Blind - Captain Swan (Hiatus) escrita por Grind


Capítulo 8
Capítulo 7 - Evento


Notas iniciais do capítulo

Mil e um perdões, eu sei que demorei, e desculpem o capitulo minusculo, mas foi o que deu tempo pra postar!



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Blind - Captain Swan / Capítulo 7 - Evento
*-*

POV Emma

Eu ainda tinha a leve sensação de que havia alguma coisa errada, eu sabia que algo estava para não dar certo hoje, não sei por que eu ainda estava incentivando essa ideia na minha cabeça.

Killian me advertiu que o festival não ia exigir muito de mim, então eu preferi colocar apenas uma calça jeans, uma camiseta marrom sem qualquer tipo de estampa, estava calor então resolvi deixar minha jaqueta vermelha no apartamento mesmo.

Pelo o que pude perceber, havia muitas pessoas e foi um tanto quanto difícil eu me localizar no inicio. Avistei alguns rostos conhecidos, como o de Mary Margarety, Henry e até mesmo para minha infelicidade Regina conversando com Graham cautelosamente. A rua estava iluminada por velas, velas em toda parte, e me senti um pouco desconcertada ao me lembrar de como Mary Margarety havia citado em seu sacrifício para vende-las.

No entando, foi apenas quando avistei Killian isolado em uma mesa distante de uma das barracas, eu me senti aliviada, apertei o passo para chegar até ele e suspirei de alivio logo que me sentei.

–Pensei que não viria mais - Comentou sem mover um músculo.

–Eu me atrasei. - Dei de ombros.

–Tenha paciência, nas primeiras horas e assim mesmo, parece que está todo mundo muio energético com o evento mas estão todos morrendo. A presença da prefeita os perturba.

–Por que?

–Ela não costuma comparecer, fica em casa e só aparece para buscar o filho.

–Por que todos tem medo dela?

–Ela é a autoridade maior em toda cidade, se ela quiser te prender por espirrar, ela pode.

–Mas isso está errado.

–Não em Storybrooke.

–Então por isso ela é tão pacata?

Ele sorriu.

–Talvez.

–E o que acontece?

–Daqui a pouco alguém resolve fazer um discurso, eles dançam e no final, se a verba deu, podemos até ter queima de fogos.

–E como você se sente nesse lugar? Por que-

–Eu sou cego e isso me proíbe de vislumbrar tudo o que acontece?

Eu me calei.

–Acho que é porque eu gosto do clima, é quase como se fossemos todos uma grande família, quase.

Eu ri e ficamos em silêncio. Realmente, ele tinha razão, era uma atmosfera gostosa que preenchia o ambiente - se descontássemos como as pessoas pareciam endurecer quando Regina passava ou parava para perguntar algo.

Henry acenou a me ver, e acenou para mãe mostrando que não poderia falar ou se aproximar de mim agora, eu balancei a cabeça em concordância, entendendo perfeitamente o que ele queria dizer.

Mary Margarety corria de um lado para o outro, animada como se algo espetacular estivesse pra acontecer.

–Então você pretende ficar? - Perguntou, mas não consegui decifrar nada por de trás daquilo.

–Acho que sim, Henry quer que eu fique e quero mostrar pra Regina que eu não pretendo tirar o 'nosso' - fiz aspas com as mãos - filho dela, só quero... Estar presente,

–Isso é bom, vou ter um motivo para ficar esses dias então.

–O que está insinuando.

–Regina tem um temperamento difícil, e ela não ira aceitar isso tão fácil e eu vou adorar sentir a energia má dela outra vez.

–Outra vez? - Ergui uma sobrancelha.

Ele endireitou a postura.

–Eu já a vi nervosa outras vezes, é engraçado de se presenciar, ela deixa bem claro quem está no comando.

–Isso é o que vamos ver, eu não pretendo abaixar a cabeça e cumprir tudo o que ela fala só porque é a prefeita, eu tenho meus direitos.

–Quando resolver falar isso pra ela, me chame.

Eu ri.

Nos assustamos com um estouro repentino, e quando olhei para cima pude ver a imensidão de cores, os fogos apareciam de forma rápida, e se espalhavam pelo céu escuro da mesma maneira e eu me senti bem, era gostoso poder apreciar algo sem sentir a pressão constante que era morar em Boston, eu poderia ser eu. Apenas sentar, e apreciar a paisagem sem problemas maiores na cabeça.

Henry surgiu me puxando pelo braço, e me despedi meio sem jeito de Killian, que balançou a cabeça em positivo como se entendesse e eu achei meio estranho. Acho que eu deveria ficar, mesmo, aquela cidade estava me dando uma sensação que eu não sentia a muito tempo.

*-*


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