Diário de uma garota quase perfeita escrita por MRS Carriyh


Capítulo 5
Amizade impossivél.


Notas iniciais do capítulo

Te esquecer
É apenas o quê eu quero,
A paz eu busco,
Lembranças fiquem para trás,
Um novo capitulo começará,
Um dia você voltará,
Se assim o meu destino desejar,
Dizem que nós ainda vamos nós cruzar,
Por qualquer rua, ou além,
De qualquer forma,
As promessas ainda valem,
De qualquer forma,
Eu não vou te deixar.

(Poesia de minha autoria)


Eu senti que precisava escrever esse capitulo logo, então aqui vai...
Boa Leitura!



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Anteriormente em diário de uma garota quase perfeita...

Neste minuto eu paro o beijo, me dando conta de quem era a dona da quela voz e da quele salto alto:

— O quê você faz Aqui? — Pergunto.

***

Bastou apenas alguns minutos para que Anna ficasse furiosa, eu não estava entendendo ao certo o por que de tudo aquilo, afinal ela basicamente havia dado Pedro de bandeja para mim quando entregou o diário. Certo?

— Calma Anna... eu posso explicar! — Diz Pedro.

— Explicar o quê? Você não deve explicações a ela, alias não que eu saiba! — Entro na discussão rapídamente, sem me conter.

— Sério? — Indagou — Você não contou a ela Pedro? - Fala Anna cruzando os braços e se colocando em minha frente. — Eu e Pedro... - Começa Anna porém é interrompida:

— Eu e você nada Anna Foi você que deduziu tudo. Eu nunca disse que tinhamos nada, escutou? — Esbravejou — Acorda, foi só um beijo! Não significou nada para mim, você sempre soube de quem eu gostava de verdade. Além disso, você é uma mentirosa, deveria ter acreditado quando me falaram que você não vale nem sequer, a própria existência - Confesso, ele pegou um pouco pesado de mais, claro, não discordo que ela mereça, no entanto, aquilo foi capaz de magoar até a mim — Eu lî o seu diário Anna. Acabou, para mim isso é o suficiênte - Exclama Pedro irritado, era a primeira vez que eu presenciei ele naquele estado.

— Escuta Anna... — Começei - Serei obrigada a perguntar, qual é o seu problema — Berrei. Minha voz demonstrava traços de confusão, da maneira em que estava minha mente naquele momento — Você basicamente entregou Pedro para mim. Por mais que você tente, não vai conseguir tira-ló de mim agora. Ambas sabemos que você não o ama verdadeiramente, assim como nunca foi capaz de se importar com algo o suficiênte a ponto de ter um sentimento bom. É obvio que você só está fazendo isso tudo para me irritar e fazer meu ódio por você aumentar ainda mais — Despejei as palavras no ar — Game Over, Anna.

— Não é isso, até por que você realmente acaba de provar que me odeia Carina. — Anna rebate, me fitando – Parabéns querida, conseguiu tudo o que você queria, alias, tudo aquilo que sempre foi seu, porém como alguém um dia me disse, ''o dado pode virar ao meu favor'' — Disse Anna limpando algumas lágrimas dos olhos e indo em direção a porta, não a deixei fazer tal ato, segurando seu braço:

— Não precisa ser assim! — Exclamo.

— Você fez com que isso acontecesse, e agora eu não posso mudar. É sempre culpa sua, não negue — Responde ela se soltando.

Assim que Anna saiu, encostei-me sobre a porta, desabei. Pedro me olhava atento, seus olhos brilhavam. Ele odiava me ver assim, tão frágil e dependente dos meus sentimentos...tão, estupídamente humana.

— Amor.. não fique assim, você a conhece. Logo essa raiva passa — Pedro disse vindo até meu encontro e me abraçando. Confortei-me em seus braços quentes.

Amor? — Sussurro a mim mesma e continuo – Será mesmo? Ela sempre quis tudo o quê foi e é meu, a própria disse isso em seu diário. Eu tenho medo que isso fique pior a cada momento. Anna vai tentar a todo custo nos separar agora, e eu não posso deixa- lá fazer isso de novo — Digo abaixando a cabeça.

— Acho que você precisa ir atrás dela — Fala, beijando o topo de minha testa.

Após o ato anterior, apenas balanço minha cabeça e me afasto de Pedro, ando em direção a minha bolsa de couro, pego-a e abro a porta principal. Me proponho a andar pelo jardim até onde meu motorista me aguardava, o mesmo abre a porta do carro para mim e eu aceno para Pedro que faz um sinal de ''me liga'' com as mãos.

O veículo dá partida em direção a casa de Anna.

