As Powerful's: rixa com os Marotos escrita por Ellie Black


Capítulo 44
Planeja-se um resgate


Notas iniciais do capítulo

EU REALMENTE NÃO SEI SE ALGUÉM AINDA LE A FIC, digo, eu fui uma má autora que ficou 4 meses sem atualizar, mil desculpas, mas eu disse que podia entrar em hiatus!!!!
Mas recebi um comentário muito lindo e me animei.
SE ALGUÉM AINDA LÊ ME AVISA ASSIM VOLTO A POSTAR. E será bom se alguém comentar porque assim verão a continuação desse cap, e tenho ideias imensas!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518187/chapter/44

A vida apesar de dura é mágica, por isso sempre acredite no inesperado

POV JOSHUA

–Mestre, ela caiu das escadas- explicava o ocorrido para meu senhor, parado ao lado do corpo jazido quase que morto aos meus pés- Ela tentou fugir, a segui e acabou nisso a perseguição. Se está viva?- repito a pergunta- Sim, conferi o pulso. Mas ela está sangrando. Sim senhor, lembro-me das ordens. Sim, levá-la-ei até o senhor. Desculpe.

Desliguei o telefone. Olhei para o corpo caído. Que nojo, ter que tocar nesse troço sangrento. Mas ordens são ordens...

Peguei-a no colo, e sai pela saída de emergência no térreo, que dava para a área externa do hospital. Atravessei a rua sem me disfarçar ou ser rápido, indo até a van preta estacionada em uma vaga no estacionamento do hospital, jogando-a na mala.

–Pisa fundo Emme, se tudo der certo, faremos apenas uma parada antes de chegarmos ao esconderijo do Lord.

POV LÍLIAN

–Gente, Marie ta demorando, né? Faz mais de uma hora que ela saiu. E mesmo Remus dizendo que ela foi ver Nathan quando ele passou por aqui para ir para casa... Essa visita ta muito demorada- falei estranhando.

–Você ta certa Lílian- Lene concordou do meu lado- Se quiser eu vou lá conferir se ta tudo bem.

–Sim, por favor, faria isso?

–Claro- ela se levantou.

James passou o braço por cima do meu ombro, depositando um beijo no topo da minha cabeça.

–Que louco, hm?- perguntou.

–Eu sei, às vezes eu penso que a vida adolescente de nós nove é coisa de outro mundo- sorri cansada- E eu estava tão feliz, ai Ali e Dô descobrem sobre Marie... E tudo vira de cabeça para baixo, de novo.

–Acontece nas melhores famílias. E por que a senhorita estava tão feliz, hm?- me desencostei de seu braço, para olhar-lhe nos olhos, pareciam se divertir.

–Por que aconteceu um momento muito mágico ontem, com uma pessoa muito maravilhosa, e espero que ocorra mais vezes- sussurrei sorrindo, e ele confirmou sorrindo, depois selou nossos lábios em um beijo. Ri.

–Argh, por favor, sem esse nível de melação a essa hora da manhã, sim?- Sirius estragou o clima, chegando com o café que foi comprar na cantina do hospital.

–Agora deu, fica quietinho ai Almofadinhas, e me deixa ser feliz, beleza?- James pediu, e Sirius sentou-se ao seu lado, passando um chocolate quente para mim.

–Obrigada- agradeço- Ele só está assim, Jay, porque não aguenta ver nossa felicidade e não ter ninguém ao seu lado como nós temos um ao outro.

–Claro...- Sirius revira os olhos e eu e James nos beijamos de novo.

–GENTE!- Lene chegou sem ar, como se tivesse corrido. Levantamo-nos assustados- Ah, a Ma... Marie. Ela não está lá. E o Nathan não está acordado. O tal médico mentiu.

Sinto um arrepio na espinha. Algo estava errado, muitíssimo errado.

–Então cadê Mariele?- pergunto- Ela não sumiria assim, sem mais nem menos.

Nós quatro nos entreolhamos.

POV MARIE

Recobrei a consciência pouco a pouco, e logo de cara senti uma dor alucinante na barriga e na cabeça. Ao abrir os olhos me encontrei amordaçada e com as mãos presas atrás das costas por fita adesiva.

Estava em um tipo de... Mala? Sim, era uma mala de um carro. Tentei me sentar... E a dor na barriga piorou. Olhei para baixo, e mesmo a pouco luz, distingui sangue. Não por causa da visão, mas o cheiro. Cheiro de sangue, e eu não tinha dúvida que era meu.

