Regressive Infectio escrita por Inocense


Capítulo 44
Capítulo XXVIII


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEH' a parte acabou, em fim. Primeira história que termino no Nyah! É muita emoção.

Gostaria de agradecer a todos que me acompanharam até aqui. Como eu disse no inicio, essa foi uma história que realmente mexeu e muito comigo e eu gosto dela. Acabou ficando maior do que eu gostaria, tanto que precisei dividir, mesmo assim, ela continua sendo um dos meus xodós que planejo adaptar para um original e quem sabe em um futuro não muito distante possa estar em prateleiras.

Queria antes de tudo agradecer a todos que acompanharam, principalmente quem acompanhou e comentou, essa foi uma história que inclusive quase foi plagiada e vocês me ajudaram a impedir. Então, muito obrigada a todos mesmo. Foi ótimo ter a opinião de vocês, tão diferentes e que me auxiliaram cada vez mais.

MUITO, MUITO e mais um MUITO obrigado!

PS: LEIAM AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE, LEIAM MESMO!!!



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— Isso foi até fácil. – Erza comemorou no momento em que chegaram ao terceiro andar do shopping, Lucy não podia compartilhar da mesma opinião.

Estava apavorada.

Desde o momento de quebrar os carros na outra extremidade da cidade, até estarem ali, no terraço do shopping, ela só conseguiu ficar apavorada. Por alguns momentos se permitiu pensar sobre a loucura que estavam fazendo, quando viu a horda de zumbis que conseguiram atrair. Qual o sentido de ir atrás de pessoas vivas na cidade? Erza estava satisfeita, quase animada, mas Lucy só parecia ter uma crise de consciência enquanto tudo se desenrolava. Era tão perigoso e... Desnecessário.

— A rua é aquela, uma depois da escola. – Erza apontou e a loira notou o carro de seu pai perto do local. Esperava que Sting e Gajeel aparecessem rapidamente. Não conseguia entender o motivo de mesmo com os carros, o local voltar a ficar cheio de tal forma. Talvez, fosse apenas uma leva, os que estavam dentro dos imóveis saindo e seguindo o som.

Só que ela não ouvia mais, provavelmente os carros não ficaram por muito tempo com o alarme ligado. Não o quanto ela gostaria.

— Isso está ficando muito cheio. – murmurou impaciente, não com a montagem, sua arma estava simplesmente quase pronta e já havia terminado a de Erza, mas com a situação, o coração apertava, ela só queria que acabasse a estupidez de uma vez e então voltar para onde todos estariam bem.

— Não se preocupe. – Erza estava tão dispersa, em uma serie de ações que Lucy simplesmente não entendia. Estava tudo tão errado. – Irei descer ao shopping para pegar alguns mantimentos, fique atenta. – pediu se afastando.

— Mas... – Lucy a encarou sem entender. Mantimentos? Sua casa possuía tudo, ao menos tudo o que aquele shopping poderia oferecer. O lugar estava vazio e parcialmente destruído, com certeza em algum momento foi saqueado, o que a ruiva iria pegar?

O que estava ocorrendo?

Sentiu o peso sobre si ao se ver completamente sozinha naquele terraço. Se algo saísse do planejado, como faria? Não sabia e isso era desesperador. Ela só queria, de alguma forma, que os mortos vivos parassem de surgir na praça da cidade. Pensou até na possibilidade de tentar limpar o lugar, mas sabia que seria inútil na atual situação.

Afinal, quanta munição teria de ter para conseguir tal proeza? Qual a população da cidade?

Quem se importava? Ela nunca conseguiria fazer isso. Gajeel era simplesmente um louco por acreditar nela e ela definitivamente tinha um pouco de ódio por toda a tensão e taquicardia que estava sentindo naquele momento e o culpava. Afinal, de quem mais seria a culpa senão dele?

Eram tão ingênuos em satisfazer a vontade de Natsu, vontades e emoções... Ali, diante de uma cidade tomada, quem se importava se Natsu estava sofrendo sem a família dele? Todos estavam sofrendo e sem a família. Por que a infantilidade de uma pessoa deveria prevalecer à sobrevivência do grupo? Por que ela tinha que está ali quase chorando, porque Natsu não aceitava o obvio? Sua família estava morta, a família de todos era apenas uma lembrança ou um amontoado de carne que iria querer o matar.

