Blind - Captain Swan (Hiatus) escrita por Grind


Capítulo 7
Capitulo 6 - Desabafos


Notas iniciais do capítulo

Cap dedicado a:
Hela
Coxinha de Hipoglos
Perola
Carol
Evil Queen
Letícia Gomes
Rafaella85
Alícia Araújo
Lu swan Halliwell Potter
Amanda Kuaga
Bruna Salvatore
Mari Monachesi
J Graham
Renata Lazuta
MilyOUAS2
Harukin
Kelsey chase
Carol Faria
MERM
Lorena Loiola
Leticia Calazans
Suh Swan Jones
DagTav
Mary Andrade



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Blind – Captain Swan / Capitulo 6 – Desabafos

*-*

POV Emma

–Garoto, você não pode sair me perseguindo por ai, se sua mãe pega você comigo ela acaba com a minha raça!

–Mas Emma é importante! Eu preciso que você vai comigo a escola, minha professora diz que precisa falar com minha mãe e... Espera, você não ia embora?

Eu parei de caminhar. Afinal o que eu estava fazendo nesse fim de mundo ainda? Era para eu ter ido embora ontem à tarde.

“Mas eu estava ocupada demais jantando com um cego charmoso”.

–É, mas meu carro quebrou e precisei arrumar um lugar para ficar. – Menti descaradamente.

Ele sorriu abertamente.

–Ótimo, venha comigo – Ele correu até uma moça de cabelos escuros e curtos.

Quando foi que havíamos chegado ao pátio da escola?

Aquela mulher me era estranhamente familiar.

–Oi – Ela disse sorridente enquanto apertávamos nossas mãos – Eu sou Mary Margareth, vamos conversar na minha sala. – Sorriu terna enquanto nos guiava.

(...)

–Henry é um menino especial – Ela cruzou os braços e parecia que seu sorriso não se desprendia do rosto – Ele acredita em certas coisas que a maioria diria ser conto de fadas.

–Como assim? – Ergui uma sobrancelha sem entender.

–Veja bem, ele acredita que a cidade toda é parte de uma maldição e que todos fazem parte de contos de fadas, e a mãe dele me culpa por isso.

–Por quê?

–Fui eu quem dei o livro a ele com a história dos contos de fada, mas de algum modo ele associou o livro a realidade, e eu não acho que deveria tirar esse pensamento dele, ele me parece mais vivo com eles, apesar de Regina discordar.

–E quem é você?

Ela olhou para mim ainda sorrindo.

–Eu sou a Branca de Neve.

–E Regina? -Aquilo tudo estava me deixando subitamente curiosa – A mãe dele?

–A Rainha má – Seu sorriso diminuiu um pouco – Pensei que lhe faria bem, mas olha só! A mãe dele chegou toda enraivecida mais cedo, falando que eu não deveria incentivar tais histórias.

Suspirei o observando, estava senado, um tanto distante das outras crianças com um livro diante de si, aquilo não estava certo.

Não era para ele ser o deslocado, se não eu jamais o colocaria para a adoção. Era para ser um garoto feliz, com uma família grande e feliz como vemos na televisão, e não para ele ser o deslocado da turma.

Eu fiquei com ódio, ódio de mim mesma ódio das decisões que havia tomado, ódio de tudo. Levantei-me com brusquidão e Mary Margareth apenas me acompanhou com o olhar assustada.

–Está tudo bem Srta. Swan?

Suspirei cansada com os olhos fixos em Henry.

–Não, nada está bem – Me virei em sua direção e ela se ergueu com o cenho franzido – Eu preciso falar com uma pessoa, diga a Henry que eu fui ver o carro.

–É claro – Ela cruzou os braços como quem entendia.

*-*

POV Hook

Eu virei meu quinto copo de vodka de uma vez só, quanto escutei alguém bater na porta. De inicio, tive a impressão de que poderia ser coisa da minha cabeça já que eu não era de receber visitas, Regina entrava sem bater, o mesmo valia para Graham – que só aparecia para me importunar em nome de Regina.

Depois, cheguei à conclusão de que Seja Lá Quem Fosse poderia ter errado a porta, e fingir que não havia ninguém me preveniria de momentos constrangedores.

