesse explicar tinha se matriculado em sua matéria, ela estava tomando bomba e estava arrependida, mas pelo sorriso em sua voz ela ainda faria de novo. A loira que a acompanhava não parecia ser o tipo de amigas que Sara tinha, quase sempre aproveitadoras e que gostavam de chamar atenção para si, ela não precisava disso, ela era linda ao seu modo, mesmo em roupas simples e com pouca maquiagem, e seu sorriso era do tipo que realmente capturava a atenção de alguém.

– Ollie. – Tommy me chamou com humor, o encarei sem compreender o que o divertia. – Você está babando.

– Engraçado. – Ironizei sem nem um pingo de humor, voltei a encarar brevemente a garota que agora conversava animadamente com Thea, lancei um olhar de volta a Tommy. – Quem é ela?

– A loirinha com sorriso doce? – Perguntou.

– Tommy, quem mais ali eu não conheço? – Perguntei sem paciência. – Sara?

– Um rosto bonito deveria lhe deixar de bom humor, não azedo desse jeito. – Reclamou. Suspirou. – Seu nome é Felicity Smoak. Sara vive falando dela.

– Eu não havia reparado. – Dei de ombros.

– Bem agora você não consegue deixar de reparar. – Brincou notando que eu voltava a fita-la, irritado com sua brincadeira dei as costas propositalmente a visão feminina.

–Não seja idiota, você está louco para ir até ela. – Tommy me repreendeu. – Apenas vá lá e se apresente. – Sugeriu.

– Sim, mas eu acho que pode ficar um clima estranho com Laurel. – Laurel e eu havíamos namorado por alguns anos, até que decidimos que o relacionamento não estava mais agradando nenhum de nós, então resolvermos acabar e ainda assim nos mantermos amigos, já fazia dois meses que havíamos terminado, mas ainda assim eu não queria ser o cara que a convidava para ir a minha casa para ela me ver rondando outra garota.

– Ah sim... – Tommy tossiu. – Ollie quanto a isso eu... – Ele não pode terminar a frase pois Sara se lançou sobre ele com um grito estridente os derrubando na piscina, passada a surpresa eu não pude evitar rir, Tommy ainda estava vestido e a própria Sara também levava suas roupas ainda postas, quando eles submergiram Tommy a repreendeu ainda que estivesse sorrindo.

– Você perdeu a cabeça? – Ele perguntou jogando água nela. – Eu estava com meu celular.

– Depois de tantos anos sendo jogada na piscina eu finalmente o surpreendi Merlyn. – Riu. – E eu sei que você tem outro.

– Você poderia agir como uma amiga normal e ter me cumprimentado com um abraço. – Reclamou.

– Oh alguém sentiu minha falta. – Sorriu maravilhada.

– Você sabe que sim. – Murmurou antes de se mover na água buscando seu pulso, quando encontrou a puxou até si e a abraçou, ela devolveu o abraço com um sorriso.

–Eu tenho uma dúvida... – A voz feminina soou atrás de mim. – Girei para encara-la, ela parou ao meu lado na beira da piscina e me encarou com um sorriso simpático. -... Quantos anos eles tem?

– Mais do que aparentam eu tenho certeza. – Respondi também com um sorriso.

– Felicity Smoak. – Estendeu a mão em cumprimento, minha mão alcançou a sua naturalmente, seus dedos eram pequenos e sua pele delicada, ela inclinou a cabeça o olhar me dizendo que ainda esperava algo de mim.

– Oliver Queen. – Respondi finalmente notando que ela na verdade esperava que eu me apresentasse. – Você é amiga de Sara. – Não foi uma pergunta, apenas uma maneira de não deixar que o silêncio constrangedor nos invadisse.

– Sim. – Assentiu. – Nos conhecemos na faculdade, ela está pagando uma matéria extracurricular comigo.

– Deixe me adivinhar... Física Quântica? – Sugeri já imaginando que o professor charmoso de Sara devia ter sua classe lotada... De garotas.

– Sim. – Assentiu com um sorriso. – Mas não pela razão que você está imaginando.

– O que estou imaginando? – Cruzei meus braços observando ela ficar vermelha.

– Você sabe, o professor Palmer é alto, bonito e maioria das garotas se matriculam em sua matéria por isso, e como eu sou uma garota...

– Eu nunca disse que ele era bonito ou alto... – Brinquei. – Ou qualquer dessas outras coisas que você disse, na verdade eu não o conheço.

