My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 5
Capítulo 4 - Hans


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! Temos Hans a narrar com um capítulo de 1.000 palavras! Achei que vos devia dar um bónus! Estava inspirada! Mas isso não vai acontecer muitas vezes, acho eu! Bem, fiquem com mais capítulo acabadinho de sair!



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Não me bastava uma corrida do átrio até casa como tinha que correr de casa até ao átrio. Garota irritante mas ela tinha razão. Mas só desta vez, okay? Merida só teve razão hoje para quem está a pensar que eu estou a ficar muito bonzinho. A minha irmã do meio tem um espírito de liderança assim como eu e um pouco como a minha irmã caçula, Anna. Eu e Merida estamos sempre a replicar um com o outro devido às nossas personalidades tão semelhantes. Somos bastantes parecidos tanto fisicamente como psicologicamente. Temos ambos um cabelo bastante ruivo quase vermelho-fogo já Anna tem um cabelo ruivo a fugir para o loiro. Eu e Rida, meu apelido carinhoso para Merida (longa história!), somos bastante desconfiados e preferimos ficar sozinhos até termos total confiança nas pessoas. Já Anna, ela é capaz de confiar em qualquer pessoa. Acho que o lema dela é “Toda as pessoas são amigas até ser provado o contrário!” eu sempre me ria quando ela dizia aquilo com a sua carinha séria e os seus olhos verde-esmeralda com um brilho que não encaixava quando ela fazia essa cara! Anna era bastante brincalhona mas bastante teimosa aliás, todos nós somos. Acho que a única pessoa capaz de nos fazer mudar de ideias é Rapunzel. Ela persuade qualquer um. Merida também é capaz de me fazer mudar de ideias mas é quando me aponta o seu arco e flecha. Tanto ela como eu fervemos em pouca água mas temos sempre Anna para nos ajudar! Eu era capaz de dar tudo por elas as duas embora não o demonstre muito. Sou bastante reservado. Nenhum de nós é irmão de sangue mas elas são algo como e nunca tive na vida. Tenho vislumbres do meu passado, dos meus pais biológicos. Não me lembro dos nomes deles mas lembro-me da minha mãe, um ser frágil e do meu pai, um ser tão horrível que só me apetece fugir ao me lembrar dele. O meu pai batia na minha mãe e esta bebia para esquecer mas quando aquele homem, ele não é considerado pai para mim, resolveu que aquela drogada não era um bom saco de pancada resolveu que carne mais tenra era melhor. Ainda me lembro do fumo do cigarro, da sua ponta brilhante, do calor a alastrar-se pela minha pele quando aquilo tocava nas minhas costas. A drogada, não a considero mãe, olhava alheia para aquilo e quanto mais eu gritava mais ele me queimava. O medo igual ao quando era criança senti-o novamente, agora. E se eles nos fizessem algo de mal? E se eles fizessem algo de mal às minhas irmãs? Não o permitiria.

– Hans, - a minha irmã caçula olha preocupada para mim. Elas sabiam que só me podiam tocar nos braços, nunca me abraçaram. Elas compreendiam embora não soubessem o porquê – estás bem?

Olho para as minhas irmãs. Estava com um mau pressentimento. Sem responder abraço-as. Sinto hesitação por parte delas mas elas abraçam-me também. As suas mãos tocam-me nas costas e eu sinto um arrepio e automaticamente me encolho. Não estava habituado ao toque. Elas tiram as suas mãos não entendendo o que se passava.

– Não, - disse o toque era diferente daquele monstro. Este toque sabia bem – por favor!

Elas abraçam-me e eu sinto como se fosse a primeira vez que sorrira. Aperto-as como se não houvesse amanhã. Ouço o queixume de Merida.

– Hans, eu e a Anna estamos a sufocar e olha que depressa encontro um arco!

Afasto-me imediatamente. Merida mais arco igual a Hans morto. Andamos para o átrio. Punzie, o apelido de Rapunzel devido ao seu irmão, Kristoff, a tratar sempre por Punzie acabou por pegar, e Kristoff já estavam à nossa espera. O átrio era incrível. Um edifício amarelado dava um toque especial às gravuras marcadas. Eram todas sobre as histórias dos anjos. Tão bem gravadas, eu admirava quem quer que as tivesse feito. Diziam que tinha sido o próprio rei quando os Adnis e os Lufhins ainda estavam juntos e eu acreditava profundamente. Eu queria tanto o conhecer para lá das fronteiras. Um ancião, que eu só reparara que estava lá agora, chama-nos e nós o seguirmos sem relutar mas antes de tudo eu sussurrei:

– Se algo correr mal corram, corram para a floresta proibida. Para o santuário. Perceberam? –Eles concordaram todos mas com uma sobrancelha erguida com uma pergunta a que eu não respondi. O santuário era um lugar que nós criamos no início da floresta proibida para caso algo corresse mal. Eu tinha o estranho pressentimento que ia ser hoje.

O Ancião levou-nos para dentro de uma sala pequena. As suas asas amareladas cobriam as costas como uma capa.

– Bem, - a sua voz era grave e rouca – espero que estejam prontos para receberem o seu hiddick. Primeiro o hiddick depois as asas. Alguma dúvida?

O seu tom era um tom imperativo. Ninguém levantou nenhuma questão. Estávamos todos nervosos. Dava para sentir a tensão na sala.

– Muito bem – prossegui – Vamos começar com o vosso teste: Veritas est in somnum / Sed dormit et vide quod hiddick est verum”.

E eu desejava ter prestado mais atenção às aulas de latim pois não fazia nenhuma ideia do que aquilo significava. Só sei que depois apaguei.

–» My Sky Angel «-

Acordei numa floresta. Levantei-me e olhei para os lados. Onde estava Merida? Onde estava Anna? Caí no chão. As minhas irmãs…Não, isso não podia estar à acontecer. Senti algo frio e salgado a passar na bochecha e nos lábios. Eu estava a chorar. Há anos que eu não chorava. Não chorava desde que aquele monstro encostou a ponta do cigarro em mim e eu pedia desesperadamente a ajuda daquela drogada que somente virou a cara. Mas se eu pensava que aquela sensação era dolorosa esta era muito pior. Sentia o meu coração a partir-se aos bocados. Nunca vivera assim uma emoção. Sempre as tentava esconder e chorar abertamente como eu estava era chocante.

– Hans, - ouço de repente. Era a voz de Anna.

– Tu consegues. Eu pensava que eras mais forte! – Era Merida. As minhas lágrimas corriam livremente.

– Tens de conseguir! Isto é um teste e nós também estamos no nosso.

– Eu vou conseguir! Mas fiquem bem e consigam também! – Gritei e comecei a correr para onde o meu coração me levava! Estava alegre sabendo que as minhas irmãs estavam bem!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Vejam lá, Hans preocupado com as irmãs! Comentem! Eu adoro os vossos comentários!!

Terras Dufins - Rei Lufhins - Anjos principais, por assim dizer: Elsa, Jack, Hiccup
Terras Weerfins - Rei Adnis - Anjos principais, por assim dizer: Anna, Hans, Merida, Kristoff, Rapunzel

❄Abraços,
Snowflake❄



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