Meu bebê. Esse é meu primeiro pensamento. Eu estava perdendo-o. Não podia ser.

Eu ia matar Joshua. Aquele desgraçado!

POV MARLENE

–Ela não está dentro desse hospital, se tivesse teríamos achado- Sirius falou, depois que passamos uma hora procurando Marie por cada andar desse lugar. Agora tínhamos nos encontrado na cantina, preocupados e ansiosos.

–E se conseguíssemos ver as câmeras de segurança?- James sugeriu.

–Não é muito não? Ela pode ter só saído, não é para tanto...- Sirius falou.

–Você está se esquecendo que ela fazia parte de um grupo, O GRUPO, terrorista? Ela estava sendo ameaçada... Temos que nos precaver. Vai James, vai atrás disso- pedi.

–Ok- ele se levanta- Vem comigo Lil’s?

–Vou. Vocês dois esperem por nós aqui, por mais que possa demorar, não saiam daqui. Tende falar com as meninas Lene, sim? Ver se consegue amenizar algo- ela diz e eles saem.

Ótimo. Maravilha. Ficar sentada ao lado de Sirius Black enquanto Marie está sumida e com o clima entre nós péssimos. E ainda melhor... Ter que falar com duas meninas que estavam com ódio de mim, nossa, isso sim que é semana boa. Natal com tiroteio. Pessoa conhecida baleada. Passar a madrugada na delegacia prestando depoimento. Drama adolescente pela manhã. Menina sumida e possivelmente levada por terroristas... Só uma semana normal na minha vida.

Olhei de rabo de olho para ele. Que olhou para mim. Nós mexemos inconfortáveis nas cadeiras. Peguei meu celular, e ele o dele. Comecei a bater papo com alguns meninos de fora da escola, que já faziam faculdade com meu irmão. Sirius Black usou o celular para ligar para alguém. Uma mulher, típico.

Saio do WhatsApp quando Sirius se levanta para falar em particular com a nova vítima. Abro minha agenda e penso em qual das duas seria melhor ligar primeiro. Alice? Ou Dorcas? Dorcas? Ou Alice? Alice estava irritadíssima, ela odeia pessoas falsas, e termos acobertado Marie não ajudou em nada. Dorcas ficou decepcionada, tinha ficado muito amiga de Marie... Mas ela não ficou com raiva em si, acho que seria mais fácil de lidar com isso. Ou ao menos eu espero que sim.

–Alô?- falo depois do terceiro toque.

–O que você quer McKinnon?

–Oi Dô- suspiro- Você quer conversar?

–Não tenho muito o que falar com você. Foi algo bem simples, sabe? Marie mentiu, me usou e você e Lílian sabiam disso e deixaram.

–Dô... Eu sei que soa horrível, e eu não vou dizer que fizemos isso para proteger você e Alice do perigo, seria clichê, mas fizemos porque queríamos proteger alguém sim.

–Quem?- ela bufa.

–Marie. O segredo era dela, o perigo era dela. Não podíamos ter falado nada, eu descobri tudo faz um tempo, ela não me contou. Então, eu não podia dar uma de tagarela e sair por ai falando, o segredo não era meu para que eu fizesse isso. Pensei que você, melhor que ninguém, soubesse que eu sei guardar segredos. E contei para Lílian porque ela é irmã dela e poderia ajudar.

Ela ficou em silencio.

–Mas você sabia, e mesmo assim...

–Eu não podia!- me irrito- Você pode ficar com raiva de mim por anos, mas por mim tudo bem. Eu estou com minha consciência tranquila. Eu fui legal, Dorcas, não vejo porque deveria me envergonhar ou me desculpar por isso.

–Sim, sua lealdade foi para com ela.

–Não, não venha com essa agora. Isso não se trata de quem eu gosto mais. Se você me contasse que Remus tem uma doença rara e me pedisse para não dizer a ninguém, nem a Lílian, porque você só tinha desabafado comigo porque eu ouvi que ele tinha essa doença sem você querer... Você acha, que mesmo eu amando Lílian, eu iria correr e falar para ela? Claro que não! Porque eu sou amiga das duas, e leal.

–Eu sei- ela estala a língua depois de um tempo- Mas mesmo assim o que Marie fez foi horrível.

–Ela se arrependeu. Pessoas não merecem uma segunda chance?- pergunto frustrada.

–Por que todo mundo fica repetindo isso? Por que eu é que sou a pessoa má agora? Ela errou. Ela fez merda. Mas mesmo assim ficam dizendo, como se eu fosse a culpada, que se eu não desculpa-la eu que estarei errando, quando eu não tenho que fazer isso.