Ele negar isso era fantasia de uma mente mimada e eles atenderem seu pedido por birra, era burrice e Lucy sempre soube, a burrice era um dos produtos mais caros no mercado chamado vida.

Terminou de montar o equipamento e então se posicionou. Primeiro, decidiu respirar algumas vezes. Uma, duas, dez, vinte... Quantas eram necessárias mesmo para se acalmar? Talvez infinitas, talvez não conseguisse se acalmar com todas as respirações de toda a sua vida. A cada segundo a sensação de aperto no coração piorava, era um desespero tão grande que Lucy sentia raiva.

Onde estava Erza? O que estava acontecendo para a ruiva não ficar no seu posto?

Por que não foi contra toda a essa babaquice?

Não teve tempo para descobrir ao notar uma movimentação estranha e então, Gajeel e Sting surgiram correndo da rua.

O plano era extremamente simples, as garotas ficariam dando cobertura para eles, caso algo ocorresse e então, após conseguirem chegar ao carro, eles sairiam, se preciso fazendo barulho para que elas conseguissem sair de forma fácil também.

Era um bom plano. Conheciam bem a área.

Então, porque ela sentia um aperto no estomago quando olhava na direção deles? Respirou novamente, o mais fundo possível, afinal o desespero nunca adiantava de nada, decidiu usar a lente, assim teria uma visão melhor.

— Por que está parado ai... – a fala ficou pela metade quando a loira observou o que não queria. Gajeel com a Filó e mais, segurava ela em uma posição que era obvio. Iria usar. – Não. – murmurou se erguendo e chegando até o beiral. – Não Gajeel! – gritou um segundo antes de ouvir os disparos.

Então era como se toda a força que um dia poderia ter possuído, a abandonasse e Lucy precisou se apoiar para não cair. Agora, o local onde todos os mortos vivos se direcionavam era apenas um. Os dois garotos. Ela deveria ter tirado a arma deles, deveria ter simplesmente os proibido, era a dona da casa, deveria ter feito alguma coisa...

Por que ela teve que simplesmente ser uma inútil que mesmo sabendo do perigo, os deixou continuar a correr? Por que Lucy nunca conseguia se impor de verdade?

Onde estava Erza para ajudá-la?

Tentava pensar em qual ação deveria ser melhor, mas apenas sentia culpa e não havia nada a ser feito. Não existia nenhuma forma de acabar com todos. Analisou as construções a frente e então correu em direção do seu fuzil, iria atirar em algumas janelas, em algum carro, qualquer coisa que tirasse a atenção deles.

Qualquer coisa que pudesse a dar a opção de conseguir salvar a vida de Gajeel e Sting. Afinal, eles não poderiam morrer, eram um grupo e grupos permanecem unidos. Ninguém ali iria morrer.

Ninguém iria...

Gajeel voltou a atirar e era como se aquelas balas estivessem acertando a própria Lucy. Conseguiu o notar se afastando de Sting e atirar para cima. O que ele estava fazendo? Era só esperar, ela daria um jeito em tudo. Porque ele estava se afastando e atraindo os mortos vivos para si?

Tentou de alguma forma atirar nas vidraças, mas não era possível competir com os sons dos disparos que Gajeel efetuava. Ele se tornava cada vez mais e mais cercado de mortos vivos, sobre um banco, atirando e gargalhando como um louco, se suicidando sem se importar com o restante.

Gajeel não confiava nela, não tinha como confiar se não conseguia simplesmente deixar que Lucy desse um jeito. Por que ele não confiava na inteligência dela... Lucy não o deixaria morrer se ele pudesse ao menos...

Pudesse ao menos...

O que ele deveria fazer para não morrer naquele mundo? Ela não sabia, ela nunca saberia. Ela só conseguia sentir o choro vindo enquanto o numero de mortos vivos aumentava mais e mais ao redor do homem. Como poderia o salvar? O que poderia fazer?

