Olhos negros escrita por Yukia, Ms White


Capítulo 6
Capitulo Cinco


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas!
Como vão? Eu estou atolada de coisas e morrendo de preguiça -q
Enfim! Espero que gostem desse! E estamos imensamente felizes de ter gente lendo e comentando *-*
Beijos, boa leitura!
Bia: Geeeente, me desculpem! A culpada pela demora do capítulo foi totalmente eu! Dessa vez, joguem sapatos apenas em mim!
É que eu estou, como a Yukia, super atolada, o colégio está me esgotando demais T-T
Espero que não fiquem chateados com a gente :/
Obrigada por estarem lendo e comentando! E obrigada pelos favoritos também (eu amo todas vocês!). Vocês não sabem como nos deixam felizes! :')
Boa leitura! E até lá embaixo!



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— Ah! Bem... nós n...

— Não é nada do que você estão pensando! — Jeremy me interrompe tentando explicar para as duas.

— Somos uma dupla para o trabalho de história... — abro um pequeno sorriso, envergonhada.

— Hum, sei. — Katlin se pronuncia e aponta o dedo na noss direção — Estou de olho, hein! — E começa uma risada estranha.

Katlin é maluca! Como se alguém como Jeremy fosse querer algo comigo.

Tento desviar o olhar, fingindo estar no mundo da lua. Olho para a pia; inicialmente, tem apenas dois copos sujos, mas vejo uma sombra negra. E repentinamente, sinto dor de cabeça, levemente tonta e como se fosse desmaiar. Minha visão começa a ficar turva, e por sorte estou sentada, se não iria para o chão.

— Mel, vamos ao meu quarto — reconheço a voz da Katlin e fico feliz por ela ter percebido. — Quero falar com você.

— O que é? — percebo o tom de interesse de Jeremy.

— Não é da sua conta!

— Vocês dois! — Yasmin adverte. — Irão ficar sem torta de amendoim se brigarem de novo, ouviram?!

Não tive nem tempo de olhar para todos, sinto Katlin pegando meu pulso e me ajudando a levantar, e logo em seguida, começamos a andar. Vejo a porta de seu quarto sendo aberta e entramos em um cômodo branco, azul e levemente lilás.

— O que você tem? — vamos em direção a cama e ela me senta, logo se direcinando a uma cadeira.

— Estou passando mal...

— Quer ir ao médico? Tomar algum remédio? — sua preocupação realmente me deixa feliz. — Acho que eu tenho antibi...

— Eu sinto que não tem nada relacionado a médico, é algo relacionado ao meu dom.

— O que vamos fazer? Não pode ficar assim.

— É...

Ela estava pensativa, olhando para o chão.

— Acho que eu sei o que nós podemos fazer! — Ela se levanta rapidamente, pega o notebook.

— Sabe? — fico tonta novamente e me deito em sua cama.

— Só aguente viva, mais um minutinho! — ouço o som das teclas sendo pressionadas.

Depois de algum tempo, eu estava de olhos fechados, quase dormindo. Sou puxada da cama e vamos novamente para o cômodo que Jery e a dona Yasmin estavam.

— Mãe, vou levar a Mel para o shopping, o.k.?

— Claro, podem ir. Tem dinheiro?

— Tenho.

— Ei! Como assim você irá a levar? Ela estava comigo! — Jeremy se pronunciou, indignado.

— Por favor, né maninho! — ela olha para ele com olhar de deboche. — Quer ir fazer compras com a gente? Escolher um vestido para o seu amor? Prometo comprar um bem bonito, tá?

Antes que Jeremy bufasse e arrancasse os cabelos de sua irmã, seguro no pulso dele e falo baixinho:

— Por favor! Depois nós revisamos o trabalho e marcamos outro dia...

— Tá legal, então — ele me encara. — Até amanhã!

Dou um pequeno sorriso e sigo Katlin em direção à porta, ela a abre e eu a fecho. Vamos na direção do motorista particular deles.

— Não iriamos sozinhas?

— Sim, mas Jeff não conta.

Entro no carro e todo o caminho, fico calada olhando pela janela, com leves pontadas em minha cabeça, toda hora. Eu estava tão absorta no nada, que nem percebi não estar indo para o lugar que ela tinha dito.

— Isso daqui não é um shopping! — indago, surpresa.

— É claro que não, bobinha! Você acha que eu iria te levar para um shopping nesse estado?

— É... — eu realmente achava que sim.

Saímos do carro e andamos até a casinha minúscula.

— Precisamos chamar a mulher, você bate.

— Eu?

— Vai!

Bato três vezes na porta e espero nervosa. Para onde Katlin nos trouxe?

— Olá! O que desejam? — uma moça de idade atende e pergunta simpática.

— Nós queremos ajuda. Minha amiga está tendo uns problemas espirituais, não sabemos o que fazer... Ouvi que a senhora é boa com essas coisas.

— Hum... — a senhora me observa e eu fico sem jeito. — Podem entrar.

Ela abre passagem pela porta e nos indica o sofá vermelho, que estava disposto no centro da pequena sala. Nos sentamos e a esperamos fechar a porta e se sentar na poltrona da frente.

— Tenho quase certeza que posso lhe ajudar. Conte-me a sua história, garota.

— É... Eu... Que história? — confusa eu? Imagina...

— A história de como você conseguiu esse dom, quando, onde, o que aconteceu depois, se você sentiu medo, o que você fez e todas as outras coisas que queria acrescentar.

— Ah, eu já tenho isso desde pequena, acho que comecei com uns cinco anos. Na maioria das vezes eu não conseguia distinguir uma pessoa de um espírito, pois eles são muito parecidos, porém já teve casos em que eu via eles sem os pés tocando o chão. Eu ficava com muito medo, aterrorizada e acabava contando para todos o que via.

"Já que minha família, meus amigos, todos que eu conhecia eram cristãos natos, eles não acreditavam em mim e alguns até me julgavam, me chamando de louca, que deveriam me internar... Eu ficava muito desmotivada e depressiva, mas com o tempo fui me acostumando e nem prestava mais atenção nisso tudo. Lá por volta dos dez anos, eu tinha muitas dessas dores e infelizmente, hoje eu senti novamente; após ver um vulto negro.

— Você está com medo de alguma coisa?

— Não sei — começo a pensar em muitas coisas que eu poderia sentir medo, e as piores era perder meus amigos ou algo triste acontecer a eles.

— Estás assim porque os espíritos estão te perturbando... você não aguenta mais eles ou sente medo. O que está acontecendo? Pense direito, e me diga o que você acha que é.

— Eu... — viro minha cabeça em direção à Katlin e imagino ela chorando... Imagino nós nos separando; ao mesmo tempo, vejo um outro vulto negro perto da estante. E sinto uma dor mais forte. — Recentemente, consegui fazer amigos. E eu sei que as causas dessas dores terem voltado, é por medo de perdê-los.

— Na época que você já teve, o que te incomodava?

— Eu não aguentava mais... Eu tinha medo do meu pai me internar.

— Não tive casos parecidos, mas o que irá fazer essas dores pararem é seu medo chegar perto de ser realizado, mas não ser.


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Notas finais do capítulo

E aí? Ideias? xD
~HUG~
Bia: Espero que tenham gostado! Amo vocês!