Just a Time(The Next) escrita por G A Garcia, The Next


Capítulo 5
Guess the Number


Notas iniciais do capítulo

Como sempre demorando pra postar



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9 de Janeiro de 1986 – Base da StreetCode

Já fazem alguns dias desde que meu treinamento havia começado com os garotos, eles realmente davam duro sempre, mas o Fight de longe era o que mais se empenhava em me ajudar, eu já havia aprendido a abrir portais em dois locais ao mesmo tempo, mover somente uma parte de mim para algum outro local, mas este campo de força ainda me impedia de avançar ou retroceder no tempo, ir para o contínuo espaço-tempo ou quem sabe sair daquele quarto esquisito.

– Quer dizer que você não tem a menor noção do seu passado e você tem que ficar viajando no tempo para resgatar sua memória como se fossem fragmentos? – Maria diz com uma seriedade e ao mesmo tempo intriga, o que eu acabara de contar era realmente estranho, até pra mim.

– Sim, e a única coisa que recuperei até agora foi meu nome. Acho que se eu ajudar vocês a saírem daqui, quem sabe eu não me traga mais algum fragmento? Como o nome dos meus pais, Minha primeira namorada, ou qualquer coisa do tipo... Isso é sempre tão desconcertante e estranho... eu consigo me lembrar de nomes, locais, de como se lê de como se escreve, de como se fala, e muitas destas coisas que ficam armazenadas na memória também, mas não consigo me lembrar de coisas que eu vivi.

– Você é esquisito, nunca vi ninguém que tivesse uma amnésia deste tipo... Pera, nunca vi ninguém com amnésia já que nunca saí daqui da StreetCode. – Max disse num tom de gozação, como se ele mesmo se tirasse para dar um ânimo ao lugar.

– Mas isso não irá durar por muito tempo, tudo o que devemos fazer é ajudar o Joshua a dominar seus poderes e se lembrar de algum fragmento de memória... não é Joshua? – Maria diz esperançosa.

Por mais que eu quisesse dizer que sim, que eu poderia ajuda-los, que eu poderia tira-los daqui quando dominasse os poderes... ainda não tinha certeza dito, não tinha certeza de nada... a minha única certeza é que eu tinha que me lembrar do meu passado, e que eu tinha que encontrar a menina que me deu estes pode...

Meus pensamentos foram interrompidos por uma sirene extremamente alta e luzes vermelhas piscando com um intervalo. Não parecia nem um pouco ser boa coisa...

– Oba, já tá na hora! Quem vai dessa vez? Deixa, esqueci que todos sempre querem ir... Como vamos decidir hoje? – Max falava animado, ele era sempre o mais tagarela, não consegui entender nada do que estavam querendo dizer com tudo aquilo...

– Acho que devemos tirar no soco – Diz Maria calmamente.

– No soco? Esqueceu que o Fight é o mais forte de nós e sempre que tiramos assim é ele quem ganha e nós três saímos com o braço deslocado? Você só pode ser louca – Max a repreende num tom sarcástico – Vamos fazer adivinhe o número, quem acertar o número que está na minha mão vence, e se nenhum de vocês acertar eu venço!

– Acha que somos bobos? Sempre rouba nessa brincadeira! – Desta vez é Yui quem se pronuncia indignada. – Melhor deixar o Joshua fazer o número e nós adivinharmos, se nós errarmos mandamos ele pra lá, vai ser um bom treino e será divertido de ver ele apanhar um pouco. – Ela sorri de uma maneira extremamente assustadora... é incrível como uma garota tão linda pode ter um sorriso de congelar a espinha do homem mais durão de todos...

– Boa ideia! Bora lá! Joshua, escolhe um número com seus dedos e esconde atrás de você. – De novo, é Max quem se pronuncia, ele quase chega a ser o porta-voz oficial daquele grupo de adolescentes super poderosos e loucos.

– Pra que? E quem vencer isso vai pra onde? Será que algum de vocês poderia me responder? – Faço esta pergunta já escondendo o número 7 atrás de mim.

– Nada demais, é só para a batalha da semana, evento rotineiro. Bem simples, dois entram, batalham, e um sai vivo. É divertido! – Depois desta pronúncia do Maria, nunca mais vou conseguir olhar pra esse grupo do mesmo jeito – Três!

– Errou. Pera, você disse que quem entra tem que matar o inimigo? As pessoas aqui são tão frias à este ponto? Não sei se consigo matar alguém assim.

– Liga não, depois de uns anos você se acostuma. Dez. – Disse Max.

– Errou também, quer dizer que hoje em dia vocês matam à sangue frio? É por isso que ficaram assim?

– Não entendo o que quis dizer com “ficaram assim”. Cinco. – Yui com sua fala fria se pronuncia.

– Errou também. E o que quero dizer é que uma é uma sadoquista de primeira, o segundo é um bobo alegre sarcástico, a terceira uma emo com distúrbios de emoção, e o último um recluso social que praticamente não troca uma única palavra com ninguém.

– Um.

– Errou também... Quer dizer que... – Engoli seco... – Vou ter que entrar lá?

– Droga! Jurava que seria minha vez! E vai sim, só tenta não se machucar muito lá! A sadoquista aqui vai brincar muito com você se você se machucar feio ouviu? – Yui mais uma vez sorri daquela maneira estranha...

– Boa sorte lá, vai precisar amigo! – Max sorri para mim e me empurra para a única outra porta que não leva para o banheiro.

– Também espero não morrer...

Agora será o meu teste definitivo, não é mais um treino com os loucos, agora é a luta até a morte com outro louco... ou se eu der sorte com algum novato poderoso que não sabe o que faz... mas o que mais me preocupa é como vou me sentir se vencer...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem, avaliem, divulguem, façam a porra toda que tem direito se realmente gostaram. Mas se quiser fantasme... não é como seu eu me importasse com isso... BAKA!(WUT?)