Diário de uma garota quase perfeita escrita por MRS Carriyh


Capítulo 7
Entre Cookies e encontros.


Notas iniciais do capítulo

Querido, sinto que estamos enfrentando um problema
Você não me ama mais, eu sei
E talvez não haja nada
Que eu possa fazer para fazê-lo me amar
Mamãe me diz que eu não deveria me incomodar
Que eu deveria me ligar a outro homem
Um homem que me mereça com certeza
Mas eu acho que você merece
Razão não vai levar a uma solução
Acabarei perdida em confusão
Não me importo se você realmente se importa
Desde que você não se vá


Cheguei, como prometido vai ter cena hot no final desse capitulo, só que bem levinha, mas não entre Carina e Pedro...
Eu realmente AMEI ESCREVER NARRANDO PELA ANNA,
ou seja, primeiro e unico capitulo da fic narrado por ela por enquanto.
Aqui vai..
ESPERO QUE GOSTEMMM!



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( Anna e Willy)

Anteriormente em Diário de uma garota quase perfeita...

Agora com paixão em nossos olhos, não há como disfarçar secretamente. Nós damos as mãos, pois hoje entendemos a urgência. Com meu corpo e alma, eu te quero mais do que você jamais saberá. Por isso vamos nos soltar, não tenha medo de perder o controle

***

Sem conseguir me segurar, saio da sala correndo em direção ao refeitório. Para a minha sorte, já havia batido o sinal. Láis e Tessa que conversavam comigo ficaram sem entender. Sim, eu tentei, juro que tentei. Mas não aguentei ver Carina e Pedro ali, se mostrando a todo mundo e sendo aceitos novamente como o casal perfeito. Eu não queria ceder as provocações de Carina, porém meu instinto falou mais alto. Precisei dar um jeito daquilo parar, por alguma razão os circunstância eu não queria os dois juntos.

A muito tempo venho escondendo aquele segredo dentro de mim e quando eu finalmente crio coragens para contar, Carina faz disso o meu ponto fraco. Tessa e Láis, garotas pelas quais me idolatram assim como a maioria das garotas dessa escola simplesmente babam e fariam de tudo para provar um pouco que fosse de Pedro.

— O quê a garota perfeita tem que nós não temos ? — Pergunta Tessa se sentando na mesa ao meu lado.

— Tudo. Ela é o tipo de garota que todo o garoto gosta — Responde Láis.

— Será que vocês poderiam por favor parar de falar do casal do ano? Isso é um saco garotas! — Digo brava.

Elas concordaram com a cabeça deixando alguns minutos de silêncio um tanto quanto constrangedor entre nós, o mesmo só fora quebrado quando Carina e Pedro entraram no refeitório de mãos dadas rodedados de varios outros alunos. Fingi não me importar para os olhares que recebi de Carina, assim que direcionei meus olhos para Pedro que conversava com alguns amigos do time de basquete e ria calorosamente com seu sorriso e boca apaixonantes, desviei brevemente, voltando minha atenção para Tessa e Láis. Ambas faziam o mesmo que eu a alguns segundos atrás.

Láis levantou-se da mesa e caminhou até a direção de Carina e pelos próximos dez minutos ficou ali fofocando e jogando conversa fora com a mesma. Até que, decidi motivada pela raiva a colocar meus brilhantes saltos cor de rosa para andar até a roda que havia se formado em volta de Carina. O refeitório parou esperando que eu fosse até lá para discutir.

Assim que cheguei até a rodinha, cruzei meus braços atrás de Mirian e Ágata (até então melhor amiga de Carina) fazendo Pedro me olhar de cima a baixo.

Láis! — Chamei com o tom de voz alto e então fui diminuindo, – Preciso falar com você. Agora — Conclui enfatizando a palavra ''Agora''.

A mesma levantou-se de onde estava e veio ao meu encontro, puxei-a pela mão e caminhamos até o banheiro, recebendo olhares incrédulos de todos da roda,i nclusive de Carina. Assim que chegamos ao local de destino ,fechei a porta com toda a força possível o quê significava que eu estava mais do que com raiva. Estava furiosa, irônica e histérica.

