As Powerful's: rixa com os Marotos escrita por Ellie Black


Capítulo 25
Jily?


Notas iniciais do capítulo

MOMENTO JILY! Pequeno, mas com direito a selinho. E vemos mais sobre a Marie, e no próximo teremos momento Blackinnon e momento Marie e Lene. Aguardem!!!
Alguém tem ideia de algum desafio para o torneio? Preciso de mais uma tarefa!!!
E ME AJUDEM A DIVULGAR A FANFIC! RECOMENDEM ELA!!! FAVORITEM!!!



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"to triste me sentindo sozinha/com vontade de sai correndo por aí
quem sabe desabafar,gritar/sozinha no mundo em algum lugar"

POV Marie
OMG!OMG!OMG! Marlene desmaiou!Não tinha idéia do que deveria fazer! Tipo, hello, eu nunca tinha visto alguém desmaiar na minha frente.
Mantive Lene nas minhas pernas, enquanto tentava não chorar pelo que estava acontecendo. Afinal, chorar não iria adiantar de nada, não, eu tinha que me manter calma para meu cérebro funcionar. Entrar em pânico, ou sucumbir sobre o peso da situação só pioraria tudo.
Os meninos estavam dando uma surra no Mikael, ele tentava se defender e até dava alguns socos e chutes nos garotos (mas cai entre nós, os meninos são os Marotos! Ninguém teria chance contra eles).
E embora eu achasse que Mikael merecia o que estava recebendo, tínhamos um assunto mais sério para darmos atenção.
–JAMES! MENINOS!- gritei, fazendo-os parar de bater em Mikael, exceto por Sirius, que parecia atento em minhas palavras mas continuava a trocar socos com Mikael- temos que levar Lene a enfermaria! Ela está perdendo muito sangue, e ainda bateu a cabeça na parede! Quanto mais tempo demorarmos, pior!
–Vem Sirius, ela ta certa- disse James puxando Sirius para longe de Mikael.
Quando se aproximaram de onde eu e Lene estávamos, Sirius pareceu ter o coração partido ao olhar para Lene. E eu não o culpava, ela estava tão vulnerável e machucada.
–O que estão esperando? Levante ela!- disse impaciente.
–Ah, claro- respondeu Sirius pondo Marlene entre os braços como se ela não pesasse nada.
Caminhávamos entre os corredores de Hogwards a passos largos, não seria legal ter de parar e explicar para alguém o que acontecera com Marlene.
Chegamos à enfermaria alguns minutos depois. Sirius entrou com tudo, sem nem antes bater e todos nós o seguimos.
–Mas o que é isso?- perguntou a Madame Pomfrey saindo de seu quarto no final da enfermaria, em outra situação seria cômico a vista da enfermeira só de pijamas e bobes nos cabelos, mas com lene do jeito que estava nada era engraçado- o que aconteceu com a coitadinha? Venha, Black, coloque-a deitada aqui.
Sirius deitou lene na maca com tamanha delicadeza que, mesmo eu não querendo, me fez ter inveja. Não de Sirius com Lene, mas sim da forma como ele se importa com ela.

Meio que como um reflexo eu olhei para James, ele não olhava para mim e sim para Lene. Eu gostava de James, e muito, mas não tenho certeza se algum dia teríamos algo forte o bastante para se chamar de amor, nosso relação se resumi a ficadas aqui e ali, nada sério.

James olhou para mim e sorriu no que eu sorri de volta. Nós tínhamos ficado tão perto um do outro, mas ao mesmo tempo ainda estávamos tão distantes. É como se ele não se abrisse por completo comigo. E paralelo a isso, tinha ele e a Lily. Onde eu sentia a tensão sexual entre minha irmãzinha e James, mas era muito complicada a relação deles, o que só tornava a minha relação e a de Jay mais complicada ainda. Ele tem que se resolver logo com ela, porque enquanto isso não acontecer ele nunca poderá seguir em frente.

Percebi que Madame Ponfrey falava alguma coisa.

–Pode repetir, por favor?- perguntei.

