Blind - Captain Swan (Hiatus) escrita por Grind


Capítulo 6
Capitulo 5 - Profecia


Notas iniciais do capítulo

Bjs as minhas amadas 17 leitoras não-fantasmas e aos meus outros 18!



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Blind – Captain Swan / Capitulo 5 –

*-*

POV Killian

Minha noite havia sido péssima.

Horrível.

Não dava para ficar pior.

Regina tinha que ter um ótimo motivo par querer que eu me afastasse de Swan. Um ótimo motivo, afinal, ela só vinha me perturbar quando queria alguma coisa ou para jogar na minha cara minha estupidez.

O acordo havia sido simples, eu permanecia com minhas memórias, poderia velejar por onde eu quisesse nesse novo mundo, descobrir ver e sentir tudo o que eu quisesse.

Mas como todo magia tem seu preço – e eu já deveria saber disso melhor que ninguém – minha visão foi pro saco, e eu era obrigado – querendo ou não – a magia me trazia de volta a essa infeliz cidade.

As pessoas gostavam de mim por um único fator: Eu era o único que vivia saindo e voltando da cidade.

Eu tentara sair e ir para lugares extremamente distantes, mas no final da tarde a fumaça roxa de Regina me envolvia e eu me encontrava e volta ao meu apartamento. E aquilo era um saco.

Antes de a maldição ser lançada, de eu fazer meu estúpido pacto com Regina e me meter nessa furada, quando eu era um feliz pirata com um desejo insaciável por vingança, eu tive um dia inoportuno.

Flashback on

–Smee! – Gritei com raiva. Não havia nada pior do que quando eu chamava esse incompetente e ele não aparecia, eu precisava chamar mais duas ou três vezes para que ele aparecesse ofegante diante de mim.

–Pois não capitão?

–Separou as armas de que lhe falei?

–Sim senhor capitão.

–Terra à vista! – Escutei Beto gritar no alto do mastro.

Tirei a luneta de dentro do casaco, observando através do mesmo e vendo ua ilha não muito distante.

–Ordens capitão?

–Vire tudo a estibordo.

–Tudo a estibordo! – Gritou e a ordem se repetiu a mais alguns gritos.

–Quando estivermos perto o suficiente, mande baixar a ancora e os botes, quero homens para procurar mantimentos.

–Sim senhor capitão. – Ele se afastou com pressa.

Estreitei os olhos.

Tinha alguma coisa e eu podia sentir

(...)

–Richard leve seus homens e procurem qualquer coisa que possamos fazer, mande os outros prepararem a lareira vamos passar a noite aqui.

–Sim senhor capitão. – Ele maneou a cabeça enquanto rendia o bote a terra.

–Eu,Will e Smee vamos vasculhar a ilha.

A mesma era mais densa do que eu esperava, e certamente era habitada. Podia dizer isso sobre as várias redes e armadilhas para animais – que não foram nem um pouco fáceis de desviar - que eu e Will encontramos no caminho.

As arvores eram escuras, quase negras, e ganhavam certo destaque considerando a folhagem verde que se erguia logo acima, encontrando a de outras, folhas secas havia pra todos os lados, então eu tinha certeza de que qualquer animal e pelo menos 10km sabiam que estávamos ali.

–Até que enfim chegaram, pensei que não chegariam nunca!

Nos sacamos as espadas quase que de imediato.

–Quem está ai?

Perguntei franzindo o cenho.

–Uma amiga.

Uma senhora enrugada saiu de uma arvore que eu até então ao tinha notado.

–Quem é você? – Apontei a espada em sua direção – E o que quer?

–Prazer - Ela estendeu a mão simpática. Ela me era familiar. – Alguém de quem você ira agradecer, e eu estou aqui para ajudar.

Permaneci mudo.

–Capitão? – Smee perguntou ao meu lado – O que fazemos?

O ignorei abaixando um pouco a espada.

–Nós nos conhecemos?

Ela revirou os olhos passando a mão na nuca.

