Guerra Mutante: A Relíquia Roubada escrita por Luis Gustavo


Capítulo 4
4 - A sede de vingança de um homem inicia uma guerra




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A partir dali, Willian me deu uma aula.

Nós havíamos mudado de lugar, indo para o andar de cima, na mesa mais solitária que tinha, que se encontrava perto da janela. Meus pais conversavam sobre assuntos do trabalho em uma outra mesa próxima à nossa, e Willian me esclarecia tudo o que eu precisava saber sobre o mundo dos Mutantes. Nós falávamos baixo para o caso de alguém próximo não nos ouvir.

Ele me disse que os Mutantes deviam ir à Institutos Mutantes, que eram como escolas em que iam somente Mutantes para lá. No entanto, só podia ir para os institutos quem de fato sabia que era um Mutante, quando conseguiu usar seu poder de forma voluntária ao menos uma vez. Willian havia descoberto isso há 3 anos atrás, me disse. Ele também me disse que os Mutantes tinham suas forças definidas por níveis. O nível 0 era o nível no qual todos aqueles que nunca frequentaram os Institutos eram chamados (eu era esse nível). O nível 1 era o nível dos novatos em um Instituto. Grande parte ainda não controlava seus poderes, mas durante esse nível eles iriam aprender a como controlá-los. O nível 2 era quando os Mutantes já estavam com um controle razoável sobre seus poderes. Nesse nível, eles tentariam aumentar o controle sobre os poderes e aperfeiçoá-los. Era a mesma coisa até o nível 5: os Mutantes sempre tentavam aumentar o controle sobre os poderes e tentavam se tornar mais fortes. Muitos Mutantes conseguiam até mesmo “ganhar” outros poderes por meio do principal. Por fim, havia o último nível, que no caso seria o 6. Os Mutantes nesse nível se graduavam, pois já teriam total controle sobre seus poderes, e decidiam se iriam continuar no Instituto ou não. Quem quisesse continuar, iria viver lá até decidir ir embora, já que não teria mais nada para aprender. Quem não quisesse, iria tomar um novo rumo na vida.

– Isso é tudo meio confuso... – Falei, tentando captar tudo aquilo.

– No começo é assim mesmo... – Willian olhou para fora, analisando os prédios de mais de 100 andares que se estendiam a menos de cinco quarteirões do lugar em que estávamos. Os carros voadores estavam parados no ar, devido o trânsito. Poucos eram os carros que transitavam no chão. – Mas ainda tem mais.

– Sério? – Murmurei. Eu estava cansado, mas eu também estava animado.

– Sim. Eu vou lhe explicar agora sobre as classes dos poderes.

– Classes dos poderes? – Repeti, olhando-o com curiosidade.

– É. Preste atenção: Como sabe, todos os Mutantes possuem poderes. Mas, no entanto, os poderes são divididos por classificações. A primeira classificação são os poderes Miméticos, que você já conhece.

– A classificação do poder do pai... – Falei, e ele concordou.

– Exato. Essa classificação é a que permite que o Mutante possa se transformar ou tomar forma de algo, desde elementos até animais ou seres fantasiosos. É um número variável de mimetismos. A seguir, temos os cinéticos, que são os mesmos da mãe. Nesse caso, o Mutante pode controlar de certa forma uma determinada matéria, elemento ou acontecimento. A mãe controla a natureza, por exemplo. Mas há outros poderes cinéticos: Pirocinese, em que o Mutante controla fogo. Manipulação de Ouro, em que o Mutante controla... Hã... Ouro. E Controle Climático, em que o Mutante pode controlar o clima da forma que bem entender.

– Entendi. – Eu olhei para fora, e então pensei em algo. – Mas, Willian, qual poder você tem? Foi o único que não mostrou naquela hora, no banheiro.

