Meu Querido Professor escrita por --estrelaguia--


Capítulo 49
Capítulo 51


Notas iniciais do capítulo

LEIAM O AVISO FINAL.



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PDV Edward

 - Deixa eu entender. O vagabundo que comeu e plantou um filho Na minha prima é seu primo, mas você não sabia disso? - Edward falou, colérico. Se Mike realmente não sabia de nada, então ele era um cara de pouquíssima sorte, porque isso não diminuía em nada o ódio de Cullen.
 - Isso, isso! Viu? Não é difícil e... AI, porra, o que deu em vocês hoje? - ele falou, porque Bella tinha chutado sua canela por trás.
 - Nada, é só que você estraga a nossa vida. - ela deu de ombros. Mike olhou para ela com uma cara bizarra de incredulidade, e ela lhe deu as costas. Aí Edward começou a raciocinar.
 - Newton, você tem que ligar para esse Royce! Mande ele encontrar você em alguma merda de lugar, eu não sei, mas nós temos que pará-lo!
 - Você não entende nada, não é Cullen? Como pode ser professor? Acha que eu já não tentei tudo isso? Muito antes da sua querida prima ser afetada, minha família já sofria por causa de Royce. Não é agradável para mim, Ok? - Edward permaneceu calado. Ele sabia que provavelmente Mike e a família estavam passando apuros, mas,  na hora da raiva, tudo em que pensava era em como uma boa segunda surra seria um boa ideia.
 - Mike, ele ainda está em Forks? - era a primeira vez que Bella havia falado algo que tivesse haver com a situação desde que eles tinham saído da casa dos Stanley. Mike pareceu surpreso por ela tê-lo chamado pelo nome.
 - Hmm, é bem provável. - respondeu, parecendo não entender.
 - Ótimo, e existe alguma chance de ele ir a sua casa? - ele franziu a testa, e negou.
 - Eu o provoquei, eu acho. Não entendo Royce. Mas acho que ele não iria. Por quê?
 - Bom, se conseguíssemos convencê-lo a ir, poderíamos armar um tipo de teatrinho, entende?
 - Não, não entendo. - ele disse, e Bella pareceu se chatear. Edward estava muito quieto, pois não estava entendendo nada ali. Qual era ideia de Bella, afinal?
 - Antes, de eu contar minha ideia, quero que você nos conte como era seu relacionamento com Royce antes de ele resolver começar a se drogar...
 - Mas ele não se droga!
 - Que seja, antes de ele virar um papa-mulheres ninfomaníaco, com quem ele andava, e o motivo da mudança. - Ela terminou, e Edward percebeu uma risada ecoando no ar. Um segundo depois, percebeu que a risada pertencia a ele mesmo.
 - Cullen estranho, - Mike criticou. - Bom, Swan, eu não sei muita coisa não. Nós eramos amigos e tudo, eu ia direto com ele em um bar, pra ficar olhando ele beber cerveja enquanto eu tomava refri. Haha. mas depois que ele conheceu a Gianna... Ele não foi mais o velho Royce King.
 - Gianna?
 - Uma doida aí, que veio passar as férias aqui. Royce a viu pela primeira vez em uma boate, mas nada rolou, já que ele se achou muita areia pro caminhão dela, e tals. No dia seguinte se encontraram em um bar – o mesmo em que nós íamos sempre – , e ela chegou nele. Transaram, e  na semana seguinte ela voltou para a cidade em que morava, e que eu saiba, não seu nem tchau. Royce ficou meio doido, cara. Uns três meses depois ele cansou de esperar por ela aqui, e foi pra Chicago, tentando encontrá-la - Edward arfou. Rose morava em Chicago. - ele estava lá há dois anos. Não sei o que fazia, mas até o fim do ano passado, ele mandava notícias. Depois tentamos obrigá-lo a voltar para casa, sabe como é, se tratar e tudo mais. Ele se enfureceu, e parou de falar conosco. Eu não estava nem aí pra ele. A vida é dele, ele faz o que quiser, corre atrás de quem quer. Hoje nós nos falamos, ele disse que estava em Forks, e eu acho que ofendi ele. 
 - Hmmm. - Bella murmurou. Depois, um silêncio estranho parou ali. Cada um com seus pensamentos. - Qual era o bar? - ela perguntou, repentinamente.
 - Quê?
 - Aff menino, qual era o  tal bar em que vocês bebiam, onde ele encontrou a tal da Gianna? - Edward reparou que Bella não estava nada calma. Ele não estava melhor.
 - Ahh, o Fork's funhouse.
 - Minha nossa, entendi porque ele foi pra Chicago. Esse lugar é horrível! Fala sério, só o nome já é desinteressante.
 - Essa é a sua opinião. Peguei muitas lá.
 - Mais um motivo. - se encararam, até que Edward pigarreou. - Então, coisa estranha, vamos para o bar?
 - Ahá, viu como o bar não é ruim? - Edward teve vontade de chamá-lo de burro. Bella não ficou só na vontade.
 - Ô anta, nós vamos ver se Royce está lá.

