Mistérios? escrita por Smile Angel


Capítulo 4
Jardins...


Notas iniciais do capítulo

Hey o/ capítulo meio parado... mas o próximo vou tentar colocar mais ação. Boa leitura :)



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–Amy-

O resto do dia foi calmo, resolvi explorar. Andei por parte do jardim, que não era pequeno. Deitei na neve, perto de uma grande árvore e olhei as nuvens. Podia jurar que vi um pedaço de céu azul entre elas. Sorri. Na árvore, esquilos corriam, guardando nozes.

Por ter acordado muito cedo, acabei adormecendo.

–Kyouta-

Fiquei pensando na curta conversa que tive com Amelie. Pensei em sua inocência. Pelo barulho que fez enquanto dormia, era de se esperar que havia tido um pesadelo. Tantas coisas pelas quais teria que passar...

Foi quando eu vi pela janela do meu quarto, o que eu deveria achar a coisa mais bela que meus olhos presenciaram. Uma figura deitada na neve, os cabelos ruivos espalhados, o rosto sereno... mais uma vez pensei no quanto poderia sofrer. Olhei para o meu velho relógio. Quase hora do almoço. Pedi para os criados arrumarem a refeição. Depois de tudo pronto, Constance foi chama-la.

–Amy-

Acordei com uma senhora me chamando. Era a mesma voz que anunciara o café da manhã.

– Querida, acorde. – abri os olhos e me deparei com um rosto amigável. – Já é hora do almoço, poderia me acompanhar?

– Claro, senhora. – a velhinha parou para avaliar se ouvira direito, então prosseguiu. Caminhamos até o pequeno castelo, como resolvi chamar a casa, e entramos. A segui até a sala de jantar, onde havia a grande mesa posta com duas cadeiras. Me sentei no mesmo lugar. Logo, vejo Kyouta indo se sentar.

– Obrigado, Constance. – disse se dirigindo à senhorinha. “Ah, esse é o nome dela!” pensei.

A partir daí, um silêncio desconfortável pairou sobre o local. Notei que Kyouta olhava para mim. Olhei disfarçadamente em sua direção mas ele estava concentrado em seu prato. “Ora, deixe de besteiras, Amy!!!” pensei. Terminei de comer.

Terminada a refeição, esperamos os criados tirarem a mesa. Tento me oferecer para ajudar mas eles são rápidos demais. Kyouta se levanta e sobe as escadas. Resolvi voltar ao jardim. Andei até uma parte que não havia ido. A parte norte, bem em frente ao lugar onde me recomendaram não ir. Não era tão bonita quanto a sul. Sentei em um banco solitário e observei. Não sabia o que poderia haver lá... algo me deixava nervosa. Mas permaneci ali.

–Kyouta-

Fui à biblioteca pegar um livro. Andei por toda a casa e não encontrei Amelie. “Deve estar no jardim.” Vou até o meu quarto e leio. Algo me diz para olhar pela janela. Amelie não está lá. Um impulso me faz descer as escadas e correr até a parte norte do jardim. Paro antes que ela me veja e sinto o perigo. Ele está lá. Vou o mais natural possível até Amelie.

– Com licença.

– Senhor, Kyouta?

– Por que está aqui? – disse mudando rapidamente o meu olhar em direção à Amelie.

–Amy-

Ao ouvir aquela pergunta sinto o rosto arder e abaixo o olhar. Ainda mirando o chão, respondo:

– Nada exatamente, senhor.

– Já disse que pode me chamar de Kyouta. Aconselharia a senhorita a ficar na parte sul. É mais bonito, não? – apenas assenti. – Creio que goste de ler. – havia algo na voz dele....preocupação, talvez?

– Sim senhor... digo... desculpa. – droga por que insisto em chama-lo de senhor?

–Kyouta-

Confundiu de novo. Gosto de sua confusão. Percebi que estava nervosa.

– Bom, gostaria de ir à biblioteca? – perguntei com intuito de tirá-la de lá rapidamente. Ela acenou, então lhe indiquei a direção. Olhei para trás... Devíamos manter o máximo de distância possível daquela floresta... pelo menos até ela estar pronta.

– Han... o senhor não vem? – Disse me tirando do devaneio.

– Ah, sim. – disse acompanhando-a.


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