– Calma que eu chego lá. A próxima classificação são os precognitivos, em que o Mutante pode de certa forma ver o passado, o futuro ou o presente. Não são muitos os que têm esses poderes, por isso é algo extremamente raro de se ver hoje em dia. Essa classificação, em especial, é uma que eu não sei muitas coisas. Continuando, tem a classificação dos mentais. Os poderes mentais são, como diz o nome, poderes em que o Mutante faz algo usando a mente. Telepatia é um exemplo.

– Então os poderes mentais são só mover objetos? – Perguntei.

– Não, é claro que não. – Respondeu, rindo. – Meu Deus, Franklyn, de onde tirou essa idéia?

– Ah, esperava o quê? Eu sou novo nessa coisa de mundo Mutante.

– Então eu vou te falar outros poderes que não se resumem somente a “mover objetos”. Rajada Psiônica, um poder que permite que o Mutante possa soltar rajadas mentais que, dependendo da força, incapacita os oponentes a ponto de matá-los. – Matá-los, pensei. Morte não é algo legal. – Campo de Força, permite que o Mutante crie um campo de força mental, que pode servir para ataque e defesa. Há outros, mas citá-los irá nos custar muito tempo. Há também os poderes físicos. O próprio nome também já diz tudo, mas mesmo assim vou explicar. São poderes em que você usa a própria força ou velocidade durante uma batalha. Super-Força e Super-Velocidade são os exemplos básicos. Mas não se resume somente a isso. Há poderes físicos em que o Mutante pode criar mais braços, se teletransporar, se tornar musculoso e gigantesco em segundos, entre outros. E também há a última classificação. Os Incomuns. – Eu senti um calafrio quando ele mencionou aquela classificação. Ele havia falado como se fosse algo ruim.

– Incomuns? – Falei, repetindo a palavra mentalmente. – E o que diabos seriam poderes incomuns?

– São os poderes que, bom... Não são comuns. – Willian riu, e eu dei uma risada forçada para não deixá-lo rindo sozinho. – Certo, agora vou falar sério. Os poderes incomuns são aqueles poderes que não possuem uma classificação exata para se colocar nas outras classes. Por exemplo, o meu poder. – Ele olhou para o andar em que estávamos, e viu que estava praticamente vazio. Mandou eu olhar para debaixo da mesa com um sinal com a cabeça e lá ele abriu sua mão. Partículas esverdeadas apareceram em sua mão, e começaram a se juntar e se materializar, tornando-se uma faca de exército esverdeada, um pouco transparente. Estremeci. Era o mesmo tipo de poder que o meu outro “eu” havia usado, mas a diferença era a cor. Willian percebeu. – O que foi? Te assustei?

– Um pouco... – Respondi, com sinceridade. – O meu outro “eu” usou o mesmo tipo de poder. Mas ele criou uma adaga, e não uma faca de exército. E ela era vermelha, e não verde.

– Talvez isso seja um sinal. – Murmurou Willian, que me observava. – Já sei. Franklyn, faça o que eu te pedir: Estenda sua mão e feche seus olhos, esvazie sua mente e comece a sentir o seu corpo, todos os órgãos funcionando, o fluxo do sangue, seu coração pulsado, tudo. Quando começar a sentir alguma energia estranha em si, tente concentrá-la em sua mão que você estendeu.

Eu achei aquilo estranho, mas fiz o que ele me pediu. Coloquei minha mão sobre a mesa, aberta. Fechei meus olhos e tentei esvaziar minha mente. Tentei me esquecer de tudo que havia acontecido, e aos poucos aquilo estava dando certo. Podia sentir meu fluxo de sangue, podia sentir meus órgãos funcionando, e podia sentir alguma outra coisa dentro de mim, como um outro fluxo, que parecia ser alguma descarga elétrica fraca e sem qualquer dano. Era a mesma energia que eu senti quando meu outro “eu” me tocou, e quando meu pai me curava. Tentei concentrá-la em minha mão, e Willian falou para eu abrir meus olhos.