- ~ - ~ - ~ - ~
 
     Edward já estava com medo. Bella e Mike estavam se ferindo com palavras; Mike jurava que Royce não estaria lá, e ainda chingava Bella por ela tê-lo obrigado a ir ao bar com eles. Bella, por outro lado, não estava sendo nem um pouco madura, e tudo o que fazia era chingar Mike, mostrar a língua pra ele, ou dizer “vou dizer pro Edward continuar a bater em você”. Cullen foi o caminho todo pensando que poderia enlouquecer a qualquer momento.
    Chegaram ao bar, e os três só ficaram encarando. Edward não sabia o que eles estavam pensando, mas os pensamentos do professor se resumiam em um fiapo de esperança sobre o “papa-mulheres” estar ali.

PDV Jasper

    Alice e ele estavam indo embora, e Jazz sabia que Alice estava chateada. Ele estava muito quieto, pensando em coisas extremamente preocupantes. Queria conversar com ela em um lugar apropriado, então a levou para um parque, onde a noite estrelada ficava bem visível. Como iria falar aquilo? E se ela reagisse do modo errado? E se ficasse com raiva dele?
    Teria que ir com muita calma. Foram naquele silêncio perigoso até chegarem ao parque, mas aí Alice pareceu não conseguir mais se conter.
 - Ok, Jasper, onde está me levando? - ela falou. Ela apenas olhou para ela, e saiu do carro. Abriu a porta do carona, e Alice saiu, contrariada. - Isso está muito errado! O que eu fiz agora? Por que você não está falando comigo? Ooooiii, Jaaaaaaasper, será que você pode POR FAVOR  parar de me ignorar? Eu odeio isso! Jasper? Jasper? Jasper! Para com isso, eu...
 - Alice, se acalma! Estamos quase lá. - foi tudo o que ele disse. Ainda tinha que pensar. Estaria fazendo o certo? Iria se arrepender depois? Não, depois do que aconteceu naquele dia, ele não podia esperar mais. Precisava acabar com aquele projeto de namoro. Sua decisão já estava tomada.
     Foram em direção a um parquinho, onde haviam vários bancos. Alice passou pelos bancos sem dar atenção, apesar de Jasper ter feito menção de sentar ali. Ela correu para um balanço e não levou nem dez segundos para estar se balançando na velocidade e altura máximas do brinquedo. Jasper iria gargalhar em uma situação normal, mas aquela, definitivamente não era uma situação normal.
     Ele andou até o balanço também, e parou de frente para Alice, a uma distância segura. Ela o encarou, e pareceu se lembrar da situação incomum. Fez um beicinho engraçado, e saltou do balanço, caindo em cima de Jasper. Os dois caíram na areia, e Jasper deu graças a Deus por Alice ter o peso de uma criança desnutrida. Ela riu, com aquela gargalhada de criança inocente de sempre. Saiu de cima dele, e fez uma cara séria com muito custo.
 - Então, qual é o desastre? - Se é um desastre ou não nós só vamos saber depois que eu falar... Ele pensou, e sentiu o suor brotando em sua testa. O estranho é que fazia frio ali, então aquilo era puro nervosismo.
 - Alice, vamos sentar um pouco, sim? - ele disse, vagarosamente. Estava horrivelmente confuso. Tinha a sensação de que estava esquecendo uma coisa importantíssima, mas não sabia o que era. Alice pareceu notar que a coisa era séria.
 - Jazz, o que aconteceu? Por que você está assim? - perguntou ela, pela milionésima vez. 
 - Vamos sentar, e eu explico.
     Sentaram em um dos banquinhos, e Alice agora tinha uma expressão aflita. O suor agora nascia na nuca de Jasper. Ai, eu odeio suor. Ele pensou, e, ao mesmo tempo, se sentiu meio gay por aquele pensamento. Suor era coisa de macho, não era? Mas parou de pensar naquilo, pois Alice começou a quicar no banco. E o banco não era macio.
 - Alice, você vai se machucar! Pára com isso!
 - Então fala logo, eu to quase chorando aqui. - isso desesperou Jasper. Será que ela ia chorar depois que ele falasse o que tinha que falar?
