Destino & Escolhas escrita por No Name


Capítulo 8
O Amor se Destrói


Notas iniciais do capítulo

A fic já esta quase no final. Fico até triste de postar os últimos capítulos.



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Eric estava nervoso na cadeira da sala de jantar. Suas mãos estavam vermelhas de tanto bater na parede de seu quarto. A raiva e frustração já havia deixado seu corpo, mas não consegui parar de pensar como estava preocupado com Christine.

Ela não pode morrer. Ela me ama. Ela não pode morrer!

Quando a porta de sua casa foi finalmente aberta pelo pai, Eric se levantou num pulo da cadeira e correu em direção ao pai.

–Pai, pai! Preciso de sua ajuda pais! Preciso de sua ajuda!- ele implorava.

O pai de Eric, que não compreendia aquela agitação no filho, propôs que eles fosse na cozinha tomar algo para se acalmar. Com relutância Eric aceitou um copo de suco de laranja, mas sua paciência estava chegando a um limite.

Uma das piores coisas existentes é a impaciência humana. Aquele ser que não aguenta ficar numa fila ou que estar sempre na frente. Um falta de auto controle que é praticamente incurável, tanto como a doença de Christine. Porém nada é impossível.

Eric contou a situação de sua namorado. Do câncer, da briga e como a amava. O pai escutou atentamente, sem nenhuma vez interromper.

–Eu irei conversar com o médico de Christine amanhã e checarei sua situação. Mas até lá, não há nada que eu posso fazer. Vá dormir Eric, ficará tudo bem- o pai colocou a mão no ombro de seu filho, tentando reconforta-lo, toda vida, até mesmo o jovem compreendia que isso não melhoraria seu estado.

...

–Cara você tem que relaxar- aconselhou Ed para seu melhor amigo que se encontrava nervoso.

–Eu sei, mas o que você faria em minha situação. E se Carrie estivesse morrendo?- Eric perguntou para o companheiro, enquanto destrancava o armário da escola.

–Na real, eu também não sei o que faria. Eu amo demais aquela garota- Ed balanço a cabeça tirando os pensamentos da cabeça da possibilidade de Carrie ter uma doença e a cura ser incerta.- Vou sempre estar aqui com você, pro que der e vier. Pode contar comigo.

Eric guardou seu material e se despediu do melhor amigo. Correu até o final do corredor e saiu pela porta do colégio. Pegou seu carro e foi direto para o hospital para encontrar o pai e descobrir se havia ainda alguma esperança.

...

Carrie tocou a campainha um tanto que ainda nervosa. Um homem estranho abriu a porta, fazendo a garota se assustar.

–Boa tarde, estou procurando Christine?- a menina perguntou um tanto receosa.

–Ela esta lá em cima. Sou o pai dela, John.

–Prazer. Sou Carrie amiga da escola. Eu trouxe a matéria que Christine perdeu. Será que posso entrar?

–Claro- John disse com um alegria incomum para aqueles dias. Estava feliz por saber que a filha possua uma amiga que se importava e muito educada.

Os dois caminharam até o quarto da garota. John bateu na porta e Christine a abriu em seguida. Sua aparência certamente não era uma das melhores. Possuía grande olheiras, pelas noites mau dormidas.

–Como esta Christine?- Carrie questionou docemente, tentando ser o mais delicada o possível. Não queria que Christine se chateasse com ela.

–Já estive melhor- Christine voltou-se a se deitar na cama, pois o cansaço a atingiu.

–Eu trouxe a matéria que você perdeu- Carrie indicou os cadernos em sua mão.

–Ah, pode deixar em cima da mesa.

Como a amiga pediu, os depositou em cima da mesa e depois foi se deitar na ponta da cama de Christine.

–Christine, você não sabe como Eric esta mau- ela disse com um voz manhosa.- Vocês brigaram, ele me disse. Não entrou em detalhes.

–Eu sei, eu sei. Assim será melhor Carrie.

–Não amiga, não será- ela tentou transparecer o mais verdadeira o possível.- Vocês só estão se destruindo um ao outro mais ainda. Os dois estão acabados e triste. Não é assim que deve ser.

–Eu não sei mais que fazer Carrie- Christine estava preste a chorar, mas tentava ser forte, portanto segurou o choro.

–Converse com ele. Eric te ama e você a ele. Juntos vão achar uma solução.

–Mas não a nada que posso fazer. Nada!- a garota ficou nervosa.

–Se acalme. Respire fundo. Sempre há uma solução. Tudo é possível quando se acredita.

–Acho que precisava de um pouco de alto estima- Christine deu um riso fraco e ficou mais calma.

–E isso que eu gosto. Esse sorriso no rosto. Agora tome um banho e ligue pra ele. Vamos lá.


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