Blind - Captain Swan (Hiatus) escrita por Grind


Capítulo 5
Capitulo 4 - Pertubado


Notas iniciais do capítulo

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Blind – Captain Swan / Capitulo 4 –

*-*

POV Emma

–O que vai fazer agora? – Perguntou baixinho enquanto caminhávamos. Ter ficado no tal do Granny’s jogando conversa fora não tinha sido tão ruim assim, ele resolveu que indicaria para mim onde ficava o hotel – que por acaso era a mesma dona do Granny’s.

–Vou arrumar um quarto no lugar onde está me levando, tomar um banho me quente, e me jogar na cama.

Ele sorriu.

–Acho que eu gostaria de ver isso.

–Srta Swan!

Viramos-nos.

O tal do xerife Graham vinha na nossa direção. Killian fechou a cara quase de imediato.

–Oh, xerife.

Ele olhou para Killian de cima a baixo.

–Jones.

Killian sorriu falsamente.

–Vocês já se conhecem? – Perguntei.

–Infelizmente – Seu sorriso se desfez. – O que quer aqui Graham?

–Não vim atrás de você se é o que quer saber. – Ele voltou sua atenção a mim lançando um sorriso encantador. – Vai se hospedar? Posso dar uma carona de quiser.

–Quanta cortesia, o que será que Regina acharia disso?

Me virei na direção de Killian que possuía um sorriso presunçoso.

–Killian – Comecei a sussurrar – Obrigada pela companhia mas eu posso me virar sozinha agora.

–E te deixar com esse... – Ele respirou fundo como se falar praticamente doesse – Ser humano estúpido e arrogante? Não muito obrigado, estou bem aqui mesmo.

–Killian – Eu suspirei fechando os olhos – Estou pedindo, por favor.

Ele bufou, com a respiração acelerada, apenas jogou a cabeça levemente para o lado acenando para o xerife e depois soltando “Até mais ver Swan” de forma curta e grossa, sem mais delongas, caminhando a passos rápidos.

Voltei minha atenção a Graham.

–Obrigada pela carona, mas eu prefiro ir sozinha.

Ele sorriu de canto.

–Não acha que está meio tarde para ficar andando sozinha por ai?

–Na verdade eu não estava sozinha, tive que dispensar minha companhia para evitar um barraco no meio da rua de noite, então, você não pode se oferecer a me acompanhar, Killian já me indicou o caminho.

–Killian? Nossa quanta intimidade... – Resmungou me fazendo franzir o cenho.

–O que quer dizer?

–Nada. – Ele de ombros.

Ai estava um péssimo mentiroso.

–Não minta para mim.

–Só estou dizendo que - Ele deu um passo a frente se aproximando – É difícil Jones deixar alguém chama-lo pelo primeiro nome, veja bem, ou é alguém extremamente intimo ou ninguém.

–E como vocês o chamam? – Coloquei as mãos no bolso.

–Alguns o chamam de Jones, como eu por exemplo, mas o apelido mesmo é Hook.

–Hook? –Agora eu estava completamente confusa – Como, Capitão Hook? Gancho?

Ele sorriu.

–É, dizem que ele se parece muito com o personagem, exceto é claro – Ele sorriu ainda mais apontando para os olhos – Pela cegueira.

Aquilo estava se tornando ridículo.

–É claro, e deixe me adivinhar vocês dois se odeiam por causa de alguma garotinha de colégio? Ou quem sabe um roubou a mulher do outro? Ou vocês são dois manés que se esbarraram no bar uma noite dessas e se odeiam desde então.

Seu sorriso se foi com facilidade.

–Se me der licença xerife – Disse com ironia – Está tarde e eu tenho que ir.

*-*

POV Killian

A capacidade mental de determinadas pessoas as vezes me surpreendia. Eu odiava Graham mais que tudo no mundo, eita sujeitinho medíocre. Eu não faço ideia do que ele tinha na cabeça para se achar tão superior, se eu conseguisse vê-lo já tinha acabado com sua raça a tempos. ‘Srta. Swan!’. Simples assim, era só ele querer dar em cima de alguma mulher que ele começava com essas porcarias de Srta pra cá, Srta pra lá.

Eu não sei onde Swan estava co a cabeça quando resolveu mandar a mim embora ao invés dele, está certo que ela não o conhecia, mas eu não imaginava que isso poderia acontecer.

–Hook querido.

Eu ergui o rosto, eu não precisava ver para saber que ela estava na minha sala.

–O que faz aqui Regina? – Eu cerrei o punho enquanto encontrava o sofá e me sentava.

–Eu vim te ver – Pude sentir seu sorriso sobre mim.

–Mas é claro – Sorri cínico – Me engana que eu gosto.

–Eu fiquei sabendo – Podia escutar o som de seu salto enquanto caminhava – Que você passou a tarde com nossa mais nova convidada na cidade? Emma Swan não é mesmo?

O modo como ela pronunciou o nome, de forma lisa, sem dúvidas, como se ela tivesse repetido esse nome para si mesma diversas vezes me causou arrepios, e o silêncio tomou conta do apartamento.

–Sim ou não? – Perguntou rude.

–Sim Regina, eu fiz questão de contar a ela como a cidade surgiu e quem é quem.

Seu sorriso queimou na minha nuca.

–Não, você não fez isso. Eu saberia se o tivesse realizado, mas você está com aquela cara de revoltado. Quem os interrompeu?

Eu suspirei, essa seria a minha parte favorita.

–Graham.

Ela ficou muda e eu prossegui.

–Ele fez questão de dar a ela carona até o hotel de Granny.

–Desgraçado! – Eu escutei o copo de vidro bater com força contra a parede, estilhaçar-se e cair em pedaços sobre o tapete da sala – Ele não ousaria...

–Foi exatamente isso que você ouviu Regina... – Eu me acomodei melhor – E agora se quiser sair em sua fumaça e encher o cara de pancada fique a vontade.

Ela ficou em silêncio e seu sorriso voltou a perturbar a minha cabeça.

–Ansioso para se livrar de mim Hook? Por que? Pretende ligar para sua nova namorada?

Eu franzi o cenho e seu sorriso aumentou.

–Não se faça de desentendido, eu percebi sua ansiedade a presença dela, o modo como aguardava ansioso para que ela respondesse suas perguntas ou lhe perguntasse algo.

Eu engoli duro.

Senti sua respiração abafada em meu ouvido, e tive de me controlar para não estrangula-la.

–Não vai me dizer que está se apaixonando? – Ela sussurrou devagar.

–Isso não iria acontecer – Respondi entre dentes – Não se lembra? A profecia não poderia se realizar agora, não antes de a salvadora aparecer e quebrar a maldição.

Ela se afastou brutalmente.

–Não ouse falar a mim dessa tal de salvadora! – Ela colocou um braço de cada lado do meu corpo e seu rosto quase colado ao meu – Ninguém nunca ira quebrar a maldição.

–É o que você diz.

Para o meu desgosto ela voltou a sorrir.

–Assim como a profecia não vai se realizar tão cedo – Ela se afastou e seus saltos barulhentos se encaminharam até a saída – E evitei contato com nossa recém chegada – Ela deu uma pausa – Se quiser viver.


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