Gajeel não poderia morrer, ele era o homem que Levy amava, era a força do grupo, era o brutamonte que confiava nela... Ele confiava em sua habilidade, por que então se jogava para a morte daquela forma?

Por que... Por que tudo tinha que ser assim?

Então, mirou e os olhos focalizaram os seres ao redor do moreno. Ele poderia ser salvo, não poderia? Era só ela não hesitar nenhum momento. Ela não poderia escolher os mortos vivos ao invés do amigo, tinha que tomar a frente.

Ninguém poderia morrer, ela não podia se apegar ao que sentia, não quando alguém corria risco.

Ela não faria isso... Mas então... Por que não estava atirando e sim deixando que ele gastasse toda a sua munição nos mortos vivos? Por que estava hesitando? Por que...

Então os tiros cessaram e ela sabia, que estava entrando em um pesadelo... Não... Lucy não poderia acordar. Ela nunca pode acordar de nenhum pesadelo, ela nunca havia conseguido acordar de sua vida. Não tinha escolhas a serem feitas.

Não poderia deixar alguém morrer.

Entre um soluço, uma pequena risada escapou. Ela estava acabada. Se atirasse nos mortos vivos iria enlouquecer, se não, enlouqueceria de todas as formas. Talvez já estivesse louca, ao achar que agora, depois de tanto tempo hesitando, faria alguma diferença.

Não, não faria.

Mesmo assim atirou. Talvez se não tivesse hesitado, talvez se não fosse fraca. De quê adiantava o que fazia agora? De quê adiantava as cabeças estourando ao redor de Gajeel quando um braço o fazia cair? De quê adiantava atirar na cabeça do filho da puta que havia o feito cair se outro já havia mordido o lutador?

Uma, duas, quantas? Quem se importava? Fazia diferença a quantidade? Não significava apenas uma coisa? Morte? Isso. Apenas e somente morte.

Como encarar qualquer pessoa agora que seu único trabalho, que era proteger Gajeel, ela não havia feito? Por que continuava atirando, matando, estourando cabeças? Cada morto vivo que ela matava, dois surgiam no lugar para morderem e arrancarem pedaços.

Por que maldita razão ainda estava atirando quando mal conseguia enxergar pelo choro?

      - Lucy – o grito preenchido de dor era distante, mas serviu como uma faca no peito da garota. Por que ela não havia simplesmente o salvado? Como poderia ser tão incapaz a ponto de apenas observar o amigo ser desmembrado. O sangue, a pele arrancada.

Por que isso estava acontecendo? Ela estava matando, fazendo o que ele queria, atirava o mais rápido que conseguia, por que Gajeel ainda estava lá e morrendo? Ela mataria a quantidade de mortos-vivos que ele quisesse se isso o fizesse parar de gritar e indicar o que ela já sabia que ele pedia.

— Lucy – o terceiro grito se confundia com a dor e ela conseguia ver o braço ser puxado e mordido e então, arrancado, criando um segundo bolo menor. Gajeel estava gritando o seu nome, mas ela já estava tentando, matava o máximo.

“E eu? Se um dia for mordido.” Se lembrava do moreno erguendo a mão até a cabeça com o indicador e o dedo do meio como um cano de pistola e o polegar simbolizava um gatilho. “Atire na cabeça.” E os gritos dele no momento, eram mais que o suficiente.

A frase do moreno lhe veio a cabeça e ela sentiu vontade de se matar. Não seria capaz, não podia, ele iria sobreviver, ela só tinha que continuar atirando. Ela estava atirando, como ele disse que deveria ser feito, então ficaria tudo bem, certo? Era só terminar e ele ficaria bem, Gajeel... Gajeel não poderia morrer.

Pessoas fortes como ele não morrem. Daria um jeito. Não era ele o lutador? Que iria enfrentar seu grande adversário e esmagar a cabeça dele? Ela nem estava junto com Sting ainda. Como ele poderia morrer sem juntar os dois. Gajeel era seu cupido, o lutador que havia chorado e se aberto com ela, o mais forte e confiante.

Pessoas fortes como ele não morrem, então... Por que ele estava morrendo?