–Ninguém está dizendo que você tem, mas que você deveria. Você é uma das pessoas com o melhor coração que eu conheço. Você é incrível. Não poderia, pela vida dela, esquecer isso e vir para o hospital? Precisamos de você.

–O que houve com ela?- ela pergunta com a voz tensa.

–Ela sumiu, e achamos que alguém da gangue do mal a levou.

–Uh...- ela suspira- Tudo bem, eu estou indo para ai. Vou passar na Alice e ver se consigo convencê-la.

–Beleza. Obrigada Dorcas, eu sei que está sendo difícil- desligo.

Levanto o olhar e vejo Sirius andando em minha direção, de volta a mesa.

–Frank e Remus estão vindo, vão pegar as meninas e vem- ele avisa.

–Certo- comento e ele se senta. Ele não estava falando com uma mulher antes...? Não importa, fique focada McKinnon- Sirius...- murmuro e me arrependo de falar com ele. Ele olha para mim- Sei que as coisas estão estranhas entre nós, mal conseguimos ser amigos, mas lá na casa, durante o tiroteio, você me colocou atrás de você, me protegendo com seu corpo- ele confirma com a cabeça- Obrigada por isso.

–Não tem o que agradecer, eu fiz o que deveria.

–Você acha que Marie está bem?

–Eu sempre tento ser o positivo Marlene, você sabe disso... Então, vamos só manter as esperanças, que é última que morre. Certo?

–É, mas ela também morre...- murmuro para mim. Mais sei quanto tempo depois, depois que eu já havia voltado a falar com os meninos online e me entediado com isso, Lílian e James chegam correndo.

–Cadê Alice e Dorcas?- ela pergunta rapidamente.

–O que foi Lílian?- pergunto ficando em pé. Troco um olhar com Sirius, eles haviam descoberto algo.

–Josh levou Marie- James responde.

POV NARRADOR

–Olá tia Su, Alice está?- Dorcas pergunta parada na porta da casa da amiga, foi recebida pela mãe de Alice. Remus e Frank estavam no carro atrás da menina.

–Olá Dorcas, faz tempo que não vem aqui. Sim, Lice está em seu quarto. Tenho a impressão que alguma coisa aconteceu e não sei o que foi- a mulher desabafa.

–É por isso que estou aqui, quero tentar ajuda-la a entender.

–Claro, entre, você sabe o caminho- a mulher da passagem para que a menina entrasse- Vocês dois, no carro, seriam muito bem vindos para um chá enquanto elas conversam!

–Adoraríamos, Srª Sonanclair- Frank responde enquanto Dorcas escuta Remus desligar o carro.

Dorcas pede licença a senhora, e segue caminho até o quarto da amiga, no fim de um corredor a direita, no primeiro andar. Ela bate na porta e espera resposta.

–Quem é? Mãe se for a senhora eu já disse que estou bem!- Alice berra de dentro. Estava cansada de sua mãe indo lá a cada dez minutos!

–Não é tia Su, sou eu- Dorcas coloca a cabeça para dentro- Posso entrar?

–Claro- Alice se senta na cama, ao menos era a única amiga que ela ainda tinha, entrando em seu quarto, não aquelas traidoras- O que foi?

–Você provavelmente ainda odeia Marie...- Dorcas começa, sentando-se aos pés da amiga.

–Por quê? Você não?

–Sim, digo, acho que sim. Mas eu estava pensando se seria possível você deixar isso para trás porque é preciso para o que eu vou te pedir...

–Fala logo Dorcas, esse lenga lenga tá me irritando.

–Marie sumiu. Lene me ligou faz um tempinho e pediu nossa ajuda- Dorcas espera a reação da amiga.

–Há!- Alice ri- Meu deus! É claro que Lene pensaria que estaríamos de acordo em esquecer tudo para ir ajudar uma vadia louca que tentou nos separar, tão Lene de ser. Imagina, se eu iria correr da minha cama, o que eu não posso por causa da minha perna a proposito, para me unir a gangue e ir resgatar essa infeliz. Não é mesmo?- fala parando de rir, ao notar que Dorcas não a acompanhava- Não é mesmo?

–Alice...- Dorcas se mexe desconfortável.

–Não acredito- a menina bate palmas- Você é mais estúpida do que eu pensei Dorcas! Como é possível você simplesmente aceitar isso de bom grado? Depois de tudo que ela nos fez!

–Mas ai está: eu não aceitei o que ela fez. Eu estou fazendo o que é certo Alice, o que vai me fazer deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz comigo mesma.