Eu não acredito! Você vai me trair agora? Querida, não se esqueça que quem precisa de mim é você, não estou te forçando a nada — Grito.

— Calma Anna. Eu só estava tentando te ajudar. Não falei nada pois você não iria me deixar me intrometer — Avisa. — Ah, alias, Carina falou sobre a amizade de vocês. A melhor amiga dela estava quase tendo um ataque nervoso por causa disso. Ela também afirmou que você... - Láis não completou, me deixando ainda mais brava:

—– Que eu o quê? — Pergunto séria e ao mesmo, tempo berrando mais uma vez.

– Que você é apaixonada por alguém bem próximo a mais de um ano. - Láis cuspiu as palavras. — É verdade? — Pergunto.

– E se for? Láis eu também sou humana certo? Por mais que as pessoas achem que não, eu tenho sentimentos — Respondi, abaixando meu tom de voz.

– Se quiser contar, estarei a disposição, sempre que você precisar. - Ela diz me abraçando.

Senti lágrimas chegarem assim que Láis fez o ato anterior, quando algumas delas estavam prestes a sair escuto passos adentrando o banheiro. A voz sutíl que tanto conheço, logo adentrou meus ouvidos.

— Atrapalho alguma coisa por aqui? — Ironizou, Carina surgindo de repente, quase como se estivesse escutando a conversa a muito tempo.

Limpei as lágrimas e desfiz o abraço, me virando e sorrindo sarcasticamente para ela, senti vontade de lhe dar um tapa na cara, mas desta vez me controlei, apenas soltando uma frase de efeito desafiadora:

— Duas pessoas só podem guardar um segredo se uma delas estiver morta. Lembra-se? Por esse motivo cale-se pois você sabee que eu não tenho medo de você.

Carina vem até mim e coloca suas duas mãos, uma em cada um dos meus ombros, susurrando em meu ouvido e em seguida rindo:

Seu segredo está a salvo comigo Anna, por enquanto.

........................

A noite chegou depressa, trazendo com ela todas as lembranças daquele dia horrivél. Quando olhei para o relógio na parede do meu quarto dou-me conta de que já eram 8h00mim da noite. Decidi então finalmente sair. Estava sozinha em casa pois meus pais estavam viajando. Perdida nos meus pensamentos que iam de Pedro a Carina e de Carina a Pedro, tomei um banho e escolhi uma roupa em especial um vestido rosa com rendas e salto alto de mesma cor como de costume, pentei cada fio do meu cabelo de forma cuidadosa, peguei minha bolsa que se encontrava em minha poltrona e por fim desci as escadas chegando até a porta, a batendo e caminhando sobre meu jardim em direção a limousine que me esperava

— Para onde a Srta vai Mrs.Anna? — Pergunta o motorista

— Me leve ao a loja do amigo de meu pai, no bairro do Upper West Side, preciso urgentemente me destrair, aquele lugar é perfeito para isso. Lembra-se o endereço?

— Certamente — Diz o motorista.

Não demorou-se mas de 15 minutos para chegarmos ao local desejado, afinal estavamos falando do Upper West Side, cuja era o bairro mais badalado da cidade de Nova York a noite. Dá janela do carro observei as pessoas nos glamurosos Caffe's e restaurantes, rindo e se divertido, o quê me lembrava que eu estava sozinha e um tanto quanto chateada. O motorista abriu a porta da limousine para mim, coloquei, meus saltos na calçada e observei a placa com o escrito 'Levain Bakery'. Aviso, para que ele me esperasse, não demoraria mas de um hora.

Assim que abri a porta do estabelecimento sou reconhecida pelo Cheff.Cristian, pelo qual é muito amigo do meu pai e faz um dos melhores cookies da cidade de NY.

— Anna? Anna King's? — Chama, Cristian.

— Eu mesma! - Digo rindo

— Oh meu deus, quanto tempo garota. Quando te vi da última vez acho que você tinha uns 8 anos. - Cristian estava boqui-aberto e também estava rindo.

— Senti saudades, por isso estou aqui! — Exclamo.

— Duvid! Aposto que você nem se lembrava do velho aqui. — Fala, Cristian sorrindo um sorriso que se desfez, para que ele podesse continuar. - Falando sério agora Anna, o quê você veio fazer na minha humilde loja de cookies a essas horas de uma quinta-feira a noite? E sozinha? — Concluiu.