–Eu disse que é melhor eu ir procurar o Diretor Dumbledore- repetiu a mulher.

–O que? Por que?- perguntei.

–É, quero dizer, quem vai cuidar da Lene? Ela ainda está desmaiada!- disse Remus gesticulando freneticamente para Lene. Sorri com esse gesto, já estava tão próxima desse pessoal que até conseguia perceber suas manias, Remus, por exemplo, estava nervoso agora.

–Tenham calma! Eu preciso alertar o diretor sempre que um caso mais grave acontece, o que parece ser o caso, e acredito que ele irá querer saber sobre o que aconteceu a Srª McKinnon. E quanto aos primeiros socorros dela, a enfermeira júnior fará- disse apontando para uma jovem que entrava na enfermaria- se me dão licença.

Madame Ponfrey saiu de lá e a enfermeira júnior se aproximou, fazendo seu trabalho em silencio. Ela era alta, magra, de cabelos cacheados pretos. Seus olhos eram amendoados e castanhos. Ela era bonita, não do tipo “UAU”, mas de sua maneira, meio que uma beleza natural.

Sentei-me na poltrona ao lado da maca de Lene. Sirius se aproximou dela e entrelaçou suas mãos, enquanto acariciava o cabelo dela e falava com a enfermeira algumas vezes. James ficou em pé ao meu lado e Remus se sentou na maca em frente a de Lene.

Uma luz se acendeu do nada na minha cabeça, vindo de sabe-se lá da onde. Me dei conta de que as melhores amigas da Marlene nem sabiam do que tinha ocorrido.

–Jay?- disse baixinho, puxando a manga da camisa dele.

–Oi?- ele perguntou se ajoelhando ao meu lado.

–Você pode ir avisar as outras Powerful’s o que aconteceu com a Lene?- perguntei encarando aqueles olhos castanhos-avelã.

–Eita!- ele diz colocando a mão na testa ao mesmo tempo em que se levantava- É mesmo. Eu quase me esqueci disso! Vou lá sim.

Antes de ir embora ele se inclinou e depositou um beijo na minha bochecha. Sorri de lado vendo-o desaparecer pela porta da enfermaria.

Apoiei minha cabeça na poltrona. Nossa! Como estava exausta! Que horas já eram? De qualquer forma não deveria ser tão tarde, acho que estava cansada mais pela adrenalina que consumi na última hora.

Estava quase cochilando quando meu celular vibra no bolso do meu pijama. Bufei antes de pega-lo e ler a mensagem do número restrito:

“Me encontre no lugar de sempre. A-G-O-R-A! Se você se atrasar, sabe que será castigada”

Senti que estava revirando os olhos, em uma ação reflexa. Levantei-me e disse aos meninos:

–Vou ao banheiro, já volto- eles assentiram.

Quando cheguei ao banheiro, o mesmo banheiro dos outros encontros, encarei a pessoa a minha frente, tentando controlar a raiva que sentia dela.

–No que você estava pensando ao ajudar aquela vadia?- perguntou a pessoa com raiva na voz.

–Eu lhe enviei uma mensagem, EU NÃO QUERO FAZER MAIS PARTE DISSO!- disse entre dentes.

–Você não tem querer! Escute bem o que estou lhe dizendo: se eu lhe enviar mais uma mensagem dizendo um plano e você atrapalha-lo, vai se ver comigo. Já disse que tenho muitos podres seus e da sua mãe, o passado dela é muito interessante.

Engoli em seco para não gritar e pular em cima da pessoa a minha frente.

–Sim, eu sei disso, você já deixou bem claro. E é só por causa disso que estou lhe ajudando...

–Pensei que era porque você também detestava essas meninas.

–Não as detesto. Quero dizer, antes as achava patricinhas idiotas que só querem chamar a atenção, mas agora acho jeito delas algo cativante, me acostumei com o estilo “vida loka” delas...

–Você se afeiçoou por elas?- perguntou me acusando.

–O que?- disse com surpresa- claro que não!

–Então diga que as odeia.