Quando os abri, tive uma surpresa: partículas vermelhas dançavam bem na palma de minha mão. Elas rodopiavam no ar, e aos poucos se juntavam em minha palma.

– Pensei em uma faca. – Murmurou Willian. Eu pensei em uma faca de cozinha, e as partículas começaram a tomar a forma de uma faca de cozinha completamente vermelha, e um pouco transparente.

– Isso é incrível. – Falei, admirado. Era de fato uma faca, e eu podia sentir que sua lâmina estava afiada.

– Isso é seu poder. – Falou Willian. – É nosso poder. Dividimos os mesmos poderes, Franklyn. Mas, pelo que eu saiba, Energia Ancestral tem sempre coloração verde. – Percebi que Energia Ancestral era o nome do poder.

– Talvez seja por causa de minha dupla personalidade, ou sei lá o quê. – As pessoas lá fora começaram a gritar, e fogos de artifício explodiram. Eu perdi a concentração e com isso a faca começou a se desmaterializar, tornando-se pequenas partículas flutuantes e por fim desaparecendo sem deixar rastros. – O que houve?

– Você é nível 0, maninho. Não sabe controlar seus poderes direito. Não conseguirá manter suas armas por muito tempo. Estou surpreso por você ter conseguido materializar uma arma na primeira tentativa.

– Eu também estou, cara, sinceramente. Mas, ei, eu posso criar uma espada?

– Quando estiver no nível 2, sim. – As pessoas gritavam ainda mais, e mais fogos de artifício explodiram. Já estava anoitecendo, devia ser 17:45. - Veja bem, os níveis são como as séries de uma escola normal. A cada ano que se passa, é esperado que você também passe de série. E, caso passe, ficará mais inteligente, por menor que seja.

– Você está querendo me dizer que para passar de nível eu vou ter que esperar um ano?

– Sim. – Ele abriu um sorriso. – O quê? Acha que só porque é uma escola para pessoas com poderes que devem pegar leve? Terá que agüentar tudo isso, maninho.

As pessoas gritaram ainda mais, foi então que eu olhei para fora, e vi que elas corriam. Estavam desesperadas. Willian também olhou para fora. Ele estava assustado também.

– Mãe, pai! – Exclamou. – Melhor darem uma olhadinha aqui fora!

Eles se levantaram e olharam para o que estavam acontecendo. Outro fogo de artifício explodiu, e eu percebi que não se tratavam de fogos de artifícios, e sim de explosões verdadeiras. Encostei meu rosto no vidro, tentando olhar na direção contrária que as pessoas corriam, e vários tanques estavam passando por lá, lançando tiros no ar, que explodiam antes de atingir o chão.

Atrás de nós, as televisões que estavam nas paredes brilharam, e uma mensagem do noticiário de urgências estava sendo transmitido. Ficou naquela imagem durante cerca de um minuto, até cortar para o presidente dos Estados Unidos, George McCloud. Ele vestia um terno preto, e seus cabelos brancos estavam bagunçados. Ele havia sido eleito há 20 anos, e foi considerado um dos melhores presidentes que o país já havia tido. Mas ele não se parecia muito com um sobrevivente. Soava bastante, e seus olhos expressavam tristeza e ódio ao mesmo tempo.

