Our Strange Duet escrita por Elvish Song


Capítulo 22
Presentes


Notas iniciais do capítulo

Uma curtinha para continuar: Erik presenteia Celine com armas, para que ela possa se defender.



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POV Erik

O Fantasma não havia gostado de saber que o atacante de sua mulher estava de volta ao teatro; preocupado, achou melhor dar a ela alguns presentes que poderiam ser úteis.

Naquela mesma noite, ao voltarem para casa, ele não estava sorridente e jovial, como era costume, mas silencioso e pensativo; ao ser interrogado por sua Estrela, apenas deu um sorriso enigmático.

Ele saiu do banho antes da mulher; enquanto ela terminava de passar no corpo um óleo perfumado, ele foi à Sala das Máscaras buscar as coisas de que precisava. Quando voltou ao quarto, encontrou-a vestida com uma camisola branca de seda fina, os cabelos úmidos e soltos, perfumados com fragrância de alfazema: linda, sem dúvida, mas ele ainda precisava conversar com ela, antes de ceder à sedução da moça.

Sentando-se no leito, ele falou:

– Minha querida, eu preciso falar com você.

– O que houve, Erik? – os olhos dela escureceram, preocupados – Por que está tão sério?

– O que você me contou hoje, a respeito do Barão, preocupou-me muito. Por mais que eu queira, não posso prendê-la aqui embaixo, nem ficar o tempo todo ao seu lado, lá em cima. Eu já vi você se defender muito bem com uma simples tesoura, então, tenho coisas que devem mantê-la segura se eu não estiver por perto.

Ela apenas silenciou, esperando. O Fantasma lhe mostrou uma caixa de madeira polida; de dentro dela, tirou um longo cordão negro de seda trançada, espesso como um barbante grosso. Colocando-o nas mãos dela, explicou:

– Um cordão sikh. É usado, na Índia, por assassinos profissionais: permite a uma pessoa menor e mais leve estrangular alguém com o dobro de seu peso e tamanho. Bastam vinte segundos para pôr inconsciente um homem adulto, e trinta para matá-lo. – Ela apenas assentiu, deixando que Erik prosseguisse. Ele tirou da caixa um punhal de dois gumes, com apenas dez centímetros de comprimento, e falou:

– Isso é uma arma de emergência. É perfeito para uma mulher, pois pode ser guardado no decote sem problemas. Um golpe na garganta, e seu atacante estará morto. – Afinal, ele pegou algo que parecia um lápis de madeira polida, adornado na base com pedrinhas brilhantes – Madeira endurecida. Use-o como um prendedor de cabelos: se não tiver tempo de usar as outras armas, servirá como um punhal.

Ela reuniu os três presentes e, com um sorriso gentil, falou:

– Você nunca deixa de me surpreender.

– Prometa-me que vai usá-los. Ou melhor, que não vai sair sem esses instrumentos.

– eu prometo – Celine o beijou com delicadeza – fique tranqüilo: especialmente depois desses presentes, eu nunca mais andarei desarmada.

Ela colocou as armas junto às roupas que separara para vestir no dia seguinte, indicando que passaria a usá-las o tempo todo; depois disso, voltou para o leito e, com um sorriso, sussurrou ao ouvido de seu esposo:

– São armas perfeitas para ser usadas com discrição, e eu as manterei sempre ao meu alcance. Agora, porém, pretendo usar uma arma diferente.

– É mesmo – perguntou o Fantasma – E qual seria?

My Power over you... – Ela respondeu, cobrindo-lhe os lábios de beijos.

Erik correspondeu às carícias de sua mulher. Naquela noite, não houve preocupações com barão, armas ou perigo. Havia apenas eles dois.


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Notas finais do capítulo

Será que essas armas realmente protegerão Celine?