Não sabia o que deveria dizer. Era verdade que eu não era louca por elas, nem fazia parte do clã das Powerful’s, mas odiá-las? Eu era irmã da cabeça de fósforo, e no inicio detestei, mas agora tinha ficado bem próxima dela e até que ela era muito legal, e eu percebi que ela tinha um coração imenso em baixo do estilo paty. E o mesmo tinha acontecido com as outras.

–Escuta...- disse mudando de assunto- eu não poderia deixar que você seguisse com esse plano! Você me manda uma mensagem dizendo que pagou Mikael para estuprar a garota e quer que eu fique parada? Além do mais... Agora elas confiam em mim! Não terão nenhuma suspeita da minha lealdade a elas!

A pessoa me encarou com os braços cruzados.

–Que seja. Só não faça isso de novo. E isso é uma ameaça!- disse indo em direção a porta do banheiro. Parou a porta- e você não disse odiá-las.

A pessoa saiu dali, me deixando em fim sozinha. Fui em direção a pia e me olhei no espelho. Estava toda suada, o que acontecia quando me irritava em excesso.

Passei água pelo rosto e murmurei:

–Ele não pode me ameaçar. Ninguém ameaça Mariele Payne e sai sem sofrer. Eu tenho que pegar as drogas dos vídeos das mãos desse idiota!- e sai do banheiro.

Ao me aproximar da enfermaria ouvi a voz de Dumbledore.

–Algum dos senhores gostaria de me dizer o que aconteceu?- ele ia perguntando quando passei pelas portas e entrei no local.

–O que aconteceu foi que aquele nojento do Mik...- começou Sirius no que eu interrompi me pondo do lado dele.

–O que Sirius queria dizer é que eu estava vagando por Hogwarts quando vi Lene caída no chão, sangrando horrores. E então eu liguei para James. Quando ele chegou ao local, junto com Sirius e Remus, eles a trouxeram para cá e fim- disse confiante.

–O que?- perguntou Sirius.

–Todos concordam com o que a Srª Evans disse?- perguntou o diretor, tentei não fazer uma careta ao ouvi-lo me chamar de “Evans”.

–Nã...- Sirius tentou falar irritado, mas Remus colocou o braço em volta do pescoço dele, como se fosse um ato normal de amigos e não uma tentativa de fazer com que Six se calasse.

–Temos certeza- disse Remus.

O diretor assentiu, mas olhou dentro dos meus olhos, como se estivesse lendo minha alma, um calafrio percorreu meu corpo, mas não desviei o olhar. Se você quer continuar com uma mentira, deve manter sempre o contato visual.

–Se é assim, vou indo nessa. O mesmo vocês devem fazer! A Srª McKinnon não irá mais acordar hoje, de acordo com Madame Ponfrey, então é melhor vocês a deixarem desancando. E não acho prudente a Srª Evans ficar andando de pijama por ai.

Concordamos e saímos da enfermaria com o diretor. Mas nquanto o diretor seguia pelo corredor, nós paramos em frente a porta, trombando em Lily, Alicie, Dorcas, Frankie e Jay.

–Ela tá bem?- perguntou Ali a Sirius.

Olhei para minha sis, lily estava com uma aparência horrível. Parecia que um caminhão tinha passado por cima dela! Ela chorava e tinha a maquiagem borrada. Eu nunca na minha vida tinha visto Lílian Evans sem se importar com a aparência, tipo, ela nem ligou para o cabelo bagunçado nem nada! Ela deve amar muito a Lene.

E mais uma vez uma onda de inveja me atingiu. Me afastei um pouco do grupo, uns dez passos longe. Olhei a galera toda reunida, se importando com o bem estar de uma amiga. Ali e Dorcas tristes, Sirius preocupado, Remus tentando animar a todos, Frank querendo informações, Lily com o braço em volta da sintura de James enquanto ele a consolava. Eles eram uma família. Eles se amavam. E eu nunca iria fazer parte dessa galera. Na verdade, não sabia se algum dia me enturmaria com quaisquer turmas de jovens.

