Blind - Captain Swan (Hiatus) escrita por Grind


Capítulo 4
Capitulo 3 - Inconvenientes




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Blind – Captain Swan / Capitulo 3 – Inconvenientes

*-*

POV Emma

–Oh Henry, graças a Deus! Onde você estava? – Uma mulher saiu de dentro do casarão.

–Com minha mãe verdadeira. – O moleque correu para dentro da casa.

Certamente aquela era uma situação desconfortável.

Primeiramente, eu estava e uma cidade estranha, nunca escutara na da sobre essa tal Storybrooke. Segundo, tudo era extremamente inconveniente, a mulher se endireitou. Olhou-me de cima a baixo como se eu fosse uma espécie de alienígena.

–E você, quem seria?

–Emma, Swan. – Coloquei as mãos no bolso mudando o peso de um pé para o outro – E você?

–Regina Mills – Disse entre dentes. Ela abriu a boca para dizer algum insulto, alguém saiu de dentro da casa.

–Olá, eu sou o xerife Graham. E é bom que tenha trago Henry para casa, e bom, acho que já não precisam mais de mim aqui, boa noite Regina, Senhorita Swan.

Franzi o cenho. Esse Zé estava escutando a nossa conversa?

Ele se mandou e Regina voltou sua atenção a mim.

–Eu apenas trouxa o garoto para casa.

–Oh, muito obrigada – Ela abriu o sorriso mais falso que eu já vi – Gostaria de entrar, comer alguma coisa?

–Não obrigada, eu só vou arranjar um lugar para ficar.

–Então quer dizer que vai embora cedo? Amanhã de manhã talvez? - Seu sorriso de alargou mais, dessa vez, era verdadeiro.

–É, talvez. – Sorri falsamente. – Até mais ver – Engoli em seco, essa mulher e passava uma sensação estranha – Regina.

Ela sorriu, virou as costas e bateu a porta com força.

Eu precisava beber alguma coisa.

A cidade estava silenciosa, vez ou outra via alguém passar na calçada, com olhares nada agradáveis, me sentia em um filme de terror. Quando o grupo de jovens aluga ma casa em uma cidade pequena em que todos se conhecem, primeiro, alguns os recomendam voltar para casa.

Eles ignoram, como qualquer outro faria, depois, quando pedem informação são ignorados, todos os evitam.

Eu já tinha chegado a cidade, Regina estava quase me empurrara para fora quando disse que pretendia ir embora logo, e as pessoas se quer me cumprimentavam na rua.

E nos filmes, a loira é sempre a primeira a sumir.

Em devaneios, ml percebo esbarrar em alguém, em outra situação não teria problema, mas parecia mesmo que eu tinha dado de contra com a parede, e quem bate contra a parede vai parar no chão.

–Ai minha cabeça... – Coloquei a mão sobre a mesma resmungando.

Ah não, aquele perfume não, eu podia o sentir sorrir.

–Não esperava encontra-la tão cedo Swan.

Olhei para cima para ver seu sorriso esnobe e a mão estendida. A aceitei de bom grado.

De pé, suspirei e ele virou o rosto na minha direção.

–Como sabia que era eu? – Perguntei arrumando minhas roupas. A necessidade disso já que ele não enxergava? Eu não sei.

Ele sorriu de canto.

–Eu reconheceria sua voz em qualquer lugar.

Engoli duro.

–Não está meio tarde para alguém... Nas suas condições andar sozinho na rua? – Franzi o cenho.

Ele tirou os óculos colocando-os e cima da cabeça.

–Alguém nas minhas condições pode andar perfeitamente a está hora Senhorita Swan, considerando o fato de que estão todos se preparando para dormir e não na rua para esbarrar nos outros.

Aquilo me fez sorrir.

–Creio eu, que você é quem tem um filho e deveria estar em casa cuidando do mesmo.

–Ele não mora comigo. – Disse apenas e ele franziu o cenho.

Percebendo que eu não daria mais nenhuma explicação ele engoliu a pergunta que estava para fazer e deu de ombros.

–Gostaria de me acompanhar até o Granny’s senhorita Swan? Digamos que um homem na minha condição deveria estar sempre bem acompanhado para evitar qualquer tipo de... Tragédia.

Era como se a palavra ‘tragédia’ trouxesse alguma lembrança ruim a ele, tentei ignorar o fato. Não me dei conta de quando paramos e ele abriu a porta do estabelecimento para mim e nós entramos. Os olhares dirigidos a mim não foram nenhum um pouco agradáveis.

–Killian! Uma senhora surgiu de trás do balcão toda sorridente.

–Granny. – Ele disse sorrindo enquanto se inclinava para abraça-la.

–E essa quem é?

–Emma Swan, ela vai passar um tempo aqui.

–Ah.. – EU fui interrompida antes que pudesse responder que pretendia sair daquela cidade louca o mais rápido possível.

–Prazer Emma, bem vinda ao Granny’s! Venha sente-se – Ela me puxou pelo braço com uma força que até então eu desconhecia. Fez-me sentar a força e senti o sorriso dele nas minhas costas. – Vai querer alguma coisa? Algo para beber talvez?

–Qualquer coisa com álcool e forte já é o suficiente.

Ela sorriu e se mandou.

–Não acha que bebeu o suficiente ontem? – Ele se sentou na minha frente apoiando a bengala no encosto da cadeira – Afinal, você literalmente caiu nos meus braços noite passada

–Digamos que meu dia não começou bem.

Ele sorriu.

–Estou todo a ouvidos.

–Você não entenderia.

Ele revirou os olhos.

–Já me disseram isso tantas vezes que eu perdi a conta, eu já disse isso tanta vezes que perdi a conta – Ele apontou para os próprios olhos – E acredite, elas realmente não entenderiam

Ele me fez sorrir outra vez. Já estava se tornando um ciclo vicioso.

–Não podemos conversar sobre outro assunto, sobre o que você faz aqui por exemplo?

–Ele sorriu ainda mais colocando os óculos novamente.

–Essa é minha cidade Swan! – Ele estendeu os braços para o alto – Eu nunca estou parado, sempre em um lugar diferente, mas aqui – Ele começou a sussurrar – É onde eu sempre volto no final do dia.

–Com o que você trabalha afinal?

Ele encostou-se à cadeira como alguém que se preparava para contar uma longa história.

–Trabalhei na marinha por alguns anos, mas fui expulso por mal comportamento e narcisismo.

Aquilo com toda e absoluta certeza não era o que eu esperava ouvir.

–O que disse?

Ele riu.

–Depois, eu me formei em culinária, e eu consigo cozinhar em como é que vocês falam mesmo? – Ele franziu o cenho e eu arqueei uma sobrancelha.

–Ah é – Bateu na própria testa se lembrando – De olhos fechados.

Aquilo me fez cair na gargalhada.

Meu filme de terror estava indo bem até agora.


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