— Lucy – mais um grito e ela já sentia vontade de gritar de dor. Não poderia o salvar. Não tinha como o salvar. Sem braço, com tantas mordidas... Ela queria o repreender por levar a Filó e então, o ensinar a atirar tanto que ele se tornaria melhor que ela.

Ela

Ela

Ela tinha tanto a fazer para que isso não voltasse a acontecer. Ela só queria o salvar. Só queria que Gajeel a desse conselhos sobre Sting, só queria o odiar por confiar tanto nela... Só o queria vivo...

Mas ao contrario disso, ela o matou.

E no momento que atirou, observando a cabeça do lutador estourar segundos antes de sua barriga ser aberta e o estomago retirado, criando uma linha vermelha que atraiu quase uma dezena de mortos-vivos.

Lucy despencou no chão.

E gritou e chorou e esperneou como uma garota de cinco anos. E quando Erza chegou, sem nada nas mãos, apenas a preocupação a loira simplesmente a atacou e gritou novamente e acusou. Não havia mais nenhuma racionalidade naquele momento. Apenas ódio por si mesma, por Erza que a deixou sozinha, pelo mundo, pela vida.

Por que tudo tinha que ser assim? Foi sua ultima pergunta antes de ser apagada pela ruiva.

.

.

Natsu não entendeu quando ouviu o carro se afastar. Sentia vontade de se erguer e ir até os amigos. Pedir noticias, quaisquer que fossem sobre sua família. Sentia que ainda estavam vivos. Ele saberia se estivessem mortos. Não teria como não saber.

— Não se levante. – Gray surgiu na porta no momento que o rosado faria isso. Era mais forte do que ele, precisava saber de sua família.

Precisava.

— Gray. – murmurou ficando paralisado. Natsu apenas sentia o corpo gelado. A expressão de Gray, era tão... Vazia. Essa era a melhor palavra que poderia ser usada, mas era muito vaga para o que o rosado sentia ao o encarar.

— Tome, foi o que conseguiram, estão mortas. – a fala saiu mecânica e Natsu observou apenas uma foto de sua família, telefones antigos e um bilhete. Não quis ler, os olhos estavam grudados em Gray que se apoiou na parede e então escorregou até o chão enquanto as lágrimas desciam.

— Não. – fez um sinal negativo. Não tinha como... Ele sentia, ele sabia que estavam vivas, sua mãe e irmã, ele sabia que. – Chame o pessoal, eu sei que não tem como, eu...

— Eles não vão vir! – Gray o cortou socando o armário, um grito tão duro que Natsu em sua aflição pela família, se viu como uma criança. – Eles têm mais com o que se preocupar. – ergueu as mãos até os olhos e os apertou antes de voltar a encarar o rosado. – O Gajeel não voltou com eles, ele está morto e... Então... Por favor... Ao menos desta vez... Não tenha nenhuma duvida.

E com essas palavras.

Não havia mais nada a perguntar.

.

.

Sua casa estava vazia. Lucy notou ao despertar, a cabeça doía tanto que sentia tontura, o olho esquerdo, onde havia sido acertada, parecia inchado e difícil de piscar e o local estava tão escuro. Precisou de alguns minutos para conseguir associar tudo o que havia ocorrido. Precisou de menos de alguns segundos para começar a chorar. Era fácil ficar descontrolada novamente.

Gajeel estava morto, apenas três palavras e ela poderia enlouquecer. Porque a dor pode fazer isso com as pessoas, pode as fazer simplesmente enlouquecer quando cismam de continuar vivas e Lucy faria isso. Lembrava-se dos seus gritos, das palavras de acusação que disse para Erza – não se arrependia de nenhuma – e então de ser apagada.

Foi algo sábio a fazer, queria que alguém fizesse novamente. Poderiam a fazer desmaiar sempre que despertasse, assim, talvez não doeria tanto. Deveriam fazer isso com ela, porque não era justo perder tantas pessoas de formas tão brutais em tão pouco tempo.

Não era justo.