–Todos assim, sempre me achando familiar, olha...

Ela deu um passo à frente e eu voltei a erguer o braço.

–Tá bom, tá bom – Ela recuou com os braços entendidos para cima. – Não devia ter me aproximado, Desculpe, mas veja bem, eu preciso falar com você Killian.

Aquilo me causou arrepios. Como ela poderia saber meu nome. Ninguém dizia me nome havia décadas.

Will franziu o cenho sem entender e Smee engoliu duro.

–Como... Como sabe meu nome? – Eu abaixei o braço de vez.

–Eu sei o nome de todos. – Ela deu de ombros e depois franziu o cenho – Pelo menos de todos dos quais eu profetizo.

–Profetiza? – Franzi o cenho.

Ela sorriu macabramente.

–Não te contaram a história meu bem?

–Que história? –Eu dei um passo a frente.

–Ah, capitão...

–Bom, não acho que deva ser a te contar.

–Não fique de embolação comigo. – Eu apertei o punho da escapada na minha mão com força.

–Capitão...

–Que tal se me encontrar na minha cabana? Será mais confortável, tenho certeza qu encontrara o caminho.

–Capitão...

–O que é? – Me virei com os nervos a flor da pele.

Quando foi que... Quando foi que eu me afastei tanto? Eu caminhara tudo isso?

Smee apontou para algo atrás de mim, equando me dei conta, a senhora havia sumido.

(...)

–Relaxa capitão, deve ser apenas uma velha louca que mora aqui faz tempo, e a falta de contato com a civilização deve tê-la enlouquecido. – Will me deu leves tapas no ombro enquanto se sentava junto a roda em volta do fogo.

“Você vai encontrar o caminho”

“Por que não conversamos na minha cabana?”

–Smee – Eu o cutuquei tarde da noite, todos já estavam dormindo além de mim. – Smee?

Ele resmungou em resposta e eu falei mais grosso.

–Smee!

–O quê?O quê? Sim senhor capitão...

–Você vai vir comigo.

Ele franziu o cenho e eu o puxei pela gola com força.

–Agora - Disse entre dentes e ele se apressou em colocar seu gorro vermelho.

(...)

–Pensei que não viria mais.

–E eu que você podia prever as coisas.

Ela sorriu maleficamente.

–Quase tudo, não dá para prever tudo à todo instante. Sente-se!

–Sei... – Puxei a cadeira a contra gosto.

–Bom a história é muito simples, todo mundo tem uma profetiza, mas a maioria não precisa delas, o que significa que ficamos tendo nossas vidas calmamente. Entretanto outros, como você gostam de traçar seu próprio destino, o que não é nada bom.

Franzi o cenho e Smee se manifestou no meu lado.

–Já ouviu falar de pessoas assim, elas podem até receber o pior castigo que esperariam com esse tipo de comportamento, às vezes, algo pior do que a morte.

Eu o olhei de soslaio.

–Já passei por coisas piores do que a morte. – Voltei minha atenção a senhora – Diga o que quer de uma vez.

Ela segurou minha mão por entre as suas com feições preocupadas.

–E importante que acredite em mim Killian.

Você vai se prejudicar cego ira ficar.

Não apenas fisicamente, mas de coração.

Pode perder a oportunidade de ser feliz quando ela passar.

Uma maldição será lançada, e você sofrerá fortes consequências.

Mas não desista ainda, quando perceber que seus dias estão se tornando cada vez mais desesperadores, a esperança ira aparecer.

E só dependera de você mesmo conseguir encontrar.

A única maneira de voltar a ver, será através das lagrimas de coração de cabelos dourados, e é claro se forem devidamente correspondidos.

Flashback off

Aquilo havia sido o básico, desconsiderando o cheiro horroroso que impregnava o lugar, o péssimo estado do lugar e Smee suando frio ao meu lado. Como já era de se esperar eu não acreditei de primeira, até certas coisas acontecerem e tudo virar de cabeça para baixo.


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