My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 6
Capítulo 5 - Jack


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo a sair do forno! Queria agradecer sobretudo noferama e a Bublle Bllue pois cometaram em todos os capítulos com palavras de encorajamento e com ideias! Queria agradecer também a Lianou pela incrível recomendação! Ficará para sempre o dia gravado na minha memória e as lágrimas de alegria que derramei! Obrigada também a todas as leitoras que acompanham a fic. Chega de empatar. Boa leitura!!



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Acordei numa floresta. Bem, não muito bem uma floresta. Havia campos verdes e algumas árvores. Animais caminhavam sossegadamente mas sempre no ouvido de algo anormal. Bem, eu era considerado algo anormal para eles então tentavam afastar-se de mim até ter uma distância segura. Elsa falara-me disto. Estava num teste para provar o meu a minha perícia, a minha força, tinha que fazer um hiddick ver-me especial aos seus olhos. Qualquer animal podia ser. Elsa falara-me muito bem disso! A minha irmã era enterrada nos livros, por assim dizer. Adora escrever e estava sempre a tentar ver explicação e lógica para algo. Ela queria o saber. Melhor dizendo, podemos dizer que era gananciosa. Sim, nos olhos da minha irmã conseguia-se ver ganância, faria tudo para conseguir conhecimento. Por um lado era bom. Era a nerd do grupo o que fazia um bom elemento entre mim e Hiccup! Bem, ele era outro nerd mas não tão ganancioso. Era mais estilo mecânico. Adorava inventar coisas e trazia sempre um bloquinho para desenho. Tanto ele como Elsa eram rejeitados da comunidade. Bem, não tanto nos idosos. Conseguiam a simpatia deles o que me agradava. Eu era o popular na escola! Podiam-me chamar de pegador! Era a palavra que melhor me descrevia.

Tentei agarrar um veado. Nem cinco metros de distância e já ele estava a correr. Mas não ia desistir. Tinha um grande percurso pela frente. Comecei a subir uma montanha. As pedras escorregavam-me dos pés e às vezes da mão quando me agarrava para uma subida ingreme. O meu porte atlético ajudava pois escalada era um dos desportos/esportes* que eu mais gostava. Queria ter uma visão geral de um animal que me interessasse. Sabia que era o hiddick que escolhia mas não fazia mal ter um na mira. A certa altura já de visão apurada na dimensão da diversidade escutei um piar. Agora os meus ouvidos alertaram para o perigo eminente. Não me mexi. O piar novamente, não fora fruto da minha imaginação. Era um piar frágil, um piar de filhote. De repente percebi de quem era o piar. Ao meu lado, escondido nas ervas estava vi um ninho de falcão. Um arrepio correu-me na espinha. Se algo me acontecesse no sonho aconteceria alguma coisa na vida real? E os meus medos vieram à tona quando o ouvi. Um piar grave, demasiado forte para ser de cria. Olhei para cima. Um falcão atravessara os céus disparado sobre mim. Não, não era sobre mim, reconheci. Era sobre as crias. Outro falcão, que parecia mais jovem que o primeiro, tentava voar desesperadamente sobre o outro protegendo as crias. Mas não ia chegar a tempo. Num ato de coragem paranóico pus-me à frente das crias e levantei o braço protegendo a cara. Fechei os olhos. O desespero tomara conta de mim. Doeria muito? Sinto as garras espetarem-se contra a minha pele. A dor aprofundara à medida que ele decidia cravar mais profundamente. Uma lágrima escorreu-me pela face quando senti o bico a esgravatar o meu braço pensando seriamente atingir a minha cara quando o braço estivesse fora de caminho. Elsa, pensei, eu tenho que proteger as crias. Assemelhara as crias a Elsa. Embora ela fosse forte precisava da proteção de alguém e neste preciso momento eu estava a dedicar a minha proteção às crias assim como a dedicara a Elsa.

As garras saem abruptamente de mim. Decidi abrir um olho. O outro falcão agarrara nas asas e ferira o predador das crias. Quando o trabalho acabara voltara para junto de nós. Não me queria manter entre ele e os filhotes então afastei-me apressadamente. O falcão olhava agora meticulosamente para as crias à procura de algo errado. Quando ficou contente com o que vira e olhou atentamente para mim. Eu observava-o a medo. Ele levantou voo e voou na minha direção. Levantei o braço que não fora ferido e ele pousou suavemente.