Senti as lágrimas vindo à tona tarde de mais para empurra-las de volta. Limpei rapidamente e me virei para ir de volta ao dormitório. Ninguém pareceu notar meu sumiço.

Cheguei ao quarto e me deitei na cama de Lene. Tinha um cheiro bom. Não sei por que me deitei lá, talvez porque seria o mais próximo que eu poderia chegar de conhecer a Marlene Mckinnon que todos amam. E dessa vez deixei as lágrimas rolarem soltas.

Não sei quando dormi, mas sei que foi em meio a pensamentos do por que a vida ser tão injusta comigo, mesmo quando eu tento ser legal. Mesmo quando eu gosto das pessoas eu continuo sendo uma estranha para elas.

POV James

Sai da enfermaria e corri para o quarto das Powerful’s. Encontrei Frank no caminho, disse o que aconteceu e ele concordou em me acompanhar ao quarto das meninas.

Entrei sem bater na porta, seguido por Frank.

–Não sabe bater antes de entrar não, Potter?- perguntou Lily sentada em sua cama.

–O que foi?- perguntou Ali se sentando na cama, antes ela estava deitada nas pernas de Lily.

Expliquei a história rapidamente. As meninas pareciam não acreditar no que ouviam, e a cada novo detalhe da história as expressões faciais delas mudavam.

Ao terminar de contar, Frank foi até Ali e Dorcas, que estavam abraçadas, para consola-las. Andei até Lily, que agora se encontrava encarando a lua pela janela do quarto.

–Você tá legal?- perguntei me aproximando.

Ela se virou para mim, com os olhos vermelhos de tanto chorar. Se jogou em meus braços e passou a soluçar.

–É minha culpa James! Isso tudo é minha culpa- disse ao se separar de mim.

–Como poderia ser sua culpa, Lily?- perguntei alisando o cabelo dela.

–Ela brigou comigo, por isso saiu por ai essa hora da noite! Se eu tivesse ficado quieta ela teria ficado aqui, sã e salva!- disse recomeçando a soluçar.

–Ei, ei- disse entrelaçando nossos dedos e me abaixando para meus olhos ficarem da altura dos dela- nada disso é sua culpa. Você não poderia saber o que iria acontecer. Para de se culpar sem razão! Você nunca iria ser culpada por algo ruim que acontecesse a Lene, ou a qualquer outra pessoa, você é boa de mais para cometer ações más. Você é a pessoa mais gentil e linda que eu já conheci!

Estávamos tão próximos, tão próximos! Podia sentir a respiração entrecortada dela, mas agora estava em dúvida se era por causa do choro ou de nossa proximidade. Desci o olhar para sua boca, tão rosada e carnuda. Quando voltei a olhar para seus olhos vi que ela encarava minha boca.

Me aproximei lentamente, quase sem saber o que estava fazendo. E momentos seguintes nossos lábios estavam se encostando. Apenas lábios se encostando, mas iria ser mais do que isso se o Frank não tivesse dito as nossas costas:

–Então vamos visitar a Lene?- perguntou ele, fazendo com que eu e Lily nos separássemos rapidamente.

Aparentemente ninguém tinha prestado atenção no que estávamos fazendo. Frank se levantou de mãos dadas com as meninas, do lado esquerdo Dorcas e do direito Ali. Olhei para Lily do meu lado, ela subiu o olhar e encontrou o meu. Pensei que fosse gritar ou me bater, mas apenas colocou o braço em volta da minha cintura e encostou a cabeça no meu peito, passei a mão por seu ombro e fomos os cinco em direção à enfermaria.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM! QUERO NO MINIMO 10 REVIEWS! NÃO É PEDIR MUITO.
E ME AJUDEM A DIVULGAR A FANFIC! RECOMENDEM ELA!!! FAVORITEM!!!

PIJAMA ALI:
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PIJAMA MARIE:
http://3.bp.blogspot.com/-qRjOz_ZU75U/Ug1qnDVZa3I/AAAAAAAAAPQ/Z_NbQb54yL4/s1600/17.jpg
PIJAMA LENE:
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