Meu Tormento escrita por Nat Rodrigues


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Ooi meninas! Tudo bem? Féérias sua linda O/ Desculpem a demora, prometo não enrolar mais tanto assim. Tenho um AVISO IMPORTANTE nas notas finais, não deixem de dar uma passadinha lá :D
Boa leitura!



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"Por favor, perdoe-me, não sei o que eu faço. Por favor, perdoe-me, eu não posso parar de te amar" Please Forgive Me, Bryan Adams.

No decorrer do filme, comecei a me sentir mais aliviada. Esse estresse todo que criei por ficar me martirizando por gostar de Tomás estava diminuindo um pouco. Não que eu acredite que tenho algum poder de sedução ou algo parecido. Tenho plena consciência que não possuo. Mas não custa tentar. Sem contar que percebi seu olhar caído sobre mim o filme todo. Atitude protetora ou não, Tomás não era disso.

Quando o filme terminou, Dani saiu tagarelando o quanto foi engraçado e nada romântico o filme. Otávio parecia menos incomodado e até mais do que confortável perto de Daniela. Tomás ficou calado, mas sempre perto de mim. E eu, tentei participar da conversa, apesar de não me envolver muito.

Resolvemos ir até a praça de alimentação antes de ir embora.

– O que vai querer comer, Madu? – Tomás indagou-me. Daniela e Otávio já tinham feito seus pedidos e estavam à procura de uma mesa para nós quatro.

– Sei lá. Você vai pedir a onde? – Indaguei.

– Acho que no Burger King... – Deu de ombros.

– Então deixa que eu pego pra gente, porque daí escolho na hora. – Falei e tentei dar um sorriso simpático. Tomás apenas levantou uma sobrancelha, mas não falou nada e entendi aquilo como um sinal de “tudo bem, vai lá”.

Assim que me virei, suspirei. Se já sou patética normalmente, me sentia bem mais boba tentando ser legal com ele.

Depois de pedir, fiquei escorada no balcão esperando a minha senha ser chamada para que eu pudesse pegar o lanche.

– Será que você pode me dar licença? – um garoto loiro, de no máximo quatorze anos pediu. Andei para o lado, apesar de que eu não estava na frente dele. Ele poderia muito bem ter escorado em qualquer outro canto do balcão.

– Obrigado. Como você se chama? – Indagou. Senti-me um pouco incomodada. Não tenho costume de “socializar” na fila para pegar o lanche. Muito menos com um garoto dois anos mais novo que eu (apesar dele ser da minha altura).

– Er... Maria Eduarda. – Respondi. Como toda pessoa educada, eu iria perguntar o dele também, mas Tomás surgiu, se pondo na frente do garoto.

– Porque está demorando tanto, unicórnio? – Questionou parecendo irritado. Revirei os olhos para ele.

– O nosso lanche é daqui a duas senhas. – Avisei balançando a notinha com o número. Ele escorou um de seus braços em meu ombro e bufou.

Sei que pode parecer estranho, mas ele ficou muito fofo fazendo aquilo. Sem contar que a meu ver, ele iria se fazer de protetor apenas perto de Otávio. Não pensei que seria perto de qualquer garoto que estivesse ao meu redor.

– O que houve com você hoje? Está diferente... – Comentei com um sorriso de lado.

– Comigo? Nada. – Desconversou olhando para a parede do meu lado. Continuei a olhá-lo, esperando uma resposta melhor, que não veio. Ele pareceu hesitar. Se realmente fosse falar algo, mudou de ideia.

Nosso número foi chamado, e depois de pegar a bandeja, fomos para a mesa que Dani e Otávio tinham separado. Quando chegamos lá me surpreendi com os dois conversando ainda animados sobre o filme. Tomás também pareceu reparar nessa mudança de papéis ali, e deu um charmoso sorriso de canto.

