Troblemaker. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 5
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente.
Olha, mataram o gatinho que eu queria pegar para mim aqui na rua e eu to muito triste, então me perdoem por não trazer notas ou um capítulo grande.

Church, meu gatinho querido, esse capítulo é para você. Pode ter certeza que eu vou lembrar de todo o leite que você tomou comigo e de todos os momentos em que você me deu um baita susto aparecendo do nada em cima do muro. Que Deus te trate bem no céu dos gatos e que aí tenha bastante ratinhos, pois eu sei o quanto você adorava os caçar. Vou sentir sua falta, meu wiskas pequenino.
Beijos.
— Duda.



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Dia Seguinte.

POV Clary.

Acordei depois de ter tido um sonho muito estranho. Sério, eu sonhei em preto e branco, onde um sapo me perseguia e me vestia como uma boneca. (?)

Primeiro pensei que estava sob efeitos de drogas. Já depois de me lembrar de que não usava drogas, decidi que culparia os sonhos doidos àquele quarto do diabo. Sério, dava vontade de vomitar só de olhar para o quarto. Porém, quando eu fui pedir a Valen...Pai para poder mudar meu quarto, Lilith abriu um berreiro forçado alegando ter feito aquele quarto especialmente para mim e blá blá blá... Solução: Não tinha solução, eu teria que dormir naquela pocilga feita pela cobra-Moore.

O despertador estava tocando, percebi. Tateei pela mesinha de cabeceira até conseguir apertar o botão vermelho e desligá-lo. Me levantei, me espreguicei e abri a janela para que aquele agradável frio matutino adentrasse o ambiente. A janela de Jonathan-Jace estava aberta, mostrando o mesmo com apenas uma toalha negra ao redor da cintura. Meu Raziel, que tanquinho..!

Ele se virou e me viu, logo deu um daqueles sorrisinhos maliciosos & sugestivos de quem se acha pra cacete.

– Hmm... Tire uma foto, vai durar mais. - Murmurou assim que se aproximou da janela. - Perdeu alguma coisa aqui dentro?

Só a minha libido...

– Ahn... - Bocejei falsamente, fingindo monotonia. - Eu acabei de acorda e, quando olhei para você, tive certeza de que ainda estava no pesadelo. Mas vejo que não, né...

Ele soltou uma risada com a voz rouca que, meu Raziel...

O que estava acontecendo comigo? Hmm... Sei lá, porei a culpa nos hormônios.

– Muito engraçado, Baixinha. - Disse e piscou para mim, antes de andar pelo seu quarto e sair do meu campo de visão.

Suspirei e voltei para a vida real, indo para o banheiro para tomar banho. Liguei o radio que ali havia e coloquei em uma radio legal. Estava tocando Pretty Hurts, comecei a cantarolar enquanto lavava o cabelo.

Mama said, "You're a pretty girl"
What's in your head, it doesn't matter
Brush your hair, fix your teeth
What you wear is all that matters

Just another stage
Pageant the pain away
This time, I'm gonna take the crown
Without falling down, down,down

Pretty hurts
Shine the light on whatever's worse
Perfection is a disease of a nation
(Pretty hurts, pretty hurts)

Pretty hurts
Shine the light on whatever's worse
Tryna fix something
But you can't fix what you can't see
It's the soul that needs a surgery

( Mamãe dizia, "Você é uma menina bonita"
O que você pensa, não importa
Escove seu cabelo, corrija os dentes
O que você veste é o que importa

Apenas mais uma etapa
O concurso manda a dor embora
Desta vez, eu vou levar a coroa
Sem cair no chão, no chão

A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
A perfeição é um vício da nação
(A beleza dói, a beleza dói)
A beleza dói
Brilha a luz sobre o que é pior
Estou tentando consertar algo
Mas você não pode consertar o que você não pode ver
É a alma que necessita de cirurgia )

Depois que terminei de tomar banho e escovar os dentes, fui até o armário e retirei o uniforme que eu cuidadosamente havia pendurado na noite anterior. Comecei a me vestir, porém, em vez de botas de salto, eu calcei tênis Chuck Taylor com uma estampa de cobra. Fiz um coque simples e pus minhas pulseiras favoritas, junto de um crucifixo de ouro que eu havia comprado no Vaticano enquanto morava na Itália com Valentim.

Coloquei os óculos inúteis e peguei a mochila que havia arrumado na noite anterior junto de minha mãe (Sim, Sim. Aquela do Supernatural incrivelmente foda).

Rumei porta afora e desci as escadas até chegar na cozinha, onde Valen...Pai, Sebastian e minha mãe estavam. Exú (Lilith) não havia descido ainda. Graças a Raziel, meu Anjo do bem!

Sentei-me na mesa e cumprimentei a todos com um bom dia.

– E então, maninha, animada para o início das aulas? - Perguntou Sebastian.

Revirei os olhos e olhei para ele com um olhar repleto de ironia.

– Sério isso? Que ser humano fica animado com a volta às aulas? - Desdenhei e vi um sorriso brincar em seus lábios.

Peguei um copo de suco de laranja e um waffles, passando geleia de morango por cima do mesmo e comi. Estava delicioso.

Os passos dos saltos de Lilith ecoaram no ambiente e ela apareceu, com aquelas roupas ridículas e chiques que ela usava.

– Bom dia, meu amores! - Disse, fingindo ser agradável, enquanto enlaçava os braços ao redor do pescoço de Valen...Papai e dava-lhe um beijo em sua bochecha.