–Sai. Só saia do meu quarto!

–Alice, por favor!

–SAIA! Eu não acredito nisso! Eu perdi todo mundo para essa maluca psicopata!

–Alice, ela pode estar correndo risco de vida, e é uma pessoa! Eu não vou deixar isso acontecer se eu puder evitar, e você não é má, não pode realmente querer que ela morra...

–SAIA! EU ACHO QUE VOCÊ CONSEGUE ENTENDER ESSA PALAVRA!- A menina se levanta irritada e se apoia na perna machucada, o que faz tombar para o lado, ainda doía um pouco. Dorcas se projeta para ajudá-la – PARE! Deixe-me sozinha, eu não preciso de vocês, não preciso das Powerful’s- ela chora, sentada na cama.

–Mas nós precisamos de você- Dorcas diz abrindo a porta- Espero do fundo do coração que você mude de ideia. Porque senão vamos perder você.

Enquanto isso... Na sala.

–Eu sinceramente não sei como vocês conseguem lidar com tantas coisas e de forma tão bem- a mulher dizia, com uma xícara apoiada no colo- Eu estou surtando só com um tiroteio. E claro, antes disso teve minha filhinha numa sala de cirurgia... Mas vocês enfrentam cosias piores, e são tão novinhos. Como conseguem?

–Somos imãs de catástrofes?- Frank pergunta.

–Má sorte?- Remus tenta.

–Não, não- a mulher ri- Como superam? Não sou idiota, sei que algo está acontecendo, e que é ruim, quero ajudar Alice, ela está sofrendo e eu não sei o que posso fazer.

Os meninos trocam um olhar antes que Remus responda:

–Senhora Sonanclair, é, Alice e Dorcas descobriram uma coisa que elas não gostaram e que as outras meninas já sabiam. Então elas ficaram com raiva e brigaram. Alice está com raiva, ela detesta mentiras...

–Entendo, mas o que foi? O que elas descobriram?- os meninos trocam um olhar de novo.

–Não podemos falar, se ela quiser te conta- Remus diz.

–Mas a questão é que você tem que está lá para ela, porque foi algo sério e eu conheço minha namorada, ela não vai deixar ninguém consolá-la.

–Sim...-a mulher toma um gole de chá.

–Elas estão demorando, não acha?- Frank pergunta em um sussurro para Remus, é quando escutam um grito, Alice mandava Dorcas sair.

Os dois se levantam em um pulo. Dorcas passa correndo pela sala.

–Dô- Remus chama e ela levanta a cabeça, correndo para os braços do namorado- O que foi?

–Ela está cega de raiva, só isso.

–Deixe-me tentar- Frank sugere.

–Não, ela não quer Frank. Vamos, o pessoal está esperando na Lílian- Dorcas pede. Marlene tinha mandado eles irem para a casa de Lílian por mensagem assim que eles chegaram em Alice.

–Podem ir, me certificarei de fazer o possível para que ela ouça a razão- tia Su diz acompanhando-os até a porta.

POV LÍLIAN EVANS

Eu estava sentada na minha cama, James na poltrona, Sirius em pé apoiado na parede e com os braços cruzados. Já Lene andava de um lado para o outro. Esperávamos o resto do grupo antes que planejássemos algo de fato.

–Temos que chamar a polícia, cada segundo que passa ela corre mais perigo- Lene diz, chamando a atenção.

–E dizer o que? Que uma das integrantes do grupo terrorista mais procurado foi levada por outro membro? Marie seria resgatada e presa!- falo.

–Mas ainda estaria viva- Lene rebate.

–Ou não, poderiam só resgatar o corpo...- James comenta.

–JAMES!- Eu e Lene berramos.

–Você é a pior pessoa para levantar o astral de alguém- Lene reclama.

–Desculpem, eu só estava dizendo que... Ah, esquecem.

–Podíamos tentar resolver por nós mesmos- Sirius sugere- É melhor, não chamamos a atenção e tudo corre bem.

–É, claro, porque iriamos enfrentar Voldemort e tudo ocorreria bem!- Lene comenta sarcástica.

–Não, mas Sirius está certo. Temos que ir atrás dela. Ela é minha irmã. Vamos resolver isso- digo.

–Estamos dentro- Petúnia diz entrando no quarto com Remus, Dorcas de olhos vermelhos, e Frank.

POV PETÚNIA

Eu lia descontraidamente um livro de sete mil páginas no sofá da sala principal para fazer um trabalho para a faculdade e me esquecer do mundo em que vivia, quando a campainha tocou pela primeira vez.