O resto do tempo que se passou foi até agradável, já que Otávio nem ligava mais para minha presença e Tomás se soltou, deixando a imagem de intimidador de lado e assumindo a de descontraído.

– Vamos nessa máquina? – Daniela perguntou animada. Havíamos acabado de sair da praça de alimentação e estávamos andando um pouco pelo shopping. A máquina que Dani se referia era aquelas de fotos.

– Vamos! – Concordei animada.

– De jeito nenhum. – Tomás discordou. – Esse negócio é brega.

– É. Dessa vez concordo com o Tomás... – Otávio falou. – Sem contar que a maioria das pessoas que tiram fotos aí são namorados.

– Claro que não! – Dani exclamou revirando os olhos e a acompanhei.

– Vocês são dois chatos. – Reclamei.

– Outro dia, outro dia. – Tomás riu da minha expressão e apertou minhas bochechas, visivelmente apenas para me irritar, e depois continuou andando.

Quando chegamos ao portão de minha casa estranhei. Um carro que nunca tinha visto antes, preto, estava parado em frente.

– De quem é esse carro? – Indaguei.

– Deve ser do vizinho. – Tomás deu de ombros. – Madu, porque você estava chorando lá na sala do cinema?

A pergunta me surpreendeu. Eu esperava do fundo do meu coração, que ele tivesse esquecido que viu aquilo. Meio sem jeito, me sentei na cadeira da área, e Tomás sentou na do lado parecendo bem mais relaxado que eu.

– É que... Eu discuti com a Dani no banheiro. – Menti. Ou melhor, ocultei o real motivo.

– Só porque ela levou o Otávio, mostrando que eu estava certo desde o início? – Provocou.

– Também. – Mostrei-lhe a língua. Minhas mãos estavam começando a ficar trêmulas e meu coração acelerado. Eu tinha que mostrar que gostava dele, não tinha? Mas... Será que esse era o melhor momento? Acho que não. É. Vou esquecer esse negócio de mostrar. Pra quê? Ele só iria rir da minha cara e eu ia fazer papel de boba. Não é? Na verdade eu não sei... Eu...

– Também?

– É que... Depois... Ela ficou falando na minha cabeça... – Comecei a me embolar. Coragem, sua maldita, volte aqui! – E eu me irritei. E você sabe que quando fico irritada choro a toa. Mas no final deu tudo certo. Quem acabou tendo um “encontro” com o Otávio foi ela, não eu. – Falei mais rápido do que planejava.

– Isso é verdade. – Ele riu. – Bom, mas eu ganhei a aposta. – Declarou com um sorriso prepotente.

– Infelizmente... – Concordei.

– Ainda não sei o que quero. Amanhã determino o que você vai fazer... – Disse e riu da minha careta. De repente a porta da frente foi aberta, e minha mãe sorriu triste ao nos observar.

– Vocês já chegaram? – Perguntou retoricamente. – Entrem, por favor. Tem alguém querente te ver, Tomás.


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Notas finais do capítulo

Boom, obrigada por ler, agora, vamos ao AVISO IMPORTANTE! São dois, na verdade. PRIMEIRO é que assim, antes, em outras histórias, eu tinha mania de fazer um quiz sobre a história, valendo recomendação de alguma fic com a resposta certa, e vou fazer de novo. lá vai:
************
QUEM É A PESSOA QUE VEIO VER TOMÁS?
************
A resposta certa renderá uma recomendação de fic.
SEGUNDO, comecei uma fic nova com uma amiga e tenho certeza que se você gosta de histórias estilo "Meu Tormento", vai gostar! E não temos nenhum leitor ainda, então... Ficaria muito feliz em ver vcs lá também! o link é esse aqui em baixo:
http://fanfiction.com.br/historia/572215/Dois_Mares/

Boooooom, é isso. Por favor, SE NÃO LEU OS AVISOS, VOLTE E LEIA. É legal interagir com vcs e tal... Beijos!!



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