– Claro que você não o conhece. – Meneou a cabeça. – Você nunca foi lá como saberia? – Fechou os olhos brevemente. – Por que ainda estamos falando disso?

– Deixe Lis em paz Ollie. – Sara murmurou enxugando os cabelos e se aproximando junto a Tommy, Laurel veio mais atrás.

– Agora você vem falar comigo? – Perguntei erguendo uma sobrancelha. – Já teve o bastante de Tommy.

– Não seja ciumento Ollie. – Tommy riu sacudindo seus cabelos. – Ela te ama, mas você não é Tommy Merlyn. – Sorriu para Felicity e se inclinou jogando todo o seu charme em um sorriso. – Ao seu dispor.

– Lis acho que você já conheceu Oliver e Tommy. – Sara falou apontando entre nós dois. – Oliver é o mulherengo de quem pedi que se mantivesse afastada, e Tommy é o bobo de quem lhe falei.

– Você me chamou de bobo?

– Eu não sou mulherengo. – Falei rapidamente encarando Felicity. Ela sorriu.

– Prazer em conhecê-los. – Respondeu.

– Ollie ainda quer um abraço? – Sara perguntou estendendo os braços, ela estava me provocando, pois eu ainda estava vestido e ela molhada, ainda assim a envolvi em um abraço.

O restante do dia eu me vi incapaz de deixar meu olhar longe de seus movimentos, em poucos minutos havia decidido que o som do seu riso seria o meu som preferido e a curva do seu sorriso era a razão de provocar o meu, eu havia reparado também no seu corpo esbelto, principalmente quando ela, Sara e Laurel finalmente havia decido dar um mergulho, enquanto Tommy se via inquieto alternado o olha de Laurel para Sara os meus se prenderam na pela branca e suave que era descoberta, eu podia ouvir o riso de Tommy que havia notando meu olhar insistente e quando meus olhos subiram para o rosto de Felicity pude notar que seu rosto estava corado, envergonhada pela atenção que estava recebendo, fiquei satisfeito a notar um desejo reciproco quando tirei minha camisa para me juntar a eles.

Tommy passou todo o momento entre me irritar com relação à forma que eu reagia a Felicity e provocar Sara sobre seu professor “idoso”, ela retrucou com satisfação dizendo que de velho havia apenas seu ciúmes por ela, ele ao menos pareceu constrangido com o que ela havia dito antes de voltar ao seu charme habitual e pedir para ela não esquecer que ela era dele, que eles estavam apenas esperando o momento certo para fazer isso real, embora brincasse pude notar certa seriedade no que disse, assim como Sara que respondeu que não o esperaria para sempre. Quando ao por do sol se fez presente finalmente decidimos dar por encerrado nosso momento na piscina e nos arrumarmos para o jantar eu estava saindo do chuveiro e estendendo meu braço para pegar uma toalha quando Felicity entrou no banheiro olhando em volta, quando seu olhar encontrou o meu, ele deslizou pelo meu torso até mais ao sul e voltou a fixar em meus olhos, ela corou novamente e virou-se rapidamente.

– Desculpe. – Pediu sem fôlego, sorri subitamente me divertindo com a situação. – Tommy falou que Sara estava me chamando no banheiro, ele disse que era nesse andar, mas eu devo ter me confundindo.

– Não tem problema. – Murmurei enrolando-me na toalha. – Você pode se virar agora.

– Oh. – Murmurou voltando a se virar. – Eu... Desculpe, eu não quis... Você sabe...

– Felicity. – A chamei interrompendo. – Está tudo bem.

– Ok. – Assentiu. – Voltou a deslizar seu olhar pelo meu corpo. – É melhor eu ir atrás de Sara. – Falou esfregando as palmas das mãos no tecido do vestido que havia posto para descer para jantar, antes de se virar e alcançar o trinco da porta. Dediquei toda minha atenção à parte posterior do vestido que se aderia as curvas femininas com perfeição e escutei um palavrão antes de assimilar que ela girava o trinco repetidamente.

– Estamos trancados? – Perguntei franzindo o cenho indo até ela.

– É o que parece. – Murmurou se afastando da porta para que eu me aproximasse, tentei abri-la, mas tive tanto sucesso quanto ela.

– Você disse que Tommy a mandou para cá? – Perguntei de súbito entendendo o que estava acontecendo.

– Sim. – Deu de ombros. – Disse que Sara precisava da minha ajuda.

– Aquele idiota. – Murmurei forçando mais uma vez o trinco.

– Você acha que ele fez de propósito? – Perguntando por fim entendendo o porquê da minha irritação.

