Our Strange Duet escrita por Elvish Song


Capítulo 14
Rotina


Notas iniciais do capítulo

O tempo passa para todos. Por algum tempo, Celine tem a chance de apenas aproveitar sua nova vida.



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POV Celine

Mais dois meses se haviam passado desde a declaração de amor mútua entre Erik e Celine; nesses dois meses, ela continuara fazendo progressos: já era uma flautista razoável, e dominara toda a técnica básica de piano e canto, além, claro, dos truques de figurino e maquiagem. De fato, melhorara tanto, que já se arriscava a dar palpites para melhorar trajes, pinturas faciais e corporais e caracterização de personagens.

Em relação à fobia que tinha de aglomerações e espaços estreitos, ela se recuperara razoavelmente bem, e seus pesadelos haviam se tornado bastante espaçados; agora, era raro que seus gritos acordassem as seis bailarinas com quem dividia o alojamento. Conversar e rir tornara-se mais fácil, e ela já conseguira se integrar á família do teatro.

Mas nada naquele período havia sido tão bom quanto o tempo passado com Erik: entre as aulas que tomava com o gênio da arte, os passeios noturnos pelos telhados e ruas ao redor da ópera e as horas de conversa próximo à lareira, ainda sobrava-lhes tempo para explorarem juntos a vasta biblioteca do Fantasma, que continha desde peças de teatro a romances de cavalaria e tratados científicos. Celine revelara-se uma leitora compulsiva, e absorvia cada gota de conhecimento como uma esponja absorvia água. Erik se divertia com isso, ela sabia.

Mais uma temporada de óperas se encerrara e, com o verão, viriam as apresentações de ballet; mas isso só ocorreria depois do próximo grande evento do Ópera Populaire: o Baile do Solstício. Havia duas grandes festas no teatro: o Baile do Solstício, que ocorria em 21 de junho, e o Baile de Ano-Novo. Eram grandes eventos, e havia muito trabalho para preparar máscaras, vestes e performances: isso tudo para dali a uma semana!

A moça nunca trabalhara tanto em sua vida! Com apenas sete dias restantes, ela se levantava às cinco da manhã, e só terminava por volta das oito ou nove da noite. Mal tinha tempo de tomar um banho antes de dormir, mas, mesmo assim, jamais fora tão feliz. Erik a visitava com freqüência, sem se mostrar, mas conversando com ela e discutindo a respeito das obras nas quais trabalhava. Isso era bom, uma vez que não sobrava tempo à jovem para descer à Casa do Lago. E, afinal, o dia do baile chegou.


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Notas finais do capítulo

O que espera por nosso casal no baile? Vocês têm algum palpite?