– Povo do mundo todo. – Começou a falar. Willian estremeceu, e eu senti também um calafrio. “Algo vai acontecer hoje”, dissera meu pai. Eu também estava com um mau pressentimento. – Venho aqui dar uma notícia horrível para todos. Há dez anos atrás, iniciei secretamente um projeto juntamente com a Área 51. Esse projeto consistia em estudar uma raça que há muito tem ficado escondida entre nós. Uma raça pior do que os alienígenas, presumo eu. A raça dos Mutantes. – Meu pai soltou um grunhido. Ele parecia saber do que se tratava aquele anúncio. As explosões continuavam. Agora sentia o prédio tremer, e pessoas gritarem. – A raça dos Mutantes é uma raça que deve ser exterminada, pois eles, acreditem se quiserem, possuem poderes. Estudamos uma cobaia durante esses dez anos. Muitos podem achar que foi errado, mas era necessário. Essa cobaia pôde nos dar todas as informações que precisávamos. Mas ela fugiu hoje, nos custando a vida de muitos soldados da Área 51. Essa mesma cobaia matou meu irmão, Olliver McCloud, o vice-presidente. – Minha mãe começou a chorar. Willian estava paralisado. O prédio tremia cada vez mais, e as televisões estavam ficando com interferência. A luz ficava fraca. – E agora mesmo ele deve estar juntando mais aberrações para derrubar a mim e matar a todos nós, e quem sabe dominar o mundo e nos usar como escravos, assim como usamos ele. Por isso, depois de um dia com uma reunião de emergência com quase todos os presidentes, juntamente com a ONU, chegamos a uma conclusão...

O tempo pareceu desacelerar ao meu redor. Ouvi outro tiro de um tanque, e o terraço do prédio ao frente do restaurante explodiu, lançando destroços para o alto. O impacto fez a janelas se quebrarem e nós cairmos no chão.

– Eu declaro a Quarta Guerra Mundial contra essa raça. – Falou. A interferência ficou mais forte. – Humanos.... Fujam.... Suas vidas.... Morram....

Mais uma explosão houve, atingindo dessa vez nosso prédio, e eu desmaiei novamente.

Acordei naquele mesmo andar, próximo às escadas. Meu pai e Willian estavam caídos ali, com cortes feios por todo o corpo. Sentia cortes em meu rosto, e ao olhar para meu corpo vi que minha camiseta de manga comprida estava toda rasgada. As mangas haviam sido arrancadas pelos vidros, provavelmente. Os vidros também rasgaram minha pele e atravessaram a camiseta, me ferindo. Retirei alguns cacos de vidro que haviam em meu peito e em minha barriga, gemendo. Eu tentei me levantar, mas caí. Tentei novamente, agarrando-me em uma mesa, ficando em pé.

– Willian... – Falei, com fraqueza. Não houve resposta. – Willian!

Ele abriu os olhos. Me olhou, depois olhou ao meu pai, e começou a chacoalhá-lo.

– Acorde, pai! – Exclamou, e meu pai logo acordou. – Droga. O que houve?

– O presidente enlouqueceu, isso é o que houve. – Respondi, tentando me lembrar do que aconteceu. Olhei para onde estávamos antes, e já não havia chão ali. Uma abertura havia sido feita pela explosão, onde se via o andar térreo e o andar de cima, no qual caía água.

Meu pai se levantou, fraco. Estava com seu sobretudo marrom rasgado por completo, e ele o retirou e jogou-o no chão. O ombro esquerdo dele estava exposto, com uma terrível queimadura combinada com um corte. Escorria sangue de sua cabeça. Willian estava com a parte esquerda do rosto coberta por sangue. Também tinha suas vestes rasgadas, com alguns cacos de vidro pequenos fincados nos braços, que ele retirou um por um.

Foi naquele momento que eu percebi que minha mãe não estava ali.

– Onde está a mãe? – Perguntei, com medo. – MÃE! – Exclamei, e pude sentir lágrimas saírem de meus olhos.

– Helen! – Gritou meu pai, repetidamente. Não havia respostas, além de explosões, gritos de dor e disparos de plasma. Olhei para a cidade através da abertura no prédio, observando naves militares voarem à toda. O céu anoitecido era iluminado pelos disparos, pelas chamas e pelas explosões. Lá, soldados lutavam contra Mutantes. Pessoas literalmente voavam pelos céus, lançando bolas de fogo pela mão, ou invocando tornados, ou criando animais. Enquanto os humanos usavam seus equipamentos mais fortes, e derrubavam muitos Mutantes.