No entanto, a batida insistiu outras três ou quatro vezes, e bufando, sem sair do lugar gritei:

–Quem é?

–Swan, Emma Swan. – Gritou de volta

Franzi o cenho? O quê, Swan? Levantei-me cansado, e apoiei na parede ao sentir o efeito do álcool, mesmo não vendo, eu podia sentir o mundo girando a minha volta, caminhei a passos lentos tateando a parede e ao chegar à porta, resmunguei ao não encontrar a maçaneta. Puxei a porta com força, o que eu quase cair para trás já que a tranca em cima impedir que ela se abrisse totalmente.

–Eu, cheguei em mal hora? – Perguntou receosa

–Não mas, como me encontrou?

Sua respiração pareceu se suavizar.

–Eu, preciso de alguém para desabafar.

–E presumiu, que eu fosse a melhor pessoa? Quem te iludiu assim?

Pude senti-la sorrir

–Na verdade, presumi que você o único com problemas de verdade ao invés de frescuras, preciso de alguém assim pra me dizer se não estou sendo infantil demais.

–Só um minuto – Bati a porta com a mesma força de antes.

“Droga” Apoiei a cabeça na porta xingando mentalmente, voltei através da parede pegando minha bengala, em seguida levando a garrafa de vodka e o copo, escondendo-os no armário da cozinha. Juntei as roupas que tinha pra passar em cima da mesa de centro e jogando tudo em meu quarto e trancando a porta logo em seguida “Ela com toda certeza não veio para explorar meu quarto”.

Voltei até a porta, tirei a trava e abri espaço para ela entrar.

–Ignore a bagunça, sou um homem solteiro.

Ela riu levemente antes de pedir licença e se encaminhar até a sala.

–Quer beber alguma coisa? – Perguntei. “Não, não, não”

–Não obrigada.

–Você está sentada? - Ela riu antes de negar. – Eu vou me sentar então.

“Pra quem sabe,talvez você não perceba que eu estou bêbado” Quis completar.

Ela suspirou.

–Por que tem vidro no chão?

“Droga”

–Eu recebi uma visita meio estressada ontem.

–Como assim?

–Sua amiga do peito Regina – Bufei – Ela gosta de manter todos nessa cidade sobre controle, e ela não gostou muito de saber que o namorado dela te ofereceu carona ontem à noite.

–Graham e Regina são namorados.

–Eles tem um caso, todo mundo sabe, mas é segredo.

–E por que ela veio atrás de você?

“Pra me ameaçar se continuar essa conversa com você, me torturar até a morte, me matar, me prender em sua mansão evitando que eu tenha contato com qualquer outra pessoa no mundo para que a profecia não seja quebrada” Tive vontade de responder mas, dei de ombros.

–Acho que não estamos aqui para falar de mim não é?

–É claro, não quis ser intrometida. Só que ela é um dos meus problemas. Não sei dava para as coisas ficarem piores, ela passou no meu quarto alugado hoje de amanhã com quatro pedras na mão, deixando claro para eu manter distância do filho dela, e de certa forma eu não tiro esse direito dela, mesmo que eu seja mãe de sangue do moleque, eu ainda assim não sou o melhor exemplo de mãe pra ele. No entanto, eu ainda não me sinto no dever de ir embora, é como se tivesse alguma coisa errada, alguma coisa está me segurando.

Ergui o rosto na direção de sua voz, aquele assunto estava começando a ficar subitamente interessante.

–Eu não sei! – Bufou frustrada.

–Olha – Suspirei – Nesse final de semana, vai ter um festival na cidade, por que você não fica até lá, se você ver que não tem nada nem ninguém que te prenda a cidade, você vai embora, se essa sensação ruim persistir, você fica e eu te ajudo a descobrir o que é, por que ficar se perguntando não vai adiantar nada, vai por mim, eu sei o que é isso.

–Como pode saber?

–Eu também tenho meus dias ruins, sabia? Por que eu ser cego? – Menti – já que eu sabia o motivo melhor que ninguém - e afinal, era uma boa mentira – Por que eu e não outra pessoa?

Ela ficou em silêncio por alguns minutos.

–É, você tem razão.


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Notas finais do capítulo

Comenteeeem ;)



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