Obrigado, ouvi na minha mente, por tudo.

E, como num gesto repentino afaguei-lhe as penas e fui puxado por um vórtice para longe dali!

Acordei assustado. A minha respiração estava rápida e descompassada. O meu coração batia freneticamente. Olhei para o meu braço nem um único arranhão. Olhei à minha volta. Estava no mesmo sítio onde tinha adormecido e as mesmas pessoas que estavam comigo continuavam a dormir. Olhei para o ancião

– Parabéns – ele observou-me – foste o primeiro a acordar e vejo que já tens um companheiro.

O seu sorriso enigmático assustava-me mas segui-lhe o olhar. Ao meu lado ligeiramente atrás de mim estava o falcão cujas crias eu salvara. Ele voou para o meu ombro.

– Agora só falta dar um nome! – pensei nas suas palavras e de repente lembrei-me. James, pensei. Era o nome do meu pai que falecera ao salvar um amigo. Tanto eu como Elsa erámos órfãos.

Esperei o que parecia durar uma eternidade brincando com James. Eu estava entediado consequentemente ele também estava. Aos poucos ouvi um gemido. Olhei e vi Astrid a acordar seguramente nas condições que eu acordara. Tinha um tigre de vinte centímetros ao seu alcance. Embora fosse pequeno, como todo o hiddick era, impunha respeito. Existe uma espécie de regra. Se o animal cujo teu hiddick seja tiver um tamanho razoável ele fica assim senão ele encolhe atingindo um tamanho de vinte centímetros. James tinha vinte centímetros e empoleirado no meu ombro também era de impor respeito.

Ela olha para mim mas não diz nada. Já tinha arranjado uma semelhança naqueles dois. Para além do olhar penetrante eram ambos solitários e reservados embora Astrid tivesse tido metade (se não mais) da escola a seus pés.

Passando mais uma rua de tempo sou despertado, porque embora não me tivesse apercebido já adormecera, por um gemido inconfundível aos meus ouvidos, o suspiro de Elsa. Uma sensação de alívio percorrera-me o corpo pois eu já estava a começar a ficar preocupado com ela. Temia que nunca mais acordara. Uma coisa ela tinha-me dito: se não encontrares o teu hiddick nunca mais acordadas e se morreres… Ela não continuara a frase mas eu percebera o significado. Nós também morríamos.

– Elsa! – chamei por ela e amparei-a.

– Jack! – Elsa sussurrou. – Onde está Marshmallow?

– Marshmallow? – repeti surpreendido.

– A coruja! – olhara para mim com uma indignação no olhar. Que podia fazer eu?

Olhei para os lados, lá estava uma coruja olhando atentamente para cada movimento meu. Assemelhei logo os olhos a Elsa, curiosos e perspicazes. Elsa seguira o meu olhar. Chamou a coruja e ela pousou no seu braço.

– Um falcão? – assenti – muito apropriado!

Olho para ela com uma sobrancelha erguida e ouvimos Hiccup a gemer. Mas não era ele a acordar. Pelo contrário, parecia estar a viver um pesadelo. Elsa olha para mim amedrontada. Hiccup era como um irmão para nós. Nunca deixaríamos que acontecesse nada. Passado bastante tempo com suores frios a escorrer por todo o corpo Hiccup acorda e suspiro de alívio conseguindo ouvir Elsa a fazer o mesmo.

– Thoothless… - Ele suspira como se procurasse algo e de repente olho incrédulo para o que vejo.

– Um dragão? – Eu e Elsa falamos ao mesmo tempo estupefactos e pude ver que não éramos os únicos. Ao dragão eram dirigidos mais o olhar surpreendido de Astrid e do Ancião.


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Notas finais do capítulo

* N/A: desportos em Portugal/ esportes no Brasil.
Comentem pois os vossos comentários são sempre bem vindos! E vejam, ultrapassou novamente as 1.000 palavras e estava a pensar que ia avançar mais com a história neste capítulo.
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Anjos principais, por assim dizer: Elsa, Jack, Hiccup
Terras Weerfins - Rei Adnis - Anjos principais, por assim dizer: Anna, Hans, Merida, Kristoff, Rapunzel
~-...-~
❄Abraços,
Snowflake❄



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