 - Bom, você sabe que esses dois meses foram maravilhosos. Nunca conheci uma garota que me deixasse tão feliz. Que me fizesse esquecer do meu horrível passado. E hoje, bom, hoje foi o melhor dia da minha vida. Acho que nunca poderei agradecer a você do jeito que merece. - ele parou, buscando ar, e expirando pesadamente. Alice tinha parado de quicar e agora o encarava. - A questão é que hoje eu percebi algo que tenho de mudar. Já deveria ter tomado essa iniciativa a um tempo, antes que fazermos o que fizemos hoje, mas estava com medo e... - ele não sabia como continuar. O pavor encheu seu corpo quando viu lágrimas nos olhos de Alice.
 - Você... Você vai terminar comigo? - ela perguntou, e as lágrimas saíram em um jorro. Parecia mais uma cachoeira com muita potência. Jasper a olhou, achando que ela estava brincando com ele. Não parecia estar.
 - Terminar com você? Alice! Eu estou tentando tomar coragem para te pedir em casamento e você... - as lágrimas pararam. Ela o olhou, e seus olhos brilhavam mais que as estrelas que estavam acima dos dois. Jasper não conseguiu entender com o rosto dela ficara seco tão rápido. Onde estava a cachoeira furiosa e incontrolável? Agora havia um sorriso tão enorme que provavelmente machucaria qualquer pessoa normal.
 - JASPER SWAN, VOCÊ QUER CASAR COMIGO? NÃO BRINCA! MEEEEEEEL DEUSSS!!! - Ele ainda estava chocado. Só assentiu, e Alice o beijou calorosamente. Continuou o beijando por vários minutos, e Jasper só falou quando sua mente estava funcionando normalmente.
 - Por que diabos você achou que eu ia terminar o namoro?
 - O jeito que você falou... Mas não importa! Nós vamos casar! Vamos  c-a-s-a-r!!!!!! Espera, qual a sua religião? Você quer casar na igreja? Jazz,você é macumbeiro? - ela perguntou, muito séria. Ele gargalhou. Ela era tão pequena, mas falava tanto! Sua noiva. Alice Masen Swan.
 - Não, eu não sou macumbeiro. E não faço muita questão de casar na igreja... E você?
 - Nem um pouco. Vamos casar em um camping? - Ãm?
 - Em um camping?
 - Sim! Sempre sonhei com isso. Imagina, nós convidamos nossos melhores amigos e família. Podíamos passar o final de semana lá, e antes do casamento nós dormimos com os amigos e família, como uma despedida. Depois do casamento, nós dormiremos juntos, em uma barraca linda e só nossa. Nossa primeira casa! - ele não iria discutir. Alice era a noiva, a excêntrica. Ele a amava assim, então assim seria. E a ideia nem era tão ruim assim.
 - Quando vamos nos casar então, futura senhora Swan? - ele perguntou, brincalhão. Todo o medo de antes, de ser rejeitado, havia ido embora. Os dois se amavam. Dariam um jeito.
 - Férias de verão! Faltam só cinco meses mesmo! Até lá vamos curtir nosso noivado!
 - Que assim seja, então. Minha noiva baixinha e linda. - ela sorriu largamente, e ele ficou a olhando, babando por aquela criatura.


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Notas finais do capítulo

Gente, muita coisa pra falar com vocês.
Estamos na reta final da história, acho que não vamos ter mais do que sete capítulos.
Não vou poder fazer uma segunda etapa, pelo menos por enquanto, pois esse ano terei bastante coisas para fazer, então primeiro quero me adaptar a essa nova rotina.
Agradeço mais uma vez a todas as reviews, que eu leio com muito carinho, e que me animam e encorajam a escrever. Como vocês provavelmente notaram, eu dei uma parada nos posts, agora posto a cada dois ou três dias. Não faço isso por querer, e sim porque infelizmente não estou conseguindo controlar minha rotina.
Muitos leitores estão fazendo recomendações aos amigos, outros indicam a história, e outros ainda me apoiam com seus comentários. Quero dizer a vocês que são poucas coisas no mundo que superam a minha alegria quando leio o que vocês escrevem para mim. Podem ser críticas, elogios, ideias... AMO TUDO.

Bom, é isso. Um grande beijo na bochecha de todas as minhas coisas lindas. :*