— Essa é a questão Cristian, estou sozinha. Sem namorado, sem amigas e sem pais também. Você os conhece, estão viajando —Respondo.

O silêncio pairou de repente, Cristian cruzou os braços e começou a olhar para algúm foco atrás de mim.

— Como uma garota de 16 anos, linda dessas está sozinha? — Diz uma voz masculina, um tanto quanto familiar.

Assim que me virei, reconheci no mesmo instante aquela face que apesar de diferente desde a última vez que vi continuava impossivél de se esquecer. Sem pensar duas vezes, pulo sobre o colo do mesmo o abraçando fortemente, deixando alguns dos poucos clientes ali assustados.

O garoto que eu abraçava tinha cabelo loiro acinzentado, vestia um cardigan cor de vinho e seu corte de cabelo era um tanto quanto parecido com o de Pedro, o quê o deixava ainda mais sexy. Depois de alguns minutos matando a saudade um do outro, começamos a rir, pois a face de Cristian estava realmente ilária, misturava um tanto de surpresa com um pouco de felicidade por eu ter reconhecido seu filho depois de 8 anos.

— Vejo que se lembra do Willian mais do que eu imaginaria que ia lembrar — Diz Cristian.

— Eu já mais esqueceria alguem como o Willian. — Falo, olhando para o mesmo.

— Exatamente Papai! — Diz Willian. - E quem se esqueceria de Anna King' s? A garota perfeita, rainha de Londres e New York juntas?

— Do que você me chamou? — Pergunto intrigada e irônica - Ah sim! você se lembrou de Londres, não é seu bobo? — Indaguei, soltando um sorriso.

— Com o mesmo veneno, com o mesmo orgulho, essa é você que não muda. — Diz ele me dando um beijo, que propositalmente ou não, foi no canto da boca.

Neste momento senti meu coração queimar como fogo,um desejo enorme de beija-ló manifestou-se em mim. Alguns minutos depois Cristian ,o pai de Willy... ou melhor Willian, havia nos acomodado na melhor mesa do estabelecimento.

— Caramelo com gotas de chocolate. Acertei? — Questiona, Willian soltando um meio sorriso

— Sem dúvida alguma acertou. Ah e você...um clássico, estou errada? Gotas de chocolate e baunilha por favor — Peço a garçonete e solto um pouco mais de charme para cima de Willian fazendo-o perceber que eu também lembrava do seu sabor prefêrido, que inclusive na êpoca ele intitulou como '' Cookie sabor de Anna''.

Depois de algúm tempo sentados ali, jogando conversa fora, involuntariamente chamo Willian para vir para a minha casa qualquer dia, surpreendo-me com sua resposta o quê fez com que minhas buchechas corassem. Sim, isso só acontecia quando eu estava perto dele e nada mudou, mesmo nós estando agora, mais velhos e crescidos. De alguma maneira ele conseguia despertar meu lado melhor e também, o mais perverso.

— Que tal hoje mesmo? — Arrisca-se Willy.

— Eu adoraria... estou sozinha, como você já deve saber —Gaguejei ainda envergonhada.

— Combinado, vamos? — Ele diz.

— Só se for agora! — Digo levantando e indo em direção a porta esperando que ele avisasse seu pai para que podessemos ir.

Fiz sinal para que o motorista começasse a funcionar a limousine. Pegamos um pouco de transito na volta mas nada que nos impedisse de chegar na minha casa em pouco tempo, durante a trajetória toda Willy e eu permanecemos abraçados de lado no banco da limousine, senti que ele me desejava, assim como eu também o desejava. Willy virou seu rosto, tomando a iniciativa, reduzindo o espaço entre nossos lábios. Continuei com a mesma sensação de que meu coração estava queimando, por mais que eu estivesse afim, faria ele sofrer um pouco para depois beija-ló.

Afastei-me dele e mundando o foco aviso que já chegamos. Caminhamos juntos até a porta de entrada que estava trancada. A abro, acendendo as luzes , tirando um tanto quanto o ar de Willian por estar na minha casa novamente depois de anos.