Ergueu-se e caminhou pela sala escura, até chegar à sala de jantar, onde conseguiu encontrar a primeira pessoa. Sting estava ali, parado e encarando o nada na parede de vidro que estendia para o jardim de inverno. Ela não falaria com ele, mas o próprio loiro a notou pelo reflexo e se virou na sua direção. Os olhos tão inchados. Eram melhores amigos, se lembrou, Sting e Gajeel eram melhores amigos.

— Me desculpe, eu... – não havia sido capaz de nada além de assistir o moreno morrer, como assistiu Levy morrer. Era só o que ela fazia, via pessoas morrerem. – O Gajeel... Eu só queria poder...

Não disse muitas palavras além, Sting se aproximou e a abraçou. Lucy não conseguiu nem mesmo retribuir, como fazer isso quando era a responsável pela morte do melhor amigo do loiro? Como fazer qualquer coisa além de chorar? Ela não sabia, estava tão acostumada com isso nos últimos tempos.

— Meu melhor amigo está morto. – Sting murmurou e então caiu de joelhos, com os braços em sua cintura e Lucy conseguia sentir as lágrimas do loiro em sua barriga, encharcando pouco a pouco sua blusa. – Minha família e minha casa e eu... – soluçou como uma criança, tremia e chorava como o ser mais frágil e desprotegido de todo o universo e Lucy queria muito ter forças para o consolar.

Mas não estavam mais em tempos para consolar quem quer que fosse.

Ergueu o rosto enquanto as lágrimas desciam. Alguém deveria ir e os salvar, porque ninguém ali conseguia fazer o que quer que fosse, não mais, só que estavam sozinhos, não seriam salvos.

Naquele mesmo imóvel, em um banheiro no segundo andar, Erza fazia o mesmo que todo o grupo. Chorava, descontroladamente. As palavras de acusação da loira ainda em sua cabeça. Havia a deixado sozinha e precisando lidar com a situação, havia deixado que a loira estivesse sozinha quando deu o ultimo tiro em Gajeel e assistisse a tudo tão desesperada. Lucy já havia passado por tanto, estava tão instável que a abandonar sozinha naquele terraço não foi apenas perder parte do poderio de fogo, foi falta de consideração.

Erza era uma péssima pessoa e sabia disso, ainda assim, o mundo era simplesmente um lugar cruel de uma maneira completamente doente. Isso, o mundo sempre foi cruel, mas agora, era um lugar inabitável. Seria um verdadeiro inferno para qualquer um ficar nele.

Então ninguém precisaria nascer. Porque nascer em um mundo assim, onde as pessoas eram despedaçadas ou sofriam tanto a ponto de enlouquecer, era ir direto para o inferno.

Por isso Erza chorava, porque ela não sabia o que faria dali para frente.

Chorava por três, Gajeel, ela e o bebê que estava a caminho.

O teste de gravidez que havia custado a sanidade de Lucy e a vida de Gajeel estava em suas mãos e o resultado era positivo. Uma vida estava sendo gerada em seu ventre.

Erza nunca em sua vida havia pensado em desistir, mas ficaria muito grata se alguém a permitisse fazer isso agora.

Ela não aguentava mais.


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Notas finais do capítulo

Sim, meus queridos, fechamos o ciclo de esperança com esse capítulo. Achei que coisas importantes deveriam acontecer e eles notarem o quanto a ingenuidade e emoções cobram nesse novo mundo. A morte do Gajeel, a gravidez da Erza e o fato de que novamente Lucy atirou na cabeça de uma pessoa que amava, só que essa viva, o termino de Sting e Lucy, Natsu desperto e diferente. O único que não tem um grande acontecimento foi o Gray, mas isso é pra outra história. A primeira parte é a mais leve, porque por muito tempo eles ainda tinham a ingenuidade que mesmo protegidos na mansão de Lucy, o mundo não permitiria ter.

Com isso, o fechamento desta parte, gostaria de saber a opinião de vocês de uma forma geral sobre a história. Até porque vou voltar concertando e alterando alguns pontos e podem ser alterados. Então, se algo incomodou, pode falar esse é o SEU momento. Qualquer dúvida também podem fazer que vou respondendo tudo.

Então, novamente, muito obrigado por tudo o que fizeram e me acompanharem até aqui.