Em vários momentos penso em desistir dessa idéia maluca de aparecer lá depois da quele beijo e da minha suposta vingança, afinal eu havia conseguido destrui-lá em poucos dias, coisa que ela nunca teria capacidade de fazer comigo. Mas, eu devo ao menos o meu apoio a ela, sei que é difícil de acreditar, porém Anna já foi minha melhor amiga... e provavélmente ainda é.

..................

Quando me dei conta, já estava na frente da casa de número 24, cuja eu conhecia muito bem, caminhei entre as árvores e finalmente cheguei até a porta grande de mogno e vidro. Aperto o botão da campainha, criando forças para ter mais um cara a cara Anna.

— Mrs. Carina? O quê faz aqui? — A empregada pergunta após me deixar entrar.

— Quero falar com a Anna. Espero que ela esteja em casa. Não tenho muito tempo — Enfatizo a palavra tempo, pois assustei-me ao ver que a casa dela estava da mesma forma desde a última vez que eu estive aqui, ou seja, a alguns mêses...ou será, anos?

— Ela não me disse que vocês duas voltaram a se falar Mrs. Carina, de qualquer forma a Mrs. King's pediu para não ser encomodada por ningúem, pois está trancada em seu quarto desde que chegou da casa do seu ex namorado, acho que o nome dee é Pedro, não é? — Responde e questiona a empregada.

— Será que eu não poderia subir, só um pouco? — Insisti.

— Está bem, pode ir. - Cedeu, enfim.

— Oh, Obrigada! — Digo subindo a grande escadaria que ficava no centro da sala de estar.

A casa de Anna era enorme, cheia de quartos e cômodos, mas nunca me esquecerei de que seu quarto ficava no final do corredor e que a porta era a maior. Assim que cheguei na frente da mesma, bati, mas ninguém veio abrir, foi quando percebi que a mesma estava totalmente destrancada, praticamente aberta.

Puxei o trinco tentando fazer o minímo de barulho possivel. Quando estava dentro do quarto, olhei para todos os lados e acabo parando na sacada, onde estava Anna, sentada na cadeira ''coco'' que ficava de frente para a vista da rua. Aproximo-me da porta de vidro e encosto-me, até que Anna percebe minha presença e sem virar-se, resolve perguntar:

— O quê você faz aqui? Já não é o suficiente para um dia?

— Eu não vim aqui para brigar - Começei já esbravejando. – E me faz um favor Anna Kheterinne King's? Você é capaz de se virar e falar comigo olhando nos meus olhos? — Questiono.

— Eu não consigo..

— Se você não vier até aqui, desistirei de você para sempre... De nós para sempre. Por favor! — Supliquei.

No mesmo minuto, Anna se levanta e vem em minha direção cruzando os braços e olhando para o chão, sem dizer absolutamente nada.

— Olhe para mim! Olhe para mim, agora! Seja corajosa a menos uma vez em sua vida - Exclamo, levando minhas mãos até seu rosto, o quê fez ela fitar-me finalmente — D..desculpe.

— Pelo que? — Anna pergunta ainda me fitando da mesma maneira — Você não fez nada que eu não tenha merecido. Essa minha obsessão por tudo o quê é seu estava indo longe de mais. — Anna diz, já com água nos olhos.

— Não é o obsessão por tudo aquilo que é meu, é obsessão por quem eu sou — Corrigi.

— É a mesma coisa! Não é novidade que faço das pessoas as piores possivéis. Eu sei que você só está aqui agora por que quer se ver livre de mim para sempre, quer que eu suma de novo — Ela diz virando-se de costas para mim, pois seu orgulho não me deixava ve-lá chorando.

— Você realmente acha isso? — Pergunto brava — Esse tempo que você ficou fora foram os piores 7 mêses que tive.

— Pare de mentir —Ela diz virando-se novamente para mim.

— Eu estaria mentindo se eu estivesse aqui agora me humilhando para poder ter sua amizade de volta?

Após as palavras anteriores, o silêncio toma conta de todo o quarto, até que Anna vêm até mim e me puxa para um abraço. Pude sentir seu sorriso ao fazer tal ato. Suspirei longamente ainda a abraçando, o mais forte que pude:

— Senti falta disso — Sussurei baixinho.

Shh...— Ela diz — Eu também.


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Notas finais do capítulo

''Volte e diga-me por que
Me sinto como se tivesse sentido sua falta todo esse tempo
E encontre-me aqui esta noite
E diga-me que isso tudo não é coisa da minha cabeça''

Sim, confesso, escrevi esse capítulo escutando Taylor Swift-Everything Has Changed (feat. Ed Sheeran), essa musica basicamente descreve a fanfiction inteira, e é simplesmente ela que escuto quando estou com saudades de alguém, o quê é o caso agora.

Enfim... COMENTEEM PLISSS?

Até o proximo capitulo bitches,
Espero que tenham gostado.

XOXO.

—Carina