– Bom dia, Demo. - Respondi, conjurando uma piada interna minha e de Sebs. Demo é de Demônio mesmo.

– Bom dia, Lilith. - Disse Sebastian.

– Bom dia, amore. - Respondeu minha mãe, com seu atípico bom humor. Era mesmo para irritar Exú.

Lilith fez uma careta e sentou-se ao lado de meu Pai (Uh, eu acertei!!).

– E então, Clary, está...?

– Corta essa Lilith. - Pedi. - Você não se importa comigo, eu não me importo com você não se importar comigo.

Ela deu de ombros e começou a comer a salada junto da diaba da sua Chihuahua.

Valentim levantou o olhar de seu jornal e me repreendeu. Só sorri para ele e pisquei, causando um pequeno sorriso no mesmo.

Depois de comer, escovar os dentes e dar uma ultima ajeitada no cabelo, Valentim/Pai pediu para que fôssemos para o carro, já que hoje ele nos daria carona. Sebastian disse para que eu não me acostumasse, já que Valentim trabalhava muito cedo e Lilith era uma burra que não sabia dirigir direito. Eu ri.

– Ela tem um carro, Sebby? - Perguntei, com um plano arquitetando em minha mente.

– Ah, sim. Ela tem. Só não usa porque bateu ele nas latas de lixo daqui da rua umas sete vezes. Consecutivas. – Respondeu, sorrindo com aquela malícia de quem me ajudaria a aprontar.

– Então... que tal nós darmos um rolé por aí mais tarde? - Sugeri, vendo suas sobrancelhas franzidas de confusão se esticarem com a súbita compreensão.

– Mas eu não sou muito bom dirigindo. - Murmurou, observando Valentim e minha mãe caminharem até nós em passos lentos.

Pisquei para ele e sorri, dando o assunto momentaneamente encerrado. Pelo menos perto de Valentim/Pai, já que quem havia me ensinado a dirigir fora minha mãe - quando eu tinha 14.

Jocelyn era uma desnaturada liberal. Muito estranha, mas também bem legal. A não ser quando tentava me fazer perder a virgindade. Aí não era NADA legal. Nada mesmo.

– Eu tinha quase certeza de que botas faziam parte do seu uniforme, Clarissa. - Disse Valentim/Pai.

– Ér... mudança de ultima hora. - Respondi, adentrando o Lexus Rx 350 dele.

*********************************************************

Adentrei o prédio feminino do Saint Xavier College e perguntei algumas vezes às inspetoras de corredor por onde ficava a minha sala. Depois de alguns minutos gastos, consegui encontrá-la. E, Meu Deus!, o lugar era um hospício!

Uma garota, magra e alta com os cabelos castanhos e olhos azuis bem claros saía correndo da sala feito uma desesperada enquanto uma asiática com cabelos pretos e óculos corria atrás dela.

– Charlott, volte já aqui! - Gritou a "Pastel de Flango". - Me devolva já isso!

Olhei a cena por alguns segundos antes de entrar naquele antro. Várias meninas estavam amontoadas pela sala, inclusive Izzy - que estava conversando com uma loira de altura mediana. Procurei por um lugar no canto da sala e caminhei até lá, jogando minha mochila na mesa e sentando-me. Tirei o celular e o fone da mochila, os conectei e pus anarchy in uk para tocar, deixando meu precioso Sid Vicious (Vocalista da banda Sex Pistols) cantar com sua linda voz. O celular já havia trocado para God save the Queenquando senti os fones serem puxados dos meus ouvidos. Abri meus olhos e me deparei com Izzy e a loira me encarando.

– Hmm... Oi? - Arqueei uma sobrancelha, não entendendo nada.

– Você já está aqui há um tempão e nem foi falar comigo, dona Clary! - Resmungou. - Você simplesmente sumiu naquele dia e então não retorna minhas ligações. Eu fui na sua casa, mas você não estava lá, então eu...

– Ok, Ok, Isabelle. Me desculpe, tá? Eu não toquei no telefone ontem e também saí para vir ver a escola e comprar meu material escolar. - Respondi.

– E quanto a ter desaparecido na noite do The Loop?

– Ah, eu estava lá também. - Disse a loira. - Os meninos super arrasaram, eu até estava esperando por Jace para ver se ele me dava alguma bola, mas ele sumiu, então...

Bea, vem cá! – Gritou uma garota ruiva-tingida do outro lado da sala enquanto ria histericamente.

– Uh, eu falo com vocês duas depois, meninas! - Disse a tal Bea antes de sair correndo para suas amigas.

Isabelle me olhava com uma careta de quem estava ligando os pontos. Depois de alguns segundos, começou a falar.

– Espere... Você sumiu depois de tocarem a música, Jace sumiu depois de tocarem a música... Meu Deus, eu não acredito! Sua vaca! - Ela fez-se de ofendida enquanto me dava um tapa no braço. - Você saiu para se agarrar logo com o Jace e não me falou nada? Sua... Sua... Americana!

Dei de ombros e sorri.

– Isso para mim é elogio! - Respondi, porém, no fundo, senti algo estranho por trás das palavras de Izzy. Oh, Deus! Será que ela gostava de Jonathan-Jace?

(N/A: Leitoras, não se enganem: Jace também é Lightwood nessa fic. O que significa que o trio de caçadores de sombras são irmãos. O que, biologicamente falando, não os permitem se apaixonar pelos irmãos).


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Notas finais do capítulo

Beijos.

Psicoticamente, A.



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