Our Strange Duet escrita por Elvish Song


Capítulo 39
Parto


Notas iniciais do capítulo

O nascimento do bebê de Erik e Celine: espero que gostem!



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POV Celine

Deixando-se cair contra a pilha de travesseiros, a jovem tentou descansar no intervalo entre as contrações, cada vez mais próximas. Não imaginara que um parto podia ser tão exaustivo! Já não tinha certeza de há quanto tempo estava ali, alternando entre ondas de dor intensa e minutos de alívio que se encurtavam a cada nova contração... Parecia muito tempo!

Ao seu lado, Erik lhe secava o suor da testa, sereno e gentil como sempre, deixando que ela segurasse sua mão quando a dor começava. Ah, Erik! Só ele podia aliviar o medo que estava sentindo! Sua mãe morrera ao dar à luz – a criança também não resistira – e a moça estava apavorada com a possibilidade de ter o mesmo destino. Foi a voz de Madame Giry que cortou a linha de seus pensamentos:

– Está indo muito bem, minha menina. – ela passou um pano umedecido pelo rosto da parturiente – Mais um pouco, e terá seu bebê nos braços. O parto está avançando depressa, e até agora não houve nenhuma complicação.

– Rápido? – perguntou a garota, ofegante – Quer dizer que costuma demorar mais?!

Um sorriso de compaixão passou pelo rosto de Antoinette, que respondeu:

– Geralmente, sim, mas para você terminará logo. Fique tranqüila: nunca tinha visto um primeiro parto correr tão bem.

Christine, já com seis meses de gestação, ajeitou os travesseiros sob as costas da prima; tentando consolá-la, comentou:

– Durante o parto parece que não vai terminar nunca, mas assim que ouvir o choro do seu bebê, vai se esquecer de todo o resto. – Nesse momento, a mão da parturiente buscou a de seu marido, apertando-a com tanta força que os dedos da músico ficaram brancos. O rosto da jovem se contorceu numa careta de dor quando ela se curvou para frente, mas tudo o que emitiu foi um gemido abafado.

A contração foi longa e dolorosa. Quando terminou, Celine se reclinou nos travesseiros outra vez: a angústia era visível nos olhos de seu marido. Aos pés da cama, a voz de Meg se fez ouvir pela primeira vez:

– Celine, na próxima contração, use para empurrar a força que usou para apertar a mão de Erik.

Irritada, a moça apenas praguejou:

– Vá para meio do inferno, Meg!

– Depois que esse bebê nascer – retrucou a garota, colocando-se atrás da amiga e massageando-lhe as costas. – Está quase.

Longos minutos se passaram, os espasmos de dor se tornando cada vez mais intensos e freqüentes. Finalmente, Madame Giry falou:

– Certo, querida, estou vendo a cabeça do bebê: quando a próxima contração começar, empurre com toda a sua força, e isso vai terminar. – Mal a senhora disse isso, o corpo da moça foi atravessado por novo espasmo de dor. Curvando-se para frente, ela ignorou a dor e, com todas as suas forças, empurrou. Por longos segundos pareceu que seu corpo estava se rasgando ao meio, e então um choro agudo se fez ouvir pelo aposento.

Foi com lágrimas nos olhos que ela segurou seu bebê, ainda sujo de sangue, nos braços. Erik sorria e tinha os olhos marejados ao abraçar sua esposa e o recém-nascido, e dizer:

– É uma menina, meu amor. - ele acariciou o rostinho sujo de sangue - Ela é perfeita!

– Ah, minha querida... – A jovem mãe tocou o rosto da filha com o próprio, exausta, mas feliz. De repente, entretanto, outra onda dor, muito intensa, rasgou-lhe o corpo novamente. Pega de surpresa, ela deu um grito e lançou a cabeça para trás. Assustada, perguntou:

– O que está acontecendo?!

Madame Giry se aproximou, tirou o bebê dos braços de Celine e o entregou a Meg. Apalpando o ventre ainda inchado da moça de cabelos castanhos, declarou:

– Minha menina, vai ter que agüentar mais um pouco: você tem outro bebê aqui dentro!


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Notas finais do capítulo

Que fofo! Eles vão ter gêmeos!



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