– Eu tenho certeza que sim. – Murmurei entredentes já imaginando o que eu faria com aquele imbecil quando saísse daqui.

– Eu não entendo... Por que ele faria isso? – Perguntou me observando. – E por que a porta desse banheiro se tranca por fora e por dentro? – Franzi o cenho com sua última pergunta.

– Não tranca. – Murmurei. – Ele deve ter feito alguma coisa.

–Eu já posso gritar por ajuda?

– Fique a vontade. – Dei de ombros e me encostei ao batente da porta a observando com braços cruzados.

– Você não vai gritar também? – Perguntou quando notou minha atitude relaxada.

– Eu não quero ajuda. – Sorri. – Na verdade eu estou muito bem com isso. Ela ergueu uma sobrancelha.

– Você é realmente o mulherengo de que Sara me alertou não é? – Perguntou com ar de desafio.

– Demostrar meu interesse por você me faz um mulherengo? – Perguntei me aproximando. – Então sou.

– Por que você não tinha trancado a porta? – Perguntou de repente. – Você disse que Tommy estava por trás disso, será que foi uma armação de ambos?

– Felicity. – Murmurei inclinando-me para encara-la mais profundamente. – Se eu quisesse encurralar você em algum canto em algum cenário em que eu estivesse totalmente ou parcialmente despido... Eu não precisaria de Tommy para isso. – Falei. – Embora possa confessar que não lamento que isso tenha ocorrido.

– Você não está de fato interessado em mim, Oliver. – Ela falou não se intimidando com minha aproximação, na verdade ela mesma se aproximou ainda mais erguendo sua cabeça, fitando-me atentamente. – Eu sou a única garota da sua idade fora sua ex-namorada e e sua ex-cunhada, eu sou a que está disponível e isso faz com que sua atenção se volte para mim.

– Talvez. – Concordei. - O talvez eu a deseje tanto quanto você me deseja. – Retruquei. – Não minta. – Falei no momento em que ela abriu a boca para protestar. – Você me deseja Felicity, assim como eu a você.

– Você está errado. – Veio o protesto apesar de tudo.

– Bem, eu conheço apenas uma maneira provar o contrário. – Murmurei antes de levar minha mão até sua cintura e a aproximar intimamente do meu corpo, sua respiração ficou falha no momento em que nossos corpos entraram em contato, seus olhos fixaram-se em meus lábios, assim como os meus estavam nos seus, apenas o som das nossas respirações em suspenso podia ser ouvida, e esse foi o incentivo suficiente para que eu envolvesse seu pescoço com ambas as mãos e me inclinasse tomando posse dos seus lábios, a beijei calma e lentamente, provando do sabor doce dos seus lábios, quando recebi um suspiro como resposta aprofundei o beijo deslizando minha língua sobre a sua, ela correspondeu com ardor e entusiasmo, mesmo protestando antes seu corpo dava boa vinda ao meu, suas mãos alcançaram as minhas enquanto eu a seguia beijando, quando nos separámos ofegantes a encarei com intensidade antes de voltar a puxa-la pela cintura voltando a beija-la profundamente, no momento em que senti sua mão acariciando minha nuca suavemente escutei o clique suave da porta se abrindo, assimilei a voz da minha irmã pedindo desculpas antes da porta se fechada novamente, eu queria continuar a beijando, porém Felicity se afastou de mim com rapidez, seus olhos mostravam uma mistura de constrangimento e desejo insaciado, ela murmurou algo inteligível e me deixou só no banheiro, quando desci para o jantar seu olhar não se encontrou ao meu, e quando na manhã seguinte ela e Sara se despediam dos outros a observei caminhar hesitante até mim.

– Foi um prazer conhece-lo Oliver. – Ela murmurou.

– Concordo. – Não pude deixar de insinuar, em um impulso ela se ergue na ponta dos pés e beijou minha bochecha, minha mão envolveu sua cintura automaticamente. – Adeus. – Murmurou, tentou se afastar, mas permaneci a segurando junto a mim.

– Não é um adeus Felicity. – Murmurei. – É um até logo. – Prometi. Eu sabia que ela não acreditaria, mas em breve, antes que ela imaginasse eu estaria visitando Sara em Central City, em nenhum momento deixaria essa chance escapar, a contra gosto a deixei se afastar já imaginando o momento em que voltaria a vê-la, por eu definitivamente voltaria a vê-la.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Mais uma vez peço desculpas pela a perda do caderno, e como sempre quero saber o que acham nos comentários... Xoxo LelahBallu