— Quanto tempo! — Ele exclama. — Seu quarto é lá em cima não é? - Willy Pergunta, jogando-me um olhar malacioso.

— Sim — Assenti corada, rindo o que significava que eu tinha recebido a indireta — Venha —Digo e o puxo pela mão subindo as escadas.

Assim que chegamos no local desejado, caminho até a cama e me jogo sobre ela. Um pouco envergonhado por estar no meu quarto, Willy senta-se na poltrona ao meu lado, ainda em um silêncio devastador para mim e tudo o quê eu estava sentindo no momento. Levantei-me e fiquei na frente de Willian, sentando-se em seu colo de uma forma ousada e susurrando em seu ouvido:

Eu sei que você me quer tanto quanto eu te quero neste momento.

— Você vai me torturar primeiro não vai? Pena que eu não vou deixar. Conheço o seu jogo e não é de hoje, não se esqueça — Ele susurra de volta se levantando comigo em seu colo e me jogando na cama.

—Aprendeu a onde isso? Comigo? — Respondo com o meu olhar mais penetrante.

Sem pensar duas vezes Willy sela nossos lábios em um beijo que começou devagar e foi ganhando intensidade com o tempo, após isto ele levou sua boca para o meu pescoço me dando leves chupões, me fazendo soltar um gemido baixo. Droga como preliminares são demoradas! Minha pâciencia estava curtissíma.

– Ah deus, o quê você quer de mim na verdade?

— Neste momento desejo você por inteira e não apenas uma parte. Mostre-se a mim, como você realmente é — Ele responde levando suas mãos até o fecho do meu vestido.

— Eu não tenho certeza se quero, ou se estou pronta para finalmente mostrar meu lado mais leve a alguém, não nesse momento — Digo insegura.

— Você ainda...? - Questiona com a voz embargada.

— Não, eu ainda não fiz — Respondo naturalmente.

— Eu também, mas não significa que eu não saiba fazer — Ele parou por alguns instantes. — Pense bem Anna. Eu te conheço a anos e sempre sonhei com esse momento entre você e eu, sei do que você gosta confie em mim! - Willy diz me olhando nos olhos com sinceridade.

Sem evitar, pensei em Pedro e como eu o desejava da mesma forma que estou desejando Willian. Ah.. delongas e mais delongas. Chega de pensar! Sempre que eu penso, as coissas não acontecem quando deveriam acontecer.

Balanço a cabeça em sinal positivo.

— Então me ame, me ame como você nunca amou outra garota, aqui e agora.

Ele, nada disse, apenas começou a fazer o quê deveria fazer e o quÊ eu havia mandado fazer. Poderia dizer que foi mágico, da maneira que eu imaginava que seria quando eu e Willy eramos pequenos. Eu sempre fui completamente apaixonada por aquele cara e eu finalmente tinha conseguido o que queria, mas meu medo de demonstrar antes, se tornou mais intenso agora.

Após aquele momento mais que intimo entre nós eu deito sobre seu peito e a antes que eu pudesse fechar meus olhos, Willian sussurra:

— Você é maravilhosa sabia?

Continua...


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Notas finais do capítulo

''É preciso esquecer para viver; a vida é esquecimento; cumpre abrir espaço para o que está por vir.''

Tá, essa temporada vai ser sim baseada nos clichês, sinto muito mas é necessário para fazer uma introdução ao que está por vir, saibam que há mais duas temporadas pela frente, e há muita coisa que pode mudar, inclusive esse casal pelo qual o capítulo é dedicado, talvez ele realmente não exista nos próximos capítulos, então, aviso desde já que o bicho vai pegar na segunda temporada! Esses clichês vão diminuir e o foco principal será mais na amizade da Carina com a Anna, e o ponto de vista da Anna sobre tudo, sendo assim, o negócio fica mais sério, afinal, elas já estarão no segundo ano do ensino médio, e vão começar a amadurecer!
Me diz se não foi tão fofo Anna mostrando quem ela é de verdade...
E o que acharam desse novo personagem? Willian/Willy. ''Anlly'' é shippavél, mas....

COMENTEM PLISSSS??


Até o proximo capitulo.

XOXO