– Mãe! – Gritou Willian, também preocupado.

– Ela deve ter ido procurar ajuda para nós. – Murmurou meu pai, tentando nos dar esperança. Mas não havia funcionado. – Vamos procurá-la.

– Mas pai, está havendo uma guerra lá fora! – Exclamou Willian, e eu sentia ira em sua voz. – Ou você ainda não percebeu isso? E Franklyn não sabe controlar seus poderes! Ele vai morrer se irmos lá fora!

– Então fique aqui, cuidando dele. – Falou meu pai, olhando também para a cidade. – Eu vou e já volto.

– Espere, pai. – Eu o segurei, e ele olhou para mim. – Não vou deixar que você vá sozinho.

– Franklyn, olhe seu estado. Está muito ferido, e seu corpo não se acostumou à Energia Mutante que percorre suas veias. – Willian havia me dito que a Energia Mutante era o nome da energia que nos dava nossos poderes.

– E você fala como se o seu estado fosse um dos melhores. – Caçooei. Ele olhou para si mesmo, e abriu um sorriso pequeno.

– Está bem... Mas vamos te proteger mesmo assim, Franklyn.

– Não, não vamos. – Falou Willian, e ele me encarou.

– Como assim, cara?

– Você não está acostumado ao seu poder e não sabe controlá-lo, por isso te emprestarei uma coisa para facilitar um pouco mais a situação. Mas mesmo assim, iremos te proteger.

Ele retirou seu colar que havia no pescoço. Era uma dogtag, aqueles colares do exército. Willian me entregou, e pediu para que eu a colocasse no pescoço.

– Para que isso irá servir? – Perguntei, sem entender absolutamente nada.

– “Isso” é um item mágico, e te dará poderes para você conseguir se virar sozinho. Será como se estivesse no nível 1, já aprendendo a controlar seus poderes, mas não será algo muito forte. Coloque-o, rápido.

– E como se usa essa coisa? – Perguntei enquanto o prendia em meu pescoço. Meu pai nos esperava.

– Simplesmente una a energia que ele emite com a energia do seu corpo. Sinta-o e faça-o como seu. Conecte sua energia com a dele, e então seu corpo fará todo o resto, e você saberá como agir.

Eu olhei para o colar, e pude sentir que ele de fato emanava uma energia estranha. Uma Energia Mutante. Mas como um objeto tão pequeno podia emanar uma energia dessas?

Pensando bem, aquilo não era hora para perguntar mais coisas, então permaneci calado. Não saberia como usar aquilo, mas tentaria dar o meu melhor para ajudá-los e não ser um fardo.

– Bom trabalho, Willian. Agora, vamos. – Meu pai saltou, caindo no andar de baixo. Willian o seguiu. Eu fui pela escada.

Lá embaixo a visão era horrível. Todos aqueles que estavam no restaurante mais cedo estavam mortos. Até mesmo as crianças. Eu não pude conter as lágrimas e chorei. Meus pais também lamentaram, mas não choraram.

– Tantas vidas sendo perdidas por causa de uma loucura dessas... – Murmurou meu pai.

– Vamos seguir caminho. – Disse Willian firmemente. – Se ficarmos aqui lamentando, mais inocentes morrerão.

E então, saímos do restaurante. Enxuguei minhas lágrimas, pois eu sabia que deveria ser forte. Nunca havia presenciado uma guerra ou uma batalha, mas eu já havia estudado várias. Mas aquela guerra era diferente, pois não era uma guerra entre países, uma guerra entre organizações ou uma guerra entre blocos de poder. Era uma guerra entre duas raças, das quais decidiriam o destino do mundo. Eu tinha que ter isto em mente, e não podia parecer fraco. Tinha que ajudar meu pai e meu irmão, e não atrapalhá-los.

E eu sabia que teria que matar, caso fosse necessário.


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