–VANDA!- grito grifando de marca texto amarelo um termo importante do parágrafo que estava. O segundo toque veio em seguida- VANDA! A PORTA!- lembro-me então que hoje era o dia de folga da mulher. Ai meu deus, eu tinha que fazer tudo nessa casa.

Levanto-me irritada e vou atender a porta, como uma empregada da minha própria casa.

–Quem é?- pergunto ao abrir- Ah... O grupinho. O que posso fazer por vocês?

–Você sabe onde Lílian está?- Dorcas pergunta.

–Sim, não, talvez... O que está acontecendo para vocês todos resolverem se reunir aqui, hm? Mais problemas?

–Não lhe interessa Petúnia- Frank diz tentando tirar o braço que eu usava para não deixa-los passar.

–Na-na-ni-na-não. Não seja malvado. A casa é minha afinal de contas. Andem, falem logo ou eu chamo os seguranças.

Dorcas olha para os meninos e assente.

–Marie sumiu- Remus diz.

–Não brinca!- grito animada- Finalmente um presente de natal decente, mesmo que atrasado!

–Como pode dizer isso? Ela é sua irmã- Frank soa estar me julgando.

–Não de verdade, tecnicamente só temos em comum um laço sanguíneo paternal. E eu não aguentava aquela menina. Digam-me, ela fugiu com o circo? Ela dará uma palhaça excepcional!

–Não, sua insensível! Ela foi capturada por um dos capangas de Voldemort que estavam naquela festa!- Dorcas grita.

–O que?- pergunto surpresa.

–Ela foi sequestrada, e precisamos nos reunir com Lílian para saber o que faremos para ajudar- Frank responde grosso.

–Eu vou com vocês- digo saindo em direção ao quarto da minha irmã, no segundo andar. Invado sem pedir permissão- Estamos dentro – digo pegando o finzinho da conversa.

–O que você está fazendo aqui?- Lílian pergunta após um momento de choque, aonde todos já se acomodaram no quarto.

–Vim mostrar meu apoio e oferecer ajuda, vocês vão precisar de alguém com minha mente- respondo.

–Você não estava agora mesmo comemorando por ela ter fugido?- Frank perguntou.

–Sim, antes de saber que ela não fugiu, mas foi sequestrada. Eu não sou tão má assim!- reviro os olhos.

–Não, só a odeia- Marlene acusa.

–Sim, eu também não gosto de Lílian, mas mesmo assim não quero que ela seja sequestrada- falo.

–Nossa, obrigada- minha irmã é sarcástica.

–Será que podermos focar? Se ela quer ajudar, deixem. Melhor termos o máximo de ajuda que conseguirmos- Sirius diz.

–Cadê seu namorado?- Lílian pergunta.

–Ex. Eu terminei com ele depois daquilo e ele já saiu dessa casa faz um tempinho. Não tenho vocação para corna- sorrio de lado, vingativa. Lílian desvia os olhos.

–Certo, não é a hora para lavar a roupa suja meninas- Marlene se intromete enquanto o resto parece confuso. Lene sabia? Claro, Lílian era uma bocuda mesmo- Onde está Alice?

–Ela não vem. Fui lá, discutimos e ela disse que não vinha- Dorcas diz num fiapo de voz. Todos ficam em silencio.

–Tudo bem, sinto que tem algo ai, mas já é drama adolescente demais para mim- falo- Temos que ir atrás de Marie.

–Como?- Frank pergunta, todos formando um círculo em pé.

–Sabem por quem ela foi levada?- pergunto.

–Sim, Joshua- Lílian diz.

–Ok, embora eu não saiba quem ele é. Ele a levou por carro?

–Foi, vimos pela câmera de segurança- James responde.

–Ótimo! Vocês acham que conseguem pegar essa filmagem para mim? Poderíamos usar a placa ou achar algo que nos ajude- falo e eles concordam- Certo.

–Gente, esperem. Marie estava com celular?- Remus pergunta.

–Sim, por que?- Dorcas pergunta. Eu entendo aonde ele queria chegar.

–Podemos hackear o sinal se ele estiver ligado- digo.

–Você sabe fazer isso?- Sirius pergunta.

–Sim. Conheci umas pessoas bem nerds na minha universidade, aprendi alguns truques ao longo dos anos. Sei fazer isso e muito mais. Se ela nos ligar ou ativar o telefone, eu consigo. Mas não podemos contar só com isso. Vão atrás das filmagens.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que gostem, fiz correndo...